O que está fazendo, Draco?

“Rony é um cretino!” “Aquele burro, acha coisas tão absurdas!! Aonde já se viu?! Draco! Apaixonado, por MIM!” Hermione não parava de xingar Draco Malfoy mentalmente “Aquele cretino!”.

Sua raiva era tanta, mas não superava a tristeza que sentia por dentro. Ela não aguentaria olhar para Rony tão cedo. Seus olhos ainda se enchiam de lagrimas ao lembrar dele, mesmo tendo passado dois meses de sua separação.

Hermione para não correr o perigo de se encontrar com Ronald, mudou de cargo no Ministério – o que foi muito fácil pelo fato de ser uma das funcionárias mais respeitadas no Ministério – agora ela atuava no departamento de controle das criaturas mágicas sem defesa (novo departamento agora dirigido por ela).

–Srta. Grranger! – era Calr Bazinvikin, um funcionário vindo da Rússia para fazer estágio em Londres – O nofo grrupo de Elfs domésticos foi monthado. Eles aceitaram muito bem sua nova posiçon!

–Muito bem Calr! – disse Hermione sorrindo – Obrigada. Você está fazendo um ótimo trabalho.

–Obrrigado! – disse o homem muito loiro saindo da sala de Hermione.

–Olá Draco! – Hermione o cumprimentou ao sair para o almoço – como vai?

–Oi Hermione! Já está indo almoçar?

–Estou sim, Draco.

–Vamos almoçar juntos?

–Claro – respondeu Hermione com um sorriso.

Os dois foram para um pequeno restaurante perto do ministério. Hermione pediu uma salada, porque era a única coisa com boa aparência naquele lugar que Draco escolhera.

–E o departamento? Muitos problemas? – perguntou Draco – sabe, geralmente os novos departamentos dão problemas, não é?

–Nem tanto. Agora estou trabalhando especificamente para a libertação dos Elfos Domésticos...

–Eu esperava isso – riu Draco brevemente fazendo a garota rir também.

–Eu acho muito injusto que eles sejam tratados tão... tão precariamente, entende? Eles poderiam acabar com os bruxos se quisessem.

–Esse é o perigo – riu Malfoy.

–Ah para vai, hahaha.

Eles ouviram a porta do restaurante bater com força, mas não deu para ver quem a batera.

Passando-se quase uma hora jantando juntos, Draco e Hermione decidiram voltar ao ministério.

–OI HERMIONE!! – era Gina que não via a amiga a algum tempo – Como vai?!

–Nossa Gina! Quanto tempo! Como vai???

–Estou bem, e você?

–Muito! – mentiu a garota.

–Sabe quem não está bem? O Rony... – Gina mandou uma indireta.

–Nem vem Gina!

–Mione, vocês não deviam brigar desse jeito!

–Gina! Ele fica inventando coisas, e ainda dizendo que sou propriedade dele?! Ah por favor!

–Ele não disse isso.

–Mas quis dizer!

–Tudo bem, haha não vamos brigar hoje.

–Claro que não! – Hermione riu.

–O.K mas tome cuidado com esse Draco viu! Eu vi os dois almoçando juntos...

–Não foi nada de mais! Mas eu não me incomodo se disser para o Ronald.

 

 

“Como ela pôde fazer isso comigo?!” “Como pôde?!” “Eu estava tentando a proteger!” Rony não parava de pensar em Mione, ele não podia e nem conseguia ter raiva dela. Ele podia tentar se enganar e enganar aos outros, mas no fundo ele sabia que a amava, e não conseguiria viver sem ela.

Já havia se passado dois meses, e Rony não vira mais Hermione após a briga. Ela havia mudado de cargo no Ministério da Magia, Rony pensava q era por não querer vê-lo mais.

–Alô Rony! – era Harry que acabara de chegar ao Ministério. – como vai?

–Ei Harry! Muito bem. Pronto para mais um dia de trabalho?

–Muito pronto hahaha!

Naquele dia os dois foram chamados nada mais que sete vezes para resolver casos, e tiveram que apagar a memória de quatorze trouxas, por terem visto as lutas.

–Você não falou mesmo com Hermione desde aquele dia? – Perguntou Harry.

–Não. – Falou Rony tentando ser indiferente. – por quê?

–Nada não... – respondeu Harry – Vamos almoçar?

–Vamos.

Eles entraram em um restaurantezinho ali perto, o lugar era uma espelunca, mas a comida não chegava a ser péssima.

“HAHAHAHAHA” Eles ouviram uma risada muito alta vinda de uma mesa a alguns metros Dalí.

–Ah não pode ser! – sussurrou Rony.

–O que... – começou Harry, mas ao olhar para trás ele entendeu. – Cara vamos embora..

–Não! – falou Rony – eu quero ver isso!

Hermione parecia estar realmente se divertindo com aquela doninha albina. Rony não podia crer, como ela se rendera àquele sonserino nojento? Pensava Rony.

–Ok, isso já é de mais! – Rony não queria mais ficar vendo aquela cena.

Eles saíram, e Rony bateu a porta com força.

–Eu disse que deveríamos voltar... – falou Harry.

–Isso não importa! Aquele... –ele soltou um palavrão.

 

 

 

Hermione já ia em direção de uma lareira com aquelas chamas verde-esmeralda quando encontrou Draco Malfoy novamente.

–Hermione... Hermione! – ele a chamou. Hermione se virou e foi até ele.

–Sim...?

–Preciso falar com você!

–Tudo bem... pode falar. – ela estava confusa.

–Não... aqui não... vamos para um lugar mais privado!

Hermione ficou mais confusa ainda, o que Draco queria com ela? Mas não devia ser algo tão horrível, então ela o seguiu.

Eles subiram até um corredor escuro sem ninguém.

–Então... aqui estamos...

–Ah sim, Hermione... eu... – mas ao contrario do que a garota esperava, Draco não disse nada. Ele então colocou as duas mãos no rosto dela, e a baijou.

Hermione ficou impressionada com aquele ato de Draco. Então ela lhe deu um tapa na cara e limpou sua boca com a manga das vestes.

–Draco, o que está fazendo?!

–E... eu...

–Eu deveria saber! Você só queria se aproveitar de mim não é?

–N...não...

–Boa noite para você! – Disse Hermione voltando à lareira.

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