Eu te amo... só isso!

–Aonde ela está? – perguntou Rony, sentando com Harry no sofá da sala d’A Toca naquela noite de véspera de ano novo. – já é quase 11h!

–Calma, ela e Gina devem ter ido se reunir com alguns amigos, e o que quer com a Mione? Vocês não tinham... sabe...

–Sim, mas... - as orelhas de Rony ficaram vermelhas, e então mentiu – queria passar a limpo aquela historia com Draco!

–Claro que sim... – falou Harry sarcasticamente.

–Vou pegar uma cerveja amanteigada. – Disse Rony se levantando.

Quando ia voltando ele levou um susto. Hermione acabara de aparecer a alguns metros dali. Seu coração gelou, ele tinha medo de chegar perto da garota; não sabia ao certo o porquê, pois já haviam brigado inúmeras vezes enquanto estavam em Hogwarts, e Rony nunca tivera vergonha de olhar para Hermione.

Mas agora era diferente, eles pareciam estranhos, nunca mais haviam se falado, ou se olhado – não ao mesmo tempo, pois o que eles não sabiam é que quando Rony não estava observando a garota, era Hermione quem o olhava escondida.

–Harry! Harry – Rony fazia mímicas e só mexia os lábios para Hermione não o ver, e sacudia os braços para Harry ir até ele atrás da mesa das bebidas.

–O que foi? – perguntou Harry à Rony.

–N...nada! só queria ficar aqui, não La dentro... vamos na mesa com os outros caras!

–ok... mas está com medo de quê?

–Como assim? Medo?

–Aaah, não quer ficar mais perto de Mione não é? – Riu Harry.

–Ah, nada a ver!

–Sei...

–Você vem ou não?

–Tudo bem.

 

Alguns minutos depois de beberem muita cerveja amanteigada e comer muitos petiscos, os garotos – Neville, Dino, Simas, Jorge, Harry e Rony jogaram seu jogo de cartas favorito: Snack explosivo. No fim Rony e Simas estavam com a cara preta por terem sido explodidos.

Mas após alguns minutos já terem passado, e eles já estarem limpos novamente, chegaram Hermione, Gina e Cho Chang à mesa dos garotos.

–Olá garotos! – cumprimentou Hermione – e Ronald...

Rony fingiu que não a ouviu.

–Como vão? – eles responderam positivamente, e depois disso Hermione e as garotas saíram.

–Está quase na hora. – alertou Dino – faltam vinte minutos para a meia noite.

–Beleza! – falou Rony – vamos para dentro?

–Tudo bem – eles concordaram.

Chegando no interior da casa eles se reuniram na sala com os outros amigos, La também estavam Hermione, Gina e Cho.

–Então Harry – começou Hermione – como está indo no Ministério?

–Muito bem. Eu e o Rony já pegamos vários desses bruxo que gostam de causar confusão com os trouxas.

–Muitos para Azkaban?

–Nem tanto! – Rony entrou na conversa – Agente consegue resolver as coisas muito bem! – ele se gabou para Hermione.

–Que bom! – Hermione falou com cinismo – ainda bem que você presta para alguma coisa.

–Haha, engraçada!

–Obrigada – disse Hermione com uma expressão de orgulho.

–Imbecil – comentou Rony para Harry, de modo que ela não o ouvisse, mas mesmo assim ela o ouviu.

–Não tanto quanto você, eu garanto.

–A é, claro! – Rony se levantou da poltrona com raiva, e Hermione fez o mesmo em sguida – você sempre foge dos problemas não é?

–E o que isso tem a ver?

–E.. eu... eu... Ah não enche tá bom?

–Seus argumentos acabaram é? – Hermione deu uma risadinha de desprezo – Típico!

–Vai se danar, sua... sua... TROUXA! – Rony explodira. A expressão de Hermione mudou, agora parecia espantada.

–Como... como pôde?

–Eu... eu não quis...

–Cale-se, seu idiota! – ela deu um grito agudo.

–Falando em idiota, aonde está aquele seu namoradinho com cara de bunda?

–Ele não é meu namorado!! – ela gritou mais ainda.

Todos ali presente estavam muito assustados com aquela briga no meio da sala. E então Hermione deu as costas e subiu as escadas pisando forte. E segundos depois Rony foi atrás.

–Caramba! Muito tenso isso! – comentou Neville.

 

La em cima, no segundo andar, Rony seguiu Hermione até seu o primeiro quarto, onde a garota entrou sem pensar.

A cabeça de Rony já estava conturbada, ele se arrependera de ter dito o que disse. Não por tê-la chamado de trouxa, mas pelo jeito que falou, como se fosse uma coisa tão ruim, e a garota nascera trouxa e tinha pais trouxas.

Rony, então abriu a porta do quarto e se deparou com Hermione sentada no chão, encostada na parede chorando.

–Mione...

–Vai embora! –ela gritou.

–Eu só queria me desculpar...

–Ah é mesmo? Por quê? Por pensar coisas tão absurdas de mim ou por me chamar de trouxa, como um insulto?

–Os dois... – a voz de Rony saia rouca, e muito culpada.

–Por favor – continuou o ruivo, estendendo a mão e pegando na de Hermione, fazendo-a ficar de pé. – eu te amo.

Eles se olharam por alguns segundos, e então eles ouviram todos fazendo a contagem para o ano novo “CINCO, QUATRO, TRÊS, DOIS...”

Eles se aproximaram. Rony enxugou as lagrimas de Hermione com muito carinho, e em seguida a beijou, como não fizera a muito tempo.

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