Um novo amor







–SAI DA MINHA FRENTE SEU INGRATO! – Rosa estava aos berros.


–Ross, por favor , me...


–Como é que você tem coragem?! COMO?!! – Rosa dava passos muito largos e firmes para atravessar os corredores de Hogwarts, para chegar logo a seu dormitório do Salão Comunal da Grifinória.


Eles já estavam em sua ultima semana de aula do sétimo ano.


–Rosa, eu não quis fazer aquilo! – Scorpius falava desesperado.


–AH, MAS É CLARO QUE NÃO QUERIA, NÃO É? A TAL DA PARKINSON VIROU VEELANÃO FOI?


–Ross...


–E NÃO ME CHAME ASSIM! – seu imbecil!, RIDICULO!


E dizendo isso falou algo parecido com “Acidinhas” e passou pelo retrato da Mulher Gorda e subiu, já com a vista muito embaçada com as lágrimas, subiu a escada para seu dormitório.


Sem pensar em mais nada começou a escrever à sua mãe.





O céu escurecia, já àquele ponto do dia, Hermione e Rony haviam pego férias naquele meio de ano, o que seria muito conveniente, pois passariam as férias na Romênia com Fleur e Gui, junto à Gina e Harry, e Molly e Arthur.


Já era 7h quando Hermione avistou, se aproximando, uma coruja muito grande, com as penas muito arrepiadas, vistas de longe. Com um belo pouso, então, nas grades da janela de seu quarto, a coruja estendeu a carta que havia amarrada.


Hermione a tirou e leu:


Para Hermione Weasley,


 


Olá mamãe, estou lhe escrevendo porque sei que sempre posso contar com seu apoio, essa semana faria um ano que eu e Scorpius estaríamos juntos, e estava tudo muito bem.


Eu consegui ótimos NIEM’s, e passei com as melhores notas. Mas Scorpius estragou tudo...


Nessa parte havia um claro pingo, uma gota de lágrima que caíra ao pergaminho...


Eu voltava da ultima aula de transfiguração, quando decidi tomar um atalho...


Ao virar um corredor me deparei com ele se atracando com a burra da Parkinson. Mamãe, eu não sei o que fazer! Estou totalmente desolada. Só quero voltar para casa, junto a você e papai!


Ah, como ele estava certo sobre a raça Malfoy! Eu preciso me desculpar com ele, preciso compensá-lo!


Espero que me entenda, e me responda logo,


De sua filha Rosa Weasley.


–Ah meu Deus! – Hermione disse num sussurro, sem ar. – a minha pequena...


Hermione não sabia o que escrever em resposta, por isso esperaria mais alguns minutos, e dispensou a coruja.


–Rony. – Mione desceu a escada em busca do marido que estava assistindo à sua televisão (nova criação mágica).


–O que foi?!


–Rosa.ela...


–Ah meu Deus, o que houve? Ela foi atacada? Passou mal? O que houve, fala logo!!


–Se você me deixar!


–O.k., fale...


–Scorpius... bom... – Hermione estava hesitante, pois fora ela mesma que convencera Rony a aceitar o namoro de Rosa. – bom... leia isso! – estendeu a carta para o marido.


Após alguns minutos seus olhos chegaram no rodapé do pergaminho, e ficou paralizado por alguns minutos, mas se levantando, sobressaltando-se.


–AQUELE... AQUELE...


–Calma Ron, calma, não vai fazer nenhuma besteira...


–Ah, claro que não – disse o ruivo num tom sombrio – não vou fazer nada...


–É bom mesmo! Resolvemos isso depois. Agora vou respondê-la, e enviar por pichitinho.


–Claro. – ele falou como se bolasse um plano muito malvado.


 


Nos próximos dias não se tocou mais no assunto, e nenhuma outra carta foi enviada por Rosa, nem Hugo.





Os estudantes de Hogwarts respiraram aliviados ao perceber que as aulas haviam chegado ao fim, com uma semana de antecedência. Eles iriam ficar mais uma semana dentro da escola, antes de voltarem a suas casas, para os alunos poderem por seus assuntos em dia.


Era segunda-feira, e era muito estranho acordar esse dia sem ter que se dirigir a uma sala de aula. Rosa continuava muito abalada, e nesses últimos dias passava horas sozinha, sem falar com ninguém. A garota havia encontrado um lugar onde podia ficar sozinha sem que ninguém a perturbasse.


Era uma parte distante dos jardins de Hogwarts, onde em geram as pessoas não iam, somente em momentos raros passava um ou outro aluno correndo apressado para uma das torres que tinha acesso por aquele caminho.


Inconscientemente Rosa desenhava um rosto em seu pergaminho. Aqueles olhos cinzentos e tão profundos a miravam com tanto mistério em sua mente. Seus cabelos muito loiro e bagunçados, seu interessante desejo de descumprir as regras... isso a atraia tanto, desde que conheceu Scorpius.


Mas de relance outro rosto passava em sua mente. Cabelos negros, olhos muito claros. Por que ela pensava nele agora? Precisava de um amigo nessa hora? Pois Thiago sempre esteve presente quando a garota precisava dele. Ele sempre fora um ótimo amigo...


–Rosa...? – um sussurro à suas costas.


A garota pensou estar ouvindo coisas, por isso nem deu bola.


–Rosa? – a voz falara mais alto agora – O que faz aqui?


A ruiva se curvou para trás da arvora que ficara apoiada até agora.


–Alvo? O q-que faz aqui?


–Bom... – ele pareceu sem jeito – eu queria falar com você... sabe... há dias que você tem se escondido.


–Mas acho que você já sabe o porque, não? – perguntou Rosa, dando espaço para o primo sentar-se a seu lado.


–Sei sim... aquele...


–Tudo bem, tudo bem – falou ela tentando sorrir.


–Certo... mas eu juro, que se eu encontrar com ele por aí, ahh ele vai se ver comigo!


Rosa riu.


–Deixa isso para lá.


–Não, Ross... não da... – ele balançou a cabeça com muita convicção – Isso não se faz! Ainda mais com você, que sempre foi... tão amiga para todos! – falou ele encostando sua mão da dela em um gesto de consolo.


A garota sorriu. Não entendia o por que, mas se esquecera do que havia passado na ultima semana. Encostou sua cabeça no ombro de Alvo, que a acolheu.


Então eles levantaram as cabeças, e se encararam por um tempo. Nenhum dos dois previra, nem perceberam, mas pouco depois estavam muito próximos um do outro, Alvoa olhou como nunca antes, acariciou o rosto pouco sardento da ruiva, tão bonita... e a beijou.

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Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    SIMPLISMENTE P-E-R-F-E-I-T-O ESSE CAP. A-M-E-I *.*#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :)ROSA E ALVO?? Q FOFO :)

    2013-02-19
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