O Início
Capítulo 1: O Início
Do lado de fora da casa, sentando em um banco, um menino que aparentava ter uns 11 anos de idade, olhou para o céu à noite, mais precisamente, a lua no final de julho. Era a noite antes da lua cheia.
Havia algumas coisas que faziam desse menino diferente da maioria das pessoas.
Por um lado, ele era um bruxo. Não é um puro-sangue desde que sua mãe, sra. Lupin, é uma trouxa. Ele era mestiço. Seu pai era um bruxo.
O rapaz estava pálido. Mais pálido do que o normal. Passou a mão sobre o braço, onde ali, havia uma cicatriz. Seu corpo era coberto de cicatrizes, mas essa cicatriz específica foi a causadora da vida do menino se transformar em um inferno uma vez por mês nos últimos seis anos. Esta cicatriz era o que fazia o menino realmente diferente da maioria das pessoas.
Há seis anos o pai do menino, o sr. Lupin, teve um desentendimento com um lobisomem chamado Fenrir Greyback. O sr. estava trabalhando duro para conseguir enviar Fenrir a Azkaban, devido aos seus ataques sanguinários às crianças. Em resposta ao sr. Lupin tentando enviá-lo para Azkaban, Fenrir mordeu seu filho.
Remus ainda se lembra da dor da mordida, embora pequeno, ele ainda se lembra. Mas ele não culpa o pai, não. Nunca.
Depois desse dia, a vida de Remus virou um inferno todo mês. Toda lua cheia, ele teve que passar por uma dolorosa transformação em lobisomem. Seus pais trancavam-no em seu porão e acorrentavam o menino ao chão para que ele não fugisse e mordesse alguém. Sem ninguém para atacar, o jovem lobo atacava a si mesmo. Por essa razão, Remus vivia coberto de cicatrizes.
Durante o dia de lua cheia e alguns dias antes da lua cheia, Remus se sentia irritado, com raiva, doente e muito fraco. Normalmente, ele era um bom rapaz, educado, e de forma suave, gentil. Mas quando a lua cheia estava perto, ele conseguia ser muito assustador. Ele era facilmente irritado.
Remus ficava isolado de todos, até mesmo de seus próprios pais. Seus pais não o mandariam para a escola porque era perigoso. Mesmo que fosse uma escola trouxa, alguém poderia descobrir que ele era um lobisomem. Além disso, Remus teria que faltar a escola durante os dias que seguiriam a lua cheia e os anteriores a ela, quando a lua cheia estava próxima. Ele teria sérios problemas por faltar tanto as aulas.
Remus sabia. Ele nunca seria capaz de ir à escola. Ele não podia ir a uma escola de trouxas ou uma escola de magia. Sendo um lobisomem, tornou impossível para ele ir a qualquer escola. Os lobisomens são sempre rejeitados pela grande maioria da sociedade. Se os pais dos alunos que frequentam a escola souberem que tem um lobisomem estudando com seus filhos, ele certamente seria expulso. Óbvio. Era perigoso demais para um lobisomem ir à escola.
A mão delicada pousou no ombro de Remus, fazendo-o saltar de surpresa. Ele se virou para ver o rosto suave e delicado de sua mãe, sorrindo tristemente. Seu cabelo âmbar luz caía sobre os ombros, enquanto ela se abaixou para olhar para seu filho. Seus olhos, um azul cristal brilhante, brilhando com dor e tristeza.
- Vamos lá, filho. Vá para a cama. Você vai precisar de toda a sua energia para a noite de amanhã. - ela disse suavemente.
O jovem lobisomem filhote acenou com a cabeça e seguiu a mãe, obedientemente.
A mãe de Remus fazia o melhor que podia para curar dos ferimentos e mordidas. Com ajuda da magia, com os melhores métodos da época. Sempre cuidando dele antes e após o dia de lua cheia. Sempre.
O sr. Lupin viu seu filho após o dia de lua cheia. Ele estava sentado na sala de estar olhando pela janela. Ele sabia que seu filho estava sozinho. Ele não tinha nenhum amigo. O sr. Lupin sabia que era perigoso para Remo fazer amigos, mas ele tentou fazer com que o seu filho fizesse alguma amizade com os meninos do parquinho próximo a casa deles. Remus discordou e se isolou de todas as crianças. Ele estava com medo de fazer contato com eles. De machucá-los.
Antes de ser mordido, Remus era confiante e adorava conversar e sair com as outras crianças. Agora, Remus fica longe das crianças. Sua desculpa é que eles depois de saberem de sua situação, iriam abandoná-lo.
- Remus... - seu pai começou.
- Esqueça isso, papai. - Remus interrompeu - Eu quero ficar sozinho.
O pai olhou para seu filho triste. Ele sabia que Remus realmente queria ir para uma escola de magia. Faria ele se sentir um pouco mais normal. Um pouco como as outras crianças. Todas as escolas o rejeitaram logo que souberam que ele era um lobisomem.
- Filho...
- Estou acostumado a ser evitado. Esqueça. Eu sei que nunca vou poder ir para a escola. - Remus disse com tristeza. Seus olhos brilharam tristemente, quando ele olha pela janela.
Ao longe viu uma coruja vindo em direção a sua casa.
- Oh, vocês tem uma coruja a caminho - ele diz, encarando a coruja se aproximando com a testa ligeiramente franzida.
O sr. Lupin suspirou e foi ao encontro da coruja, apanhar a carta. Ele olhou para o envelope da coruja, em descrença.
Tinha o selo de Hogwarts e a carta se dirigia ao seu filho.
A sra. Lupin olhou para a expressão congelada de seu marido da cozinha, antes de perguntar:
- Algum problema, querido?
- REMUS! - o pai grita, ignorando o questionamento de sua esposa.
O pré-adolescente caminhou lentamente para a cozinha:
- Que é? - ele pergunta sem grande emoção na voz.
Seu pai sorriu e lhe passou a carta.
- Você vai abrir? - a sra. Lupin pergunta, olhando ansiosa para o filho.
Remus franziu a testa e jogou a carta na mesa:
- Por quê? Só para que eu possa enfrentar mais uma decepção? Eu enfrentei bastante decepção na vida. Eu não preciso de mais uma.
O menino pegou a carta de cima da mesa e rasgou-a em pedaços antes de jogá-lo na lareira.
Lena e o sr. Lupin olharam para seu filho, a tristeza explícita em seu rosto com cicatrizes. Ambos sabiam que ele nunca poderia ir para a escola.
Remus voltou para a cozinha e sentou-se à mesa.
- Almoço?
- Porque as outras crianças acham engraçado ficarem mandando essas cartas? - Remus gritou com raiva alguns dias mais tarde, quando rasgou outra carta de Hogwarts e jogou-a na lareira novamente. Ele cerrou os punhos com raiva, se sentando lá fora. Continuamente recebendo essas cartas, ele foi rasgando o seu coração. Ele realmente queria ir para Hogwarts, mas sabia que não podia. Estas cartas foram tornando-se difíceis de lidar com o fato de que ele não pode ir. Já estava conformado, na realidade.
- Sabe, Remus, você poderia tentar ler uma dessas cartas - seu pai disse outro dia.
- Porquê? - ele rosnou para seu pai, o rosto com uma mistura de ódio e frustração - Eu sei que nunca poderei estudar lá!
- Não vejo razão para não estudar lá - uma voz suave e tranquila disse atrás dele.
Tanto o sr. Lupin como Remus se viraram em surpresa: um homem com uma longa barba branca, olhos brilhantes azuis e vestes de viagem os encarava sorrindo suavemente.
- Quem é você? - Remus perguntou desconfiado, enquanto seu pai sorria.
- Professor Dumbledore, o que o senhor está fazendo aqui? - o sr. Lupin perguntou, surpreso embora contente com a aparição tão inusitada em sua casa.
Remus olhou confuso de seu pai para o velho barbudo:
- Dumbledore? Hein?
- Oh, claro, me desculpe. Onde estão os meus modos? - ele solta uma risada fraca antes de acrescentar: - Eu sou Alvo Dumbledore, diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. - Dumbledore se apresentou. - Eu vim aqui para pedir que você estude em nossa escola. Você parece estar se irritando com nossas cartas. Eu não consigo entender o porquê. Você sabe tudo sobre a magia.
O menino franziu a testa e desviou o olhar.
O sr. Lupin sorriu tristemente para seu filho.
- Remus não pode frequentar Hogwarts, senhor. Nós pensamos que você soubesse disso...
Dumbledore sorriu gentilmente.
- Eu sei tudo sobre o jovem, sr. Lupin. Licantropia, é...porém não vejo nenhuma razão por que deve impedi-lo de frequentar Hogwarts.
- Não vê nenhuma razão? - Remus explodiu - Não vê nenhuma razão? O QUÊ? Você é cego? Eu sou um lobisomem! É muito perigoso! Eu poderia morder alguém! Alguém poderia descobrir que eu sou um lobisomem! Você pode entrar em um grande problema por permitir alguém COMO EU DE ESTUDAR EM SUA ESCOLA! VOCÊ PODERIA SER DEMITIDO! Desculpe mas eu não estou valendo o risco! Eu não preciso de mais rejeição, nun...
Dumbledore e o pai do menino assistiam em silêncio, com as palavras duras sendo despejadas.
O professor puxou a varinha depois de alguns minutos e apontou para Remus:
- Silencio.
Remus parou de falar imediatamente, levou a mão firmemente a garganta. Nenhum som saía de sua boca. Ele olhou para Dumbledore, surpreso.
- Sr. Lupin, você é um menino jovem e brilhante. Você teve dificuldade desde que você foi mordido, teve. Só porque você tem uma doença... - Remus olhou em choque quando mencionou que licantropia era somente uma "doença" como gripe, ou tosse. - Não significa que você não mereça a chance de frequentar Hogwarts. Tenho certeza que com certas precauções, tudo ficará bem. Você será tratado como uma criança normal. Que aliás, o senhor é. Perfeitamente normal. Os professores vão saber de sua doença e despedi-lo da aula um dia depois da lua cheia. - Dumbledore disse calmamente.
- Será seguro? Dumbledore? - o sr. Lupin perguntou, preocupado.
Dumbledore acenou com a cabeça.
- Com as precauções que estou tomando, o sr. Lupin estará seguro. As crianças vão estar seguras também. Ninguém irá se machucar.
O sr. Lupin olhou para o céu por alguns minutos:
- Se você diz que será seguro para todos, então não vejo nenhuma razão para que ele não possa frequentar Hogwarts. Ele sempre quis.
O diretor sorriu e tirou um envelope do bolso. Ele entregou ao pai do menino lobo.
- Em primeiro de setembro, eu lhes asseguro, já teremos todo um esquema projetado especialmente para o sr. Lupin.
- Obrigado, professor.
Remus cruzou os braços e pisou os pés no chão para chamar a atenção dos dois adultos.
- Claro, me desculpe, sr Lupin. - Dumbledore sorriu e lançou a Remus um contra-feitiço.
- É muito perigoso! - Remus disse imediatamente - Não me interpretem mal. Eu realmente quero ir para Hogwarts, senhor. Eu só acho que é muito perigoso. E se eu morder alguém? Eu não desejaria a ninguém ter que passar por tudo que eu passo todo mês...
- Remus, basta tentar. - seu pai lhe disse suavemente. - Vá para Hogwarts este ano. E se você não gostar, eu não vou fazer você ir mais. Apenas uma tentativa. Hogwarts por um ano.
Remus torceu os dedos e olhou para seus pés.
- Certo pai. Vou tentar um ano...
- Excelente. - Dumbledore disse alegremente. - Então eu verei o senhor no dia primeiro, sr. Lupin!
Quando Dumbledore deixou a casa, Remus se virou para seu pai, sorrindo.
Ele encara o filho, confuso:
- Por que você está sorrindo? Você estava agindo como quem não quissesse ir!
- Eu realmente quero ir, pai. Eu não estou apenas certo de que é seguro. Você confia no professor Dumbledore? - Remus perguntou.
- Completamente. Ele é um grande bruxo. Ele vai fazer com que todos estejam seguros. Ninguém vai descobrir. Lembre-se, você não pode dizer a ninguém que você é um lobisomem.
- Eu sei, pai.
O sr. Lupin agarrou o braço de seu filho antes que ele pudesse inventar outra desculpa para fugir do assunto, que obviamente, bombeava na cabeça de ambos:
- Filho, você vai pelo menos tentar fazer amigos? Eu sei que você não faz amigos de propósito. Mas você vai estar em Hogwarts por sete anos...Prometa-me que pelo menos você vai tentar fazer amigos.
Remo de repende acha muito interessante encarar o chão:
- Eu prometo - ele sussurrou.
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Um menino de 11 anos, com os cabelos negros caindo sobre seus olhos cinzentos insondáveis com uma espécie de elegância casual, estava recostado em uma cadeira, inclinando-a de volta sobre duas pernas. Ele tinha uma carta na mão. Só então um garoto ainda mais jovem, este apenas com nove ou dez anos, com cabelo semelhante, corte curto, e olhos verdes entrou.
- O que você tem aí? - o menino disse.
- Eu acho que é minha carta de Hogwarts, Reg - disse Sirius displicente.
- Sério? Legal! Gostaria de saber para qual casa você irá... - respondeu Regulus.
- Não sei - respondeu Sirius encolhendo os ombros - provavelmente Sonserina, como o resto da linha da família Black. - ele deu a essas três últimas palavras um falso ar de importância.
- Eu não sei, Sirius - seu irmãozinho respondeu: - você não é realmente como o resto de nós. - depois de um olhar curioso de seu irmão, ele acrescenta: - Na melhor maneira possível, é claro.
- Cale-se, Regulus. - Sirius respondeu. - Eu sei que você sempre concorda com o que a mãe ou o pai dizem. Você é tão cervo deles quanto Monstro...
- Você está apenas com inveja, porque eles gostam mais de mim do que de você! -Regulus respondeu indignado, olhando aborrecido para Sirius.
- Inveja? Realmente? - Sirius responde sarcasticamente - De um anão que se recusa a pensar por si mesmo? Dificilmente. - Sirius respondeu casualmente. - Pessoalmente, estou torcendo para entrar na Grifinória só para ofender esses imbecis com sua mania de sangue-puro...
- Não diga isso! - Regulus disse uma pitada de medo em sua voz. - O que acontece se a mamãe ouvir você? Vai colocar sua cabeça ao lado dos antigos elfos domésticos da família!
- Seja como for - Sirius disse. Este tipo de argumento era comum entre os dois irmãos, mas eles ainda eram amigos. - Eu vou ao Beco Diagonal para comprar minhas coisas - continuou Sirius. - Se a mãe perguntar, apenas diga a ela onde eu fui. Eu não quero ir com ela porque ela provavelmente vai pedir vestes da Sonserina para mim. E eu realmente rejeito a oferta. - seu irmão não respondeu, apenas o olhou chocado, então ele continuou - Exelente. Conto com você.
- Espere! - Regulus disse finalmente - Você não pode ir sozinho, é muito perigoso...
- Onde está o seu senso de aventura? - foi tudo que Sirius disse antes de pegar para a lareira próxima e ir parar no Beco Diagonal.
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Pedro Pettigrew, um menino gordinho, pequeno, estava sentado em uma cadeira ouvindo seus pais conversarem sobre um assunto realmente chato. Enquanto a maioria das crianças de onze anos de idade não iriam passar as tardes de verão dentro de casa, muito menos com seus pais, Pedro não tinha amigos para sair e brincar. Enquanto ele estava sentado lá, tentou encontrar maneiras de ocupar a si mesmo.
Até avistar uma coruja voando velozmente na direção de sua casa. Ele olha com curiosidade...
- O que é, Pedro? - perguntou sua mãe, delicadamente.
- Correio. - Pedro disse enquanto se arrastava preguiçosamente até a janela, onde a coruja piava impaciente.
- Pegue, filho. - disse seu pai, retomando a conversa de poucos minutos antes.
- Ow! - ele puxou o braço bruscamente, mas a coruja já havia cortado sua mão.
Seus olhos se arregalaram quando ele olhou para o envelope. Ele rapidamente abriu-a e leu a carta. Ele correu para fora da cozinha, tropeçando em seus próprios pés. Ele correu para a biblioteca onde seus pais estavam sentados.
- Sim, Pedro...? - disse seu pai olhando curioso para seu filho.
- Que ouve, Pedrinho? - disse sua mãe, já olhando preocupada para a reação chocada no rosto redondo do filho.
- Eu tenho...tenho...a minha carta...de...Hogwarts! - exclamou quase sem ar.
Os olhos de sua mãe se iluminaram e ela desatou a sorrir, seguida por seu pai.
- Oh, Pedro, isso é maravilhoso! - eles sempre foram preocupados com esse tema. Que Pedro fosse um aborto. Porque ele, de fato, nunca demonstrou nenhum talento mágico, nenhum sinal...nada em relação a magia.
Pedro sorriu de orelha a orelha.
"Vou finalmente fazer amigos!" Ele pensou alegremente.
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Lily Evans estava sentada na mesa da cozinha brilhante, com a boca cheia de mingau. Sua irmã Petúnia se sentou na sua frente, mastigando delicadamente um pedaço de torrada. Sua mãe estava na pia lavando a louça. Seu pai estava escondido atrás do jornal de domingo.
- Lily, você poderia fazer o favor de comer como uma garota? - Petúnia disse limpando a boca com o guardanapo, lentamente. - Quero dizer, realmente, você se serve como um menino.
Lily levantou uma sobrancelha, engolindo o resto do mingau preso em sua garganta, bem lentamente.
- Para a sua informação, Túnia, eu me comporto como uma garota. Eu apenas não fico comendo como se fosse um robô. - Lily disse rebelde, enquanto sua irmã olhou surpresa pelo comentário rude da irmã. Assim, quando Petúnia estava prestes a revidar de volta, uma bela coruja marrom escura entra bruscamente pela janela. As meninas meninas se viraram em surpresa, exeto Petúnia, que caiu da cadeira gritando assustada quando a coruja passou voando muito próxima ao seu rosto. A coruja pousou no meio do prato de Petúnia.
- Sai daqui! Sai daqui! - Petúnia correu para sua mãe jogando os braços em volta de suas pernas. Seu pai levantou-se e estava prestes a atingi-la com o seu jornal. Lily ficou lá com os olhos arregalados.
- Não! Espere! - Lily gritou. A coruja tinha preso a sua perna por cima tigela de Petúnia: havia uma pequena carta anexada. Ela cuidadosamente estendeu a mão para alcançar.
- LILY, NÃO! NÃO TOQUE! - Petúnia gritou.
Lily ignorou o grito histérico de sua irmã e continuou a se aproximar para o que ela acreditava ser a sua carta. Ela tirou a carta cuidadosamente da perna do pássaro e ele saltou para fora da mesa, e desatou a voar para fora da janela, novamente. Lily olhou para o envelope, analiticamente. A parte de trás, que ela estava a olhando agora, foi gravada com um selo de cera. Logo acima, estava a logo de algo titulado "Hogwarts", algo que Lily nunca tinha visto antes. Tinha um leão, uma cobra, um texugo e uma águia envolvendo a letra H. Ela virou-se para sua família...
- É para quem, Lily? - seu pai perguntou cautelosamente.
Lily arregalou os olhos enquanto ela lia o endereço.
- Para mim! - ela disse com os olhos arregalados. Escrito em letras verdes brilhantes, o nome dela:
Srta. Lily Evans
A mesa da cozinha
Próximo a Rua da Afiação, Londres
- Quem mandaria uma carta por coruja? Quem seria louco o suficiente para fazer isso? - Petúnia bufou. Sua mãe se soltou dela suavemente e foi ficar ao lado de Lily, seu pai fez o mesmo, e em seguida, Petúnia, curiosa.
- Bem, porque você não abre, querida? - disse sua mãe com uma pitada de emoção em sua voz. Lily assentiu com a cabeça e abriu a carta. Puxou o pergaminho cuidadosamente. Na primeira foi uma carta endereçada a ela novamente. Lily começou a ler em voz alta.
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Diretor: Alvo Dumbledore
Prezada Srta. Evans,
Temos o prazer de informar que você foi aceita na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Por favor, a lista abaixo a srta. irá encontrar todos os materiais necessários.
O ano letivo começa em 1 de setembro. Aguardamos sua coruja o mais tardar em 31 de julho.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall
Vice-diretora
Lily baixou os olhos para a letra, emespanto. Uma bruxa. Ela era uma bruxa.
Se virou para encarar seus pais: os dois estavam radiantes para ela.
- Eu...eu sou uma bruxa? - ela finalmente conseguiu descobrir o que queria dizer.
Seus pais balançaram a cabeça, sorrindo orgulhosos para a filha caçula.
- Oh, Lily! Estamos tão...orgulhosos de você! - seu pai disse colocando a mão firme no ombro dela. - Nós sempre soubemos que você era especial! - ele disse rindo descontroladamente ao redor da sala.
Petúnia estava recuando deles, o choque e a vermelhidão explicítos em seu rosto. Lily olhou feliz para a irmã e apenas suspirou para a expressão em seu rosto.
Mesmo Petúnia não poderia arruinar isso.
Nunca.
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James Potter estava sentando em sua cama, encarando o teto.
Ele passou o dia inteiro voando com sua vassoura nova, se exibindo para os outros membros da família Potter. Ele era muito bom com a vassoura para um garoto de apenas 11 anos de idade. Tinha realmente algum dom para aquilo. Seu pai mesmo, vivia lhe dizendo isso.
Ele estava sem sono. Resolveu se levantar, colocar o pijama...
Até ouvir um farfalhar de asas batendo contra a janela de seu quarto.
Uma bela coruja, branca com os olhos bem laranjas, piava ansiosa com uma carta amarrada a sua pata.
Ele corre a apanhar a carta.
Seus olhos percorrem ela animadamente, um sorriso se formando em seu rosto, tomando conta de orelha a orelha, literalmente.
Ele salta pela porta, descendo em saltos escada a baixo da mansão dos Potter.
- Estou indo para Hogwarts! - ele gritou correndo em volta da sala, seu cabelo bagunçado preto voando em seu rosto.
Seus pais viram seu filho rindo-se sobre o seu entusiasmo.
Comentários (7)
Tá eu vou repitir o que todos estam falando: você escreve demais, show de bola, de verdade!Com toda sinceridade, essa história é uma das melhores que estou lendo, obrigada por compartilhar com a gente *-* se voc publicasse, nao duvidas, isso poderia virar bestseller!
2012-04-04tadinho do reminho :/ nunca sabia de nada disso,adorei, meus parabéns C:
2012-03-27Oie bruna O., então, eu to revisando o segundo capítulo! É muito detalhe...e eu quero também explorar beeeeem os personagens, sabe? Não quero nada pela metade. Que bom que está gostando, continue comentando, eu adoro! Hehe, beijão
2012-03-27soh 1 coiza:PARÁBENS! Vcê escreve muito bem ,tou imprecionada! s2 Quando vai posta o segundo capitúlo? serah sobre oquê? Beijos *---*
2012-03-27gnt, to amando!!!!! mal posso esperar pro prox cap!!! vai demorar mto?? ADOREIADOREI!!!!!!! nunca vi uma fic q falasse assim da historia do remus. adorei como vc fez a relaçao sirius/regulus, exatamente como eu imaginava! lily e petunia...mais realista q vc foi IMPOSSIBLE!! kkk, james nem se fala..TOTAL JAMES!!!!!!! enfim, ta de parabens, voce escreve demais, ja falei. continua assim que vai longe!
2012-03-26nunca li nada igual ao isto! você esta de parabéins :BMuito linda a fanfic, nunca li algo tão bom igual esseVc tem talento, o se tem! Bjus
2012-03-26AADOOREEII *---------* almofads e regulo sz'
2012-03-26