Mione!!! Não!
-- Entre, Harry! Acredito que tenha algo a dizer... – O diretor colocou sua mão no ombro de Harry e o encaminhou para o centro da sala.
Acomodando os olhos à luz do local, Harry avistou a professora de herbologia e Filch. Todos pareciam aborrecidos, mas não tanto quanto a bibliotecária, que pareceu ter tido um choque elétrico em vista das roupas chamuscadas e o cabelo arrepiado.
Harry, então viu o cálice de cristal emitir luz e instintivamente foi olhar. Nele estava a imagem de um local em extrema desordem, escuro e empoeirado.
-- Então, Potter! – Harry ouviu a voz de Snape atrás de si. – O que é tão importante para fazê-lo ignorar as regras da escola e vir, no meio da noite à sala do Diretor?
Harry ignorou Snape e se dirigiu à Dumbledore.
-- Tive um sonho! C...como aqueles do ano passado! E alguém pedia ajuda, estava sendo atacado.
-- Acho que você deve ter visto a Srta. Prout, nova bibliotecária. – Professora Minerva interrompeu apontando a figura chamuscada com o nariz.
-- Não! Acho que não! A pessoa foi amarrada e amordaçada. Acredito que esteja desacordada.
-- Você viu quem era? – Filch interrompeu
-- Não! Eu sentia o que a pessoa sentia!
-- Minerva! – o diretor se manifestou – acorde os outros professores, todos os professores devem me encontrar no Grande Salão. Harry, você fica aqui por mais um instante.
Harry se sentou na poltrona indicada e o diretor fez aparecer uma xícara de chocolate quente. Dumbedore esperou todos saírem antes de falar:
-- Me conte cada detalhe do seu sonho!
O garoto contou tudo que se passou até o momento em que abriu os olhos.
-- Não tem idéia de quem seja?
-- Achei que fosse alguém conhecido, mas todos estavam dormindo quando olhei e achei melhor avisar caso fosse algo pior...
-- Bom, Harry, quero que vá para seu quarto agora e espere por mais informações! – Harry estava chegando à porta quando Dumbledore o interrompeu. – e, Harry... – o diretor o olhou bem nos olhos por cima dos óculos – Tem certeza que todos que você ama estavam dormindo? Em uma hora como essa, acredito que os bons costumes podem ficar de lado.
O diretor se afastou e Harry desceu as escadas confuso.
Andando pelo corredor, o rapaz pensava nas palavras do diretor, quando se deu conta:
-- Mione!!!
Harry correu o mais rápido que pôde para a biblioteca e encontrou o lugar que tinha avistado no cálice. Olhando para o chão empoeirado e os livros em desordem, voltou a reviver o sonho, agora com um aperto no coração, por desconfiar que Hermione estava em perigo.
Não querendo acreditar no que estava imaginando, Harry correu para a sala comunal, subiu as escadas e foi direto para o quarto das meninas. Bateu na porta incessantemente até que uma Parvati mal-humorada o atendeu!
-- Harry! Você não pode estar aqui!
-- Cadê a Mione? – o garoto ignorou o comentário
-- ela não está!
-- Mas já passa da uma da manhã!
-- Ela já fez isso antes. Não é de se estranhar. Ela está realmente irritante com essa história de ir bem no NOM´s, até...
Harry deixou a menina falando sozinha... Precisava avisar Rony, precisava do amigo para salvar Mione!
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