Descoberta – Part D.
DESCOBERTA – Versão vista dos olhos do Draco.
Draco levantou pela manha e tomou um banho. A semana havia sido maravilhosa. Ele havia conseguido se aproximar de Hermione, sua amada, e a noite ele iria a pedir em namoro. Mas antes, ele iria encontrar com Blás em Hogsmeade e quebrar de vez aquela maldita aposta. Faltava apenas uma semana para o fim dela, mas ele não aguentava mais viver com aquela pressão toda, e queria que tudo acabasse logo antes que Hermione descobrisse tudo e o odiasse. Trocou de roupa e desceu tomar café. Observou aquela morena linda tomar café na mesa da Grifinória. Enquanto ele a observava ela olhou para ele e sorriu. E ele, como queria estar lá sentado ao lado dela. Mas este dia logo chegaria, pelo menos, se tudo desse certo a noite. Terminou então seu café e seguiu para Hogsmeade sozinho. Estava um lindo dia, fazia ate um calorzinho. Enquanto ele caminhava pela pequena vila observou uma lojinha, meio distante, quase despercebida. Era uma pequena loja de joias. Resolveu então entrar para comprar um presente para Hermione. Entrou na loja. Era pequena, e bem simples. Procurou então por um colar. Haviam de todos os tipos e cores. Mas o que ele viu então o fez mudar totalmente de ideia: uma pulseira, prata, bem delicada, toda envolvida com delicados diamantes, bem pequenos, dando um brilho especial. Comprou na hora. Era meio carinho, mas, por Hermione valia apena cada centavo. Pediu para o vendedor colocar em uma caixinha cinza com uma fitinha branca em forma de laço e então guardou o presente no bolso do casaco. Almoçou em um pequeno restaurante ali perto e depois foi para a praça onde havia combinado de se encontrar com Blás. Encontrou um banco e sentou-se.
- Hey Draco! – cumprimentou Blás, quando chegou.
- Eae Blás, como ta? – cumprimentou Draco
- Tô bem. Mas vamos direto ao assunto. Porque você me chamo aqui? – disse Blás sentando-se ao lado de Draco.
- Simples: - começou Draco – Eu desisto da aposta.
- Desiste? Isso não pode estar vido de você. – interrompeu Blás.
- Mas eu não aguento mais. Eu me apaixonei por ela ok? Eu não consegui não me apaixonar. Por ela, pelo jeito dela. Me apaixonei por vê-la dormir a noite, por cuidar dela, por abraça-la. Ate o cheiro dela me provoca. – disse Draco. – mas que droga!
- Uau Draco, parece que ela te pegou de jeito. Mas não esqueça que ela é uma sangue-ruim. e provavelmente teus pais não vao permitir. – começou Blás.
- Eu sei, mas agente sobrevive.
- Mas Draco, porque desistir agora? A aposta acaba semana que vem. Você pode continuar e vencer. O você não lembrava desse detalhe? – perguntou Blás.
- Eu sei dos termos da aposta Blás, eu me lembro muito bem – respondeu Draco.
- Que bom que lembra Draco. E olha que bom, você nem precisou de 3 meses pra conseguir fazer a sangue-ruinzinha da Granger de trouxa... por mais que, trouxa em si ela já e ne – completou Blás rindo.
- Ok, chega Blás, era só uma aposta lembra? – disse Draco. Draco já estava ficando estressado. Quando Blás ia entender que ele queria mesmo era acabar logo com aquela porcaria de aposta e poder ir embora, para sua amada, e fingir que nada daquilo havia acontecido?
- E ela caiu direitinho na tua lábia, vai dizer. – sorriu Blás, sem perceber a raiva do outro diante do assunto – você tem a Granger aos teus pés. E nem precisou fazer muito esforço... Mas vai dizer, você pelo menos ja comeu ela? –
Nessa hora Draco quis voar no pescoço dele de raiva, porem o que ele viu o fez desabar: Hermione correndo e chorando. Eles não haviam percebido a aproximação da morena. E provavelmente ela teria ouvido apenas o final. “Droga” pensou Draco, e desatou a correr atrás da morena.
- Hermione!! – gritava desesperado, mas ela não o ouvia. Ela só corria dele.
Ele estava desesperado, não podia perder o amor da sua vida. Ele precisava explicar para ela o que havia acontecido. Que era tudo um mal entendido. Que ele amava ela, e não queria que nada disso tivesse acontecido. Foi ai que ele conseguiu alcança-la. Agarrou o braço dela e fez com que ela se virasse para ele. Quando olhou para o rosto dela ficou sem palavras: o ódio e a tristeza no olhar dela, a raiva por ter sido enganada, tudo passava naqueles olhos.
- Mione eu... – começou Draco
- Eu confiei em você. Eu realmente me apaixonei por você. Mas pra você era só uma aposta não era? Me esquece Malfoy. Me erra. Por favor me deixa em paz. – dizendo isso ela soltou seu braço do aperto dele e virou-se em um circulo perfeito. E então, já não estava mais lá.
Draco entrou em desespero. Começou a gritar o nome dela, e a procurar. Mas não havia mais jeito: ela havia desaparatado, sabe-se lá para onde, e ele não tinha como encontra-la. Suas pernas não resistiram, e ele cedeu. Cedeu a dor, ao medo, a raiva, ao arrependimento. Caiu ajoelhado no chão, ali mesmo onde estava. Era um lugar mais afastado, onde ninguém o veria. Ele abaixou a cabeça no chão e chorou, gritou e liberou toda a raiva que tinha. Depois, exausto, ele resolveu voltar para o castelo. Limpou o rosto o melhor que pôde com um feitiço e então caminhou lentamente até o castelo. Estava no dormitório já, atirado no sofá, quando escutou alguém batendo na porta. Voou para atender, afinal, podia ser sua amada voltando para ele. Mas não. Era alguém que ele não estava nenhum pouco afim de ver naquele momento: Pansy Parkinson.
- Oi, Draquinho – disse ela com um sorrisinho abraçando-o pela cintura.
- Pansy, eu não estou com animo para nada hoje – disse ele tentando da uma despistada na guria.
- Ai, amorzinho, você sempre arruma disposição para mim, que eu sei. – disse ela entrando no dormitório do loiro. – A sangue-ruim não esta aqui?
- Não, a Hermione – ele deu ênfase no nome – não esta. Estava com raiva, daquilo. A sua morena, se é que ainda podia dizer isso, tinha nome e sobrenome. Hermione Jean Granger. E ele já estava cansado do pessoal da Sonserina chamando ela de sangue-ruim. Foi por causa disso que eles sempre se odiaram. Talvez se não houvesse toda essa coisa com sangue-puro ou não, nem toda essa rivalidade entre Grifinória e Sonserina, eles pudessem ter sido amigos desde sempre. Isso facilitaria tanto as coisas. Talvez se ela não fosse amiga de Harry Potter e ele, Draco Malfoy estivesse no lado errado da luta, eles já podiam ter sido felizes, melhor, eles podiam estar sendo felizes a mais tempo. Talvez. Tantos “talvezes” e justo o pior foi cair para ele. E agora, justo agora, que ele tinha conseguido uma chance, ele havia posto tudo a perder. E a Pansy naquele dormitório só estaria piorando mais as coisas. Ele precisava dar um jeito de tira-la dali, e logo, antes que Hermione chegasse e visse o que não precisava. E piorasse tudo a situação que já estava critica.
- Hum, melhor assim, podemos aproveitar sem nos preocuparmos. – disse Pansy, que estava avulsa aos pensamentos de Draco. Puxou o loiro pela cintura e o fez sentar no sofá. Sentou-se então no colo dele e começou a rebolar e tirar a blusa, tanto a dela, como a dele.
Draco por sua vez tentava de todos meios delicados possíveis se livrar da garota de cima dele. Ela porem não entendia aquilo como negação e sim como se ele estivesse a induzindo a ser mais “selvagem” por assim dizer. Ela beijava o pescoço dele sensualmente, ate que tascou-lhe um beijão na boca.
Foi esse exato e inapropriado momento que Hermione sem querer escolheu para chegar ao dormitório.
Ela abriu a porta, esperando não encontrar ninguém, mas o que encontrou foi pior do que imaginava: Draco e Pansy se pegando no sofá. Literalmente se pegando. Ela não aguentou mais. Subiu correndo as escadas chorando, mais uma vez. Droga, porque ela tinha que chorar tanto?
Draco nessa hora conseguiu finalmente se livrar de Pansy. Ele a empurrou pra trás, não tão delicadamente, e entregou as roupas que ela tinha tirado nas mãos dela, para que ela as colocasse de volta no corpo.
- Draco, o que você ta fazendo amor? – perguntou ela confusa.
- Vai embora daqui Pansy, por favor. E não volta. – disse ele tocando uma Pansy atônita para fora do dormitório e fechando a porta na cara dela.
Virou-se então, escorou-se na porta, respirou fundo e se preparou emocionalmente para falar com Hermione que tinha corrido que nem uma louca para o quarto. Subiu então as escadas até o quarto dela e bateu na porta do seu quarto.
- Mione, deixa eu entrar! – pediu ele.
- Não Draco, me deixa. – gritou ela lá de dentro com uma voz chorosa.
- Por favor, deixa eu me explicar – implorou ele.
- Não quero ouvir explicação nenhuma.
- Você prefere ficar com a informação errada então? – perguntou ele, já desesperado.
- Eu sei o que eu ouvi, e eu não quero ser enganada de novo. Afinal, era só uma aposta não era?
- Droga Mione, você entendeu tudo errado!! Por favor, me deixa explicar! – implorou ele novamente, com raiva de si mesmo por ter deixado a situação chegar nesse ponto.
- Pra você é Granger, Malfoy. Granger. E agora me deixa, vou tomar banho. – disse ela. Estava deitada na cama, chorando que nem uma condenada. Não queria nenhuma plateia para ver sua tristeza. Queria era poder ser deixada quieta. Queria era ter um pouco de paz.
- Eu vou te esperar aqui, ate você abrir a porta e me deixar me explicar.
- Ok. Boa espera. – disse ela.
E então o quarto silenciou. Draco sentou-se no chão, ao lado da porta dela, e esperou. Já que ela iria tomar banho, uma hora ela teria de sair por ali.
Hermione por sua vez foi tomar seu banho. Seu maravilhoso banho. Draco não sabia, mas ela havia descoberto uma saída secreta do seu quarto em direção a sala, sem que ela precisasse sair pelas escadas e passas por ele. Ela estava limpando o quarto um tempo atrás e então, quando estava tirando os moveis do lugar para poder varrer melhor ela encontrou um certo quadro. Estava atrás do seu guarda-roupa. Ela girou para ver o que encontrava e então descobriu uma passagem. Era como um tobogã, que saia em um quadro que tinha na sala, não muito alto e que ficava bem perto do banheiro.. Ela pegou suas roupas e desceu por la. Entrou naquela banheira abençoada e relaxou. Precisava daquilo para se acalmar. Tomou seu banho e subiu para o quarto, afinal, o tobogã virava uma escada para ela poder subir.
Enquanto isso Draco ainda estava sentado lá, no mesmo lugar. Nem havia se mexido direito. Mas estranhou o fato dela não ter saído. Como ela iria tomar banho então? Deixou de lado. Estava mais era preocupado com o que ia dizer para Hermione se ela o deixasse se explicar. Ia contar tudo é claro. Toda a verdade. E se Merlin quisesse ela entenderia. Ele ainda tinha o anel dela no bolso da calça. Se tudo desse certo, ele pediria ela em namoro. SE tudo desse certo. Ele não era muito positivo se tratando da morena. Mas dessa vez estava mais confiante. Afinal ele sabia o amor que sentia por ela. Ela tinha que entender que não tinha sido por mal. Ele não imaginou que fosse se apaixonar por ela daquela maneira.
Hermione já dentro do quarto trocou de roupa e se arrumou. Já eram 7h da noite quando ela conseguiu ficar pronta. Estava linda. Um vestidinho de renda cinza, rodado embaixo, que lhe caia um pouco acima dos joelhos, tinha alças regatas, e um pouco de bojo nos peitos. Tinha um laço no meio, entre o peito e a barriga, que amarrava atrás. Estava com uma sandália preta de salto alto simples. E uma maquiagem bem básica: rímel, blush e uma sombra com branco, cinza e preto. Simplesmente perfeita. Resolveu então enfrentar a fera. Pegou o presente da amiga e se preparou para sair.
Abriu a porta lentamente e parou escorada. Do lado da porta encontrou um Draco sem camisa ainda, todo escabelado, com a maior cara de cachorro abandonado, sentado olhando para ela. “Ela esta mais do que perfeita” pensou ele antes de perguntar:
- Vai deixar eu me explicar agora? – perguntou exausto.
Hermione ficou ate com pena dele. Não podia negar que amava aquele garoto mais do que tudo. E é claro que ela queria uma explicação. Mas era difícil confiar no loiro depois do que ela havia ouvido a tarde.
- Ok. Mas você não tem muito tempo por que eu tenho uma festa para ir. – disse ela seca. Deu um passo para tras e ofereceu passagem para ele para dentro do quarto. Ele levantou-se satisfeito e foi ate a cama dela e sentou-se. Ela foi ate la e sentou-se ao lado dele. Encarou-o então, esperando o que ele iria dizer.
- Hermione, - ela ergueu uma sobrancelha contradizendo, ele então se corrigiu – Granger, escuta. Vou te contar a historia desde o começo ok? Você ouve tudo e depois você me xinga, me espanca e tudo o mais ok?
- Ok.
- Bom, então, tudo começou no inicio do ano, com uma proposta de aposta...
CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO. MUAHAHAHAHAHA.
N/A – e ai bugredo lindo da minha vida (:
Diz ai Byanca, esse capitulo ai ficou mais compridinho né? Dessa vez tu não pode reclamar, eu fiz especialmente porque você me pediu (:
Gente, não sei se tão gostando ou não, mas eu tô gostando tanto de escrever ela que acho que nem se alguém vier ai e postar coisas horríveis a respeito dela eu paro, kkk
Desculpem a demora sempre em postar, mas é que eu sou viciada no tumblr, ai eu acabo passando o dia la e não consigo acabar de escrever. Eu sempre escrevo a noite porque minha mãe desliga a internet pra ve se eu durmo. Mas não adianta. Por exemplo, agora é 2:40. Da manha. Kkkk viu só o que eu não faço por vocês meus lindos? Obrigada pelos comentários e tal. Beijo.
Comentários (4)
maaaaaaaaaaaais!!
2014-03-23Excelente capitulo e o proximo precisa chegar logo!!!
2012-11-18ebaaaaaa, obrigada sério esse cap. ficou no tamanho ótimo hahaha , sem contar que a senhorita postou super rapido . Se alguem tivesse coragem de falar mal dessa fic eu matava da maneira mais cruel muahahahhahaha . maaaaaaaais *--*
2012-11-18otimo capitulo!!!!!!!!!!!!!
2012-11-18