Phyton Street, 7, Hapster Shir





18 mesês depois, me dispedi de Yeng, com um certo pesar de abandonar aquela senhora tão idosa no meio do nada, mas sabendo que pouco ousariam enfrenta-lá, ainda tinha o envelope amaçada na mão, a carta, a unica carta de Hermione fora algo que me sustentara na rotina dificil de treino. Embora, durante um tempo, pensei que tivesse sido a unica por causa de Gina, recebi a segunda e ultima carta de Aws, disendo que tinha instruido Hermione á não enviar cartas, por segurança propria.

O trêm parou na estação, e com um salto, pulei do trêm e caminhei lentamente, com o coração na mão, como ela estaria, já faziam sete anos que não nos viamos, lembro que foi atingida por um feitço bem na cabeça, e caiu logo, Rony ainda a defendeu, mas Draco o matou.

Entrei na Phyton Street, o coração palpitava. Era uma daquelas ruas pequenas, que era sem saida, as casas uma grudadas nas outras, sobrados de tijolos vermelhos e visiveis, haviam jardins verdes e bem cuidados, parecia até um pouco a rua dos alfeneiros, se não fosse o riso das crianças, que corriam de um lado para o outro, fazia um dia lindo, e elas aproveitavam as férias de julho, e os poucos dias ensolarados.

Parei defronte ao numero sete, era uma casa bem cuidada, e jardim era bem cuidado e tinha aquele capricho tipico da Hermione, havia uma arvore alta, cheia de folhas verde-esmeraldas, respirei fundo, e segui em frente, subi os degraus que davam a porta, vermelha como os tijolos, e toquei a campainha.

Foi um menino de sete anos que abriu a porta, tinha cabelos ruivos e um tanto armados, sardas espalhadas pelo rosto, era alto e magricela:

- Pois não?

- Eu..queria falar com a sua mãe.

Ele virou de costas e gritou:

- Mãe, tem um cara querendo ver você!

- Manda entrar! - Era a voz de Hermione.

- Pode entrar - ele me deu espaço para passar e saiu.

A porta fechou atras de mim e eu fiquei ali, parado no Hall de entrada da casa, o piso era de madeira, e da porta de entrada, vi a sala de jantar ao fundo, havia umaporta de correr no meu lado direito, e do outro, um batente sem porta, que dava para a sala de Tv, para a escada do segundo andar e a cosinha, caminhei inseguro, olhando para os lados, foi quando alguem me abraçou aos prantos, a principio,pensei que fose Hermione, mas logo reconheçi Sra.Weasley. Ela chorava muito, e fiquei logo desconcertado, uma vez que não sabia como faze-la parar.

- Ora Moly, deixe-o respirar.

Sr.Weasley afastou a Sra.Weasley de mim, os dois estavam muito envelhecidos, O Sr.Weasley já não tinha nenhum cabelo ruivo, e quase nenhum cabelo na cabeça, a Sra.Weasley tam bem já não tinha muitos cabelos ruivos, mas ambos pareciam os mesmo que eu deixará:

- Harry?

Foi Hermione que me deixou chocado, estava na cadeira de rodas.

Ela ainda era a Hermione que eu deixei, os cabelos eram os mesmos,

armados e castanhos, mas estavam cortados chanel. Continuava ter o mesmo preparo fisico da epoca de Auror, lembrava-me bem dos treinamentos da Academia, que ela era uma das mais ageis, mas agora ali, sentada, com calças jeans rotas e uma camisa preta, ela ficou ali

olhando para mim, como se esperaçe um olhar de pena, mas o que

passou por meu olhos foi uma furia, quse impercepitivel, eu queria dar meia volta e arrancar com as proprias as mãos, os braços daqueles desgraçados, para que nunca mais pudessem ferir ninguem:

- Diferente do que você pensava, não é?

- É..mas o importante, é que você esta viva.. - lembrei do menino que abriu a porta - Aquele?..

- É..eu fiquei gravida do Rony - os olhos de Hermione brilharam tristes. - Aquele é o Ronald..

Foi durante um chá que Hermione contou tudo o que aconteçeu enquanto eu estava em coma, foi um encontro maravilhoso, e foi a primeira ver em sete anos que afastei a vingança da minha mente:

- Depois que você entrou em coma, os curandeiros diziam que você não retornaria, ficou nas nossas mãos decidir se manteriamos você lá, e queriamos dar uma chance para que voltasse..Eu sempre dizia para Moly, não é mesmo? - Sra.Weasley fez um asceno positivo com a cabeça - Ele vai voltar! o Harry vai voltar! e foi o que aconteçeu! - ela segurou na minha mãe, parecia muito mais radiante agora, do que a poucos minutos, quando eu entrei. - Mas demorou muito para apareçer..O que houve?

- Eu..estava ajeitando a minha vida..

- Harry?

- E então Hermione, ainda esta na corporação?

- Estou! - a mudança de assunto foi mais eficiente do que imaginava, Hermione desistiu de insistir naquele assunto - Agora fora da ativa, assumi o cargo de chefe da divisão de homicidios.

- Que bom.. - disse, e era bom mesmo, quando ela começou, espedia todo o tipo de documento, agora estava assumindo o controle, coisa que Hermione sempre gostou. Ela piscou, e percebeu a brusca mudança de assunto.

- Harry!..

- O que foi?

- Por que foi procurar The Porpoise? - perguntou Hermione, agora a conversa assumia um tom sério.

- É mesmo Harry! - disse o Sr.Weasley, olhando para Harry com muita preocupação - Ela é uma mulher traiçoeira..

- Vocês não a conheçem! - as palavras sairam com mais raiva do que eu pretendia. - Ela vai me ajudar..

- Ajudar com o que?! Harry, você não..

- Isso mesmo Hermione, eu estou planejando me vingar!

Um silencio chato tomou conta da sala de jantar, Hermione estava boquiaberta, e Sra.Weasley secou os olhos em um lenço ofereçido pelo Sr.Weasley.

- Harry..oh! Harry! - Sra.Weasley pegou na minha mão e a segurou com força - Perdão..

- Sra.Weasley, não é a senhora que tem que me pedir perdão..você não tem culpa de nada..

- Se eu pudesse..se eu pudesse..

- Você não poderia fazer nada! Ora..A Gina..ela.. - respirei fundo, a raiva que eu sentia dela triplicou, como ela fazia a Sra.Weasley sofrer, me fez lembrar quando Perçy saiu de casa brigado com eles, e de toda a vez que seu nome era dito, Sr.Weasley quebrava alguma coisa, e a Sra.Weasley chorar.

- Você á odeia, não é mesmo?

- Mais do que eu sou capaz de odiar alguem..

O silencio se instauro, só não era completo, por causa dos soluços da Sra.Weasley, olhei a volta, e vi a casa da Hermione, era o simbolo da vitoria. A vitoria dela sobre a tragedia, a vitoria dela e do Sr. e Sra.Weasley sobre os atos de Gina, eles havia reconstruido sua vida, e não era justo que eu as destruisse:

- Sra.Weasley.. - ela olhou para mim, com o rosto lavado de lagrimas - É a senhora que deve me perdoar..Mas não á outra forma pelo qual Gina possa pagar..

Me levantei, e me dirigi até a porta, Hermione me seguiu:

- Onde vai ficar?

- Pode me encontrar neste endereço.. - Passei o endereço da casa de Aws.

- E quando vamos nos falar de novo?

- Não sei.. - Estava sendo sincero, abri a porta, e quando estava para sair, ela disse.

- Moly ainda estava ferida por Percy, quando Rony morreu..Gina mereçe paragar por tudo o que fez, eu adimito que eu sinto raiva dela até hoje, por que..- Os olhos de Hermione marejaram -..Se ela não fosse tão egoista, o Rony estaria aqui!- Um soluço foi abafado, abaixei e fiquei na altura dela, olhando bem nos olhos dela, ela segurava o choro com as mãos, engoliu em seco e olhou pra mim, com o rosto vermelho -Já esta sendo bem dificil enfrentar tudo isso, sem que nenhuma desgraça aconteça..E não sei quantos golpes mais a Sra.Weasley vai aguentar..

- De algum lugar, eu sinto o olhar da Veronica nas minhas costas, me vigiando..não só o dela, mas o do Rony, e o de todos os inocentes mortos aquele dia..E eu só vou poder me sentir livre desse peso, o dia que os olhos da Gina estiverem fechados.

Levantei e deixei Hermione, caminhei por todas aquelas crianças, que a noite dormiriam tranquilas, como eu fiz algum dia, e jamais faria outra vez.

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