Maldita Gárgula!

Antes de começar o capítulo eu só quero dizer que EU QUASE TIVE UM ATAQUE QUANDO O GABRIEL ALVES CITOU A PALAVRA “GORDA” EM SEU COMENTÁRIO! TU NÃO TEM NOÇÃO DO PERIGO, MEU FILHO?! E EU SÓ TÔ ATUALIZANDO A FIC PORQUE EU TENHO UMA MALDITA CONSCIÊNCIA! Bem, era só isso, boa leitura!

 

[DEBY FAZENDO UM PSEUDO DE ESCANDALÔ AQUI: EI EI EI! Eu também sou autora da fic ok, Pamy? Caros Leitores, e meu querido e sempre presente Gabriel Alves(te a-do-ro) EU E A PAMY [Pamy pelo amor de Deus, amiga o quê você tava pensando?! Se tu fala que “E EU SÓ TÔ ATUALIZANDO A FIC PORQUE EU TENHO UMA MALDITA CONSCIÊNCIA!” o povo vai achar que eu tô vagabundando e não tô escrevendo a fic sacou?(Deby dentro do “DEBY FAZENDO UM PSEUDO DE ESCANDALO AQUI”: Gente eu não tô vagabundando. SÉRIO DE SÉRIO! Eu só tava pegando uns boys lá. Mentira. Tô na seca. ¬¬”) ENTÃO GENTE! PAMY E EU SÓ ESTAMOS ATUALIZADO A FIC POR QUE TEMOS CONSCIÊNCIA! ... E Por que não queremos receber ameaças de morte de vocês, queridos leitores por ficarmos meses atualizar.

 

Por favor, não nós matem! Somos tão legais né Pamy? *-* Vamos ao capitulo antes que eu fala mais besteira. FATO.

 

CALMA AÍ! DEIXA EU ME DEFENDER! Pra quem não sacou, é a Pamy. EU NÃO QUIS DIZER QUE A DÉBORAH TAVA VAGABUNDEANDO! Não diretamente, pelo menos, mas ABAFA! É quem em um momento de raiva eu esqueci de cita-la, ok? Melhorou assim, Deby?

 

Agora sim, vamos ao capítulo!

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–Bem, somos do Brasil. –e tentou dar o que parecia de longe um sorriso.

"Que estranhas" pensaram os meninos juntos.

–Brasil? –Dougie parou de olhar o tênis e olhou para as garotas. –Isso é longe?

O.O Geral.

–Bastante. –Deby olhou para ele como se não acreditasse em tanta lerdeza.

–Ai, sua anta, o Brasil fica no Continente Africano. –Danny disse olhando para Dougie com cara de "dã". –Parece até que não davam geografia na tua escola.

O.O Geral ².

–Quanto idiotice junta, meu deus. –Tom disse voltando para dentro da sala, desistindo de fugir.

[…]

–Tem macacos nas ruas? –Danny perguntou sorrindo.

–Ah, eu tenho vários em casa, claro. Lá é super comum. –Déborah disse zuando ele.

–E a gente anda em cipós. –Pamy disse rindo.

–Sério? –Danny arregalou os olhos.

–Claro que não, seu idiota. –Dougie disse dando um pedala em Danny. –Elas não vivem no passado, não, as coisas acontecem no mesmo espaço de tempo que com a gente.

O.O Geral³

–Surpreendente, aprendeu sozinho? –Tom perguntou sem acreditar.

–Google. –Dougie disse abrindo um grande sorriso.

–Onde fui amarrar meu burrinho??? –Pamy cochichou para Deby.

–Sei lá, dude, só sei que eles são muito lindos. –Deby disse olhando para Danny que havia voltado a olhar para o espelho.

 

                                                                                                                                               –Back To Past –  Capítulo 2 – Fanfic Obsession

 

 

=> Só lembrando que as falas em negrito estão em português <=

 

–Sério que nós temos que ir? –Pâmela choramingou enquanto era guinchada do Salão Principal por Déborah. –Eu não fui com a cara daquela mulher! –Continuou de mau humor e Deby bufou, rolando os olhos.

 

–Eu também não, filha, mas nós não podemos perder a aula mais foda de Hogwarts: Defesa Contras as Artes das Trevas! –A garota disse como se explicasse algo a uma criança, o que irritou ainda mais a amiga. –E vai ser divertido incomodar ela! Você vai deixar barato ela ter ficado do lado da Edgecombe na briga? –Alfinetou e sentiu que a morena andava por vontade própria ao seu lado. –Mas o que você fica falando com aquelas serpentes? –Perguntou curiosa e Pamy deu um sorriso toro.

 

–Nem te conto! –Falou misteriosamente, sendo empurrada de leve pela amiga.

 

–Ah não, vadia, me conta! –Pediu educadamente. (Deby aqui: AH QUAL É? Eu tava curiosa poxa! E também a Pamy tá acostumada a me ver chamar ela de vadia.)

 

–Ah, nada demais, eu só perguntei como eles fazem para ter abdomens tão definidos. –Contou indiferente e Déborah gargalhou estrondosamente. –‘Cê tá parecendo uma retardada de grau maior. –Avisou e levou um tapa da amiga. (Deby aqui: Eu sou uma retardada de grau maior amiga, cê sabe né.)

 

–Cala a boca, sua gorda! –Ralhou. (Pamy aqui: né Gabriel Alves?!)

 

–Gorda é a sua bunda! –Devolveu, rindo quando Déhh virou o pescoço para olhar para a própria bunda.

 

–Vocês duas ainda irão desenvolver uma daquelas doenças que não se alimenta. –Fernando falou enquanto se metia no meio das duas e as abraçava pelos ombros, não notando o quão desconfortáveis elas ficaram por esse assunto.

 

–O nome é distúrbio alimentar, gênio. –Pâm falou cruzando os braços e ajeitando a mochila no ombro, logo eles chegaram até a sala de aula e se sentaram, o Ferraz indo até o irmão. –Olha só. –Pâmela rosnou para Déborah quando observou Amanda se aproximar de Fernando e Ian e se insinuar para os dois.

 

–Que projeto de Giulia! –Rosnou de volta. As duas trocaram um olhar maroto e, jogando as mochilas em cima da mesa que dividiriam, chegaram perto da mesa dos gêmeos.

 

–Vas te faire encule salope! –Bradaram juntas e Hermione arregalou os olhos ao ouvir, prendendo uma risada ao ver a cara perdida de Amanda.

 

–Vous n’avez pas entendu? –Déhh continuou.

 

–Mais cette personne sans culture! –Pâmela continuou, se divertindo com a cara de confusão dela.

 

–Française va au-delà du niveau de son cerveau. –Hermione se interrompeu e as três riram.

 

–Desculpa, mas eu não entendo “idiotês”. –Amanda rosnou e Deby lhe olhou, abismada.

 

–Outre chienne est stupide! –Exclamou sarcástica, arrancando uma risada da amiga.

 

–Il n’est pas poli de parler à quelqu’un dans une langue que la personne ne comprend pas. –Uma voz rouca se pronunciou atrás delas, fazendo com que as três se virassem e se deparassem com Nate, que sorria de divertido.

 

–Ce n’est pas notre faute si elle n’est pas éduquée. –Pâmela retorquiu calmamente e um sorriso torto surgiu na face do Malfoy, fazendo muitas meninas que observavam a cena sem entender nada suspirassem. –Et si elle savait le français, elle dirait sans doute à plusieurs reprises “vous vulez coucher avec moi?”. –Continuou. –Ah, isso me lembra de uma música da Christina Aguilera. –Comentou avoada.

 

–Não liga, ela costuma mudar de assunto direto. –Déhh explicou calmamente e Nate concordou.

 

–Todos sentados. –Uma voz irritantemente fina soou e Pâmela fez uma careta, antes de ir para seu lugar ao lado de Déborah.

 

–Hoje o dia não vai ser bom. –Cantarolou a Morais.

 

–O que disse, senhorita Morais? –Umbridge perguntou falsamente amigável e a morena estreitou os olhos.

 

–É Pâ-me-la. –Sibilou com lentidão. –Não Morais. –Completou seca e depois abriu um sorriso amarelo. –Comentei que o café daqui é muito bom. –Pâmela piscou os olhos “angelicalmente”, fazendo Déborah prender uma risada. (Deby aqui: Por quê eu não posso rir? Por que mim não pode rir? Por que a Déborah não pode rir? ): ) (Gina aqui: É Impressão minha ou a Deby tá complexada com a vida? O.o )

 

–Hum. –A velha disse desconfiada. –Guardem as varinhas e os livros. –Mandou e todos se olharam confusos, Hermione abriu a boca, mas se conteve ao observar que a mulher passavam em um dos corredores, distribuindo livros. –Esses livros são aprovados pelo Ministério, então são os mais indicados para as aulas de DCAT...

 

–Não vamos usar magia? –Hermione indagou surpresa depois de folhear os livros.

 

–Na minha aula os alunos levantam a mão para falar, senhorita Granger. –Repreendeu em um tom forçadamente amigável. –E para que se usar magia? Quem no mundo bruxo atacaria um adolescente de quinze anos? –Ela perguntou ingenuamente. Déborah olhou para Pâmela de boca aberta, a amiga não estava diferente.

 

–Não sei, quem sabe... Voldemort? –Harry sugeriu irônico.

 

–Já disse que precisam de permissão para falar na minha aula, Potter. –A voz doce se tornou mais seca, mas logo o sorriso “gentil” voltou ao rosto de sapa da mulher. –O Lord das Trevas foi morto há quatorze anos, meu querido...

 

–E voltou ano passado! –As palavras irromperam da boca de Deby antes que ela se desse conta disso.

 

–Isso são apenas boatos, senhorita Shaw. –A professora afirmou.

 

–Claro que não! –Foi à vez de Pâmela exclamar, pondo-se de pé. –Voldemort voltou! –Disse encarando o ser de rosa a sua frente.

 

–Volto a repetir: isso são boatos vindos de um adolescente...

 

–Não são não! Eu vi Voldemort voltar, ele matou Cedrico, eu batalhei com ele...!

 

–Cale-se Potter! Já chega! Não quero ouvir sobre isso! O Lord das Trevas está morto e você em detenção senhor Potter. –Umbridge decretou.

 

–Mas isso é injusto. –Pâmela deixou escapar, lívida de raiva.

 

–Então, para ser justo, a senhorita também está em detenção, senhorita Morais. –Disse antes de dar as costas. Pamy apertou fortemente os punhos.

 

–Va te faire foutre! –Dizendo isso ela sentou estrondosamente na cadeira, fuzilando a mulher com os olhos. E ela não era a única.

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–Você não devia ter se metido! –Harry repreendeu-a assim que acabou a aula. (Deby aqui: Harry, por acaso você esqueceu esta falando com Pâmela Samara Vicente Morais?!)

 

–Não vem que não tem, eu faço o que eu quero e o que eu acho certo. Eu achei certo te defender e te defendi. –Ela resmungou de volta, pegando suas coisas e se virando para o moreno.

 

–Mas você vai pegar detenção no seu primeiro dia de aula. –Relembrou e ela deu de ombros.

 

–Bati meu próprio recorde então. –Brincou e depois se virou, deparando-se com Déborah que conversava com Cristophe próximo demais, segundo a morena. –Agora, parece que só você se preocupa. –Resmungou amuada e Harry riu, abraçando-a, esse gesto pareceu acordar Déborah, que limpou a garganta audivelmente, mas a amiga limitou-se a lhe mostrar a língua.

 

–Vamos, o Hagrid está nos esperando. –Hermione disse seca e se virou, fazendo as duas brasileiras se olharem com uma sobrancelha arqueada.

 

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–E aí Hagrid! –Harry cumprimentou assim que eles chegaram à casa do guarda-caça, que sorria para o grupo que andava em sua direção.

 

–Oi meninos. –Ele disse e depois franziu o cenho. –Sonserinos? –Perguntou espantando.

 

–Dois Malfoy’s ainda por cima. –Rony resmungou e levou um tapa de Pâmela. –Ai!

 

–Cala a boca, eles são legais, ok? –Repreendeu e os dois sonserinos deram risinhos debochados para o ruivo.

 

–O que nós vamos fazer hoje, Hagrid? –Déborah perguntou, ignorando o ataque de “defensora dos sonserinos gostosos e oprimidos” da amiga.

 

–Vocês já vão ver! Mas é incrível! –Um gemido coletivo dos antigos alunos do meio gigante seguiu a fala. –Animação gente! –Pediu rindo e indo para trás da casa, onde ficava o cercado dos hipogrifos no terceiro ano. Aos poucos todos os alunos foram chegando e se amontoando em grupinhos. O maior “grupinho”, sem dúvida, era o composto por corvinais, grifinórios, sonserinos, uma lufa-lufa e duas garotas “sem casa”. –Boa tarde alunos, hoje nós vamos aprender como domar um bichinho um tanto indomável. –Ele disse.

 

–Não gostei dessa frase. –Hermione confessou, mudando o peso do corpo e fitando as quatro caixas lacradas atrás do professor.

 

–Alguém sabe o que são os Barretes Vermelhos? –A careta foi geral e Pâmela rapidamente ergueu a mão.

–Criaturas malignas e sanguinárias que habitam masmorras de castelos antigos e mal-assombrados, ou locais onde tenha havido algum massacre recente. São criaturas inescrupulosas que se felicitam em ver morte e dor e também se alimentam desses corpos em decomposição. Barretes Vermelhos são considerados criaturas agourentas, cuja presença pode significar também a chegada da morte. –Respondeu calmamente, sorrindo para a caixa.

–Muito bom, Pâmela. –O professor sorriu e a garota concordou. –Não posso te dar pontos, uma pena. Mas como nossa colega respondeu, eles são criaturas um pouco, hum, agitadas.

 

–Agitadas? –Ecoou Amanda e Déborah fez uma careta ao ouvir a voz desafinada da ruiva. –O grau de periculosidade dos Barretes Vermelhos são cinco! –Exclamou.

 

–Tá com medo do quê? –Deby alfinetou, olhando-a por cima do ombro. –De quebrar a unha? –A garota ficou lívida e já iria retrucar, mas Rúbeo interrompeu-as.

 

–Sim, por isso que eu vou ensinar um feitiço que vai domá-los. –Ele disse e recitou o feitiço, fazendo os alunos repetirem, primeiramente sem varinha e depois ele foi até as caixas. –Vou abri-las, preparados? –Um coro de nãos murmurados foi ouvido, mas o professor não deu atenção a isso, e abriu as quatro caixas de uma vez, fazendo centenas de criaturas, que pareciam duendes que fizeram pactos com o capeta para ficarem feios daquele jeito, invadirem a visão dos alunos, que bradaram os feitiços, pegando alguns, mas os outros, ao perceberem o perigo, tiraram as varinhas dos alunos.

 

–Ah meu Merlin! –Neville exclamou, abaixando-se para desviar de um Barrete particularmente irritado.

 

–Minha varinha seu bicho filho da mãe! –Déborah guinchou.

 

–Peguem eles! –Pâmela gritou, antes de sair correndo atrás do bichinho que estava com sua varinha.

 

–Quê? Ela é maluca?! –Dino gritou, tirando um dos Barretes que haviam agarrado o cabelo de Lilá, que gritava histérica.

 

–Ela é, mas está certa, só com a varinha a gente vai parar esses capetinhas. –Draco resmungou, pegando um que o cutucava e tentava lhe morder pela perna e jogando-o longe. Harry e Rony se olharam e sorriram.

 

–Desgnomatização! –Exclamaram juntos.

 

–É o quê? –Simas perguntou, socando as costas de Neville, que era atacado.

 

–É isso. –Harry disse, agarrando um dos animais e o arremessando o mais longe que conseguiu.

 

–Boa ideia! –Hermione exclamou, enquanto ela e as outras meninas prendiam os animais desnorteados.

Enquanto isso Déborah e Pâmela perseguiam os dois Barretes Vermelhos que estavam com suas varinhas. As criaturas corriam com seus pés que continham apenas dois dedos, por dentre a floresta, mas não tão adentro. As garotas tinham que ser rápidas, não deveria ser uma boa ideia entrar na Floresta Proibida, mesmo de dia. Aumentaram a velocidade, fazendo com que seus cabelos esvoaçassem pelo ar, e rapidamente se fitaram, pura adrenalina correndo nas veias das duas amigas. Pamy desviou seu caminho para o lado correndo o mais rápido que podia, mesmo de salto, conseguindo alcançar o Barrete que estava com sua varinha, dando um chute estilo ninja na cara do animal.

–SINTA O PODER DO MEU SALTO 10 CENTÍMETROS SEU BARRETE IDIOTA! –Berrou vitoriosa, pegando sua varinha.

Já Déborah, por tão ter tanto treinamento físico como Pâmela, ainda tentava chegar ao Barrete. O mesmo mudou sua direção reta, e fez uma curva completa, fazendo com que seu caminho fosse direto para o lugar onde a confusão começara. Deby prestando atenção nisso, virou-se para o lado e somente correu um pouco, e não demorou nem cindo segundos para o Barrete parar a sua frente, sem saber o que fazer, mesmo que pudesse escapar pelos lados.

A criatura levantou levemente a cabeça, mostrando a Déborah, que era muito mais alta, seus olhos vermelhos esbranquiçados. Lá Déborah, por milésimos de segundos, pode ler uma coisa: fome. Mas não sentia medo, por mais que aquela coisa pudesse a matar e a comer viva, não sentia medo. E no mesmo instante em que os olhares da criatura e da garota se encontraram, a fome no olhar do Barrete sumiu e foi deixando a varinha de Déborah cair e a criatura saiu, parecendo desorientada, pela floresta.

Pâmela que assistia tudo encarou a amiga chocada, a mesma parecia estar do mesmo estado e um pouco confusa por ter deixado a criatura escapar.

–O-que-você-fez? –Perguntou Pamy pausadamente, colocando sua varinha no bolso. Déborah apenas se encostou a uma árvore que tinha acabado de descobrir que existia atrás de si.

–Nada, acho que ele deve ter sentido o cheiro de alguma carniça pela floresta e foi atrás. – Desconversou soltando um suspiro logo em seguida. –Vamos, já devem ter trancafiado os outros Barretes. –Avisou se desencostando do tronco e voltando para onde a aula tinha começado.

–Voltaram do salão de beleza? – Perguntou Amanda sarcástica ao ver Déborah e Pâmela chegarem todas descabeladas.

–Sim, sim, cla-ro! O mesmo que você frequenta. –Respondeu Pâmela lançando um olhar sugestivo ao cabelo de Amanda. Gina e Bianca seguraram o riso. Amanda já estava prestes a responder quando Cris e Draco a interromperam.

–Você está bem? –Perguntaram ao mesmo tempo, Draco para Pâmela e Cris para Déborah.

–Estamos sim, apesar da Déborah não ter feito nada, ela sobreviveu. –Respondeu Pâmela não deixando Déborah falar, atraindo a atenção de Harry que fechava das caixas.

–Não fez nada? –Perguntou o moreno intrigado. Déborah ignorou a pergunta, fazendo com que Pamy respondesse por ela.

–É. A vaca só fez ficar na frente do bicho e ele saiu correndo. –Uma rodinha já se formava perto de Pâmela. –Enquanto euzinha quase quebrei meu salto na cara desse retardado aqui. –Jogou o “bichinho” no chão, com uma expressão feia.

–Isso é normal Hagrid? –Indagou uma Hermione curiosa ao professor.

–Bem, em certas circunstâncias sim.

–Então qual é a circunstância? –Perguntou Cris ficando a frente de Hagrid.

–É possível que o Barrete não tenha gostado do cheiro da Srta. Shaw –O professor ficou a frente de Déborah. –Não goste do cheiro da sua carne. –Completou.

–Ótimo! Ele não queria me comer. –Resmungou Déborah puxando seus cabelos para trás, fazendo muitos já pensarem besteiras ao ouvir a morena falar.

–Está tão na seca assim Shaw? –Perguntou Amanda novamente sarcástica e Déborah logo notou o segundo sentido do que havia falado.

–Melhor estar na seca do que dar para o primeiro cara que aparecer, estar muito passada, né Amanda? –Falou Déborah um pouco estressada, Amanda a olhou, raivosa, e fez bico. Déborah a imitou para irrita-la, com sucesso. Mostrando o dedo do meio, Amanda saiu resmungando, fazendo os que entendiam o português ali rirem, e os que não conhecem a língua se olharem confusos. Hagrid que não entendeu nada se virou com uma das caixas e foi guarda-las em um local seguro.

–Isso aí amiga. –Pamy disse batendo na mão da amiga, que piscou para ela.

–Você tá bem mesmo? –Draco perguntou ao seu lado, a morena apenas sorriu e concordou.

 

–Só que eu preciso trocar de roupa. –Resmungou, observando que Déborah estava toda amarrotada e um pouco suja, se a amiga já estava assim, imagina ela? –Déhh, eu já vou indo, ok? –Avisou e a amiga concordou, olhando ao redor e constatando que a maioria dos alunos já haviam ido embora.

 

Pâmela começou a andar e logo Nate estava ao seu lado. As mãos no bolso e com uma cara de quem se controlava para não rir, mesmo que olhasse para frente.

 

–Estou tão deplorável assim? –Perguntou por fim, incomodando-se com a expressão dele.

 

–É que é meio difícil te imaginar correndo atrás de um Barrete Vermelho e nocauteando-o. –Comentou dando de ombros, fazendo a brasileira desviar os olhos para o bruxo.

 

Os cabelos castanhos que, conforme a luz batia, reluziam um dourado, os olhos azuis tinham um brilho constantemente... safado? É, sem sombra de dúvidas, safado. Os músculos dos ombros marcados pela camisa social do uniforme...

 

Pâmela balançou a cabeça, espantando os pensamentos... interessados, recobrando o “controle” da mente, pelo menos o suficiente para formular uma resposta.

 

–Está querendo dizer que acha que não sou capaz de “nocautear”, como você mesmo disse, uma criatura sanguinária com nível de periculosidade cinco? –Indagou com uma sobrancelha arqueada.

 

–Quase isso. –Admitiu fitando-a, ela soltou um risinho.

 

–Estou acostumada. –Comentou indiferente.

 

–Bem... Não acho que você seja incapaz, apenas é estranho uma garota vaidosa gostar de fazer isso. –Disse por fim. Pâmela deu um passo mais largo e se colocou na frente do Malfoy, parando-os.

 

–Não é porque sou vaidosa que não posso gostar de dar uns “soquinhos” em algumas coisas... ou pessoas. –Avisou cruzando os braços e levantando o queixo para fita-lo nos olhos, já que o sonserino era bem mais alto. –Odeio esses padrões que são enfiados nas cabeças das pessoas, e os bruxos tem muito mais disso que os trouxas, sabia? –Comentou displicente e Nate franziu o cenho. Onde ela queria chegar? –Eu quero dizer que não adianta você tentar me encaixar em algum padrão. –Falou como se lesse seus pensamentos, aproximando-se mais ainda do garoto. –Eu não sou mais uma cópia no mundo, eu não sou comum, não tente prever o que eu faço, nem a Déborah faz isso, quem diria você. –Avisou praticamente em um sussurro, mordendo o lábio em seguida e lhe lançando um sorriso torto. –Entendeu? –E antes que ele pudesse responder, ela girou nos calcanhares, fazendo os longos e escuros cabelos rasparem na face do garoto e exalando um delicioso cheiro, deixando o garoto lá: estático, apenas observando o tecido da saia da garota se movimentar conforme seu andar.

 

Nate sentiu que alguém parava ao seu lado.

 

–Uau. –Ele soltou, virando-se para o primo, que tinha os braços cruzados em frente ao peito.

 

–É. Uau. –Concordou Draco, também se virando para o primo. Os dois abriram sorrisos marotos idênticos.

 

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–Eu já vou indo também. –Déborah, que observava a conversa de Pâmela com Nataniel, falou assim que viu a amiga se afastar.

 

–Eu te acompanho. –Harry disse e a garota franziu o cenho, confusa. –Não quero que você pegue uma detenção se encontrar uma das garotas por aí, Lily. –Disse um pouco tímido, fazendo-a abrir um sorriso, entendendo que com “garotas” ele se referia às vadias.

 

–Ok então. –Disse dando de ombros e começou a ir em direção ao grande Castelo.

 

–Gostando do primeiro dia de aula? –Perguntou ele, olhando-a de soslaio, não perdendo o sorriso contagiante que a brasileira abriu, mas em seguida ela fez uma careta.

 

–Adorando, só não gostei da detenção que você e a dona Pâmela Samara pegaram. –Resmungou o final e Harry riu levemente, abraçando-a de lado.

 

–Relaxa, já estou acostumado. –Comentou, mas a garota apenas fez bico e cruzou os braços. –E eu cuido da Pâmela. –Garantiu e ela arqueou uma sobrancelha, descrente.

 

–Acho mais seguro você cuidar para a Pâm não atacar a Umbridge. –Falou e ele riu.

 

–Pior que você tem razão. –Disse e a olhou por um tempo.

 

–Que foi? –Indagou, juntando as sobrancelhas.

 

–Vocês duas são tão... naturais, extrovertidas. –Comentou Harry, mas logo após franziu o cenho. –Não, você é assim, a Pâmela é indecifrável. –Concertou sua frase e Déhh concordou. –Quer dizer, você também... Arg! Vocês são confusas! –Eles riram.

 

–Acho que assim fica melhor mesmo. –Disse divertida e depois parou.

 

–Que foi? –Foi a vez de ele indagar, estranhando.

 

–Isso é estranho, sabia? Tipo, nós duas. Em Hogwarts. Com vocês. –Disse lentamente, fitando o vazio. –Parece um sonho. –Completou, voltando o olhar para ele.

 

–Eu também me senti assim. –Tranquilizou-a com a voz calma.

 

–E eu estou parecendo uma idiota. –Déborah resmungou e balançou a cabeça, para logo em seguida ela pular animada. –Vamos logo! Temos aula! –Exclamou empurrando-o escadaria a cima.

 

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Ian e Fernando fitavam primeiramente Pâmela ficar “perto demais do garoto para o bem do físico do Malfoy recém-chegado”, segundo Fernando, e depois Déborah “permitir que o não tão santo Potter tomasse um contato intimo demais”, segundo Ian.

 

–Essas duas nos dão problemas até em outro continente. –Fernando resmungou, voltando-se para o irmão, que concordou lentamente.

 

–Mas esses garotos também não aliviam, não é? –Ian reclamou e viu o gêmeo concordar.

 

–Precisamos ter uma conversinha com eles. –Decretou o de olhos azuis.

 

–Com certeza. –Concordou o outro moreno, sorrindo para o irmão.

 

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–Oh, milagre, a senhorita Morais sentando-se a mesa da Grifinória! –Cris caçoou ao ver Pâmela puxar uma cadeira ao lado de Déborah.

 

–Não quer que eu vá buscar meu bisturi, não é? Eu já comprei um. –Falou e o projeto de ruivo fez uma careta.

 

–Pamy, por favor. –Déborah choramingou cansada.

 

–Ele provoca. –Defendeu-se prontamente, servindo-se em seguida do jantar. Ela chutou Gina – que estava sentada em sua frente – por baixo da mesa, fazendo a ruiva olha-la indignada, massageando a canela. A brasileira se inclinou para frente e a Weasley fez o mesmo, ainda de cara amarrada. –Não esquece, hoje à noite, lá na nossa torre. –Sussurrou e a grifinória abriu um sorriso, concordando.

 

–Como eu iria me esquecer! Estou louca para vocês nos contarem tudo! –Gina disse animadamente, ainda em um sussurro.

 

–Uow! Vai com calma Gina! Tudo de uma vez só não é recomendado para a sua saúde mental! –Disse rindo e a ruiva concordou, fingindo-se de medrosa.

 

O jantar transcorreu calmamente demais para os padrões de Hogwarts. Os professores conversavam baixinho entre si, enquanto passavam seus olhos de águia por entre os alunos, que não estavam envoltos por um clima pesado.

 

–Pamy, você vem comigo? –Harry perguntou e ela concordou, acabando com seu suco de uma vez só. –Então vamos. –Disse após ela concordar. Os dois se levantaram e se despediram dos amigos, antes de seguirem até o andar onde ficava a sala de Umbridge.

 

–Ansiosa? –Harry perguntou olhando a morena, que negou tranquilamente.

 

–Não tenho medo dela. –Disse e Harry franziu o cenho.

 

–Não se deve ter medo de um professor. –Ele murmurou e Pâmela o olhou, sorrindo.

 

–Eu sei, mas acho que é isso que ela quer. –Eles se calaram quando chegaram a frente ao quadro que dava na sala da professora.

 

–Oh, senhor Potter e senhorita Morais, entrem. –A mulher disse, acabando de misturar açúcar ao seu chá e indicando duas cadeiras a frente da mesa. A garota trincou os dentes, mas nada falou. –Sentem-se. –Os dois o fizeram, depositado as mochilas no chão. –Os dois irão escrever “não devo contar mentiras” nesses pergaminhos. –Umbridge estendeu duas folhas para eles.

 

–Quantas vezes? –Harry perguntou.

 

–O suficiente para ficar gravado. –A professora respondeu. –Ah, não, não com suas penas. –Ela disse vendo-os pegar as penas. Pâmela franziu o cenho, desconfiada. –Vocês usarão penas minhas. –Ela pegou duas penas estranhas, que mais pareciam canetas. –Especiais.

 

Os dois morenos pegaram as penas/canetas e começaram a escrever a frase. Não devo contar mentiras. Após alguns minutos Harry gemeu baixinho ao lado de Pâmela, que o olhou preocupada.

 

–Algum problema, querido? –Dolores indagou mansamente antes que a adolescente pudesse abrir a boca. Harry estreitou os olhos para em seguida negar. –Ótimo. –E deu as costas, novamente.

 

Pâmela agarrou rapidamente a mão do garoto e arregalou os olhos ao ver a marca na mão dele, em seguida fitou a folha que tinha as frases escritas por um líquido vermelho. Sangue. A garota lhe lançou um olhar penetrante, mas o Potter negou prontamente, para em seguida olhar a mão da morena e depois seu pergaminho. Arregalando os olhos.

 

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–O que era aquilo?! –Harry perguntou assim que viraram em um corredor, encostando Pâmela na parede.

 

–Eu não sei! –Confessou, afastando calmamente o Potter e olhando sua própria mão... intacta.

 

–Mas era algo. –O grifinório afirmou e a morena concordou, pegando a mão do amigo e ensaiando tocar a marca, mas desistindo. –Eu não quero denuncia-la. –Antecedeu antes que a brasileira falasse algo. –Entendeu? –Harry segurou o queixo e puxou, para que ela pudesse olha-lo. Pâmela concordou.

 

–Mas eu não quero que ninguém saiba sobre... meu pergaminho. –Sentenciou e o garoto ponderou. –Harry. –Disse em tom de aviso e ele suspirou, concordando.

 

–Mas...

 

–Mas nada! Você esqueceu, ok?! Não viu nada! –Disse firme antes de ir à direção do fim do corredor. –E boa noite. –Completou antes de girar nos calcanhares e se dirigir a própria torre.

 

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–Aê. –Déhh suspirou ao ver a amiga passar pelo buraco do retrato, já abrindo os botões da blusa do uniforme.

 

–Quarto. –Disse simplesmente. –E oi meninas. –Completou já subindo as escadas.

 

–O que deu nela? –Hermione perguntou, levantando-se e seguindo Déborah pela escada que levava ao corredor que tinha os dois quartos.

 

–Calor. –A brasileira deu de ombros, entrando no quarto da amiga sem cerimônias, já que a porta estava escancarada.

 

–E o que o quarto dela tem há ver com isso? –Gina indagou, jogando-se na enorme cama de casal.

 

–O meu quarto é o único lugar em Hogwarts que tem ar-condicionado. –Pâmela esclareceu, saindo do “corredor” que tinha em seu closet, só de lingerie, indo até seu banheiro e voltando de lá com uma grande camiseta, vestindo-a.

 

–Uh, parece que as coisas do Malfoy são aconchegantes. –Bianca alfinetou e foi atacada por um travesseiro.

 

–Botando as garrinhas de fora? –Hermione se surpreendeu e a loira lhe mostrou a língua.

 

–Ok, mas agora vocês falam! O quê nós viemos conversar?! –Gina perguntou animada, alternando os olhares entre Déborah, sentada na cadeira giratória roxa, e Pâmela, que acabava de fechar a porta do quarto e ia até a cama também.

 

–Pois é. –A Shaw suspirou, trocando um olhar maroto com a melhor amiga, que espelhou o sorriso. –Vocês já devem ter ouvido falar que muitas vezes as mais sinceras amizades nascem por causa de um inimigo em comum, não? –Ela continuou e as garotas se entreolharam. –Estamos aqui por isso. –Riu levemente, rodando um pouco na cadeira.

 

–Algo me diz que aquelas vacas não vão se contentar com pouca humilhação. –Pamy tomou a palavra, visivelmente irritada. –Então nós também não vamos nos contentar com pouco.

 

–Onde vocês querem chegar? –A Granger interrompeu, o cenho franzido em sinal de confusão. Mais um entreolhar entre as recém-chegadas.

 

–A Lu comentou que todos falam mal dela por ser diferente. Vamos mostrar que o diferente é muito bom. –Deby piscou genuinamente.

 

–Muito bom não, é o melhor. –A Morais corrigiu. –Aquelas garotas vão se arrepender de um dia terem falado mal de alguma de vocês. Se vocês aceitarem, é claro.

 

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A semana passou rapidamente e logo já era sábado, o que dava a oportunidade perfeita para um descanso.

 

–ACORDA! –Déborah berrou, abrindo as cortinas do quarto da amiga com um aceno da varinha. Pâmela resmungou, virando-se de bruços e enfiando a face no travesseiro. –Vamos logo, bota um biquíni. –Ordenou, puxando a caçula pela perna, mas desviando habilmente de um chute. –Uh cavala! –Brincou.

 

–PAMY! –Gina e Luna berraram, pulando na cama da amiga e ajudando Déhh a acorda-la.

 

–OK! –A garota exclamou, sentando-se. –Ganharam! Eu acordei! Satisfeitas? –Resmungou após a insistência das três.

 

–Mais ou menos, eu já mandei você botar um biquíni e descer! –Déborah “ralhou”, tirando Gina e Luna de cima da amiga.

 

–Ok, me esperem lá em baixo. –Resmungou, levantando-se e indo para o banheiro.

 

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–NÃO CREIO! –Gina berrou, atraindo atenção de uma boa parte do Salão Principal e sendo repreendida por um olhar de Deby. –Ok, foi mal. –Desculpou-se rindo. –Mas vocês duas não perdem tempo, não? –Sussurrou cúmplice, mas viu Hermione rolar os olhos ao seu lado.

 

–Não sei, foi arriscado sair de noite para ir para o lago. –A garota falou.

 

–Eu sei Mione, mas o Cris insistiu e foi bem fofo. –Defendeu-se e a Granger sorriu.

 

–É, eu imagino. –Disse rindo. –Mas isso de o Malfoy estar provocando a Pamy. –Ela baixou o tom de voz e se inclinou para frente. –Ela tá ficando mal humorada, né? –Perguntou e viu a Shaw concordar com a boca torta.

 

–Não é como se ela fosse aceitar que ele fique a provocando daquele jeito sem fazer nada. –Disse convicta.

 

–Ainda bem que você me conhece, amiga! –Pâmela exclamou, sentando-se ao lado dela e lhe estalando um beijo na bochecha.

 

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–Sei lá, cara, ela é demais, sabe? –Cristophe suspirou, passando a mão nos cabelos. –Engraçada, inteligente, meiga, linda, simpática... sexy. –Completou com um sorriso maroto, espelhado por Rony.

 

–É, mas então por que toda essa história de “namorada só por uma noite”? –Harry perguntou e viu o Halle suspirar.

 

–Bem, não é como se nós pudéssemos estar apaixonados depois de uma semana, não? –Explicou.

 

–Ou você está com medo de levar um fora porque a Pamy empaca tudo? –O Weasley arriscou e viu o brasileiro fazer uma careta.

 

–Aquela garota é uma chata. –Resmungou, cruzando os braços. –Mas eu não vou desistir da Deby só por causa dela. –Afirmou convicto e viu o ruivo a sua frente sorrir encorajador, mas Harry tentar reprimir uma careta. Um chamado dos gêmeos Ferraz fez com que Cristophe fechasse a boca antes de perguntar o motivo da careta do Potter.

 

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–Meu Deus do céu! –Pamy exclamou em uma voz fina e rápida, estacando no lugar e fitando o gramado, boquiaberta. Bem, não era o gramado que ela fitava, e sim o jogo de futebol que os meninos estavam. Um tremendo clássico: com camisa X sem camisa.

–Ok, isso é apelo. –Gina comentou marota.

–E bota apelo nisso Gina. – Adicionou Déborah olhando para Harry que balançava a cabeça para tirar o suor do corpo. (Deby aqui: Banho frio? Onde esta você?) (Pamy aqui: o banho frio está comigo, amiga!).

–Pera aí que eu vou tomar um banho frio e já volto. – Avisou Pâmela virando-se para voltar ao castelo, mas sendo impedida por Déborah, que a puxou de volta pela parte de trás da gola da blusa da amiga.

–É mais fácil você pular no lago Pâm, é bem mais pra... ti... c-co – Começou Déborah, mas ao ver Cristophe passar a mão pelo tórax desnudo, gagueja. – Vamos fazer uma fila ok? Quem pula primeiro? Aqui tá muito calor sabe. – Completou tirando a blusa fazendo com que a parte de cima de seu biquíni azul ficasse a mostra, chamando a atenção dos garotos que antes estavam entretidos jogando futebol.

–Vou chamar o Cris, acho que ele pode te ajudar a se esfriar. – Provocou Gina, tirando seu vestido mostrando seu biquíni vermelho ser visto por todos, e também, fazendo com que Dino errasse o gol que estava na sua frente.

–Gina! – Ralhou Hermione, apertando mais seus braços na barriga.

–Deixa Mione, a Gina é uma safada mesmo. – Comentou Pâmela casualmente, começando a desfazer o laço de sua blusa, que se abriu, revelando um pouco do tronco e do biquíni rosa e preto dela.

–É Mione, vai pegar seu moreno de olhos verdes que você ganha mais. – Adicionou Bianca que já estava somente com seu maiô verde. Hermione a olhou, indignada.

–Eu não vou “pegar” o Harry, Bia! – Exclamou a morena ainda sem mostrar seu biquíni.

–Ninguém falou no Harry, Mione. – Disse Déborah marota, afastando-se das garotas e se aproximando dos garotos que antes estavam jogando futebol, deixando uma Hermione com cara de tacho.

–E ai gente?! Tudo bom? – Perguntou chegando ao lado de Harry, já que os garotos tinham dado uma pausa no jogo.

–T-tudo Deby – Gaguejou Harry a olhando de cima a baixo enquanto Cristophe se aproximava. – Cadê a Pamy? – Adicionou balançando um pouco a cabeça negativamente, e Déborah fez um movimento com a cabeça mostrando que Pamy se aproximava com as outras garotas.

–Ah, não acredito que vocês não me chamaram para ver o jogo! –A morena exclamou, falsamente irritada.

 

–Queríamos evitar o inicio de uma briga entre você e a Deby. –Fernando falou, chegando e levantando a camisa para secar um pouco do suor de sua testa, fazendo as garotas derem uma bela secada nele.

 

–Pois é, vocês nunca decidem quem é melhor: Flamengo ou Vasco. –Ian fez piada, apoiando-se no ombro do irmão, que se remexeu, afastando-o.

 

–Não tem nem muito o que discutir, é muito óbvio quem é o melhor...

 

–Até que enfim você está admitindo que o Flamengo é muito melhor! –Pâmela interrompeu a amiga, que a olhou de cara feia.

 

–Nem comecem! –Bianca interrompeu rapidamente. –Admitam que Quadribol é melhor que futebol. –Continuou.

 

–E não tem tanta discussão, Grifinória é muito...

 

–Pior do que a Sonserina, Ginerva. –Os primos Malfoy interromperam a ruiva que revirou os olhos e os olhou como se quisesse dizer um “ah tá!” irônico. A ruiva deu as costas e saiu correndo em direção ao lago, pulando elegantemente na água.

 

–Nota nove, Ginny! –Harry gritou e ela lhe mostrou a língua.

 

–Não vão entrar, não? –Indagou risonha, submergindo em seguida.

 

–Acabou o jogo? –Dino chegou e perguntou e os garotos deram de ombros, mas logo a resposta veio: Fernando tirou a camisa e tratou de se juntar à caçula Weasley no lago. –Acho que sim. –Murmurou, observando Lilá e Parvati se aproximarem, tratando de agarrar a Brown e jogar-se no lago, sendo xingado veemente pela grifinória.

 

–E nós vamos ficar aqui?! –Choramingou Bianca, fazendo o grupo negar rapidamente, tirando as roupas em igual velocidade e se juntando aos que já estavam no lago. Apenas Hermione, Harry, Pâmela, Draco e Nate ficaram para fora.

 

–Você vai entrar de roupa no lago? –Harry perguntou para Granger, que negou.

 

–Acho que eu vou para a biblioteca. –Murmurou dando as costas. Com um olhar trocado entre Pâmela e Harry, o moreno correu até a amiga, passando um braço por suas costas e o outro por baixo de seus joelhos, fazendo Hermione gritar e espernear.

 

–Até parece que eu vou deixar você se enfurnar na biblioteca Hermione! –Harry comentou, andando calmamente até o lago.

 

–Isso mesmo, mostra esse corpo que Deus te deu, minha nega! –Pamy complementou e viu a grifinória arregalar os olhos.

 

–Não se atreva. –Esganiçou-se, mas foi tarde, a brasileira já agitava sua varinha e com um feitiço despedaçava as roupas de Hermione, deixando-a apenas com um biquíni lilás.

 

–Vai que é tua, Potter. –Comentou marota e Harry pulou no lago envergonhado.

 

–E vocês, não vão entrar, não? –Deby gritou, olhando os três adolescentes parados na margem do lago. Pamy piscou marota para a amiga, antes de agarrar os Malfoy.

 

–Primeiro eu vou aproveitar. –Comentou, puxando-os e sumindo da vista e todos.

 

–Aonde a maluca vai? –Luna perguntou, ao lado de Déborah, que abriu a boca para responder, mas foi impedida por “cacarejos” e “mugidos”. Logo Cho, Marieta, Sol, Amanda e Pansy apareceram com seus biquínis e maiôs extravagantes.

 

As garotas entraram no lago e se aproximaram dos meninos, fazendo com que as que já estavam ali estreitassem perigosamente os olhos.

 

–Ah, isso é guerra. –Deby rosnou quando Amanda subiu nas costas de Cristophe.

 

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–Onde você está nos levando, Pâmela? –Nate indagou, se abaixando para evitar que um dos milhares de galhos das milhares de árvores da Floresta Proibida o acertassem.

 

–Calma, meninos. –Falou divertida, mas parou e os olhou falsamente preocupada. –Mas vocês ficaram sabendo que eu tenho tendências psicopáticas, não? –Indagou “inocentemente” e gargalhou ao vê-los engolir em seco. –Se acalmem, só quero assustar alguns animais irracionais. –Murmurou, empurrando de leve Draco, que andava a sua frente, e puxando Nate, que estava atrás de si.

 

–Quando você diz “animais irracionais” você quer dizer Pansy e cia.? –Draco perguntou e ouviu um murmúrio de concordância. –O que você vai aprontar? –Exigiu, mesmo sem parar de andar.

 

–Ai, Draco, cala a boca e anda. –Resmungou empurrando-o novamente. Logo o trio chegava ao outro lado da orla da Floresta, que ficava as margens do Lago. –Lá. –Pamy apontou uma pedra enorme que se insinuava um pouco para dentro do lago.

 

Os três se encaminharam até lá calmamente, os dois sonserinos ajudando à morena. Primeiro Nate subiu, com um pouco de dificuldade por causa do limo que encobria a rocha, estendendo a mão para ajudar a garota a subir e depois passando o braço por sua cintura para mantê-la equilibrada. Assim que Draco ficou de pé, Pâmela sorriu e cochichou o plano para eles, que riram.

 

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Déborah escutou um assobio característico, muito parecido com os dos pássaros, mas que ela sabia que era bem humano. Virou-se para trás e sorriu ao ver a cabeça da amiga aparecer atrás de uma rocha realmente grande, sorrindo e concordando, já entendendo o plano da brasileira.

 

–Nossa, detectada alta presença de vadias. –Deby falou alto o suficiente para que as “rivais” ouvissem.

 

–É só você sair daqui que isso se resolve. –Pansy retrucou com calma. –Ah, você deve estar sentindo a presença da Morais também. –Continuou.

 

–Vocês só tem coragem de falar isso porque está ai, longe de mim. –Disse Gina indicando as garotas com a cabeça.

 

–Como se você e essas suas “amiguinhas” representassem algo mais do que um pet shop. –Amanda interferiu com soberba, já se movendo na direção das outras garotas.

 

–Quando eu falar, vocês vem. –Déborah falou, movendo minimamente os lábios e as amigas concordaram discretamente.

 

–Quer que eu repita, tudo? –Pansy indagou a um palmo de distância da brasileira.

 

–Espera só um pouquinho... –Sussurrou calmamente e soltando um assobio longo. –Venham! –Berrou e Déborah, Gina, Hermione, Bianca e Luna afundaram ao mesmo tempo. Amanda e companhia franziram o cenho, não entendendo nada, mas algo estranho aconteceu. Três corpos se chocaram velozmente contra a água do lago, para em seguida mãos agarrarem os pés delas, que foram puxadas para o fundo do lago.

 

–O QUE FOI ISSO?! –Harry berrou do outro lado, nadando com velocidade até as garotas. Déhh, Gina, Luna e Bianca riam para que todos escutassem, mas Hermione permanecia estática. Como resposta a pergunta de Harry, vieram à tona Draco, Nate e, por último, Pâmela.

 

–Esse foi um dos seus melhores saltos. –Elogiou Bianca, se recuperando do acesso de riso.

 

–Sincronização perfeita, meus meninos! –Parabenizou a morena rindo também, enquanto os dois Malfoy tiravam o cabelo do rosto.

 

–Ok, essa foi brilhante. –Cris soltou.

 

–Uh, que honra, Cristophe Halle me elogiando. –A garota disse, rodando os olhos. As garotas que tinham sido puxadas para o fundo do lago finalmente reapareceram, causando mais um ataque de risos nas garotas, do qual Hermione participou, e nos garotos.

 

–SUA PUTA MAL COMIDA! –Cho berrou para Pâmela, que se apoiava nos ombros de Nate tentando recuperar o fôlego.

 

–Ui, ela tá falando com o próprio reflexo. –Caçoou Bianca, observando as garotas cheias de lama e coisas semelhantes a alga.

 

Elas continuaram a xingar e a rosnar até que Hermione balançou as mãos, irritada.

 

–Dá pra parar de cacarejar?! –Soltou e todos a olharam espantados, ao que a grifinória corou absurdamente.

 

–Até você, Draco? –Pansy perguntou, parecendo magoada. O loiro fez uma careta, mas sorriu de canto.

 

–Foi uma brincadeira, Pan. –Disse.

 

–Achei que você não fizesse isso com sua amiga. –Confessou amuada e nadou até a margem, sendo seguida pelo o olhar de preocupação disfarçada do loiro. Mas assim que a Parkinson estava de costas, deu um sorrisinho vencedor, sabendo que o “amigo” ficaria com peso na consciência, mesmo que nos limites sonserinos.

 

Bianca deu uma cutucada nada discreta em Pamy, que a olhou com o cenho franzido, deparando-se com a expressão de expectativa da antiga amiga. A morena abriu a boca para protestar, mas a loira estreitou os olhos em aviso. Soltando um suspiro, ela se adiantou.

 

–Vai falar com ela, Draco. –Resmungou a contra gosto.

 

–Quê? –Perguntou surpreso, virando-se para ela.

 

–Eu não gosto dela, mas vocês são amigos, não seria justo que isso acabasse sem que você queira isso verdadeiramente. –Explicou e o loiro franziu o cenho. –Vai lá, Draco. –Repetiu impaciente.

 

–Não. –Disse sério e a garota o olhou surpresa. –Depois eu me acerto com ela. –Comentou, virando-se para o resto dos alunos. –Alguma ideia do que fazer depois disso? –Perguntou e todos ficaram pensativos.

 

–Que tal jogarmos ABC no lago? –Fernando sugeriu.

 

–Mas um ABC diferente. –Ian continuou.

 

–Em vez de uma palavra...

 

–Tem que falar algo que você não gosta que começa com a letra. –O gêmeo finalizou e observou os adolescentes se olharem.

 

–Parece legal. –Nate comentou.

 

–Quem pega uma bola que dê para jogar? –Neville indagou e o pessoal fez careta.

 

–Eu vou. –A Morais resmungou.

 

­–Não acredito! –Fernando exclamou.

 

–Nem eu! Quem é você e o que fez com a senhorita preguiça? –Déborah perguntou irônica.

 

–Perdi esse posto para você. –Respondeu. –E além do mais, eu sou a única que ainda está de roupa. –Completou, nadando até a margem e saindo do lago, correndo para dentro do castelo – com as vestes pingando.

 

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–Meu cabelo. –Sol choramingou, tirando um pedaço de lama particularmente grande de suas mechas. Elas estavam ocupando o banheiro dos monitores graças ao fato de Pansy ser monitora

 

–Aquelas garotas vão nos pagar. –Cho disse decidida.

 

–É difícil chegar nelas. –Marieta relembrou de modo sensato, colocando a cabeça debaixo da torneira da pia, observando pelo espelho as amigas entrando na enorme banheira.

 

–Então nós temos que tentar outra abordagem. –Amanda simplificou o plano.

 

–Os garotos. –Pansy sorriu decidida e foi olhada com “admiração” pelas colegas. –Vamos comer pelas beiradas, meninas, tirando a proteção até chegarmos às vadias.

 

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N/A da Deby que acabou de se casar com Dougie Poynter: Oi gente! KKKKKKKKKK Certo, certo. Me desculpem por ter demorado, hm, mais de cinco meses para atualizar. Hehe. Vida corrida. Sabe 'come né? e AI? Gostaram do Capitulo? Bem, a proximo cap já tá quase terminado, e ele tá fodástico - EU QUE INVENTEI ESSA PALAVRA OK? Sou Fodástica, benhê. - A ceninha que vocês viram antes do cap começar, é de uma fic hilaria de McFLY que eu li. E amei. Eu e a Pamy ( que não vai fazer um N\A nesse cap, só no proximo que vou postar sabádo ou Domingo).

Eu adorei os comentarios amores, mas gente, comentem mais né? Estamos com quase 16 ou mais pessoas lendo a fic, e que  não comentam. DEEM UM OI PRA MIM E A PÂM!
A Dona Morais e eu, estamos com varios projetos de novas fic *-*
Então as coisas apertaram para a gente poder postar. Mas vamos fazer o possivel sabe por que? Por que? MEU NETBOOK VOLTOU! DEPOIS DE 4 MESES *-* Então eu vou poder passar a semana escrevendo, no sabádo ou domingo att uma vez por mês. MENOS NA FIC DE HPE. Eu fui dar uma lida nela á uns dias, e morri de vergonha. Tá um lixo lixonico! Não nem nada fazendo sentido com nada. Por isso coloquei em pausa, mas quem quiser continuar a fic, é só falar comigo que eu a doou pra você =D. Aff. Acho que eu deveria esquecer da minha carreira de autora sabe? Eu pareço um macaco escrevendo. T.T

E ainda mais agora que vão começar as ferias gente? Eu vou escrever muito! Assim como a Pâmela, que tá com um monte de fics em andamento no disco rigido do PC né? < Indireta ON.

Já estava me esquecendo de contar a vocês.... eu estou amando fic com o Tom, sim, TOM MARVOLO RIDDLE! O.O Mas tipo, sem ele ser o VOLDEMORT, mas sim de quando ele era um adolescente, sedento por poder em 1943. Muito foda as fics dele. Principalmente as que tem uma personagem principal e original que se apaixona por ele. No proximo cap vou colocar uma cena deles pra vocês.

Bem, era só isso que eu queria colocar aqui, afinal, nesse final de semana o proximo cap vai ser postado. *-*  

E também vou parar de digitar o N\A porque o Dougie me espera sabem? Eu acabei de ler uma fic em que ele me ama e me pede em casamento. DOUGIE TE AMO!

E pra você que tá achando que eu tô falando do lindo, gostoso, delicioso - Tarada eu não? - Dougie Poynter do McFLY, achou certo. EU AMO O MCFLY E ESTOU TOTALMENTE VICIADA. Eu até já viciei a Pamy. KKKKKKKK MAS O DOUGIE É MEU OK? Meu lindo baixista! I love forever Dougie Poynter, kiss me. 

Tchau e Beijos na bunda. 

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