9- De sua filha... Rosa Weasle

 

Hermione acompanhava sua filha, Rosa, e logo em seguida chegou Rony com Hugo. Os quatro atravessaram aquela densa cortina de fumaça, e conseguiram avistar aquele magnífico trem.

Várias pessoas iam e vinham de todos os lados da estação de Kings Cross. Harry e Gina ainda não haviam chegado com seus filhos Thiago, Alvo e Lilian; mas eles viam lá perto Teddy Lupin, junto a sua namorada.

–Eu queria tanto ir! – Exclamava Hugo, ao passarem por um bruxo muito loiro com um garotinho com sua mesma aparência, cabelos quase brancos de tão claros, olhos cinzentos e um cabelo lambido para trás.

–Nem olhe para aquele ali! – Rony orientou seus filhos.

–Vejam só, é o Harry e a Gina chegando! – disse Hermione acenando.

–Olá Rony, Hermione!

–Oi tia Gina! – cumprimentou Rosa.

–Ansiosa para seu primeiro ano? – perguntou Gina abaixando-se.

–Muito!

–Agora é melhor vocês se apressarem, ou o trem vai sair sem vocês.

Rony, Hermione e Gina se adiantaram com Rosa, Hugo, Thiago e Lilian, mas Harry e Alvo ficaram para trás. Hermione olhou por trás dos ombros, e viu Harry agachando-se para falar com seu segundo filho, e o mais parecido com ele.

–Não tenho certeza se quero ir mamãe... – Rosa falou com os olhos quase lacrimejando.

–Não tenha medo. Será um ano muitíssimo agradável, eu tenho certeza! E eu e seu pai vamos escrever todos os dias se quiser!

–Tudo bem... acho...

–Eu sei como se sente, mas tenha coragem – Hermione sorriu para sua filha.

–Prontos? – Gina falou despedindo-se de Thiago. Harry acabara de chegar para se desppedir também.

–Vá em frente. – Harry piscou para Alvo.

–E por que eu também não posso ir papai? – perguntou Lilian.

Harry nada respondeu, só sorriu.

–Por que estão todos nos encarando? – perguntou Alvo, da janela.

–Não se preocupe, é comigo – respondeu Rony – seu excepcionalmente famoso.

Todos riram.

O trem começou a partir, e Harry, Rony, Hermione e Gina avistaram seus filhos partindo.

Gina falou alguma coisa para consolar seu marido, e ao olhar para Harry, Hermione o viu com a mão em sua antiga cicatriz.

Harry sorria melancolicamente, e todos acenavam para seus filhos, que partiam, para uma nova aventura.

 

Os olhos de Hermione, então se encheram de lágrimas, ao perceber que sua filha, Rosa, acabara de partir, e se lembrou de seu primeiro dia, naquele vagão. A antiga sabe tudo e chatinha Hermione. Mesmo dia em que conhecera seu grande amor.

–Está na hora. Vamos? – Rony perguntou à Hermione após alguns minutos de Thiago, Alvo e Rosa partirem.

–Tudo bem. – respondeu ela – Hugo, querido, vamos? – Hermione pegou em sua mão, que ainda acenava para o expresso, agora muito longe.

–Vocês passam em casa mais tarde? – perguntou Gina.

–Claro! – respondeu Hermione.

–O que foi Hugo? – Rony perguntou à seu filho, sentado no banco de trás do carro, que Rony comprara após passar na prova para tirar sua carta, pois vira que Hugo estava emburrado.

–Ele ainda está chateado por ter que esperar dois anos para conhecer Hogwarts! – Hermione respondeu.

–E como é que sabe? – perguntou Hugo, fazendo birra.

–Porque sou sua mãe e te conheço!

 

 

Passando-se alguns dias, então, Rony e Hermione receberam outra carta de sua filha Rosa. Ela mandara logo no dia após a seleção das casas sua primeira carta por uma coruja-de-igreja, dizendo que fora para a Grifinória.

Já nessa carta era algo diferente, que se Hermione deixasse Rony ler com certeza ele ficaria furioso.

“Olá mamãe,

Bom, como eu já havia dito estou me dando muito bem aqui em Hogwarts.

Já tive minha primeira aula de poções, de feitiços e de Ergologia (Com tio Neville).

Mas hoje eu quero lhe contar um segredo mamãe...

Sei que papai não vai gostar nada dessa história, mas eu conheci um menino

Muito legal! O seu nome é Scorpius Malfoy, ele está na Grifinória como eu

E já somos muito amigos.

Não conte ao papai, por favor, somos bons amigos, eu Scorpius e Alvo.

Eu estou gostando muito de todas as matérias, e sinto que será um excelente ano.

 

De sua filha,

Rosa Weasley.”

–O que ela diz na carta, querida?

–O mesmo de sempre... – Hermione sorriu, e colocou a sua carta colada a seu peito.
–Deixa eu ler...

–NÃO! Essa é para mim!

–Credo... o que ela pode estar escrevendo de tão confidencial?

–Nada oras... agora vamos. Está na hora de você ir para o Ministério.

–Ok, até mais tarde Hugo – disse Rony se despedindo – Querida – e deu um beijo em sua esposa.

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.