Identidade Ocultada!



Nota MUITO importante!:
*Myunna entra na sala completamente esbaforida, com mil coisas na mão, anotações, larousses... enfim. Puxa uma cadeira, vai se sentar e cai no chão (XD). Se levanta rapidinho como se nada tivesse acontecido e ajeita os livros e cadernos no colo* Olá minha querida gente, minha gente querida! Eu devia informar, aqui e agora, o resultado daquela enquete, mas eu não vou por que NÃO TEVE VOTO NENHUM!!!! Okok... teve um voto, e foi para a Victória... legal....100% das pessoas que votaram na enquete gostam da Victória... que divertido.... ¬¬*
Não acho que vou bolar algo semelhante outra vez, mas, depois não quero ninguém protestando o que eu fizer. A enquete tinha um único objetivo: salvaguardar a vida de alguns personagens que eu estava achando meio caídos... mas, já que na prática, a enquete foi um fiasco, *pega uma foice, veste um manto negro com capuz, dá uma risada maligna e 'engatilha' a foice, como se ela fosse uma arma* Que os jogos comecem.... *gelo seco começa a sair do chão. Myunna tem bronquite, então, depois de quase morrer, e depois do alçapão por onde ela ia descer só pra dar efeito não abrir, ela deixa a sala andando mesmo, tocindo que nem um vira-lata velho e asmático....*
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17 - Identidade Ocultada

- Sr. Potter, o Sr. está bem?! – com isso, o professor John Wigates veio ao encontro de Harry, ajudando-o a sair do túnel
- Eu estou bem sim, mas Victória continua lá dentro. – Harry estava preocupado
- Isso é terrível. – a voz de Dumbledore destacou-se entre as outras – Senhores Black e Wigates, por favor, busquem a Srta. Smit, mas, com muita cautela.
- Certo, Dumbledore. – concordou Anndrew. Ele e John preparavam-se para seguir até a Casa dos Gritos quando foram barrados por Ellen e as outras amigas de Victória:
- Nós também vamos, Dumbledore. – começou a jovem de cabelos loiros cacheados
- Isso mesmo. – concordou Clara Murray – sozinhos eles podem não dar conta. A Casa dos Gritos deve estar empesteada de Comensais.
- Está bem. – concordou Dumbledore – mas, vou pedir para que a Srta. Berkins leve Harry de volta para Hogwarts. Está demasiado tarde, e ele passou por maus bocados hoje.
- Pode deixar! – e a jovem de olhar perspicaz virou-se para Harry, sorrindo – vamos?
- Tá. – respondeu o garoto à contra gosto

A jovem montou num cavalo, ajudando Harry a montar em seguida. Foram cavalgando para Hogwarts, num ritmo nem muito acelerado, nem muito devagar. Harry estava completamente perdido em pensamentos... assim que ouvira falar em Hogwarts, lembrou-se de Gina... pensava se ela estava bem... se estava preocupada com ele...:

- Ohana... – começou Harry
- Diga, Harry? – a voz da jovem permanecia animada
- Você sabe se a Gina está bem?
- Gina...? Uma menina ruivinha, de olhos castanhos e cabelo comprido? – e olhou para Harry, por cima do ombro
- Isso. É que ela estava comigo quando os comensais me atacaram... estou preocupado.... – e ao perceber o olhar de Ohana, tratou de completar – afinal, ela é minha amiga.
- Certo... – e riu um pouco – ela está bem sim. Um pouco abalada por causa dessa história toda, mas não se machucou nem nada mais grave. Que bom que vocês têm uma amizade tão unida, né?
- É... e você? Está preocupada com a Vic?
- Não tem como não ficar, Harry. Estudamos juntas... ela era uma das minhas melhores amigas... eu quase tive um troço quando ela teve que se mudar às pressas pra França... e não só eu. Todas nós. – pela primeira vez na noite, a voz de Ohana demonstrara algum tipo de preocupação. Harry não viu, mas, teve quase certeza de que naquele momento seu semblante estava sério – Mas, apesar disso, eu confio na Vic. Ela foi aceita para auror com as melhores notas da turma... vai saber se virar.
- Tomara... tomara...

Harry lembrou-se do lampejo vermelho-rubi que vira nos olhos de Victória, minutos antes de deixar a Casa dos Gritos pelo alçapão... Harry queria acreditar que fora apenas sua impressão, mas, algo lhe dizia que aquilo não era normal... nem entre bruxos...:

- Não esquenta com isso não, Harry. Você vai ver como eu tenho razão naquilo que digo. – Harry sentiu que agora a garota sorria
- Certo... certo... – então, Harry respirou fundo e tomou coragem para perguntar à Ohana sobre aquilo que acreditara ver – por um acaso, você já notou se é normal os olhos da Vic darem a impressão de estarem vermelhos, Ohana? – o garoto percebeu que a jovem se calou e prendeu a respiração por um instante
- Já Harry... já percebi.... – respondeu alguns instantes depois, com um pesar grande na voz
- E você sabe por que isso acontece? Digo... é que nunca vi isso acontecer com mais ninguém... e...
- Eu entendo você, Harry. E sei o porque disso, mas, não seria justo que você ficasse sabendo por mim. Se quer mesmo saber, pergunte à Victória. Tudo bem?
- Claro... tudo bem.

Mais algum tempo depois e chegaram em Hogwarts. Ohana deixou Harry na porta do castelo e seguiu de volta para Hogsmead; ela queria muito ver se tudo estava ok com os próprios olhos. Harry ficou de costas para a porta, enquanto despedia-se de Ohana. Mesmo depois da jovem Ter ido, ficou mais algum tempo ali, parado, observando atentamente o nada. Tanto que só notou Gina ao virar-se para entrar no castelo, quando esta o abraçou forte, como se fizessem anos desde que ela havia visto Harry:

- Harry! Que bom que você está bem!! Que bom!!! – a menina enterrara o rosto no peito de Harry
- Gi-Gina!? – Harry fora surpreendido por ela – eu estou bem sim, mas, e você? – e afastou-a de si, procurando mira-la nos olhos
- Eu estou bem também... graças à você. Fiquei tão preocupada quando eles te levaram... ainda bem que encontrei com Victória à tempo! – e o abraçou novamente
- Gina... eu também fiquei muito preocupado com você... – ao ouvir as palavras de Harry, Gina sentiu o coração disparar – eu nem pensava direito no que poderia acontecer comigo... eu só conseguia pensar se você estava bem ou não... – nem Harry acreditava que ele estava dizendo aquilo...
- Harry... – a menina não conseguira murmurar nada além daquilo

Quase que num ato automático, Harry e Gina aproximaram seus rostos, e um tímido beijo aconteceu. Gina afastou-se de Harry e olhou nos olhos verdes profundos; um sorriso formou-se em sua face e com isso, ambos voltaram abraçados para a torre da Grifinória.

****

Anndrew e John esgueiraram-se Casa à dentro, com muita cautela. Mal colocaram os pés numa das salas, e o cheiro de sangue imediatamente invadiu-lhes as narinas. John por um momento cambaleou... o odor pútrido e fétido era forte por demais. Anndrew, percebendo a hesitação do companheiro, imediatamente retornou para perto de John, oferecendo-lhe amparo. John procurou acostumar-se com o odor e afastou-se de Anndrew; ele percebera que o professor também sofria os efeitos do cheiro do sangue... ele podia dar-se ao luxo de fraquejar numa hora como aquela...:

- O que acha que houve aqui, Anndrew?
- Ainda não sei o que achar direito. – e suspirou – só posso torcer para que nada de ruim à Victória.
- Sim... – e John circulou pela saleta em que estavam, até que deteve-se perto de uma das poças de sangue que estendia-se pelo chão... agachou-se e molhou a pontas dos dedos indicador e médio no líquido, repetindo o mesmo gesto com uma outra poça de sangue. Depois de algum tempo, voltou-se para Anndrew:
- Estamos lidando com vampiros.
- Como pode Ter tanta certeza? – Anndrew aproximou-se
- Existe sangue humano aqui... aliás, tenho certeza de que 90% dessas manchas e poças tenham sido causadas com sangue de comensais. Mas, encontrei também sangue viscoso... viscoso demais para ser humano.
- Entendo... – aquilo não parecia Ter melhorado em nada a situação; vampiros dificilmente são afetados por algum tipo de magia
- Pode ser que esses malditos sanguessugas realmente tenham se unido à Você-sabe-quem. E se isso aconteceu de fato, teremos sérios problemas.
- Como se problemas não nos faltasse! – Anndrew descontrolou-se por um segundo, mas logo se recompôs – Certo John... se os vampiros estão mesmo do lado de Você-sabe-quem, por que isso tudo?
- Bom... você sabe... são criaturas orgulhosas, não admitem se rebaixar à qualquer um... um desentendimento com comensais seria mais que suficiente para causar isso.
- E com quantos vampiros você acha que estamos lidando? – Anndrew se encaminhava para a saída do cômodo
- Aí já é demais, Anndrew!! Eu não sou ninja, e muito menos o McGiver pra descobrir esse tipo de coisa só olhando uma sala!
- Desculpe... acho que me precipitei. Vamos continuar então... não temos tempo à perder.

Saíram da sala e depararam-se com um festival de corpos e membros espalhados... os pescoços que conseguia-se ver estavam com marcas de dilaceramento. As faces dos comensais expressavam um medo e um terror que iam além do inimaginável!!! Anndrew por um momento cobriu a boca com as mãos, num estado semi horrorizado; ele já presenciara grandes terrores em sua existência como Auror, mas nada que pudesse ser comparado àquilo. Apesar de tudo, ele tentava manter os passos firmes e determinados. Ele não podia permitir que algo acontecesse à Victória... aí sim ele nunca mais se perdoaria.
John procurava por todos os cantos algum indício de vampiros. O que mais lhe preocupava era o fato das mordidas de um comensal para outro eram idênticas; o que certamente significava que fora um mesmo vampiro o causador de todas aquelas mortes; e, se um vampiro fora capaz daquilo tudo sozinho, certamente seria muito poderoso.
Tanto Anndrew quanto John foram trazidos à tona de seus pensamentos com ruídos vindos do segundo andar e da virada do corredor em que estavam. Mais do que imediatamente sacaram suas varinhas e apontaram para a virada do corredor, de onde esperavam qualquer coisa; desde um comensal à um vampiro. Anndrew fez um sinal para John, indicando que ia na frente; John respondeu o aceno, como se lhe dissesse que lhe daria cobertura. Anndrew foi andando à passos cautelosos e leves. Quanto mais perto estava, mais conseguia sentir a própria respiração, e o coração mais acelerado...; assim que lhe faltava apenas um passo para virar o corredor, virou-se de uma vez, com um sonoro expeliarmus...:

- Calminha aí, Anndrew!!! – disse uma voz feminina conhecida – somos nós!!
- Minna, Naoko?! – e suspirou, “desmontando” – achei que pudessem ser comensais... ou algo pior.
- Pelo visto vocês já tiveram a oportunidade de ver um pedaço da carnificina, não é mesmo? – Ellen terminara de recolher as varinhas que estavam no chão
- Sim. – respondeu John aproximando-se – coisa de cainita. – sua voz transmitia uma nota de desprezo
- Foi o que pensamos. – disse Clara – mas, não encontramos nenhum aqui embaixo. Devem estar no andar de cima.
- “Devem” não. – corrigiu John – é apenas um.
- O QUE?! – disseram Naoko, Clara e Minna juntas
- Apenas um? – completou Ellen
- Infelizmente, ou felizmente, sim. Talvez signifique que teremos menos trabalho... não sei ao certo. – John passava incerteza na voz... uma incerteza que não podiam se dar ao luxo de Ter
- Se apenas um vampiro foi capaz de fazer tudo isso, significa que ele é dos bons. Vamos subir e... – mas Naoko foi interrompida por Anndrew
- Podem deixar que eu vou. Ainda não olhamos na casa toda. Pode ser que Victória esteja lá em cima, esperando por socorro. Quero eu mesmo encontra-la... quem sabe assim talvez ela não me perdoe? – Anndrew sorriu tristemente
- Anndrew, é perigoso, e além do mais... – mas então foi a vez de Clara interromper Naoko, em favor de Anndrew... ela sabia exatamente onde o homem queria chegar...:
- Tudo bem, Anndrew. Pode ir. Nós damos uma olhada no porão. – o tom de voz de Clara que era incontestável
- Certo. Boa sorte para vocês então! – e com isso Anndrew correu para o andar superior

Subiu as escadas correndo, de dois em dois degraus. Quando terminou de subir a escada, ouviu uma espécie de chiado... quase um sibilo... ameaçador... muito, muito, ameaçador. Anndrew reconheceu aquele tipo de sibilo... típico de Vampiros que perdem o controle sobre si próprio... um estado de “Frenesi”, como diziam os cainitas.
A sala da qual viera o ruído estava coberta pela escuridão, sendo o luar, que adentrava uma fresta entre as tábuas pregadas toscamente, a única fonte de luz da sala. À frente dessa mesma janela estava uma sombra, sentada de maneira enérgica no parapeito da janela, com o corpo meio encurvado. Os olhos tinham um perigoso e gélido brilho rubi, e estavam fixos em Anndrew, de maneira intimidadora. Ainda assim, o professor não se intimidou.
Anndrew adiantou-se para entrar na sala. Guardou a varinha no bolso e manteve as mãos a uma certa distância do corpo, andando à passos lentos, e que faziam ranger as tábuas do assoalho. Assim que cruzou a porta, ouviu um outro sibilo, que soava como uma advertência... uma ameaça. Mesmo com isso, continuou seu caminho, Olhava nos olhos do ser, agora mais semicerrados do que antes, e que exprimiam ansiedade e voracidade, como os olhos de um tigre, que avista e encara a presa, esperando o momento certo para atacar. O professor estava determinado à acabar com aquilo. Seu coração disparava à medida que ia mergulhando no breu da sala. Não podia vacilar; não podia sequer cogitar essa chance. Mais ou menos nesse momento, Anndrew sentiu que pisava em algo estranhamente macio. Estacou e recuou, ao passo que olhava de relance para o chão: pisara numa mão humana!!!
Esse poderia Ter sido o maior erro de sua vida, se ele não conseguisse levantar o olhar à tempo de perceber que o vulto já não estava mais à sua frente. E igualmente à tempo de impedir que garras se enterrassem em seu pescoço, até atingir sua jugular. Foi ao chão, e sentiu cair sobre si aquilo que lhe atacara.
Lutaram por alguns instantes, até que Anndrew, por fim, depois de muitos arranhões e tentativas de mordidas, conseguiu segurar os pulsos de seu agressor... ou melhor dizendo, agressora...
... era Victória!!!

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