Duas doses e meia de aflição
Rony aparatou aflito no ST. Mungus e, antes que ele pensasse em pedir ajuda, dois Medibruxos aparataram ao seu lado. O primeiro era Antony Dorf – um homem de meia idade, olhos muito verdes, com a barba por fazer – e a segunda era uma mulher jovem, loira de olhos azuis, Keyth Moss.
– O que aconteceu Sr. Weasley? – perguntou Antony que já conhecia Rony das muitas vezes que ia cuidar de algum ferimento sofrido nas batidas.
– A minha esposa desmaiou. – disse colocando Hermione na cama de um dos quartos da emergência. Enquanto a jovem medibruxa Keyth cuidava de Hermione, Antony conversava com Rony:
– É a primeira vez que ela desmaia?
– Não é a segunda vez.
– Ela apresentou algum outro sintoma?
– Hoje, ela só falou que estava muito cansada, mas da primeira vez que ela desmaiou ela sentiu dor de cabeça, tontura, não queria comer, mas essa semana ela estava muito bem, só cansada por trabalhar demais.
– Você pode esperar lá fora Senhor Weasley, vamos fazer alguns exames pra ver o que esta acontecendo com ela, quando tivermos acabado eu te chamo.
Rony ficou relutante em sair do quarto.
– São só alguns minutos Senhor Weasley e depois você pode entrar. – falou Keyth o acompanhando ate a porta.Passaram 30 minutos, que para Rony foram uma eternidade. Ele andava de um lado pro outro no corredor perto da porta onde sua esposa estava e quando não aquentava mais de ansiedade Keyth abriu a porta do quarto e o chamou.
– Pode entrar Sr. Weasley.
Rony entrou no quarto. Hermione dormia. Ele reparou que ela estava com mais cor do que quando chegou.
– Sr Weasley nós fizemos todos os exames possíveis e até um exame trouxa de sangue que adotamos nos últimos tempos aqui e a sua esposa não tem nada, ela apresenta apenas um começo de anemia provavelmente por não se alimentar direito, mas tirando isso ela não tem nada.
– Mas porque ela desmaiou? – indagou Rony sentando na beira da cama levando a mão no rosto da esposa.
– Isso não é normal. Uma mulher jovem como ela e sem históricos de problemas de saúde apresentar esses sintomas. Os exames mostram que ela goza de plena saúde, mas pode ser algo emocional. Eu sei que a sua esposa trabalha demais e chefiar um departamento não é nada fácil, o meu pai é chefe do departamento de criaturas mágicas, ele assumiu o cargo quando a sua esposa trocou de departamento, ele vive estressado é muito trabalho, mas o departamento da sua esposa é ainda mais trabalhoso ela precisa de ferias.
– Ha três anos eu falo com ela sobre ferias e ela nunca me ouve, mas eu vou convencê-la.
– Eu dei uma poção do sono para ela descansar. Vai acordar somente à tarde ou à noite. – explicou Keyth – você pode leva-la pra casa. Dê pra ela essa poção todos os dias pela manha e é muito importante que se alimente bem e nas horas certas pra acabar com a anemia. Qualquer problema traga ela aqui e convença a tirar férias, vai ser melhor.– Obrigada Antony, obrigada Keyth vocês são ótimos.
– Por nada é o mínimo que podemos fazer por vocês agora vão descansar e aproveitar o fim de semana – disse Antony.
Rony aparatou em casa com Hermione, colocou-a na cama, trocou sua roupa por uma camisola de renda branca deitou ao seu lado e finalmente o sono o venceu.
Teve um fim de noite calmo, sem sonhos. Acordou quase ao meio dia e Hermione ainda dormia; Ele ficou zelando o seu sono por um tempo, então levantou, fez alguns feitiços domésticos e até se aventurou a preparar o almoço. Depois de muito trabalho e confusão na cozinha o almoço ficou pronto, Rony até ficou satisfeito com o resultado. Logo, arrumou a bagunça, deixando tudo limpo e organizado, tomou banho e voltou pra cama esperando Hermione acordar. Ela se virou como se procurasse o marido, aconchegou-se em no peito dele e continuou dormindo. Rony a abraçou e acabou dormindo novamente.
Hermione acordou já passava das 17h00, tentou sair dos braços de Rony e levantar da cama, mas foi atinginda por uma tontura e voltou a deitar fechando os olhos e colocando as mãos no rosto.
– Você está sentindo alguma coisa? – Perguntou Rony acordando.
– Tirando o fato que o quarto esta girando, eu estou bem – respondeu Hermione ainda com as mãos no rosto.
– Isso é normal você esta dormindo a quase 16 horas, você desmaiou ontem enquanto a gente estava na banheira.
Hermione tirou as mãos do rosto e virou em direção ao marido olhando-o confusa, mas o gesto não foi uma boa ideia, o quarto ainda girava ela voltou a fechar os olhos e colocar a mão no roto.
– Eu te levei ao St Mungus e contei que você já tinha desmaiado uma vez semana passada e...
– Duas vezes na verdade, mas eu não te contei pra você não ficar preocupado – interrompeu Hermione.
– Você não deveria ter feito isso, eu quero saber tudo o que acontece – afirmou Rony começando a ficar tenso – eu não quero dividir com você só os momentos bons, eu quero estar presente nos momentos ruins também. Me promete que não vai esconder mais nada de mim?
Rony tirando a mão de Hermione do rosto fazendo-a olhar pra ele.Ela abre os olhos e fita aquele olhar azul esperando uma resposta, leva a mão no rosto dele e responde:
– Prometo! Eu devia ter te contado, mas não dei importância e não quero preocupar você. Me desculpe!
– Desculpo, mas você tem que fazer uma coisa pra mim e eu não aceito não como resposta – disse ele com uma expressão seria.– Tá bom, o que você quer?
– O Medibruxo fez vários exames ontem em você e disse que não tem nada além de um inicio de anemia; que você tem que tomar aquela poção todas as manhãs – falou apontando a poção em cima do criado-mudo próximo a cama – E também vai ter que se alimentar bem de agora em diante; ele aconselhou que você tirasse férias.
– Eu não posso tirar ferias agora Rony! Tenho muito trabalho, estamos elaborando uma nova lei de restrição de magia – exclamou Mione indignada com o conselho do MediBruxo – tirar ferias agora seria impossível.
Rony já previra uma discussão e não seria bom deixar a esposa irritada agora.
– Você prometeu Hermione.
– Eu não sabia que era isso que você queria.
– Mas é para o seu próprio bem! – afirmou com convicção o marido – você trabalha demais e isso esta te fazendo mal. O próprio medibruxo falou isso, por favor faça isso por mim, eu posso tirar ferias também vamos ter uma segunda lua de mel.
Hermione analisou a proposta em silencio e depois disse:
– Huum... Segunda lua de mel... Tá bom eu vou tirar férias, mas você precisa me dar um tempo pra deixar o departamento em ordem.
– Quanto tempo?
– Um mês.
– 15 dias e sem negociação.
– ok, tá bom! Você me pedindo assim como eu poderia negar.
– Essa é a primeira discussão nossa que eu ganho – disse ele lhe dando um beijo.
– Isso não foi uma discussão Rony, foi apenas um pequeno impasse. – falou ela retribuindo o beijo.
– Vem, vamos almoçar, ou melhor, jantar. A partir de hoje eu vou ficar de olho no que a senhora anda comendo.– Eu não sou mais criança Ronald! Sei cuidar de mim...
– Sabe, Sabe... Você só sabe de duas coisas Hermione: Ler e Trabalhar.
– Eu te garanto que não sei só isso! – afirmou a sabe-tudo, que com um olhar malicioso completou – Há outras coisas que sei fazer muito bem.
– E o que seriam essas outras coisas? – indagou o ruivo, fingindo não entender sobre o que falavam.
– Algo relacionando ao que fizemos essa semana.
– É mesmo eu retiro o que eu disse. – exclamou ele – você sabe três coisas: ler, trabalha e f...
Hermione o interrompeu com um beijo, e prontamente foi correspondida. Rony a pegou no colo levou para a sala de jantar onde já estava tudo preparado e com um feitiço simples, a comida apareceu na mesa.
– Você fez isso tudo?
– Fiz e arrumei tudo depois. – disse ele, orgulhoso.
– E por sinal essa comida esta ótima! Você teve ajuda, não teve? – perguntou Mione.
– Como você sabe? – falou com a boca cheia.
– Esqueceu que eu sou uma sabe-tudo? – brincou.
– Sei. Foi a Gina que contou, não foi? mas ela só me ensinou algumas coisas. – afirmou indignado – o mérito é somente meu!
– Ela meio que comentou que você teve umas aulas com ela. – falou rindo da expressão indignada do marido.
– Por Merlin Hermione! Os meus irmão não podem saber que eu ando tendo aulas de culinária, eles nunca mais me deixariam em paz! Você tem que prometer que não vai contar nada.
– Claro meu amor esse vai ser um segredo entre nós quatro.
– QUATRO? Ahh Não, o Harry já sabe! – exclamou um pouco surpreso e um pouco apavorado – a Gina não sabe mesmo guardar segredo.
Eles terminaram o jantar rindo. Hermione se divertiu com o medo de Rony de que seus irmão descobrisse que ele estava tendo aulas de culinária com Gina. Depois subiram para o quarto, ligaram a televisão – um objeto trouxa que Rony aprendeu a gostar muito.
– Me lembre de agradecer a Gina – disse a esposa – ela é uma ótima professora.
– Na verdade eu que sou um ótimo aluno. – falou abraçando a esposa que logo retribuiu o carinho. Acabaram adormecendo assim: um nos braços do outro.
O fim de semana passou rápido e o casal não saiu de casa. Rony estava sempre de olho na alimentação de Hermione que ficava irritada com aquela preocupação exagerada, mas ele estava tentando a todo custo evitar brigas, assim, ela não teria desculpas pra não tirar ferias.
– Essa poção tem um gosto horrível! – exclamou ela.
– É. Mas mesmo com o gosto ruim você tem que tomar todos os dias.
– Eu não vou te esperar, tenho que chegar mais cedo ao ministério – disse a esposa – vou falar com o Kingley para ele arrumar alguém pra ficar no meu lugar, pois vou tirar férias.
Ao ouvir Hermione falando de ferias, Rony estampou um sorriso enorme em seu rosto e afirmou:
– Eu pensei que a gente ainda teria que brigar muito por causa disso.
– Eu prometi Rony! Eu sempre cumpro as minhas promessas e principalmente as que se direcionam a você.
– A minha semana acaba de ficar perfeita, vou tirar ferias com a minha esposa vamos.... Onde nos vamos?
– Já que você me intimou a tirar ferias, eu vou escolher onde vamos! – sentenciou Mione.
– Me parece uma ótima troca.
– Tenho que ir, bom dia amor - falou o beijando.
– Pra você também, eu te pego pro almoço.
Depois de se despedirem Hermione aparatou no ministério. o Ministro ficou muito feliz comas ferias da sua chefe de departamento preferida – ele mesmo já tinha pedido pra ela tirar ferias mas ela sempre teimosa não ouvia. Em seguida do rápido café com Kingley, Hermione se despediu e saiu da sala do ministro esbarrando com sua secretaria na entrada do elevador. Ela parecia meio transtornada.
– Tudo bem Emily?
– Tudo ótimo! – respondeu a secretária – Eu tenho que encontrar a minha irmã que chegou de viagem hoje, mas antes das 9 estou de volta... A senhora chegou cedo.
– Eu vim mais cedo pra falar com o ministro. Vou tirar ferias.
Emily olhou assustada pra sua chefe.
– Não me olhe assim Emily a idéia não foi minha! Eu nem queria tirar ferias agora, nós temos tanta coisa pra resolver, mas prometi ao Rony. Então eu tenho 15 dias pra colocar tudo em ordem e um substituto vai ficar aqui.
– A senhora deve mesmo tirar ferias. Já tem 3 ferias vencidas, mas nós vamos sentir falta da senhora.
– Que isso Emily? são só alguns dias...
Emily saiu do elevador. Hermione desceu até o 3º andar o ministério que ainda estava vazio, entrou em sua sala e em sua mesa já se encontrava uma pilha de documentos para serem analisados e uma xícara de chá que Hermione tanto gostava – receita secreta de Emily passada de mãe para filha.
A manhã passou rápido com tanto trabalho que Hermione nem percebeu que se aproximava a hora do almoço. Emily comunicou a sua chefe que teria um julgamento de um possível comensal da morte e que o Ministro solicitou a presença dela no juri ás 13 horas.
– Eu vou aproveitar pra almoçar mais cedo, esses julgamentos duram horas.
– Eu vou levar os documentos pro Ministro, a senhora quer que eu passe no quartel e avise o Sr. Weasley?
– Por favor Emily, diga que vou sair dentro de 1 hora, obrigada.
Hermione continuou organizado os documentos e se preparando pro julgamento. Em sua mesa sua xícara, antes vazia, já estava novamente cheia com seu chá favorito.
– O que eu faria sem a Emily? não tem uma secretaria melhor... tão dedicada. – pensou Hermione.
Enquanto tomava o chá, ela planejava onde seria o melhor lugar pra tirar ferias. Havia só tinha duas semanas pra organizar tudo e estava decidida em resolver o destino da viagem ainda hoje.
– O Sr. Ronald disse que está saindo agora para dar uma batida e que infelizmente a senhora vai ter que almoçar sozinha – disse Emily, interrompendo os pensamentos de Mione – e pediu pra lembrar a senhora de comer direito.
– Ah como se eu fosse criança e não soubesse o que comer. – reclamou.
– Ele falou que a senhora ia falar isso ele pediu pra lembra-lá que a senhora tinha prometido.
– Eu e as minhas promessas... Vai ser até bom ele não poder almoçar comigo, vou aproveitar pra resolver coisas da viagem – afirmou Hermione – eu já vou Emily, obrigada pelo chá.
– Por nada, bom almoço.
– Pra você também.
Hermione saiu do ministério, chegou em casa almoçou, pegou o notebook; procurou um bom site de viagens; escolheu o destino e; fechou o pacote de viagem. Eles passariam 15 dias na praia no Rio de Janeiro e os outros 15 dias ela deixaria o esposo decidir. Resolvido o destino da viagem, Hermione voltou ao ministério, seria uma tarde longa e cansativa de julgamento.
Tratava-se do caso do Sr. Hebert Willians, acusado de torturar e matar os bruxos Anne Carter e Josh Carter.
– Sr. Willians afirma ter torturado e matado o Sr. e Sra. Carter? – perguntou um promotor.
– Sim eu torturei e matei aqueles sangues-sujos nojentos pelo mero prazer de ver o sangue ruim deles escorrendo de seus corpos. Não tenho o mínimo de arrependimento e faria tudo de novo, essa raça de imundos não deveria ter magia, muito menos serem chamados de bruxos. Eles são a escoria do nosso mundo, mas pelo menos agora graças a mim existem dois a menos e em breve serão três. – confessou Willians, um homem de boa aparência, de meia idade, cabelos negros, olhos castanhos e um sorriso debochado no rosto.– O que você quer dizer? Existe mais uma vitima Willians? – perguntou o Ministro da magia.
Willians havia sido capturado na última batida de Harry e Rony. Estava sendo procurado a pouco mais de um mês e foi encontrado escondido em uma cabana velha no interior de Londres, lugar isolado aparentemente abandonado. Na cabana havia vários livros muito antigos da arte das trevas, muitas poções e artefatos suspeitos. No julgamento, Willians estava sobre efeito de Veritaserum não tinha outra opção a não ser a falar a verdade.
– Ainda não, mas em breve mais uma sangue-ruim vai deixar de existir. – disse olhando diretamente pra Hermione que estava na primeira fileira do juri. imediatamente após o contato visual com Willians soltou uma gargalhada nesse momento a esposa de Rony sentiu cada pelo do seu corpo se arrepiar e seu coração bater aflito.
– Quem é a 3° possível vitima Willians? – indagou o Ministro, mas Willians não chegou a responder só ria de tudo e de todos.
– Responda Willians!
– Eu não tenho culpa nessa 3° vitima, pelo menos não diretamente, só atendi um pedido de uma velha amiga.
– Seja específico, o que você fez? Quem te encomendou? E quem é a vitima?
– Uma po... Uma po...çao.
Willians não chegou a terminar a frase, começou a tossir; sangue escorria pelo seu nariz e ouvidos. Apesar de estar morrendo ele ainda ria de todos, era uma cena decadente de se ver: um homem morrendo e se divertindo com a sua situação. Ele se ajoelhou no chão encarou mais uma vez Hermione que estava totalmente desconcertada com a situação.
– Te... Te... ve...jo no... no inferno! – falou se engasgando no próprio sangue, riu mais uma vez até que o sorriso abandonou seu rosto; seus olhos estavam estáticos; mais uma batida de coração e a vida deixou o corpo já estirado no chão. Podia se ouvir varias vozes na bagunça da sala de julgamento.
– Cadê o medibruxo? ele não pode morrer sem nos falar sobre o que era a encomenda. – a voz do ministro se fazia notar dentre as varias outras.
– É tarde demais ele esta morto! – o medibruxo declarou em meio a toda essa confusão de vozes e bruxos correndo de um lado pro outro. Já Hermione, ao contrário de todos, estava sentada totalmente paralisada na 3° cadeira da 1° fileira dos jurados.
– Hermione, Hermione, está tudo bem? Hermione? – perguntou Harry que estava sentado ao lado da amiga. Ele também participava dos julgamentos sendo o chefe dos Aurores.
– Harry, você ouviu o que ele disse e como ele olhava pra mim? Só podia estar falando de mim. – respondeu nervosa.
– Hermione olha pra mim. Esse Willians tem problemas de cabeça, ele é doido! – o amigo tentou tranquilizá-la – ficou muitos anos internado num Hospital da Bélgica. Não se preocupe com isso e além disso ele está morto. Não pode mais fazer mal à mais ninguém.
– Eu sei Harry, mas quando ele falou aquelas coisas eu senti que era pra mim.
– Vamos esquecer isso Mione, acabou! – finalizou Harry – vamos pra casa descansar. Ficamos a tarde toda aqui e vimos um cara morrer na nossa frente, o melhor a se fazer é apagar tudo isso e pensar só nas coisas boas, ok? boas como um cara ruivo te olhando lá da porta.
Rony que estava encostado na porta, a sala estava praticamente vazia já tinham levado o corpo e encerrado o julgamento – algo que Hermione nem percebeu.
– Você tem toda razão Harry, vamos sair daqui. – disse Hermione se levantando e saindo da sala de encontro ao esposo que estava a sua espera com um sorriso no rosto. Ela sorriu de volta, mas era um sorriso automático; sua cabeça estava longe pensando em tudo o que Willians disse e como os seus olhos se encontraram. Ela sabia que ele falava com ela, mas quem? Quem iria encomendar uma poção? Que poção seria essa? E, principalmente, porque?
O porquê poderia ser muitas coisas, algum comensal revoltado que ainda seguia os passos de Voldemort e queria exterminar os nascidos trouxas; alguém que teve algum parente comensal preso ou morto e queria vingança...
Ela não sabia o motivo, mas tinha certeza que Willians falava com ela.
Comentários (1)
Oiiiii!!!! Tô lendo suau fic, Mais por que Não terminou?????? EU TÔ LENDO E ACHO QUE A POÇÃO é o chá da secretaria , Mais Por que??? OQUE acontece? ???? Posta denovo vai!!!!!!!
2016-12-28