O Primeiro
12 - O Primeiro
- Para mim é uma imensa honra voltar à Hogwarts depois de tantos anos. Espero poder recuperar o tempo perdido do ano passado. - e dizendo isso deu um largo sorriso
Muitos alunos aplaudiram (principalmente os garotos, que olhavam para nova professora). Era evidente que quando Victória falava em recuperar o tempo perdido era porque ela bem sabia das aulas de Dolores Umbridge, que no ano anterior havia lecionado DCAT e também fora a Alta Inquisitora de Hogwarts (N/A – by † Myunna Daewoo †: Tá, mas de alta ela não tinha nada... hehe!). O jantar correu normalmente. Hagrid também estava na mesa dos professores, o que indicava que ele continuaria com suas aulas de Trato de Criaturas Mágicas. No fim do jantar, mais uma vez os monitores reuniam os alunos do primeiro ano para leva-los à suas casas correspondentes. Como Hermione e Rony haviam recusado ser monitores por mais um ano, Profª. McGonnagal nomeou como novos monitores da Grifinória Simas Finnigan e Lilá Brown. Danna e Morgan foram levadas para a torre da Grifinória por eles, enquanto Harry, Mione, Rony e Gina iam falar com Vic...:
- Olá meus fofos. – cumprimentou Vic com cordialidade – surpresos?
- Muito. – disse Rony
- Podia Ter dito pra gente que iria nos dar aula de Defesa Contra Arte das Trevas! – Harry estava meio indignado
- Eu até pensei em falar, mas achei que seria melhor fazer uma surpresa... – e sorriu, animada
- Vai seguir o programa do Ministério como foi ano passado...? – perguntou Mione
- Não. Dumbledore não quer mais que o Ministério interfira em Hogwarts... aliás, ele nunca quis. Sem falar que agora o perigo é eminente... não adianta mais tapar o sol com uma peneira furada.
- Isso é verdade. – concordaram Mione e Harry
- Agora, sigam para Torre da Grifinória. Os Sr. Finnigan e a Srta. Brown não vão ficar nada contentes se vocês chegarem lá e derem com a cara na porta porque não sabem a senha.
- Tem razão. Até a vista, Victória. – disse Gina, ao passo que seguia para fora do Salão Principal
- Tchau Vic. – disseram os outros em coro, seguindo Gina
- Boa noite, meus fofos. – e Vic sorriu novamente
Eles chegaram na Torre a tempo de ouvir qual era a senha daquela semana. Assim que passaram pelo buraco do retrato seguiram para seus respectivos quartos; estavam exaustos e queriam muito dormir. Harry deitou-se e adormeceu rapidamente... estava cansado demais para pensar em algo antes de dormir.
Na manhã seguinte quando Harry acordou, não havia mais ninguém no quarto dos meninos. Ele trocou de roupa rapidamente e desceu até o Salão Comunal, onde encontrou Rony e Mione, aparentemente discutindo (como sempre!):
- Bom dia. – disse Harry, ao passo que descia as escadas
- Bom dia. – responderam Rony e Mione juntos, esquecendo a discussão
- Qual é a primeira aula hoje?
- Defesa Contra Arte das Trevas. – respondeu Mione
- Nossa primeira aula com Vic. – acrescentou Rony
- Eu estive pensando ontem, durante o jantar, será que é bom continuarmos com os encontros da AD?
- Não sei. Acho que seria bom ver como vai ser a aula de Vic. Se ela repor o que perdemos ano passado, não haverá a necessidade de continuar com a AD. – disse Mione, um tanto pensativa
- Isso é verdade... – concordou Harry – Mas, se ela simplesmente passar a matéria desse ano, a gente continua com a AD.
- É o jeito. – suspirou Rony
- Bom, vamos descendo? – sugeriu Mione
- Vamos. – concordaram os garotos
Quando desciam as escadas para o Salão Principal, Harry ouviu alguém chamar por seu nome...:
- Ei! Potter!! – e Harry virou-se para ver quem era... era Draco! (N/A – by † Myunna Daewoo †: Feh...! Agora ferrou de vez...)
- O que foi, Draco? – perguntou Harry um tanto desdenhoso, virando-se para Draco
- Ainda tem coragem de dar as caras em Hogwarts depois do que fez com meu pai? – Draco tinha um ar ameaçador à sua volta, apesar de não estar com Crabble e Goyle
- Duas coisas: primeira, não fui eu que o joguei pra apodrecer em Azcaban; segunda, bem que ele merece. – Harry devolveu o olhar de Malfoy à altura
- Não pense que as coisas ficarão assim, Potter. – ameaçou Draco, saindo de perto logo depois
- Isso não é nada bom... – comentou Mione
Todo o bom humor de Harry parecia Ter-se esvaído de seu corpo. Draco sabia mesmo como irritar alguém... ainda mais Harry. O Café da manhã passou. Harry, Rony e Mione foram para a sala de aula de DCAT. Quando chegaram, Victória ainda ajeitava algumas coisas na sala...:
- Bom dia, queridos. – respondeu Vic, assim que Harry, Rony e Mione entraram na sala
- Bom dia Vic. – responderam em coro
- Animados para a aula? – e dizendo isso, subiu uma escada circular que existia na sala e voltou, trazendo algo suspenso à alguns centímetros do chão
- Um pouco. – disse Harry
- Um pouco? – retorquiu Vic – garanto que ficarão ainda mais! Preparei uma aula muito divertida, sem falar que terei duas aulas com vocês hoje.
- Duas aulas? – indagou Mione – mas a próxima aula é História da Magia.
- Eu sei. Mas, parece que o Professor Bins não poderá lhes dar aula hoje, e como minha próxima aula é vaga, vou cobrir ele. – quando terminou de descer as escadas, revelou que o que trazia era um enorme caixão de mogno negro com detalhes dourados
- Pra quê isso? – perguntou Rony, um tanto apavorado
- Shhh! – censurou Vic – fale mais baixo!! Ele está dormindo!
- Tem um vampiro de verdade aí dentro, Vic? – indagou Harry, temendo que a resposta fosse um “sim”
- Tem. – e Vic sorriu – o Instituto Von Hellsing cedeu ele pra minha aula. Disse-me que não é um vampiro potencialmente perigoso porque trabalha pra eles; mas disse que não era pra acorda-lo antes do tempo preciso. – e então sentou-se numa cadeira ao lado do caixão
- Vai acorda-lo para a aula? – perguntou Mione, ansiosa porque nunca vira um vampiro de verdade
- Vou... – e colocou-se na frente do caixão – aconselho a se afastarem um pouquinho. Vou chama-lo agora!
Mais alunos foram chegando... Harry resolveu ajudar Vic a levantar a tampa pesada, mas Vic disse-lhe que não precisava de ajuda; o que realmente mostrou-se verdade quando abriu o caixão sozinha. Os alunos que haviam acabado de chegar, e que não sabiam do que se tratava aquilo tudo, foram se aglomerando uns 50 centímetros do caixão; o tal vampiro ainda não tinha despertado, então Vic tratou de botar ordem na bagunça:
- Muito bem. Hoje eu trouxe para vocês verem um legítimo vampiro Malkavian. – Vic sussurrava – no momento, ele ainda está dormindo. Srta. Brown e Srta. Patil, poderiam fechar aquelas cortinas para mim, por favor? – e Vic ficou calada, enquanto Lilá e Parvati fechavam as cortinas, que agora eram grossas e deixavam a sala toda quase que no escuro total – em instantes ele deva acordar por vontade própria.
- Professora, não é perigoso trazer um vampiro pra dentro da escola? – indagou Neville
- De forma alguma, Sr. Longbotton. Ele trabalha para o Instituto Von Hellsing, portanto não nos machucaria.
- Professora... – e uma aluna da Soncerina apontou para trás de Victória. O vampiro acabara de despertar. Devia Ter no mínimo 1,95 de altura; cabelos castanhos caíam pelas suas costas. Seus olhos vermelhos cintilavam; mas não eram mais vermelhos que seu sobretudo. Estava vestido de uma forma um tanto elegante, mas ainda assim dava medo!
- “Não nos machucaria”...? – repetiu ele, de uma forma ameaçadora – não teria tanta certeza se fosse você, humana.
- Ora, vejam só. – e Vic olhou para ele, e depois para os alunos – ele acordou! Isso é ótimo, nos poupa muito tempo.
- O que quer? – perguntou o vampiro, friamente, após examinar a sala toda com o olhar
- Nada demais. Apenas que nos responda algumas perguntas. – e virou-se para os alunos – muito bem. Sentem-se em seus lugares, meus queridos. Aqueles que tiverem perguntas, levantem as mãos, sim? – e a classe concordou silenciosamente; Hermione foi a primeira a levantar a mão, seguida de outros alunos – qual sua pergunta, Srta. Granger?
- Que tipo de vampiro é você? – perguntou Mione, ao vampiro
- Nenhum. Apenas sou o primeiro vampiro que já existiu. – respondeu com simplicidade – estou acima da ralé que se nomeia Malkavian, ou dos frouxos que se nomeiam Tremeres.
- Sr. Finnigan. - Vic passava o direito de pergunta à cada um dos alunos que tinham erguido suas mãos
- Quantos anos você tem então?
- Por volta de – e pareceu fazer rápidas contas mentais – 3 mil anos.
- Sr. Potter.
- Qual o seu nome?
- Depende. Já fui chamado de Drácula, como também já fui chamado de Cain ou até mesmo Brujah, mas meu real nome é Arucard.
- Sr. Malfoy.
- O que o leva à trabalhar num lugar onde tem que eliminar outros de sua própria espécie?
- Era isso ou ser morto. Além do mais, não tenho piedade para com os arruaceiros de minha espécie que matam apenas por matar, mesmo porque, se alguém não os parasse, não haveria mais humanidade. – e ajeitou-se melhor na cadeira
- Srta. Patil.
- Se você é o primeiro vampiro, suponho que seja mais forte que os outros. Você tem as mesmas fraquezas deles?
- Mas é claro. Mesmo sendo mais forte que os outros vampiros, ainda sou vulnerável ao sol, ou objetos sagrados, bem como água benta. Porém, eu tenho uma, digamos, resistência maior à isso tudo do que os outros.
- Sr. Thomas.
- Vampiros, no geral, podem morrer se não se alimentarem mais?
- Não. Apenas voltaríamos a ser meros corpos sem movimento, mas ao menor sinal de sangue, despertaríamos; não importa o tempo que se passe.
- Sr. Weasley.
- Como se cria um novo vampiro?
- Basta sugar todo o sangue das veias do “candidato” a novo vampiro e depois dar-lhe um pouco do próprio sangue. – Arucard falava de tal forma que parecia já Ter feito aquilo antes – do contrário, a vítima em questão se tronará um zumbi submisso às vontades do vampiro que lhe criou.
- Srta. Granger. – Vic passou a palavra a Mione, mais uma vez
- Quais são suas habilidades, como vampiro?
- Posso me tornar névoa, tomar a forma de meu familiar, bem como posso regenerar ferimentos grandes com a ajuda deles. Ferimentos pequenos e causados por armas banais podem ser regenerados apenas com minha vontade.
- E por vampiros não têm seus reflexos em espelhos? – indagou Mione, assim que Arucard terminara de responder sua pergunta anterior
- Porque nós somos seres desprovidos de alma. – ele parecia não querem entrar naquele assunto
- E a falta de alma também faz com que vampiros não tenham sentimentos? – Mione disparava um pergunta uma atrás da outra
- Por que esse interesse todo, Srta. Granger? – disse Arucard, que parecia realmente incomodado com aquele assunto, ao passo em que acomodava-se na cadeira para fitar melhor Hermione
- Não respondeu minha pergunta. – Falou Mione com simplicidade
- Oh, certo... percebo que não descansará enquanto não obtiver sua resposta...pois bem; você acha que depois de morrer, matar e ser perseguido por caçadores durante anos... décadas... séculos, sem um minuto sequer de descanso, sem ninguém para lhe amparar, sem nada que possa lhe dar segurança, vivendo das sombras da vida e da noite, sugando a vida das veias daqueles que já pertenceram à sua própria raça não acabaria com os sentimentos de qualquer um? – Arucard deu um sorriso cínico, mas era óbvio que estava mais que transtornado com aquele assunto – espero Ter respondido sua pergunta agora.
- Er... bem... – Vic tentava dissipar o clima que se instalara naquela sala – então né gente, vamos lá. Quero que escrevam para mim uma redação de no mínimo um metro e meio baseado nisso tudo e nos textos das páginas 5 e 7 do livro, pra me entregar amanhã, mas prefiro que comecem hoje, ok? – e deu um sorrisinho ao ver que todos na sala concordaram silenciosamente, e abriram os livros para iniciar a leitura.
Harry não pôde deixar de notar que Victória estava um pouco sem graça para com Arucard por causa das perguntas de Mione. A profª. trocou algumas palavras com Arucard, que nada respondeu, e permaneceu lá, sentado, observando a sala silenciosamente, ao passo que Vic parecia Ter desenvolvido um interesse muito grande pelas cortinas fechadas da sala. Quando a aula chegou ao fim, Hermione fora a única a entregar a redação naquela mesma aula (mesmo com Vic tendo dito que a redação era para a próxima aula!!). A aula seguinte foi de Herbologia, mas não estava tão interessante assim (a não ser para Neville), já que falava de ervas raras que a muito não eram encontradas, como uma chamada Eldassis Isslno, uma erva que servia para poções e receitas poderosíssimas! (N/A – by † Myunna Daewoo †: Ohhh!! Tô até com medo dessa erva...) (N/A – by Lola Potter Weasley: Minha filha, fica quieta e deixa o povo ler a fanfic em paz!! *dando uma série de petelecos em † Myunna Daewoo †*).
Agora que Angelina Johnson, Katie Bell e Alícia Spinet haviam se formado, Harry e Rony pensavam quem iria ser o novo capitão do time de Quadribol da Grifinória... sem falar que também precisariam de novas artilheiras e batedores. Sendo eles (Harry e Rony) os únicos restantes do time, se viam na obrigação de organiza-lo. Falaram com a Profª. McGonnagal e elas os autorizou a abrir testes para artilheiros e batedores. As inscrições para o teste ficaram por conta de Harry e Rony. Naquela manhã, coloram um aviso na sala comunal da Grifinória, informando que estariam fazendo as inscrições pro teste no campo de Quadribol, às 15:30.
No horário marcado...:
- Puxa Harry... ainda não veio ninguém. – Rony estava desanimado
- Não esquenta Rony, acabou de dar 15:30!!
- Olá Harry, oi Rony. – era Gina quem chegava
- Oi Gina. – disseram ambos, desanimadamente
- Credo... que cara de enterro! Quer dizer que ninguém veio se inscrever ainda?
- Pois é... – respondeu Rony
- Tá certo que ainda nem deu tempo de nada, mas... – Harry começava a ficar realmente desanimado agora
- Pois fiquem felizes! A primeira pessoa acaba de chegar!! – exclamou Gina, animada
- Mesmo? Onde?? – e ambos olhavam para os lados, procurando por alguém
- Sou eu! – falou impaciente
- Você? – Harry e Rony custavam em acreditar
- Isso. Coloca aí meu nome pro teste de artilheira. – e olhou para Harry, que era quem ficara incumbido de anotar os nomes
- Ok... – disse Harry, depois de anotar – o teste vai ser nesse Sábado, depois do almoço, aqui no campo.
- Por que não me disse nada? – perguntou Rony, que estava indignado
- Você não me perguntou nada... – respondeu Gina com simplicidade – bom, até mais então Harry, Rony. – e com isso, deixou o campo de Quadribol
- Cara... a cada dia mais essa menina me surpreende. – disse Rony, balançando a cabeça negativamente, como se ainda não acreditasse no que acabara de presenciar
- Pelo menos temos uma pessoa na lista. – concluiu Harry, mais animado
- Com licença. – chamou uma voz feminina muito calma e bonita – é aqui que eu posso me inscrever pro teste de artilheira?
- É sim... – respondeu Rony abobado com a menina. Era uma jovem possuidora de olhos azuis-cinza amendoados; cabelos longos, num tom de castanho-mel e com cachos largos nas pontas; feições delicadas e corpo bem definido... sem falar da impressão que tinham que, a sua volta, havia uma aura tranqüila... parecia um ser mágico
- Qual seu nome? – indagou Harry, meio abobado com o que via
- Me chamo Issl. Issl Minyagon. – cada palavra sua, soava como música – estou no sétimo ano.
- Certo... – Harry terminara de anotar, e então pôde notar que a jovem Issl tinha orelhas pouco mais pontudas do que um humano normal... e que apesar de toda aparência delicada, tinha um certo tom rebelde presente nos quatro furos em cada orelha e nos dois cordões (um com pingente de pentagrama e o outro com um pingente de cruz, embora todas suas pontas tivessem o mesmo tamanho)
- O teste será... – mas Rony foi interrompido pela voz calma da menina
- ... no Sábado, depois do almoço. – e deu um risinho ao ver a cara de espanto dos garotos – até lá então. – e foi em direção ao castelo
- Harry... será que demos mais sorte do que o costume? – Rony permanecia abobado
- Não sei... mas se não fosse pela cor do cabelo, eu diria que ela é uma veela .
- Não cara, nem as veelas são assim...
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!