Conhecendo o mundo bruxo-pte 2



- CAPÍTULO 2 - Conhecendo o Mundo Bruxo: Parte 2 -




Ficou um bom tempo admirando prédio do Gringotes, bem como as pessoas que passavam. Os bruxos eram pessoas muito interessantes. As roupas eram muito diferentes daquelas que Antonio estava acostumado a ver. Alguns dos bruxos que subiam as escadarias do Gringotes falavam daquele tal de Harry Potter. Antonio não entendeu muito bem, mas ele teve a impressão que o herói começaria a estudar esse ano.



‘Herói?’, pensou Antonio.



Quando Hagrid, finalmente saiu, eles se dirigiram para a rua que ficava em frente ao Banco. Numa loja chamada Floreios e Borrões, ele e Hagrid compraram os livros necessários para o Primeiro ano em Hogwarts. Em outra compraram o caldeirão. Quando chegaram numa chamada Olivaras, Hagrid disse que queria comprar algo especial, e mandou que Antonio entrasse para comprar uma varinha que lhe agradasse.



E assim o fez. Um homem, aparentando ser bastante idoso estava arrumando algumas caixas.



‘Olá!’, disse Antonio.



O homem virou-se. Seus olhos eram azuis, bastante vivos. Ele dirigiu-se para o novo cliente sorrindo amigavelmente.



‘Bom dia... Senhor?’, disse aquele velho.



‘Antonio Pommer', respondeu.



‘Bom Senhor Pommer, meu nome é Olivaras, imagino que esteja vindo comprar uma varinha para seu primeiro ano em Hogwarts, certo?’



‘Sim...’



‘Muito bem’, falou o velho, dirigindo-se para trás. Ele voltou com uma caixa e disse para que Antonio a abrisse. Antonio tirou um pedaço de madeira polido de dentro e ficou segurando, sem ter a mínima idéia de que fazer.



O Sr. Olivaras, vendo a dúvida no rosto do garoto falou:’O que está esperando? Teste!’. Antonio mexeu a varinha, balançando-a para frente. Um grande estrondo ocorreu, e inúmeras caixas voaram.



‘Não... essa não!’ disse o senhor Olivaras.



Ele então pegou outra caixa e a ofereceu ao garoto. Uma luz amarela cobriu a sala. Antonio não entendeu muito bem, mas sentiu-se extremamente feliz.



‘Ontem foi o Sr. Potter. Hoje, você?’, disse o Sr. Olivaras.



‘Eu o quê?’, perguntou o garoto.



‘Você pegou uma das varinhas feitas com as escamas de um Rabo-Corneo-Húngaro, você sabe o que isso significa?’



‘Não!’, respondeu o garoto.



‘Sua varinha é extremamente forte, ótima para o ataque!’, explicou o velho. ’Essa foi a primeira varinha que eu ofereci ao jovem Harry ontem. Achei que ele seria ideal para ele receber uma feita com apele de dragão, já que ele derrotou Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado!’continuou o velho.’Você deve entender que não o bruxo que escolhe a varinha que vai usar, é justo ao contrário, nem sempre fica claro o motivo, mas acho que assim como o jovem Sr. Potter, um grande destino o espera!’



‘Não to entendendo nada!’ disse Antonio. Quem é esse Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado? Não entendendo por que vocês, bruxos falam tanto nesse Potter! Quem é ‘ele’, afinal?



‘Dá pra ver que você veio de uma família Trouxa!’, disse o Senhor Olivaras olhando fixamente nos olhos castanhos de Antonio. ‘Bem, vou tentar explicar melhor, OK?’. Antonio engoliu um seco. Finalmente ele iria entender um pouco mais daquele estranho que mundo que ele não imaginava que existia há um mês atrás.



‘Há 11 anos atrás, um bruxo das trevas ameaçava a vida de todos aqueles que se colocavam no seu caminho. Ele reuniu seguidores, chamados de comensais da morte, que espalhavam o caos não só pelo mundo dos bruxos, mas também no meio dos trouxas. No entanto, uma noite ele tentou matar o jovem Harry, ainda bebê, naqueles tempos. Ninguém sabe ao certo o porquê, mas alguma coisa em Harry o deteve naquela noite... alguma coisa o aleijou, deixou-o fora de ação. Por isso, o nome Harry Potter é tão venerado no mundo dos bruxos, por isso ele é um herói... Ele é o menino que sobreviveu!’ concluiu o Sr. Olivaras.



‘Como era o nome desse bruxo das trevas?’, perguntou o garoto.



‘Nós não falamos o nome dele! Os tempos negros ainda permanecem nos corações de todos os bruxos... Todos temos medo de que, algum dia, o Lord Negro retorne!’ disse o Sr. Olivaras, com um ar temeroso. ‘E agora você foi escolhido pela varinha que há anos eu esperava escolher um bruxo. Quem sabe o que o destino lhe reserva... Quem sabe?’. Disse o Sr. Olivaras voltando para os fundos da loja.



Antonio saiu da loja um pouco assustado. Lá fora, ele encontrou-se com Hagrid, que trazia um enorme gato branco de olhos tão azuis, quanto o céu que pairava sobre Londres, naquela tarde. Hagrid explicou que aquilo era um presente.



‘Obrigado Hagrid!!’, disse o garoto, pegando o gato.



Depois disso, Hagrid e Antonio voltaram para o Caldeirão Furado. Hagrid avisou para eles descasarem, pois no dia seguinte eles iriam para a Estação de Londres, de onde Antonio pegaria o expresso para Hogwarts.


O garoto passou a tarde admirando a varinha que acabara de comprar. Aquele “quem sabe?” não saía de sua cabeça. À noite, Antonio notou que Hagrid olhava fixamente para um pedra vermelha.



‘O que é isso, Hagrid?’, falou Antonio acariciando Luciano, o gato que Hagrid lhe dera.



‘N... nada!’, respondeu Hagrid, num tom bastante suspeito. ‘Vá dormir... amanhã temos que levantar cedo!’.



Intrigado, Antonio foi dormir. Aquele ‘quem sabe’ insistia em perturbá-lo. O que significava aquilo? Antonio estava preocupado. Que mundo era aquele onde as pessoas tinham medo de um simples nome? Quem seria esse Lord Negro?



Com a mente ocupada com questões como essas que Antonio pegou no sono. Uma noite intranqüila, embora Antonio não se lembrasse, ele teve um pesadelo no qual ele morria. Um bruxo, usando uma enorme capa preta, o atacava. Tudo o que ele conseguia ver, no entanto, era um feixe de luz verde, antes de cair no chão, sem vida.



Pela manhã, Antonio e Hagrid tomaram café. Mais uma vez, o garoto se empanturrou de sanduíche e suco de abóbora. Empanturrado com tanto pão e suco, Antonio teve que se esforçar para subir as escadas e pegar a mala. Dessa vez, tudo estava pesado... aqueles livros, junto com aquele caldeirão de estanho pesavam demais. Com muita dificuldade, ele conseguiu descer as escadas.



Tudo pronto, Hagrid e Antonio partiram mais uma vez na moto voadora. Curiosamente, nenhum trouxa prestou atenção... para dizer a verdade, quando os trouxas prestam atenção em alguma coisa que não lhes interessa, como a vida dos outros?



Eles voaram na altura das nuvens. Era delicioso sentir aquela brisa, aquecida com a amarela luz do sol, pela manhã. O vento batendo no rosto, a agitação de Londres lá em baixo, e a beleza do relevo até onde o horizonte ia. Com toda essa admiração, Antonio nem notou quando Hagrid começou a descer em direção a Estação de Londres.



A moto pousou, bem no meio do estacionamento. Aquela estranha cena, porém, não chamou a atenção de ninguém. Antonio ficou se perguntando se não haveria um pouco de mágica nessa história. Bom... ele não se importou muito com isso. Estava um tanto nervoso para ficar se importando com esses detalhes, que agora pareciam tão pequenos.



O que ocupava agora a cabeça de Antonio era o fato de que a qualquer momento ele estaria se dirigindo para Hogwarts. Ficou observando as pessoas, procurando algum que parecesse um bruxo. Logo Hagrid chegou, com um carrinho para por as malas.



‘Parece que aqui agente se separa!’, falou Hagrid com um sorriso no rosto.



‘Como assim? Você não vai me levar até Hogwarts?’ perguntou o garoto.



‘Bom... daqui é fácil... é só pegar esse ticket e embarcar no Expresso Hogwarts!’ disse Hagrid.



Antonio olhou o cartão e teve uma surpresa. O local do embarque era a Plataforma 9 ¾. ‘Hagrid, deve haver algum erro? Aqui diz plataforma 9 ¾? Como pode, isso existe?’



Hagrid, porém havia desaparecido. Antonio olhou para um lado e depois para o outro. Nem sinal de Hagrid. ‘Preciso aprender esse truque!’, pensou. Ele arrumou sua bagagem no carrinho, colocando Luciano, preso em uma gaiola, em cima das demais malas.



Ele andou e andou, até a plataforma 9. Ele procurou, mas nem sinal da tal plataforma 9 ¾. Será que sua viagem acabaria ali? Eram dez e meia e nada do local de embarque. O trem sairia as 11, e ele ali, parado vendo o tempo passar. Foi aí que veio a surpresa. Umas pessoas cruzaram com ele, falando a palavra “trouxa”. Ele esperou para ver o que eles fariam.



Ficou impressionado ao ver que eles, literalmente atravessavam a coluna que separava a plataforma 9 da 10. ‘Não pode ser? Será que eu to louco?’, falou ele esfregando os olhos.



Faltavam apenas 10 minutos quando resolveu arriscar. Viu muitas pessoas atravessando aquela coluna. Se eles conseguiram, por que ele não conseguiria também? Criou coragem, segurou firmemente o carrinho com as duas mãos, fechou os olhos e andou... andou até esbarrar em alguma coisa.



Antônio soltou um alto rugido. ‘Droga... que vexame! Devo ter esbarrado na parede!’, pensou, ainda com os olhos fechados.



‘Você tá louco?’, perguntou alguém.



‘Não é só que... espera um minuto, eu atravessei... eu consegui, consegui!!’ sorriu o menino, não acreditando no enorme trem vermelho e preto a sua frente.



Antonio pegou a mão da garota que ele tinha esbarrado. Ela tinha longos cabelos castanhos, não era alta, e tinha um leve ar de “nerd”. ‘Desculpe!’, falou Antonio. ‘É que eu fiquei com medo de não conseguir atravessar a parede, sabe?’.



‘Você é trouxa também? Prazer... meu nome é Hermione Granger!’



‘O prazer é meu... sou Antonio de Sousa!’



‘Esses são meus pais... são trouxas também!’



‘Oi’, disseram os pais de Hermione.



‘Olá’, falou o garoto apertando a mão daqueles trouxas como os pais dele. Aliás, ele se lembrou que nunca mais havia pensado neles, e ficou se sentindo mal por causa disso.



‘Não tô vendo seus pais!’, observou Hermione.



‘Nem poderia... eu moro sozinho faz mais de um ano’, falou Antonio, desviando levemente o olhar.



‘Bem... é melhor nos apressarmos, o trem já vai sair!’, falou Hermione.



Ela se despediu dos pais com um longo abraço. Os olhos de Hermione estavam cheios de lágrimas quando ela subiu no trem. O veículo estava lotado. Foi difícil achar uma cabine onde poderiam sentar. Apenas em uma eles poderiam sentar, pois ela estava ocupada por um único garoto.



‘Oi! Será que podemos sentar aqui?’, perguntou Hermione.



‘Cla... claro!’ disse o garoto.



Os dois juntaram-se ao menino, que segurava um enorme sapo, num tom verde bem escuro, era estranho.



‘Oi... eu sou Hermione Granger. E esse é Antonio! Como você se chama?’, perguntou a garota.



‘Neville... Neville Longboton... e esse é o Trevo’, falou o garoto, que parecia nervoso.



‘Prazer Neville!’, disse Antonio.



‘Vocês sabiam que o Harry Potter vai começar a estudar esse ano também, junto com agente!’, falou Hermione.



‘Como você sabia que nós vamos começar em Hogwarts esse ano?’, falou Neville um tanto impressionado.



‘Simples’, falou garota. ‘Antonio não sabia como passar pela plataforma, e você... bem você parece muuuiito nervoso!’, continuou.



‘Você é uma boa observadora’, falou Antonio.



‘Bem... pra falar a verdade eu sei bastante coisa sobre Hogwarts... Li tudo isso no livro “Hogwarts: uma história”. Vocês já leram, por acaso?’, Hermione perguntou empinando o nariz.



‘Não...’, responderam os dois.



‘Você deveria ter lido... você vem de uma família trouxa... deveria ter se informado!’, falou a garota, voltando-se para Antonio.



‘Er... bem...é só que...’



‘Não precisa se desculpar’, nem todos somos interessados.



Antonio não gostou nem um pouco daquele jeito autoritário, e ficou sem falar por um bom tempo. Nem ligou para o que ela e Neville conversavam. Estava mais interessado na viagem. O relevo ia ficando cada vez maior, cheio de montanhas. O céu também estava mudando, ficava cada vez mais escuro.



Ele só voltou a si, quando Hermione perguntou se eles não queriam comprar doces. Uma senhora havia parado com um carrinho, repleto de caixas cheias de deliciosas guloseimas.



‘Sim... quero’, respondeu Antonio.



‘Eu vou Querer um Sapo de Chocolate e uma Caixa de Feijõezinhos de Todos os Sabores’, disse Neville.



‘Eu também’, disse Antonio, seguindo a onda de Neville.



A mulher deixou um bocado de doces que Antonio nunca tinha visto. Ele abriu o pacote maior, onde havia um bocado de balas multicoloridas. Ele pegou, inocentemente, uma e colocou na boca... ‘Blerg!!!! Que troço é esse? tem gosto de cera de ouvido!!!’, cuspiu Antonio, arremessando o feijão que ele tentou comer.



Tirando o feijão com gosto de cera ouvido, Neville explicou que aqueles eram os Feijõezinhos de Todos os Sabores, e como dizia o nome, eles tinham todos os sabores.



‘E esse Sapo de Chocolate... é de só chocolate mesmo, né?’, falou Antonio.



‘Eita que você não sabe nada dos mundos dos bruxos... é claro que é só chocolate’. Adivinhem quem falou isso!



‘Bom... é que eu acabei de saber que esse mundo existia... por isso não sei nada!’.



‘Mais uma razão pra você ter se informado melhor...’



‘Tá... eu sei!’ finalizou Antonio.



‘Mas que garota chata’, pensou. ‘Droga! Se ela falar mais alguma coisa...’.



Voltando para a caixa do Sapo de Chocolate, Antonio ficou na dúvida se abria ou não... E se o gosto fosse pior do que o do Feijão? Ele e ficou olhando para caixa e a caixa olhando para ele. Não soube se foi por causa da enorme curiosidade que sentia, mas estava parecendo que a caixa sussurrava: ‘Abra... abra... abra...’



E Antonio obedeceu à ordem da caixa. Para seu alívio, tinha um sapo lá dentro... um sapo de chocolate! No entanto, no momento em que ele foi pegá-lo, ele pulou. Com o susto, Antonio pulou também, dando um chute nas vestes de Neville, fazendo o sapo Trevo voar longe.



‘Oh não... Trevo!’, gritou Neville, correndo atrás do sapo.



'Levou um susto com uma coisa dessas?’, falou... ah! Dá pra perceber quem disse isso.



‘Ao invés de você ficar brigando comigo, é melhor você ajudar a procurar o sapo!’, retrucou Antonio.



‘Bom, é mesmo... você vai por lá e vou por aqui’, disse a garota apontando para a esquerda.



‘OK!’



Antonio seguiu, de uma cabine para outra, perguntando se alguém havia visto o sapo, porém, ninguém deu a resposta que ele esperava. Todos pareciam estar muito ocupados, pensando como seria esse novo ano em Hogwarts. Havia muitos adolescentes. Alguns com os rostos cheios de espinhas, outros nem tantos, mas todos, tanto homens, quanto mulheres, não pareciam ter mais do que 20 anos.



Ele voltou para cabine, depois de ficar uma hora inteira procurando pelo sapo, sem sucesso. Quando ele chegou, Hermione explicou que não havia encontrado a animal de estimação de Neville, que estava quase chorando no canto da poltrona.



‘Desculpe, Neville... eu não queria assustar o Trevo... é só que...!’. Antonio não sabia o que dizer. Mal ele tinha começado sua nova vida naquele mundo e já estava causando problemas... talvez Hermione tivesse razão, talvez tivesse sido melhor ele ter se informado mais... ou talvez fosse melhor ele nunca ter vindo.



Neville nada respondeu. Hermione, no entanto, não parava de falar. Ela disse que tinha se encontrado com o famoso Harry Potter algumas cabines atrás.



‘Eu pensei que ele fosse diferente... nem um feitiço para consertar os óculos ele sabia!’, gabou-se a garota.



‘Aham...’, disse Antonio, sem um pingo sequer de interesse.



‘Bom... lógico que eu consertei pra ele!’, continuou Hermione. ‘Ele morava com a família dele, que é trouxa, assim como eu e você, sabia?’



‘Não!’



‘Bem... é melhor você vestir suas vestes, já estamos chegando em Hogwarts’



Aquela simples frase de Hermione teve efeito imediato sobre Antonio. Ele se esqueceu de tudo, até do acidente que provocou com Neville e Trevo, exceto Hogwarts!



O céu já estava escuro, quando eles finalmente desembarcaram. Ao longe, dava pra ver uma enorme construção, que Antonio imaginou ser um castelo, cercada de montanhas. Talvez por causa da magia, mas a Lua parecia ser a maior que Antonio já tinha visto, com um branco levemente azul.



‘Olá Antonio... como vai?’, disse uma enorme sombra, que Antonio soube na hora que se tratava de Hagrid.



‘Oi Hagrid... que bom ver você!’



‘Oi Harry! Como foi a viagem?’, disse Hagrid virando-se para o lado.



‘Bem!’, respondeu um garoto magricela, de cabelos desarrumados, com óculos e uma cicatriz na testa... uma cicatriz estranha, em forma de um raio.



‘Então esse é o famoso Harry Potter, de quem todos falam?’, pensou Antonio.


‘Bem... alunos do primeiro ano... sigam-me!’, instruiu o gigante. E assim, uma boa parte dos garotos fizeram. Eles caminharam um bom trecho, em direção, aparentemente do nada. Foi que Antonio percebeu o quanto seus olhos o enganaram. Eles iam a um enorme lago, camuflado pela escuridão não iluminada pela Lua.



Seguiam lado a lado, Antonio, Hermione e Neville. A garota não parava de tagarelar...’Eu sei disso porque li em Hogwarts: uma história!... vocês deviam ler também!!!’ Nem isso, porém, incomodava Antonio. Ele estava bem mais interessado em cada detalhe que ele podia, ou pensava, ver co toda aquela escuridão.



Os alunos que seguiam Hagrid pararam em cima de uma doca flutuante sobre o lago. Havia uma infinidade de pequenos barcos.



‘Entrem nos barcos...mas cuidado para não cair dentro do lago!’, avisou Hagrid.



Todos embarcaram. Estavam muito entusiasmados para se preocuparem com coisas pequenas, como cair dentro do lago... Os barcos comportavam no máximo quatro pessoas. Antônio, Hermione, Neville e outra garota ruiva seguiram juntos. Hermione avisou que havia um monstro dentro do lago.



‘Eu vi isso em Hogwarts: uma história!’, falou Antonio num tom que desagradou muito Hermione, que não falou mais nada até chegarem no final e desembarcarem.



‘Finalmente chagamos... estou muito nervosa!’, falou a garota de cabelos ruivos.



‘É...’, concordou Antonio. A voz dele estava um pouco trêmula.



‘Tenho certeza que todos nós faremos o melhor possível!’, disse Hermione.



Antonio olhou para ela e sorriu. ‘Tenho certeza que sim!’, disse ele apertando a mão dela.



Os garotos seguiram, juntamente com os demais, para dentro do castelo. Antonio notou que o tal Harry Potter conversava amigavelmente com um garoto de cabelos vermelhos.



Se Hogwarts era imensa por fora, por dentro não era diferente. Um castelo que nem nos filmes de Hollywood se vê. Não havia luz elétrica, ou qualquer sinal de eletricidade, pra dizer a verdade.



Tudo era iluminado pela luz das tochas em pilastras, mas nem por isso estava escuro... ‘talvez, nem luz elétrica ilumine tanto!’, pensou Antonio.



Todos seguiam maravilhados com a grandiosidade do castelo. Eles subiram um grande lance de escadas, até encontrem uma mulher, com longas vestes verde-vivo e um longo chapéu negro decorado com uma pluma, aparentemente de um pavão. Ela não era jovem, e tinha grandes olhos azuis.



Quando os garotos pararam, a mulher anunciou:



‘Bem vindos a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, alunos do primeiro ano... No momento que vocês cruzarem essa porta, se juntaram a seus futuros colegas e serão selecionados para uma das casas de Hogwarts. A partir de agora, Hogwarts será a casa de vocês, e os alunos e professores serão sua família... Agora esperem um minuto enquanto eu vou preparar tudo... A propósito, meu nome é Minerva McGonagall!’



Foi aí que Antonio viu uma coisa estranha. Havia bem perto do pé esquerdo daquela mulher. Neville também parece ter visto, porque no mesmo instante que Antonio pensou em mostrar aquilo para ele, o garoto gritou: ‘TREVO!!!’. E correu em direção ao sapo, empurrando quem quer que fosse.



O garoto pegou o sapo e - talvez só aí tenha se dado conta do fiasco que havia cometido – olhou, devagarzinho, para Minerva, que o olhava seriamente. Neville voltou para onde estava, cabisbaixo.



Então Minerva saiu, indo em direção àquela grande porta. Antonio olhou para Hermione e disse:



‘Casas de Hogwarts? Como assim?’



‘Você vai ver... é difícil explicar!’



‘Mas...’ Antonio não conseguiu terminar. Um pequeno tumulto estava se formando. Ele olhou para cima e viu Harry encarando um outro garoto de cabelos loiros, pescoço gigante e nariz pontudo. Antonio ficou se perguntando se ele havia dado seus cabelos para uma vaca lamber.



‘Acho que sei distinguir quem é amigo ou não sozinho, Malfoy!’, disse Harry.



O garoto loiro parecia que ia voar em cima de Harry, quando Minerva McGonagall chegou, e apenas com um simples olhar... simples olhar?... e apenas com um olhar ameaçador, fez o outro moleque de nariz empinado voltar para o lugar.



‘Bem vamos!’, anunciou Minerva.



‘Boa Sorte, Antonio!’, desejou Hermione.


‘Obrigado’, disse Antonio, e seguiu com um fio na barriga.











N/A: espero qe tenham gostado do capítulo, de tão grande eu tive que dividir em dois, só a introdução mesmo. Comenem por favor, porque esse é o meu primeiro trabalho. Antes de passarem para o próximo capítulo, notem que algumas diferenças na formatação acontecerão. Acontece que meu amigo que fez esse capítulo, eu só fiz as correções e auxiliei na história, e ele pediu que eu continuasse. Até o próximo capítulo, e votem! ; )


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