Parte um do outro
Em segundos ela se viu em um ambiente escuro e sujo... era grande e vazio... pode apenas ver alguns vultos encapuzados a frente. Virou-se e ao seu lado estava Lucio... um sorriso frio abria-se em seu pálido rosto.
Lucio, pegou a mão de Gabrielle, e a conduziu um pouco mais a frente.
- Sr... Sr. Malfoy, onde estamos e como... como viemos parar aqui? - Gabrielle tremia não conseguia entender como foram parar ali, se até poucos instantes estavam no bar do restaurante e agora simplesmente... estavam ali.
- Você logo entenderá minha cara, apenas te trouxe aqui para uma pequena cerimônia que se realizara hoje.
- E, pq eu tenho que ver essa cerimônia?
- Ver... - Lucio parecia realmente satisfeito consigo msmo - sem vc essa cerimônia não poderia se realizar, e eu serei mto recompensado pelo Lord por traze-la para ele.
- Lord? que lord? vc não diz lord das trevas... é claro que não. Não é? Gabrielle tremia mais do que se lembrara de ter tremido um dia, o sangue parecia ter parado de circular em suas veias, o coração disparara, e o ar começava a faltar em seus pulmões.
- Ah sim, vejo que já ouviu falar do meu mestre.. e agora vc terá a honra de conhece-lo.
- Mais pq me trouxe aqui, eu... eu não sei nada de cerimônia, Sr. Malfoy, e Draco deve estar nos esperando.
Gabrielle lutava para se soltar das mãos frias de Lucio
- Ah não se preocupe com Draco, ele me surpreendeu nos levando até vc, a parte dele foi realmente importante.
Gabrielle pode ver que os vultos caminhavam até eles, eram apenas três, um era baixo, um era bem alto e magro, e o outro parecia o de uma mulher um pouco mais baixa. O mais alto se dirigiu ate Lucio e Gabrielle escutou sair por de trás do capuz uma voz fria e aguda.... era a primeira vez que ela escutava a voz de Lord Voldemort.
- Muito bem Lucio, devo reconhecer que vc foi realmente eficiente, sabe que recompenso aqueles que são fieis a mim.
Voldemort tirou o capuz, os dois atrás dele fizeram o msmo, Gabrielle não conseguiu emitir um só som ao olhar a face de Voldemort, tinha olhos pequenos e vermelhos, e no lugar das narinas havia vendas e a boca era muito fina, ele se assemelhava um tanto a uma cobra, o outro baixo, lembrava um rato, era baixo e gordo e lhe faltavam cabelos na cabeça. A outra era uma mulher morena de olhos negros e frios e era alta. Essa foi a primeira quem lhe falou, a mulher se aproximou, fitou Gabrielle por alguns instantes e disse:
- Então vc foi a escolhida para se tornar a mulher do maior bruxo de todos os tempos – a mulher sorria friamente.
- Prazer em conhecer a Srt – disse o homem mais baixo – deve se sentir honrada por ter sido marcada para se tornar a nossa Sra.
- Eu não fui escolhida...deve haver um engano, eu não posso ser mulher de ninguem, eu tenho apenas 16 anos e...
Voldemort interrompeu a garota, essa se calou imediatamente.
- Calma minha cara, não precisa se preocupar sente-se e eu lhe explicarei tudo. Voldemort projetou duas poltronas vermelhas e aconchegantes para eles e os dois se sentaram. Gabrielle não conseguia pensar em nada, não conseguia descrever o que estava sentindo, estava frente daquele que matou seu pai, que lhe marcou por algo, que fez tantas barbaridades.... estava a frente do pior bruxo de todos os tempos e não conseguia se quer mover-se.
Voldemort analisava Gabrielle dos pés a cabeça parecia encantado com ela como se fosse uma rosa que acabara de se desabrochar.
- Vejo que se tornou tão linda quanto imaginei. Devo lhe explicar muita coisa por isso minha querida tenha paciência. Eu precisava de uma mulher para continuar comigo, para prosseguir minhas obras, e para que pudéssemos ter os filhos mais poderosos de todos os tempos, esses continuarão minhas obras e governarão o mundo. Obviamente tomei medidas para que a morte não possa chegar ate a mim, mais preciso de servos leais, e quem melhor do que meus proprios filhos, com meu sangue e meu poder???
Então eu consultei muitas árvores genealógicas, e vi que os bruxos mais poderosos, nascem de seis em seis gerações, geralmente também nascem pelos meses de julho e novembro.Você é filha de dois bruxos um tanto poderosos, e também tem os dois últimos fatores que eu lhe disse, também é magnificamente bela, e ainda vc foi oferecida a mim quando nem existia por alguém da sua família, esse ultimo fator selou tudo, e eu lancei um feitiço poderoso em vc e vc resistiu, isso provou que era vc mesma que eu estava procurando... por isso vc ficou com essa pequena marca no rosto.
Voldemort falava pausada e tranqüilamente, era assustador estar ali sentada com ele conversando tão serenamente como se falassem sobre uma simples matéria de escola.
- Devo lhe avisar que hoje realizaremos essa cerimônia, pela qual anseio ah muitos anos – Voldemort realmente estava feliz.
Ele acenou com a varinha e com ela projetou um vestido de noiva, muito belo a não ser pelo fato de que sua cor era um intenso vermelho sangue, ao lado ele projetou um pequeno recipiente de cristal, dentro havia dois pares de aliança, Voldemort também projetou uma fina faca, e com essa fez um fino corte em seu pulso, e deixou que as gotas escorressem pelo recipiente e banhassem as alianças negras, ele estendeu a faca para perto do braço de Gabrielle e segurou firme a mão da garota, deixando a mostra o pulso frágil...
- Calma, não vai doer nada, e vai ser bem rápido... – mais antes que Voldemort pudesse tocar a faca no pulso da garota, Gabrielle pode ver alguém se aproximando as costas do bruxo, ela viu mais um vulto se aproximando, esse estava coberto de vermelho e dourado, devia ser apenas mais alguém para presenciar o acontecimento... deixou de olhar as lagrimas e os soluços tomavam conta de seu corpo.
Mais a pessoa se aproximou e Gabrielle pode notar que esse tinha uma longa barba prateada, percebeu que se tratava do velho do restaurante, e quando se aproximou um pouco mais ela percebeu que se tratava de Alvo Dumbledore.
- Ah, olha soh quem chegou....então vc quer presenciar o maior acontecimento dos últimos tempos Dumbledore? Voldemort falava firme e exibia um largo sorriso.
- Não apenas vim buscar uma garota que não te pertence Voldemort. - Dumbledore estava serio como Gabrielle nunca vira até então.
- Receio... que vc goste de tentar estragar meus planos Dumbledore???
- Se esses... forem maldades com pessoas que nunca lhe fizeram mal, ah sim eu realmente gosto mto de estragar-lhes. - O sorriso de Voldemort foi se espreitando até que se fechou.
- Levante-se Gabrielle, está na hora de irmos – Dumbledore, estava sério mais tranqüilamente calmo.
- Ah não Dumbledore, vc não vai leva-la temos um casamento a iniciar. Novamente ele sorriu.
- Então trate de arranjar outra pessoa. Eu guardei Gabrielle durante todos esses anos, a coloquei fora de seu alcance e não vai ser agora que está debaixo do meu nariz que vc vai fazer-lhe algum mal.
- Ah, então foi por isso que ela não estudou em Hogwarts, inteligente Dumbledore... realmente inteligente, é claro porque vc sabia que eu não descansaria até matar Potter, e temendo que eu pudesse encontrar Gabrielle ao procura-lo vc a mandou para uma escola estrangeira... sensato, devo admitir, mas também devo lhe dizer, que seus esforços foram em vão Dumbledore... vc está ficando velho (Voldemort soltou um gargalhada tão fria que Gabrielle sentiu como se um gelo lhe descesse a espinha) olha todo o trabalho que vc teve e estamos aqui eu e Gabrielle, prontos para ficarmos eternamente juntos.
- Gabrielle nunca ceitaria estar com vc Voldemort, e já chega de conversa não tenho o dia todo.
- Ah sim eu soube que ela namorou o filho de Lucio, graças a ele Gabrielle está presente aqui.
- Levante-se Gabrielle - ordenou Dumbledore, mesmo com medo a garota não questionou apenas levantou-se mais nesse momento Voldemort apontava a varinha para o diretor.
- Eu...já... lhe... disse ela não vai ah lugar algum – falou Voldemort mto rápido..
- Então se é assim que deseja... Nesse instante uma luz vermelha voou da varinha de Dumbledore, e ao msmo tempo uma intensa luz verde também saiu da ponta da varinha de Voldemort. Elas se tocaram e explodiram em faiscas douradas.
Dumbledroe lançou algo em volta dele e de Gabrielle e nesse instante
Dumbledore segurou a mão de Gabrielle e tocou na mesma taça que ela vira no restaurante.
A sensação de ser puxada com um anzol para dentro da taça se repetiu só que desta vez, eles voltaram ao bar do restaurante, ninguém parecia ter notado que saíram dali, menos ainda que apareceram do nada.
- Venha, eu vou te levar ah um lugar seguro Gabrielle – Dumbledore ainda estava estranhamente sério e frio.
Eles caminharam até o que parecia a Gabrielle a cozinha do restaurante, e lá havia uma imensa lareira.
- Você não pode aparatar pq ainda é de menor e tbm nao posso leva-la comigo pq aqui seria arriscado, entao vamos usar o pó de flú, sabe como usar???
- Nao... nao sei... nunca usei - Gabrielle ainda parecia em estado de choque.
- Bem vc vai jogar esse pó na lareira, e nesse msmo momento vc tem que falar claramente, lago Grimmauld numero 12, entendeu?
- Sim Senhor - Gabrielle pegou um bocado de pó de flú, as palavras saíram de sua boca ela viu-se gritando lago Grimmauld numero doze. Ela não sabia o que era, mais era mto desconfortante, ela girava e girava, e as vezes batia em algo, logo ela ajuntou os braços junto ao corpo e logo cessou.
Gabrielle se viu em um outro lugar, parecia uma casa antiga, apesar de muito velha ainda lhe havia uma certa beleza. Sua roupa estava coberta de fuligem mais ela nao se importou.
Não havia ninguém na sala, Gabrielle caminhou até um armário na parede, onde estava escrito:
“a mui antiga e nobre casa dos Black”. Ela ouviu um barulho e descobriu que o diretor também havia chegado.
- Prof Dumbledore... é, aonde, onde nos estamos? Gabrielle
falava com dificuldade.
- Estamos na sede da Ordem da Fênix Gabrielle, uma sociedade que luta contra o poder daquele que vc acabou de conhecer. Gabrielle obviamente entendeu, mais não conseguia responder.
- Venha eu lhe mostrarei um quarto, quero pedir que tente dormir, tente descansar, e também gostaria que tentasse não pensar em nada antes de dormir. Voldemort nunca conseguiu penetrar em sua mente, mais agora depois do contato que teve hoje talvez ele consiga.
Gabrielle não questionou seguiu atrás do diretor e subindo um corredor escuro ela avistou o que parecia ser a sombra de um homem, nunca o vira mais esse tinha uma expressão de muito cansado e seus cabelos grisalhos não negavam isso.
- Gabrielle, esse é Remo Lupim, ex prof de Hogwarts, também é membro da ordem então qualquer problema é só chamá-lo está bem? Gabrielle apenas disse que sim concordando com a cabeça.
- Pode deixar Dumbledore eu mostro o quarto a ela – disse Lupim.
- Ah obrigada Remo, tenho que buscar alguém, para ficar aqui também durante um breve tempo.
- Vem é por aqui Gabrielle. Lupim a conduziu a um quarto escuro, que estava clareado apenas pela sombra da lua.
- Vc está bem, quer que eu lhe traga alguma coisa?
- Não obrigada. Gabrielle deitou-se, achou que não conseguiria dormir... depois de tudo que aconteceu, mais antes que pudesse fazer qualquer coisa ela simplesmente adormeceu.
Estava caminhando... por um grande cemitério de grama verde... estava dia mais mesmo assim era escuro, Gabrielle olhou para o céu, o sol parecia iluminar todo o mundo mais não chegava até aquele lugar, o sol não podia tocar o chão, era como se aquela área fosse tão sombria e fria que nem msmo o sol podia iluminar ou aquecer.Gabrielle caminhou, e caminhou... estava sozinha, não conseguia enxergar ninguém. Estava difícil de caminhar pois o vestido que usava era pesado, Gabrielle reparou então que usava um vestido de renda, rodado, igual ao de uma noiva mais tinha um tom estranhamente parecido com sangue.
Mais ela não parou de caminhar, seguiu mais à frente e então pode avistar algo...havia três pessoas, a um lado estava Draco, parecia feliz e exibia um largo sorriso no rosto, no meio havia um vulto encapuzado, Gabrielle não podia ver seu rosto, e na outra ponta estava Harry, esse tampouco sorria os olhos do garoto chegaram até ela. Gabrielle teria que ir até um deles primeiro, primeiro pensou em ir ate Draco ela e o namorado poderiam sair dali juntos, mais então uma voz fria e aguda ecoou em seus ouvidos e ela escutou: “Ah sim eu soube que ela namorou o filho de Lucio, graças a ele Gabrielle está presente aqui”. Então Gabrielle abaixou a cabeça, consultou seu coração, ela não sabia pq mais devia chegar até Harry, não sabia como faria mais teria que ir até ele, só poderiam sair disso juntos, era como se fossem parte um do outro. Então ela começou a caminhar até Harry.
- Não venha até mim.... venha para mim – Gabrielle escutou uma voz fria ecoando por debaixo do capuz, nesse instante o capuz se abaixou
- Venha Gabrielle - Gabrielle já não conseguia chegar até Harry, ela olhou Voldemort, que parecia tentar dizer algo, ele lhe apontava a varinha e dizia alguma coisa mais as palavras não saiam de sua boca. Mesmo sem escutar Gabrielle conseguiu ler os lábios do bruxo, esse tentava lançar sobre ela a maldição Imperius.
Gabrielle virou-se e com todo esforço do mundo conseguiu caminhar até Harry, pareciam que seus pés estavam presos ah algo muito pesado que a impediam de andar, mais ela consegui tocar Harry... ela tocou em sua mão, olharam tão fundo nos olhos um do outro, que estranhamente eram capaz de dizer o que o outro sentia, o que o outro pensava.. Então Gabrielle despertou.
Percebeu que Harry estava sentado a ponta de sua cama, foi tão rápido que ela não pode justificar, ela se atirou aos braços do garoto, e por vários minutos eles continuaram abraçados, sem dizer uma só palavra, Gabrielle estava aflita e com medo mais aos braços de Harry tudo parecia estranhamente calmo.
- Eu...eu sinto.. sinto muito Gabrielle, Dumbledore me contou tudo, e pediu que eu viesse ficar com vc – falou Harry com tristeza na voz.
- Harry, ele me marcou pra que eu continuasse a obra dele, ele... ele quer que eu seja sua família, Harry se eu não for forte o bastante eu gerarei as pessoas que acabarão com esse mundo. – Gabrielle desabou em lágrimas, Harry não sabia mto bem o que fazer, novamente ele a tomou em seus braços tentando acalma-la.
- Não se preocupe, nós...nós vamos vence-lo.... vamos vence-lo juntos. Ele não terá vc ao lado dele, pq vc nunca faria isso, e eu vou ajuda-la, temos de enfrenta-lo, vc e eu mais do que qualquer pessoa, vc não tem culpa de nada Gabrielle, vc não tem que ficar assim, isso vai acabar logo, eu prometo, eu... eu vou estar do seu lado para.... para te ajudar.
Gabrielle olhou para Harry, estavam tão próximos. Harry pensou já ter visto essa cena, foi exatamente como aconteceu com Cho a garota também chorava e novamente ele também podia ver as lagrimas se formando em seus olhos. Mais Gabrielle levou a mão aos olhos e enxugou as lágrimas.
- é Harry nós o venceremos juntos. A garota não chorava mais, novamente Harry pode ver a mesma coragem gritando em seus olhos... os olhos eram realmente claros.
Estavam mto perto, cada vez mais perto, ele podia sentir a respiração dela próxima a de sua boca. Aproximou-se ainda mais seus lábios levemente se tocaram, se aproximou ainda mais e finalmente se beijaram.
Foi muito diferente do beijo que dera em Cho, esse tinha um sentimento que transbordava alem da pele dos dois, Harry sentia os lábios quentes de Gabrielle, e uma incrível sensação de tranqüilidade tomou conta de seu coração, parecia que Gabrielle sugara para ela todas aflições dele. Sentiu-se calmo, e tranqüilo... o beijo demorou alguns minutos para cessar... foi uma das melhores sensações que Harry já sentira.
Incrivelmente Gabrielle parecia estar sentindo o mesmo que ele, seu rosto estava sereno e tranqüilo, era um alivio para Harry vê-la assim, feliz... quando viu Gabrielle desabar em lágrimas parecia que estava acontecendo algo dentro dele, como se uma parte dele sentisse a dor dela.
Harry deslizou a mão pelo rosto de Gabrielle podia sentir que na pele macia da garota havia algo que fazia se sentir extremante bem, como um remédio que acalmava suas dores e aflições.
- Se vc soubesse como esperei por isso - Harry sorria, e Gabrielle fez o mesmo.
Eles se deitaram ainda abraçados e novamente adormeceram.
Harry despertou antes de Gabrielle, a garota ainda estava adormecida em um sono profundo, ele ficou durantes minutos deslizando a mão sobre o rosto da garota, admirando a sua beleza e a sua tranqüilidade enquanto ela dormia, só pra ter certeza de que aquilo não fora um sonho.
Gabrielle despertou ainda com a mão do garoto sobre seu rosto, uma sensação de imensa segurança tocou seu coração no momento que os olhos dela encontraram os de Harry. Eles se olharam durante alguns segundos sem dizerem nenhuma palavra, embora não fosse necessário, um saberia descrever perfeitamente o que o outro pensava através de seus olhos.
- Bom dia Harry – disse Gabrielle ainda meio acordada, meio dormente.
- Bom dia, eu.... estava só te olhando pra ter certeza de que não tinha sonhado. Gabrielle sorriu.
- Não, não foi um sonho – Harry sorriu e se beijaram novamente.
Eles poderiam ter desejado que esse beijo durasse eternamente, mas escutaram a voz de Mione e Rony no andar de baixo. Os dois se levantaram e desceram as escadas.
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