o Começo
Cap. 2
Narração D.m
Quando recobrei a consciência já havia amanhecido, alguém me levara pra um quarto, a Granger talvez mas eu não me importava. Uma dor se apoderou o meu peito impedindo-me de respirar direito, meu corpo estava esgotado. Raios de luz entravam de uma janela a minha direita iluminando uma figura parada na soleira da porta me encarando curiosamente.
- Acho que ele acordou- Ela falou. No inicio eu achei que era a Granger, mas ela começou a andar na minha direção e eu percebi a quão alta ela era. Não tinha como ela ter crescido tanto em tão pouco tempo, então eu decide que era sua mãe.
- Eu não tinha percebido – outra sombra apareceu do outro lado do quarto, um homem estava lá o tempo todo e eu não tinha percebido. Tá lerdinho hei Draco.
- Como está se sentindo?- a mulher perguntou. Forcei minha boca a falar mas parecia que ela não queria obedecer, pelo jeito que ela me olhou, eu não estava nada bem.
- Ele esta muito debilitado pra falar mais do que quando ele estava dormindo – o homem disse. Pelo jeito, meu mau de dormir não tinha acabado. – Não é melhor chamar a Hermione pra ver se ela pode cuidar dele? Ela deve entender como cuidar de alguém assim. – ele perguntou pra mulher, ela voltou eu olhar pra mim.
- Parece que por mais que faça curativos essa ferida não fecha, talvez Hermione conheça algo.- Graças a Merlin, uma bruxa como ela sabe. – mas ela ainda não acordou, também está muito acabada.
Eu me lembrei do cruciatus que meu ex-pai lancou na Granger, eu mesmo tinha recebido aquilo muitas vezes ao longo desses últimos 3 dias. Só de lembrar-se da dor daquela maldição, já me dava arrepio.
- ela está fraca- forcei pela minha boca, o que soou como “starr fraco” – ficar boa... depois.- A mulher me olhou com carinho, parecia transbordar afeição de seu corpo.
- Sim querido, ela vai ficar bem- tentei não me zangar com o ‘querido’, estava muito ocupado sentindo dor. - Agora deite e descanse, quando a Hermione acordar ela vai vir cuidar de você.
Eu não queria dormir, eu queria avisá-los do grande perigo que corriam. Mais meu cansaço era tão grande que quando percebi, já havia dormido novamente.
* * *
-Quantas vezes eu já falei pra a senhora não fazer isso?
Lá estava eu novamente agonizando no chão, meu pai tinha acabado de me espancar mais uma vez, e minha mãe (a contra gosto meu) continuava cuidando de meus ferimentos.
- Cale a boca Draco! – disse ela firme – Não está em estado bom pra ficar brigando com sua mãe, não? - Eu parei de me mexer, mas não por ela ter pedido, e sim porque ela estava muito pior que eu.
Seu rosto gracioso estava ficando cada vez mais murcho e ossudo, seu corpo que era continha belos traços estava ficando curvado e esquelético enquanto suas roupas que antes eram finas e caras, não passavam de trapos rasgados, descoloridos e gastos pelo tempo perdidos dento do porão em que meu pai trancava depois de nos torturar.
Quando percebi que os ferimentos mais graves tinham sido fechados, segurei levemente a mão de minha mãe e falei. – posso me cuidar daqui mãe não precisa se preocupar. – ela me olhou com raiva.
- Cale a boca Malfoy, deixe-me cuidar de você e fique quieto. – ela falou, eu segurei sua mão mais forte.
- Pare com isso mãe, eu pego daqui- ela me olhou com mais raiva ainda.
- Não sou sua mãe Malfoy, pare de se mexer logo! – ela ordenou com raiva.
Então só agora a fixa tinha caído. Eu não estava mais sonhando, também não estava trancado no porão da minha casa, meu pai não havia só me torturado, minha mãe não estava mais viva.
- Me desculpe Granger. – Falei. Ela pareceu um pouco surpresa com o desculpe mais confirmou com a cabeça que estava tudo bem.
Admirado comigo mesmo por ter conseguido falar aquilo, eu puxei ar renovado pelos pulmões. A Granger tinha feito um bom trabalho, os ferimentos mais graves haviam sido fechados e só se restavam alguns cortes e arranhões não tão graves nas minhas pernas e braços. Percebi envergonhado que estava vestido apenas com os restos mortais da minha calça jeans.
Voltei a encarar o teto muito vermelho, enquanto ela começava novamente a fazer meus machucados fecharem, parando apenas para soltar mossas mãos que eu não tinha percebido que continuavam entrelaçadas.
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Oi,
Não tenho cara para aparecer aki. Não é a karine, é o Beto.
Digamos que ela vem passando por alguns probleminhas emocionais (ela não tá loka viu gente)
resumindo tudo, por hora eu terei que postar os capitulos(eu mesmo tó escrevendo, pelos mesmos motivos citados acima) então, não será aqueeeele capitulo gigante, vai ser mais curtinho, só que com mais regularidade.
comentem purfavor
by: Beto
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