Hogwarts is...

 

Hogwarts is... My home.

Narrador Pâmela on

 OK. Vingança é algo que deve ser comida fria, não é? Mas eu gosto de tudo quente, pelando! Então eu já sei o que eu vou fazer e minha raiva só está aumentando conforme uma garota se aproxima do Harry, então eu avanço com toda a minha sutileza digna do Godzilla até eles. 

-Deby, vem cá. –Falei puxando o braço dela, que fez uma bela careta.  

-Que foi?! Dá um tempo, eu sei que você ainda tá meio brava, mas nós estamos no Beco Diagonal, não percebeu? –Perguntou toda cheia de ironia, ela está cutucando a onça com a varinha. 

-Avá, jura? Achei que aqui era o Maracanã! Tô até vendo o Ronaldinho Gaúcho lá! Ei, sabia que ele talvez vai sair do Flamengo? –Ela me mostrou a língua e já ia sair, mas eu a puxei de novo, balançando a cabeça para voltar ao assunto principal. –Harry + Hermione – Débora = dá tudo certo, entendeu? –Sibilei e ela rolou os olhos. 

-Só amizade. –Disse e ia sair de novo, mas eu puxei de novo. –Isso já tá ficando chato! –Reclamou, algumas pessoas já nos olhavam. 

-Ótimo, se é só amizade, mas nada de amizade colorida, ok? 

-Isso é coisa sua e não minha. –Riu e eu cruzei os braços e ela riu novamente, me dando um abraço. –Esquece ok? 

-Não, não vou esquecer isso de maneira nenhuma, nem que alguém apague minha memória de novo! –Nesse momento um deus grego, que resolveu tirar férias na Terra, passou por nós e sorriu. –Gente, eu vou te esperar na minha humilde residência. –Falei tirando os óculos escuros e olhando melhor ele. AQUI TÁ QUENTE. 

-OK, quando você estiver brava eu mando um gato de Hogwarts tirar a blusa. –Déborah disse enquanto gargalhava, eu revirei os olhos, mas sorri internamente com a ideia, pode ser o Harry? OH! PAROU! NÃO! POTTER É PROIBIDO! 

“Mas tudo que é proibido é mais gostoso!” Gente, eu juro que eu matar essa miniatura de Pâmela misturada com Déborah na minha cabeça! Caramba, ô pessoa para ser direta!  

“Então eu vou me proibir de discutir com você! Eu já tinha me livrado disso! Vaza daqui!” Pensei em resposta e um resmungo veio da Pamyzinha, aff. Passei os olhos pelo Beco, que nem estava tão lotado assim, já que ainda faltava um mês para as aulas começarem. 

-Olivaras. –Murmurei apontando a loja, a garota na minha frente deu pulinhos animados e estranhos. Depois sou eu quem foi abduzida, né? OK, confesso que eu também me animei e sai correndo que nem uma bela maluca até o Olivaras. Já fui pegando minha câmera e batendo foto de tudo, acho que a galera “sangue-puro” achou que aquilo era uma arma de destruição em massa, eu me esqueci de tirar o flash.  

-Cara! –Débora berrou entrando na loja e assustando o velhote. –Eu sou muito sua fã! Sério! Você não é McDonalds, mas eu amo muito tudo isso! –Berrou fazendo poses para eu tirar foto. (Deby aqui: Em minha defesa, o McDonalds é super maneiro ok? O cabelo vermelho dele é muito irado, não me recriminem).

 -É... Bom dia, senhoritas. –Falou ele, estranhando, acho. Sério, até eu me estranho. –Varinhas? 

-Não, carros importados. –Murmurei para mim mesma, depois olhei para ele sorri como um anjinho. Não olhem minha sombra, porque senão vão ver os rabinhos e os chifrinhos. –É. –Disse indo até ele. –Sempre quis comprar uma varinha, espero que ela seja bem bonita e não toda esquelética. –Comentei olhando os modelos. 

-Concordo. –Débora disse, logo atrás de nós estavam Ian, Fernando, Malfoy, Harry, Hermione, Rony e Gina. Oh tropa, não?

 -Hum, vamos ver. –Falou ele, e o Ian e o Fê se aproximaram.

 

-Beleza? –Falaram os dois.

 -Quatro varinhas? –Perguntou e nós concordamos.

 -Elas vão explodir a loja. –Harry murmurou e eu me virei para ele, assustando o carinha das varinhas.

 -Eu ouvi, oh testa rachada! –Falei e Draco riu.

 -Hum, senhorita, teste essa. –Falou me entregando uma caixinha. –Fibra de coração de dragão, 18 centímetros, rígida. Uma varinha temperamental. –Explicou e eu pisquei, boiando legal.( Deby aqui: a Pamy é assim mesmo, boia que nem a minha mãe na piscina.) (Pamy aqui: NEM SOU TÃO DESLIGADA! Só de vez em quando, nada raramente.)

 -OK, e o que eu faço? –Perguntei, meio perdida.

 -Sei lá, agita a varinha, tenta estuporar alguém. –Falou Rony, dando de ombros. Me virei para Débora com um sorriso sádico nos lábios.( Deby aqui: TUDO SOU EU! É A DEBY AQUI, É A DEBY LÁ! Tenho que mudar o meu nome para “saco de pancadas de Pâmela”.) (Pamy aqui: concordo.)

-Ei! Achei que estava perdoada. –Exclamou, se escondendo atrás de Ian. 

-Guardar mágoa é um dos meus inúmeros defeitos. –Disse e agitei a varinha em sua direção, a calça de Fernando começou a pegar fogo, naquela parte.  

–OK! Essa não! –Berrou Olivaras, apagando o fogo antes que Fernando começasse a dar seus ataques de “duvide-da-minha-masculinidade-se-quiser”. Nós quatro começamos a testar, vez ou outra algo explodia dentro da loja. Uma hora, quando Déhh foi testar uma varinha com um treco de quimera, meu cabelo começou a derreter e eu corri a loja inteira mandando alguém parar com aquilo. Mais uma vez fui agarrada por três meninos para Olivaras acabar com aquilo. Graças ao bom Merlin meu cabelo estava intacto. 

-Ai meu Deus! Desculpa! Desculpa! –Só ouvia Débora enquanto secava minhas lágrimas. EI! Não ri não! Eu luto muito para ela não acabar com o meu cabelo todo dia, ok? (Deby aqui: então eu devia fazer o mesmo, pra ver se você para de colocar ovo com farinha de trigo no meio cabelo de madrugado ¬¬´). (Pamy aqui: ela me calunia, ok?) 

-Fica longe do meu cabelo. –Disse para ela. –Ele já sofreu muito em suas mãos hoje. –OK, aí vieram mais varinhas. Os garotos (Ian e Fernando) acharam as deles. Ei, sorte! Eu sei que eu sou chata, mas me desculpa! Dá para voltar?! (Deby: acho que não foi só eu quem perdeu a sorte na maternidade.) 

-Eu tô com fome! –Rony disse e Hermione rolou os olhos. 

-Quando você não tá com fome? –Concordo com a futura namorada do Harry! Para os lerdos, foi a Hermione quem falou. 

-Tem duas aqui, mas não deve ser... –Comentou Olivaras, pensativo. 

-Já foram quase todas as varinhas e eu também tô ficando com fome. –Resmungou Draco, que estava jogado em um sofá. A mão dele estava por baixo da blusa, que estava meio levantada. Eu preciso dizer o que eu vi? Preciso?! Jesus! Que tanquinho é aquele?! Pelo amor de São Expedito! Caramba! Ai se eu te pego. QUADRIBOL! I LOVE YOU! I LOVE MUITO YOU!   

-OK! Concordo, eu tenho que comprar mais coisas. –Sai do meu transe. 

-E eu quero ver meus filmes hoje! –Débora me apoiou. O velhote sumiu e eu sentei, começando a ver meus cabelos. 

-Se um dia vocês quiserem se vingar de mim, tudo bem, mas não encostem no meu cabelo. –Avisei e Rony franziu o cenho. 

-Por que a gente vai querer se vingar de você? 

 

-Porque eu sou bipolar. –Respondi sorrindo para ele.

-E quando ela tá de TPM é melhor ficar em uma distância segura de quinhentos metros, se não você vai parar no hospital. –Avisou Fernando e eu levantei. 

-EU NÃO TENHO TPM! SEU MAURICINHO DE MEIA TIGELA! –Berrei a plenos pulmões e Deby gargalhou. 

-Não! –Ironizou ela e eu ergui uma sobrancelha. 

-Pelo menos eu não esganei um ex-namorado quando estava de TPM. –Ela calou a boca imediatamente! Há! Tenho meus métodos. ( Deby aqui: em minha defesa (de novo), ele estava merecendo, me chamou de rechonchuda, que namorado chama a namorada de rechonchuda?) (Pamy aqui: um namorado sincero, talvez... Mas ela não estava rechonchuda, eu até ajudei ela, mas abafa.) 

-Aqui, elas são totalmente diferentes das que eu produzo, fiz há uns dez anos, mas elas nunca saíram. –O cara tinha voltado e nós duas fomos até ele, Deby emburrada e eu indiferente. –São gêmeas. –Avisou. –Fibra de coração de Veela com um pelo de filhote de unicórnio. Essa tem 26 centímetros, semi-flexível, azevinho e é muito sensível. –Ele entregou a primeira caixa para Deby, que tirou uma varinha muito bonita de lá. Era bege claro, tinha uns pequenos cristais negros e apenas um vermelho, assim que ela pegou a varinha na mão, os cabelos dela flutuaram e ela sorriu. –Essa mesma. –Disse Olivaras, aliviado. –Agora a sua. –Ele olhou para mim. –Tem 28 centímetros, semi-flexível e é de freixo. Temperamental ao máximo. –Eu ri, uma varinha temperamental? Ele abriu a caixa e eu senti meus olhos brilharem. Ela era branca e com uns ramos pretos ao redor do cabo, na ponta de alguns raminhos tinham pedrinhas roxas. Peguei e senti minha mão formigar e algo subir em mim. 

-Achou. –Falei e nós duas pagamos as varinhas, com dinheiro que eu não sei de onde veio... 

-Essas varinhas são chamadas Varinhas das Conquistas, as donas delas estão predestinadas a grandes e perigosos feitos. –Falou ele. 

-Beleza, agora eu estou com fome, então tchau. –Débora disse.

-Sua sensibilidade me comove. –Confessei e ela deu de ombros. Fomos para um tipo de lanchonete que tinha ali.

-Comida! –Rony exclamou, sentando-se.

-Caramba, você não engorda de ruim que é. –Gina falou.

-Achei que o gato tinha comido sua língua. –Comentei.

-Não, é que com sono eu sou lerda. –Respondeu e eu dei de ombros.

 -Algo em comum. –Falou Déborah. Pedimos comida e logo Dumbledore vinha.

 -Já comprei os livros e os senhores Ferraz vão comprar as vestes. –Disse o diretor e eu franzi o cenho.

 -E nós? –Perguntei.

 - Vocês irão saber. –Terminou e eu de Déborah demos de ombros, mesmo estando um pouco curiosas para saber o que Dumby quis dizer. 

O Fernando e o Ian seguiram Dumby e eu os perdi de vista.

 Entramos na lanchonete (gente eu não sabia que tinha lanchonete no Beco Diagonal), e nos sentamos à mesa, todos nós, acho que eles já tinham comprado seus materiais, por que não foram com o Dumbledore.

 

-Bem... Não tivemos tempo de nos conhecermos bem, as únicas coisas que sabemos sobre vocês são: uma morena de olhos verdes dourados e cabelos pretos, que se chama Déborah, e outra de cabelos castanhos escuros e olhos amendoados...

 -E muito gostosa. –Ouvi Draco murmurar, mas acho que fui só eu mesmo, caramba, O DRACO MALFOY ME CHAMOU DE GOSTOSA. OK, sem escândalo. (Pamy aqui: eu ressalto que essa parte foi a Deby quem escreveu, porque eu não me chamaria de gostosa.)

- ...Chama-se Pâmela. –Continuou Hermione, mas Harry a interrompeu.

 -A Pâmela chama Déborah de Lyli quando está com raiva e Déborah odeia ser chamada de Debinha. –Terminou Harry.

 -E lógico... Vocês são piradas, e a Pâmela tem uma fascinação pelo Malfoy. –Disse Rony com cara de desgosto. Draco deu um sorriso vitorioso, que fez com que ele ficasse mais lindo que o comum.

 -Não só pelo Malfoy. –Falei passando os olhos pelo ruivo e pelo moreno. –Gosto de variedades. –Murmurei e Débora me chutou por baixo da mesa.

-Basicamente é só isso que sabemos. –Disse Gina, e eu sorri, suprimindo um gemido.

 - Então vamos às apresentações: Meu nome é Pâmela Samara Vicente Morais, mais conhecida como Pamy, Pâm, Mascote ou Princess, eu tenho 14 anos, aniversário dia 5 de dezembro, sagitariana. Minha melhor amiga é Déborah, minha inimiga é a Giulia, sou a favor que Harry e Hermione se beijem, casem e tenham filhos e mantenham uma vida sexual ativa, eu posso indicar um ótimo Sex Shop que minha mãe frequenta. –Harry e Hermione olharam-me espantados, e não foram só eles. –Adoro caras como o Draco, tipo assim: MALVADOS e GOSTOSOS, -O loiro deu um sorriso safado, corei. –mas me amarro num BFF gostoso e fofo. –Foi a vez de Harry e Rony sorrirem e eu levar mais um chute. -Filha de uma estilista famosa e de um advogado muito contratado no Brasil, eu sou durona e um pouco histérica. - (Deby aqui: UM POUCO? Amiga, você só vai deixar de ser MUITO histérica quando Voldemort admitir que é Gay) –Sou famosa por arrumar muitas encrencas quando estou com a Déhh e por gostar de briga, literalmente, meus melhores amigos são o Ian e o Fê. Odeio que me chamem de Pamyzinha e de ser tratada como criança, tenho pais meio afastados, minha mãe é bem maluca, e me estresso fácil. Amo estudar, eu sou uma das melhores alunas da sala, amo dançar, malhar e me amarro em lutas e em esportes. Sincera, às vezes demais, mas com quem merece, e falsa até o último fio de cabelo. Flamenguista de alma e coração. –Terminei e Hermione me olhava como se acabasse de ler uma anotação.

-1001 virtudes. –Brincou Gina.

-E 2002 defeitos. –Devolvi rindo. –Você vai descobrir eles aos poucos, mas adianto que vingança é meu lema, frieza meu esquema, bipolar ao extremo e loucura minha salvação. –Garanti e ela arqueou as sobrancelhas em um gesto não definido.

Agora olhamos para Deby, esperando que ela falasse, mas a mesma estava muito entretida em seus pensamentos balançando o canudo do copo de suco. Gina estralou os dedos na cara de Deby e a mesma assustou-se, mas logo começou seu relato.

 -Meu nome é Débora Lylian Shaw, – Draco fez uma cara de como tentasse se lembrar de algo. – conhecida como Deby, Déhh, Lyli ou Gely, como o Ian gosta de me chamar, não sei de onde esse garoto tirou esse apelido.

-Talvez por você for gelada quando quer. –Interrompi.

-Tenho 15 anos, aniversário 26 de maio, minha melhor amiga é a Pâmela, minha maior inimiga é a Giulia-Gorila, por ela seduzir o meu ex e tentar acabar sempre com a minha vida e a da Pamy, torço obscenamente para o Harry declarar-se para a Hermione e eles terem a lua de mel mais perfeita do mundo, CARAMBA VOCÊ SÃO FEITOS UM PARA O OUTRO. –Falou um pouco mais alto, fazendo Harry e a Mione corarem e Rony e Gina rirem. –Gosto de caras gentis, engraçados, românticos, carinhosos, quentes e safados. –Caramba amiga você é exigente, todos a encararam perplexos, até o Draco. Eu mostrei a língua em um gesto de nojo. –Meu pai é dono de uma marca hotéis por todo o Brasil, e minha mãe tem uma empresa de festas, mas adora moda, pensa em fazer uma loja no próximo ano, tenho uma irmã super do mal que se chama Maria Antônia. –A do short, vocês se lembram? -Sou gentil e carinhosa e um pouco selvagem, mas se mexer com meus amigos pode se preparar, pois sou vingativa. Sou fria e cruel ao máximo quando quero, sou pirada legal e histérica ao extremo. Também sou famosa por arrumar muitas encrencas com a Pamy, o Fê e o Ian que são meus melhores amigos homens, por achar que eles devem ter uma gayzadise no coração deles. –Rimos todos. –Odeio, odeio que me chamem de Debinha, não suporto que me deem ordens e que me sufoquem. Tenho explosões de humor normalmente e sempre tenho ataques de risos, A PAMY SEMPRE ARRUMA UM JEITO DE ME ENCRECAR na escola, e adoro ter amigos, os mesmo são sempre tipo uma família pra mim. Um defeito meu: sempre confiar muito nas pessoas. –Terminou tomando um gole do seu suco de laranja. TEM ALGUÉM FAZENDO REGIME... 

 

 -Aqui não tem Coca-Cola, não? -Perguntou Deby. PARECE QUE O REGIME ACABOU, SÓ NÃO VIRE UMA BALEIA, OK? (Deby aqui: Pamy tá mais fácil VOCÊ virar uma baleia, ok? Não eu. XD) (Pamy aqui: fui ofendida!)

 -Coca-Cola é aquela bebida viciante que você falou? -Perguntou Rony olhando para Débora. Já perceberam que o cara é viciado em comida, né? 

-Aham, é sim. – Respondi. 

-Pena que aqui não tem essa tal de Coca-Cola. –Disse Draco cínico. Eu vou fazer ele tomar um litro de coca, pelo nariz. 

-AQUI NÃO TEM COCA?! POR ACASO AQUI É O TEMPO DAS CAVERNAS?! ONDE OS GAROTOS PUXAVAM AS GAROTAS PELOS CABELOS?! –Gritei a plenos pulmões, assustando todos que estavam na lanchonete.

 -Amiga, é muito mais fácil você TENTAR transfigurar uma sabia? -Perguntou Deby e o pessoal olhou pra mim.

 -Eu sei Deby, eu já ia fazer isso. –Respondi pegando MINHA VARINHA. EU TENHO UMA VARINHA! (Deby aqui: Não, você não sabia disso, e não ia fazer isso não, por que eu sou a mente da nossa dupla, por isso que somos piradas.) (Pamy aqui: na descrição ela não disse que era uma boa aluna... Porque ela NÃO É! OK, ela é inteligente, mas não é a mente da dupla, nem sei se a dupla tem mente...). -Tô com sede e já tá na hora desse guaraná virar coca. –Rimei eu, agitando minha varinha. Harry, Rony, Gina, Draco e Hermione arregalaram os olhos quando uma coisa apareceu na minha outra mão, E ADIVINHEM! Era uma cueca... ROSA! De quem será essa preciosidade? Será que “ele” estava usando...? NÃO, DEFINITIVAMENTE NÃO! Déborah não tire sarro da minha cara, ok?(Deby aqui: Pamy eu NUNCA vou deixar você esquecer isso, HaUsHAUsH) 

Rony começou a rir apontando para a “coisa rosa” na minha mão, DEBINHA só faltava rir pelos olhos, como todos os outros. BANDO DE MAL AGRADECIDOS.  Depois que o momento “Riam da Pamy” passou, Rony tirou sua varinha e transfigurou uma coca de 3 litros, eu e Déhh babamos.  

- Como é que você fez uma coisa dessas, ruivo? -Perguntei passando minhas mãos pela garrafa, como se fosse uma joia. –Gamei em você! 

- Simples, eu tomei um pouco sem vocês perceberem na casa de Débora, então por ai vai... Mas vocês vão tomar ou não? - Disse divertido, eu não perdi tempo pulei em cima da coca e a tirei de perto de todo mundo, que me olharam (novamente) assustados. Eu abri a tampa e bebi na garrafa mesmo, só dava pra ouvir os meus goles. 

-Calma garota, isso pode dar gazes e estria. –Disse Draco me vendo tomar a coca de uma vez só, parei de beber e olhei para ele com as sobrancelhas erguidas... Joguei coca na boca dele, que tomou no inicio como se fosse a morte, mas depois... 

Tirei a coca da boca dele, e vi que o mesmo estava preste a pular em cima de mim, abracei a garrafa. 

-Ela é só minha. –Disse possesiva. -NINGUÉM TOCA NA COCA-COLA DA PAMY, OK? –Gente, desci do salto, falar em terceira pessoa? Que coisa de índio. Mim não ter nada contra índios, ok? Mim ser moderna.

Aconteceu o seguinte: Débora pegou a coca e tomou um gole, passou para Harry que tomou um gole, passou pra Hermione que também tomou um gole, passou pra Gina que tomou um gole, passou pro Rony que tomou UNS goles, e passou pro Draco QUE ACABOU COM TODA A COCA! (Deby aqui: toma essa Pamy).

 Eu já ia pular em cima daquele loiro quando ELE entrou, o cara que eu vi quando cheguei ao Beco. Paralisei, e voltei pra Terra quando notei que Débora estralava os dedos de frente a minha cara. 

-Amiga... Concentra! Terra chamando a Pamy, Ô PAMY! O MALFOY TOMOU A COCA TODA. –Gritou essa ultima parte nos meus ouvidos, juro que Débora está merecendo umas palmadas. Ela olhou pra onde eu olhava e o queixo da minha amiga C-A-I-U. 

-Eu vou falar com ele, ok? - Sussurrou Gina no meu ouvido. Harry e Rony conversavam entre si e Draco estava pensativo.

 -NÃO! Quer dizer... Não precisa tá tudo beleza. –Disse baixinho.

 

 -Amiga ELE que é uma beleza. –Disse Déhh sentando-se ao meu lado.

-Garotas vocês são umas taradas – Disse Hermione para que só nós, garotas, pudéssemos ouvir. Eu e Deby nos entre olhamos com sorrisos nos lábios, temos planos para a Hermione, MUAHAHAHAHA! (Deby aqui: Ok Pamy, risadas do mal não combinam com você.) (Pamy aqui: ofendida mais uma vez.)

-Não Hermione, somos REA-LIS-TAS, não é garotas? -Disse eu olhando para Hermione e em seguida para Débora e Gina, que assentiram com a cabeça. Hermione negou com a cabeça num gesto de desaprovação. Quero só ver isso quando ela começar a ficar com o Harry, ela vai querer é O PECADO. Quem não vai querer?

Chamamos os garotos, e Rony transfigurou outra coca de 3 litros e pedimos copos. Débora jogou o suco no lixo.  

-Já que vocês se apresentaram, nós vamos nos apresentar. –Disse Harry tomando um gole de sua coca, e fazendo uma cara de “esse troço é bom mesmo”. Eu e Deby nos olhamos, contendo o riso. –Meu nome é Harry Potter.

 -Avá! -Falamos eu e Débora em uníssono. Ele fez uma careta, mas continuou.

 -Estudo na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. –Continuou ele.

 -Avá! –Dizemos eu e Déborah novamente.  

-Meus melhores amigos são o Rony e a Hermione. 

-Avá! –Novamente eu e Déborah falamos. 

-Sou da casa da Grifinória e odeio Draco Malfoy. –Terminou lançando um olhar de ódio a Draco, que retribuiu.

 -SERÁ PRECISO NÓS DIZERMOS QUANTOS ‘AVÁS’ PRA VOCÊ NOTAR QUE SABEMOS DE TUDO DA SUA VIDA POTTER?! –Gritei.

 -Isso Harry. Sabemos até a hora em que você toma banho.  –Disse Déborah mais calma que eu. Harry corou.

 -Mas não se preocupe... Essa parte não passa nos filmes. –Disse eu. –Infelizmente. –Conclui e pensei um pouco: -Tecnicamente, porque passou a parte da banheira dos monitores. É importante dizer que eu fiz uma macumba para a Murta? 

Harry tomou mais de sua coca, disfarçando, e pediu pra Hermione se apresentar, todo vermelhinho. 

-Meu nome é... –Começava Hermione, mas Déborah a interrompeu.

 -Hermione Jane Granger. –Disse Déborah antes de Hermione continuar.

 -Nascida trouxa, aniversário dia 19 de setembro, selecionada pra casa Grifinória, o chapéu seletor ficou em duvida se mandaria ela para a corvinal ou Grifinória. –Adicionei.

 -Melhor aluna de Hogwarts desde Lilian Evans. –Disse Déborah, observei Harry abaixar as vistas. –Seus melhores amigos são Harry Potter e Ronald Weasley, sua melhor amiga é Gina Weasley. –Continuou Déborah e Gina sorriu orgulhosa.

 -Sente um carinho enorme por Harry, e sempre o acompanha onde quer que ele for, apesar de não gostar muito em encrencas, confia nele mais que em tudo, ou seja, ELA O AMA MAIS QUE COMO UM AMIGO GENTE, SERÁ TÃO DIFICIL DE PERCEBER ISSO? -Disse eu um pouco exaltada, me levantando e me inclinando para eles, quase subindo na mesa, acho que me confundiram com uma psicopata, já que todos encaravam a mim e a Déborah perplexos. Harry e Hermione coraram, que fofo ^.^ 

-Vocês conhecem tudo sobre mim, mas no final vocês erraram, eu não amo o Harry mais que como um amigo. –Terminou Hermione. 

 

-Hermione querida, isso é oque você acha... No fundo do seu coração você sabe que o ama como um na-mo-ra-do. – Disse Deby. CONCORDO PLENAMENTE COM VOCÊ, DEBY. 

-Aff... – Soltou Hermione colocando as mãos na cabeça.

 -Então vocês conhecem tudo sobre a gente? -Perguntou Gina curiosa.

 -Aham , tudinho... Pelo menos sabíamos de tudo, mas o Dumby apagou a nossa memória. – Conclui. 

-Por que vocês chamam o Professor Dumbledore de Dumby? -Indagou Rony.

 -O chamar de Dumby é mais maneiro. Eu mesma sempre quis ver ele com um boné vermelho cantando rap. – Disse Déborah sonhadora, encaramos ela pasmos. Déborah e seu mundo maluco. (Deby aqui: Sério, seria demais o Dumby com um boné vermelho bem maneiro, cantando, tipo: EU MANDO EM HOGWARTS UH... EU SOU ALVO DUMBLEDORE O BRUXO DO BEM, SOU DO LADO DO HARRY VEM SE JUNTAR TAMBÉM RUHHHHHHHH. Eu sei que não rimou, ok?)

 -Eh... De onde vocês conhecem o Fernando e o Ian? -Perguntou Hermione.

 -O Pai do Ian e do Fê tem a maior rede de sorveteria, que é espalhada pelo Rio. Já a mãe deles é dona de um Shopping. Mas conhecemos eles na escola. Colégio Elite Way, o mesmo lugar de onde conhecemos o ex da Déborah.  -Minha amiga me deu um chute por de debaixo de mesa. DE NOVO! –E também, a vadia inegável da Giulia. –Vi Déborah cerrar os olhos assim como eu. 

Silencio. *Cri, cri, cri* Sempre quis fazer isso.

-Qual de nós vocês conhecem menos? -Perguntou Rony tomando sua coca de uma vez.

 -O Malfoy. –Disse Déborah antes que eu pudesse falar alguma coisa. Draco que estava perdido em seus pensamentos olhou para nós.

-O quê foi? -Perguntou com o tom de voz arrogante. Ô Draco não faz assim que eu gamo. (Deby aqui: Miga, você JÁ tá gamada nele =P) 

-Fale-nos de você. –Disse Déborah pegando seu bloco de notas imaginário, DEBY AMIGA LEMBRE-ME DE TE LEVAR AO PSIQUIATRA, OK? (Deby aqui: Pamy eu já fui lá, mais o psiquiatra estava ocupado... CONSULTANDO VOCÊ.)

 -“Fale-nos”, essa foi bonita! –Caçoei e ela me mostrou a língua.

Draco deu um sorriso sarcástico.

 -Meu nome é Draco Malfoy. – Disse achando-se a ultima Coca-Cola do deserto. Se fosse, ele já estaria dentro de mim faz tempo, não maliciem, ok? Tá, eu também maliciei. 

-Não preciso dizer “avá”, né? -Disse eu irônica. Draco fuzilou-me e voltou a sua apresentação. 

-Sou o loiro mais sexy e charmoso de toda a Hogwarts. – Disse colocando a mão sobre o peito, Déborah e Hermione morderam o lábio inferior antes de caíram na gargalhada, Hermione parecia uma louca rindo, D             éborah já limpava as lagrimas de riso. 

-Falei alguma mentira? -Ouvi Draco dizer irritado. 

-Sim. –Depois de falarem isso, foi a fez de Harry e Rony caírem na gargalhada, só quem não ria na mesa era eu, Gina e Draco. Mais por que a Gina não...

 -Pode parar por ai Malfoy, não queremos mais ouvir o Senhor-sou-o-maior-convencido-do-mundo falando aqui não. –Disse Hermione parando de rir.

 -Concordo. –Disse rindo da cara de tacho dele.

Minutos depois o Fernando e o Ian aparecem acompanhados de Dumbledore. Mas o Dumby disse que tinha que resolver uns problemas e saiu novamente da lanchonete.

 -Estávamos nos apresentando, garotos, agora é a vez de vocês. –Falei afastando um pouco a cadeira para Fernando sentar. 

-Eu primeiro! – Exclamou Ian animado. –Meu nome é Ian Matheus Ferraz. –PARA TUDO! O IAN TEM O NOME MATHEUS? O.O - Tenho 15 anos, aniversário dia 4 de fevereiro. –Marcar isso, não sabia. -Meu pai é dono de uma rede de sorveterias e minha mãe é dona de um Shopping, tenho um irmão que não é humano. –Fernando fechou a cara. –Adoro irritar a Gely e a Mascote. –Fechei a cara e a Deby também. -Sou um cara sexy...

 -Galinha... –Falamos eu e Deby.

 -Engraçado... 

-Galinha. –Falamos novamente.

-E MUITO, MUITO lindo. –Terminou

 -Leia-se: e MUITO, MUITO galinha. –Falamos eu e Deby e logo em seguida vimos Ian fechar a cara.

-Agora sou eu. –Falou Fê. –Meu nome é Fernando Tomaz Ferraz. -DÁ PRA ACREDITAR QUE EU NÃO SABIA QUE ELE TINHA ESSE TOMAZ NO MEIO DO NOME? Anotação: pesquisar o nome completo das pessoas próximas a nós. -Mais conhecido pela Pamy e pela Déhh por Fê ou Nando. Tenho um Irmão esquizofrênico e homossexual. –Rimos da cara que Ian fez. –Meu pai e Minha mãe... Vocês já sabem. Passa tempo do dia: arruinar a vida da Pamy e da Déhh.

-Ele é bom nisso. –Comentou Déhh com amargura.

-Mas nós somos melhores! –Afirmei rindo e batendo na mão que Deby estendeu por cima da cabeça do Fê.

-Sou um cara que gosta de garotas inteligentes...

-Com seios grandes... –Falei levando as mãos as laterais dos seios e os apertando, arrancando risadas.

-Cheirosas... 

-Com bunda grande... –Agora foi Déhh quem falou, batendo na bunda de um garçom que passou.

-E muito bonitas e muito engraçadas.  

-Leia-se:  e muito GOSTOSAS e muito GOSTOSAS. –Falamos eu e Déborah e rimos arduamente. 

Passaram-se umas 2 horas até Dumbledore vir nos buscar, falando que não poderíamos passar mais tempo por causa de Voldemort. Quando chegamos à casa de Dumby (é, Dumby tem uma casa), ele disse que era para arrumarmos nossas malas novamente, pois iriamos para o Largo Grimmauld. Vocês já imaginam a cena que a Deby fez. (Deby aqui: OLHA QUEM FALA PAMY, não fui eu que puxei os cabelos da Gina para tirar a ansiedade não.) E ele também avisou que íamos ficar lá até chegar o dia de ir para Hogwarts. ISSO É DEMAIS. 

Uns 20 minutos antes de irmos para a casa dos Black, o tio Dumby entrou em nosso quarto, Deby estava escovando os dentes  e eu calçando os sapatos quando ele entrou, Déhh saia do banheiro com a escova na boca. Gina e Hermione já estavam prontas e nos esperavam lá embaixo. 

-Pâmela e Déborah, eu tenho pensado bastante, e descobri que isso será melhor para as duas, já que podem correr perigo, por causa da guerra e por acabarem de entrar em um mundo totalmente diferente, decidi que as duas serão treinadas, por Ninfadora Tonks, nessas férias. –Déborah e eu arregalamos os olhos. –Vocês irão ficar uma semana no Largo, depois voltarão para cá. –Dumby saiu e Deby se jogou na cama.

-Eu mereço isso, Morgana? Mereço ser privada da companhia da galera? Mereço ficar condenada a ter Pâmela Samara amarrada aos meus pés? –Ela fez curso de dramaturgia e eu não fiquei sabendo? Fiz uma careta, estava particularmente ofendida. De novo.

-A única coisa amarrada aos seus pés, é o seu chulé. –Falei tacando o travesseiro nela. –Tá na hora de malhar essa bunda, amiga. –Brinquei me levantando e indo até o espelho, afinal, tinha que causar uma boa impressão. Deby veio ao meu lado, ela estava linda, como sempre, é chato ter uma amiga bonita, sabe? Eu tenho que arranjar uma amiga gorda... Votando, ela estava com uma blusa de ombro caído bege com uma estampa bem legal e um short jeans claro, ela foi até a cama e colocou uma sapatilha bege com um lacinho do lado, e isso juntando com o cabelo cacheado e a franja lisa ficou bem fofis.

 

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E eu, bem, eu admito: eu adoro moda, então eu até que consigo me vestir legal. Só que eu faço mais o estilo despojado/maluca, enquanto a Déborah faz o estilo “comportada”, há! Só no estilo mesmo, mas fazer o que... OK, voltando, eu tenho mania de ficar fugindo do assunto, já perceberam? Eu coloquei uma blusa de renda branca, que é um pouco transparente nas costas e na barriga, mas nada exagerado, um short preto de cós meio alto que aparece o bolso e uma sandália com um salto mínimo bege.

 

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-Vamos? –Perguntei pegando uma bolsa transversal e colocando alguns anéis, jogando o cabelo para trás e pegando meus óculos escuros.

-É né. –Disse a outra e nós saímos do quarto e descemos a escada até a sala, onde estavam os garotos.

-E aí? Como estamos? –Perguntei e vi Débora girar em torno de si própria.

-Lindas, vamos? –Disse Harry se levantando.

-Cadê a Mia e a Gi? –Déborah perguntou.

-Mia? –Hermione ecoou divertida, aparecendo na sala.

-É um apelido que nós te demos. –Expliquei rapidamente e vi os meninos abrirem a porta, nós saímos e entramos em um carro magicamente aumentado. –Você também vai? –Perguntei para o Draco e o vi concordar e ficar calado. Tem algo estranho aí.

O carro parou e todo mundo saiu. OMG! O Sirius está dentro desse tal Largo. Beleza, inspira, expira. Puxa o short para cima, expira de novo. OK! Vamos lá. Déborah agarrou meu braço e nós trocamos um olhar, ela tinha dobrado mais uma vez a barra do short, tarada. Uma porta se revelou entre outros dois apartamentos, e logo foi aberta por um homem alto, musculoso, de cabelos castanhos e olhos azuis. Eu e Deby nos entreolhamos e corremos até ele e pulamos em cima de Sirius Black.

-Ai meu Deus! Caramba, você tá conservado! –Exclamou Déborah animadamente, abraçando um lado dele, enquanto eu abraçava/agarrava/bolinava o outro lado. Acho que ele ainda não estava “informado” sobre nós.

-Hum, prazer, Pâmela. –Falei me afastando e arrumando meus cabelos.

-Sirius Black, o prazer é todo meu. –Falou me cumprimentando com um beijo na mão. Eu preciso dizer que eu quase tive um piripaque? É, eu quase tive um piripaque. E dos brabos.

-Eu sou Déborah. –Falou Déhh, me dando uma bundada.

-Muito prazer, senhorita. –Agora foi a vez de ela ser cumprimentada. Déborah só faltou dar pulos de alegria, mas se controlou e contentou-se com um sorriso enorme. –Harry! –Exclamou Sirius ao ver o afilhado se aproximar, e QUE AFILHADO! Elaia!

-Oi Sirius. –Depois seguiu uma corrente de “oi”, “quanto tempo” e blá, blá, o único que não fez nada disso foi o loiro infiltrado. Entramos e eu espirrei imediatamente.

 

-Puta que pariu! –Resmunguei, espirrando de novo. –Que cheiro é esse? –Falei farejando o ar e fazendo uma careta.

-Fred! Jorge! –Escutamos uma voz gritar e todos reviraram os olhos.

-E aí cambada?! –Os dois aparataram atrás da gente com um crack, em um movimento rápido me virei e já ia levantar o braço para socar quem quer que fosse.

-Epa morena! Calma aê! –Exclamou um deles.

-Foi mal, reflexo. –Murmurei rindo e abraçando o que havia falado.

-Epa! Eu também quero. –O outro gêmeo se pronunciou e Déborah foi abraça-lo.

-Caramba, elas vão abraçar Hogwarts inteira. –Caçoou Rony.

-A Chang não. –Exclamou Déborah, enquanto nós trocávamos de gêmeo.

-Pois é, nem a Parkinson. –Emendei.

-Nem a Marieta.

-Nem a Murta, que a propósito, tá pedindo uma surra por ficar se dando para você, Harry. –Falei me virando para ele, que corou. –Óin, o menino-vergonha. –Fui até ele e apertei sua bochecha, Hermione soltou um ruído de desagrado e eu sorri.

-Essas são as duas? –Molly perguntou, vindo em nossa direção. –Nossa! Vocês estão muito magras! –Exclamou fazendo eu e Déhh nos virarmos.

-Sério? Eu estava pensando em perder uns dois quilos. –Murmurei para mim mesma.

-Não! Querem sumir do mapa?! –Exclamou a matriarca assustada.

-A bunda de Nicki Minaj aí não some, não. –Caçoou Déborah, me empurrando.

-EU?! –Berrei e escutei gritos vindos do corredor.

-Droga de quadro! –Ouvi alguém resmungar. –E aí? Beleza galera? –Um ser de cabelos roxos perguntou. –Prazer, Tonks. –Disse para nós duas.

-Ninfadora Tonks? –Perguntei.

-Não me chama de Ninfadora. –Os cabelos dela ficaram vermelhos.

-OK. –Dei de ombros. –Beleza sim, e com você Ninfa?

-Ninfa? –Qual é, todo mundo estranha os apelidos.

-Não, João e Maria. –Respondi com pouca paciência. –Então? Que quarto? –Perguntei, sorrindo, para Molly.

-Os gêmeos levam vocês lá. –Falou a mulher e foi para a cozinha.

-Tenho que ir. –Falou Sirius, seguindo Molly. Ficamos parados.

 

-E aí? Querem convite especial? –Déborah disse para os ruivos e eles se viraram, subindo as escadas com todos nós atrás. Chegamos ao terceiro andar, malhamos as pernas subindo com tanto peso e nenhum garoto foi cavalheiro o bastante para se oferecer para levar nossas, nem tão pequenas, malas. Mas eu supero isso, espero.

-Aqui. –Disse o gêmeo.

-Você é o Fred ou o Jorge? –Eu perguntei com a testa franzida.

-Dúvida que não será respondida. –Piscou o ruivo, entrando na porta ao lado da que seria o nosso quarto, seguido dos garotos.

-OK. Fome chamando Deby. –Déborah avisou, fazendo um coque bagunçado no topo da cabeça.

-Pâmela atendendo ao chamado da fome. –Murmurei jogando minhas coisas em cima de uma das camas.

-Falar em terceira pessoa ajuda em alguma coisa? –Hermione perguntou.

-Não, mas Pâmela e Déborah acham isso divertido. –Falamos juntas. –Vem Hermione? Gina?

-Sim, porque a Hermione ama a comida da Senhora Weasley. –Ironizou a grifinória.

-Gina também está com fome. –Completou a ruiva e nós descemos.

-Beleza, a barriga da Déhh aqui está louca pela famosa comida da Matriarca Weasley! –Déhh exclamou enquanto sentava-se a mesa.

-Famosa? –Ecoou a mulher e nós concordamos.

-Depois vamos ver os filmes? –Sugeri.

-Aqui tem TV? –Hermione voltou a questionar.

-Eu tenho uma. –O pedaço-de-mal-caminho Black entrava na cozinha. –É meio antiga, foi presente de Lily, mas ainda funciona. –Nesse momento o pedaço-de-mal-caminho Potter entrava acompanhado pelos pedaços-de-maus-caminhos Weasley’s e Malfoy, um clima estranho se instalou no local.

-Beleza, a Pâmela aqui está com fome. –Disse eu indo até os três garotos e os empurrando para dentro da cozinha. –Depois nós veremos, pela 26ª vez, os filmes. Vamos rever o Fofo, o Visgo do Diabo, o jogo de xadrez, os jogos de Quadribol, a Mione petrificada, a Câmara Secreta, o Aragogue, o Basilisco, o Draco levando um soco, eu fiquei com um pouco de pena, mas foi bem feito, ok? O Lupin se transformando em lobo, o Sirius voltando, caramba eu adoro esse filme, sabia? Tá, vamos ver também a Mione voltando no tempo com o Harry, eu adoro essa parte, o Harry fazendo o primeiro Patrono corpóreo, isso é muito bonitinho, daí a Mione e o Harry indo resgatar o Sirius no Bicuço, daí os três voando no Bicuço, o Sirius dando no pé, de novo. –Parei para respirar, todo mundo me fitava de forma estranha, menos Déborah que fazia murmúrios de concordância conforme eu falava. –Daí, o meu preferido, a gente vai ver o Harry quase morrendo lutando contra aquele dragão.

-Dragão? Você gostou de me ver quase morrendo? –Perguntou rindo.

-Não, ela agarrou meus cabelos no cinema e ficou ameaçando o diretor se acontecesse algo grave com você. –Respondeu Deby.

-Eu sou super protetora. –Sorri e Deby riu irônica. –OK, voltando, daí nós vamos ver as patéticas tentativas de vocês convidando as meninas para o Baile de Inverno.

-EI! Aquilo foi um trauma pessoal! –Reclamou Rony.

-Vocês são muito lerdos, o máximo que uma garota diz é “não”. –Foi a vez de Deby dizer em um tom monótono.

 

-Tá, daí vem o Baile, que foi engraçado, a Mione arrasou, né amiga?! –Falei bagunçando os cabelos dela, que murmurou em desagrado, enquanto corava. –Daí a gente vê o Harry quase se afogando por causa daquela maldita miniatura de chienne. –Hermione, que era a única que sabia o significado da palavra, me repreendeu, enquanto Déborah ria. –Quê?! É verdade! Ou vai dizer que a irmã dela não é uma chienne? –Disse indignada, ela bufou. –OK, daí a gente vai ver a prova do labirinto e depois o final do filme. –Eu sei, eu pulei uma das partes mais importantes da história, mas que se dane. –Então? Vamos comer?

-Caramba, Rony, achou uma acompanhante nas suas refeições. –Comentou Gina e eu mostrei a língua para ela. Um estalo e eu pulei da cadeira.

-A próxima vez que vocês fizerem isso... –Comecei.

-Vocês vão ter que aparatar no St. Mungus. –Completou Déborah em um tom falsamente amigável. Comemos, e que comida boa. Minha dieta foi pro pau. Draco comeu em silêncio e depois se levantou, igualmente quieto, sumindo. Troquei um olhar com Déhh e ela deu de ombros, me levantei e o segui. Não o encontrei na sala, então fui para o quarto onde ele estava. Entrei sem bater na porta e me deparei com ele sem a camisa e já começando a tirar a calça.

-Não sabe bater, não?! –Perguntou ríspido, se virando.

-A porta estava entre aberta. –Mentira deslavada, eu sei.

-Ah, claro. –Falou irônico, fui até a cama que julgava ser dele e me joguei lá. –O que foi? Veio dizer que deu pena me ver levando um soco da Granger no terceiro ano?

-Não. –Respondi com simplicidade, evitando olhá-lo, enquanto tirava a calça. Eu sei. Ele não é envergonhado.

-Então veio fazer o quê? Me falar como o Potter é o herói perfeito? –Perguntou se virando para mim, já de calça, só que esta era uma calça de tactel da Nike, muito bonita por sinal.

-Olha, não é porque você é um sonserino que tem que tratar todos assim! –Ralhei. –Eu só vim ver o que você tem, ok? Eu fiquei preocupada. –Disse e me levantei. –Mas você não quer falar, então, passar bem. –Ia sair quando uma mão prendeu meu pulso.

-Desculpa, ok? –Draco Malfoy sabe pedir desculpas? Segurei o impulso de perguntar isso e o vi sentar-se na cama.

-Tem algo te incomodando não é? Eu posso não me lembrar do que aconteceu, mas tenho certeza que você não estava aqui. –Comentei e me sentei ao seu lado.

-Bem, meu pai quer que eu vire um Comensal. –Contou e eu franzi o cenho.

-E você não quis? –Perguntei com uma voz que eu julguei ser meiga. Eca, meiguice me enjoa.

-Eu ia, mas daí eu fui para o Brasil que, a propósito, é quente pra caramba.

-Era inverno. –Comentei e ele riu. –O que houve no Brasil para te fazer mudar de ideia?

-Conheci duas malucas. –Murmurou, jogando as costas na cama, eu o fitei.

-Então eu sou uma das responsáveis por fazer Draco Malfoy não virar um cara de caveira? –Perguntei.

-Podemos dizer que nunca tive amigos e minha família é meio desnaturada. –O fitei descrente. –OK, super desnaturada. –Agora eu concordei. –E acho que essa coisa de amigos até que é legal. –Comentou fitando o teto. –Mas se você contar isso para alguém, eu nego até a morte.

-Fica tranquilo, não sou fofoqueira. –Tranquilizei-o.

-Eu sei. –Murmurou e ficamos em silencio. –Você foi a primeira pessoa que não me julgou por minha família ou por minha casa. –Comentou e finalmente me olhou.

 

-Bonzinho demais enjoa. –Confessei rindo. –A vida não teria graça se não fossem os Bad Boys. –Falei e lhe sorri. –Sei que é clichê, mas se precisar de uma amiga, eu estou aqui, ok? –Lembrei e me levantei, ele me puxou novamente pelo pulso e me deu um abraço. Momento “o.o”, caramba.

-Valeu. –Murmurou me soltando.

-A próxima vez que me abraçar ,esteja devidamente vestido, ok? –Falei em um fio de voz e corri para a porta. –Sou brasileira e não tenho um invejável autocontrole. –E sai, escutando a risada dele. Banho frio? Onde você está?

***

-Beleza, é o seguinte: eu sei que pode ser difícil para todo mundo aqui “se ver” de novo, mas essa história de ficar com medo do passado é idiotice. –Déborah disse enquanto colocava o primeiro DVD. –Entenderam? –Perguntou e todos concordaram, vimos Molly entrar na cozinha com uma bacia cheia de pipoca e depois sair, tinha uma reunião da Ordem.

-Boa sorte para todos nós. –Disse e vi Draco abrir um espaço no seu lado para mim, sorri e me joguei lá, fazendo-o rir quando me estiquei por cima dele. –Sou sagitariana, benhê. –Brinquei e ouvi risadas. Começamos o filme e logo que A Câmara Secreta iniciou, a pipoca acabou e minha amada amiga se ofereceu para buscar mais. Passado uns oito minutos ela não voltou, estranhei e fui atrás dela, afinal, Déborah Lilyan Shaw não perde um filme HP nem morrendo. –Já volto. –Murmurei para Draco e me levantei, saindo da sala e indo para a cozinha. Quando cheguei perto escutei algumas vozes, que logo identifiquei como Sirius e minha amiga vaca. Ela mesma.

-Então, dói muito fazer tatuagens? –Escutem a cara de pau dela, bisbilhotei e vi que Sirius estava SEM CAMISA. OK, respira Pâmela, meu Deus, esse cara é bom demais.

-Não muito, a gente nem sente depois de algumas. –Ele dá trela! Filho da p... Vocês entenderam, só falta ele deixar a Déborah passar a mão.

-Posso encostar? –Ela pediu e vi ele concordar, o dedo dela foi até o tórax dele e encostou. E-N-C-O-S-T-O-U! APALPOU! BOLINOU! INVEJEI!

-Hem, hem! –Eu fiz e vi Déborah me fitar com um olhar de desagrado, tirando a mão de Sirius. –A pipoca? –Perguntei e vi Deby pegar uma enorme bacia e entregar a mim com um pouco de brusquidão. MAS QUE DESELEGANTE! –Vamos? –Perguntei e ela rolou os olhos. O gato comeu a língua dela? ...Ou será que foi o Sirius? NÃO! PENSAMENTOS POLUÍDOS PARA LONGE DE MIM! Eu fiz uma promessa de ano novo, eu não vou ter pensamentos poluídos. Eu não preciso dizer que fracassei legal, né? –Quer ver Sirius?

-Hum, claro, já vou lá. –Disse e eu sai, puxando a Shaw pelo braço.

-O que era aquilo? –Perguntei em um fio de voz.

-Uma tatuagem, você deveria saber já que tá toda doida para fazer uma! –Exclamou irônica.

-Não provoca. –Avisei.

-Não foi nada, ok? NA-DA! –Garantiu.

-Atá! OK então. –Falei irônica.

-O que você vai fazer? –Perguntou quando me viu andar mais rápido.

-NA-DA. –Respondi e ela bufou, cheguei na sala e passei os olhos por todos, sorri sonsamente para Déhh e fui até Harry, que estava sentado em uma poltrona de um lugar só, mas que era espaçosa. –Dá um lado aê. –Pedi e vi ele franzir o cenho, crispei os lábios e deitei a cabeça em seu colo, colocando as pernas em cima do apoio do braço.

-Maluca. –Murmurou e eu sorri sincera para ele, que retribuiu.

 

-OK, já está todo mundo aqui. –Sirius disse entrando e parando ao ver Harry.

-Menos a Luiza, que está no Canadá. –Eu ressaltei e Déborah gargalhou, juntamente com Fernando e Ian, os outros não entenderam. –Esquece, piada particular. –Esclareci e vi Sirius sentar no chão e Déhh ir até seu lado, Harry franziu o cenho e eu fiz um sinal para ele que isso era normal, ele riu de novo e começou a acariciar meus cabelos. AGORA EU SEI POR QUE A MIONE É BFF DELE!

***

-Tô entrando. –Avisei e abri a porta do quarto dos garotos, com Deby ao meu lado. –Vocês gostam de ficar sem blusa. –Comentei ao ver que o único com blusa era Draco.

-Estamos no nosso quarto. –Disse Rony.

-Não sabia que era confortável um “homem” ficar sem roupa na frente de outro. –Deby disse e Draco gargalhou.

-É que eles não são homens. –Disse o loiro.

-Vai dizer que você tem tanta vergonha do seu corpo que se trocou no banheiro. –Alfinetou e eu olhei as unhas, indiferente a discussão.

-Para sua informação eu me troquei na frente da sua amada amiga, a Pâm. –Disse o Malfoy me abraçando pelos ombros e me levando em direção a sua cama, pude ver Déborah me fulminando com os olhos. –Quer dormir aqui?

-Epa! –Disse escapando de seu abraço. –Existe uma diferença entre ser sem vergonha/tarada e ser fácil. –Avisei indo até Deby, que me abraçou protetoramente.

-Então vocês são difíceis? –Harry tentou esclarecer.

-Muito. –Foram os gêmeos Ferraz que responderam, nós duas nos olhamos e rimos.

-Como sabem? –Perguntamos e foi a vez deles se olharem, estranhooooo.

-Os foras históricos que vocês dão nos seus admiradores. –Esclareceu Fê, dando de ombros.

-Tipo aquele no Gustavo. –Riu Ian.

-Também! –Exclamamos.

-A cantada que ele usou! –Continuou Déhh.

-“Você é a mais bela das belas flores, quer florescer no meu jardim?” –Recitei e vi os meninos ficarem com cara de tacho.

-Conta sua resposta! –Disse Déborah rindo.

-Eu disse a verdade: “eu vou morrer de sede com o tamanho do seu regador.” –Gargalhadas foram ouvidas e eu ignorei, me virei para Deby. –De quem?

-Harry. –Respondeu e eu concordei, fui até o moreno e me abaixei.

-Que?! –Assustou-se o garoto, revirei os olhos e o empurrei, mexendo no seu malão.

-O que você achou que eu ia fazer? –Perguntei inocente.

-Nem queira saber. –Murmurou e eu senti minhas bochechas corarem.

 

-OK. –Falei e levantei com duas blusas. –Aqui! –Disse entregando uma para Deby.

-Ei! –Exclamou. –Minhas blusas!

-Vamos usar de pijama. –Falou a morena do meu lado.

-E seus pijamas e camisolas todas cheias de frufru? –Perguntou Ian.

-Não queremos desmanchar a mala e o Tio Dumby não sabe que os pijamas são colocados em cima das outras roupas. –Respondi e saímos. Chegamos ao quarto que dividíamos com Gina e Hermione, elas já estavam prontas para dormir, eu e Déhh nos arrumamos rapidamente.

-Essas camisas são do Harry? –Estranhou Hermione, penteando suas madeixas.

-É sim. –Respondi fechando alguns botões da camisa, enquanto Déhh escovava os dentes, já que a dela não tinha botões. Vimos a garota fazer uma expressão de desagrado e nós duas sorrimos.

***

-ACORDA! –Berramos no quarto dos meninos, assustando-os.

-Eu quero dar uma de turista hoje. Então em quinze minutos, café da manhã. –Avisou Déborah e nós voltamos para o nosso quarto.

-Não vão se trocar? –Perguntou Gina.

-Depois vamos nos arrumar para sair do mesmo jeito. –Respondi amarrando o cabelo em um coque frouxo, peguei um shortinho de ginástica e coloquei-o por baixo da camisa. Nós descemos e encontramos Tonks e Sirius conversando.

-Essa camisa é do Harry? –Estranhou Ninfadora.

-É sim. –Foi Harry quem respondeu. –Minha camisa é um bom pijama? –Perguntou irônico.

-Ótimo. –Garanti sorrindo.

-Tem cheiro de hortelã. –Disse Déborah.

-Amo cheiro de hortelã. –Completei e ele sorriu constrangido.

-Que bom. –Murmurou, nessa hora Hermione passou por nós, sem nem dirigir a palavra. Ah! Ah! Ah! A Mione tá apaixonada! OK! Não sou boa em rima.

Tomamos café enquanto convencíamos (eu, Deby, Nando e Ian) Molly a nos deixar passear. A matriarca cedeu, mas Tonks iria junto.

-Sobrou para a Ninfadora aqui. –Resmungou a metamorfomaga. Subimos apressadas, eu e Déhh, e começamos a nos arrumar, as meninas também se arrumaram.

-Como estou? –Gina perguntou, parando na nossa frente.

-Linda. –Disse com sinceridade. Ela usava uma calça jeans, uma blusa soltinha e um peep toe.

 

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-Só que tá calor. –Avisei e ela deu de ombros.

-Já acostumei. –Falou e foi até o espelho e amarrou seus cabelos em um rabo de cavalo.

-Ficou bom? –Déborah perguntou girando em torno de si própria e eu rodei os olhos.

-Você tem tanta falta de vergonha na cara para perguntar isso. –Falei, ignorando-a. Ela estava com um macaquinho verde, um chapéu preto, um sapato de salto e uma pulseira.

 

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-Está linda. –Hermione disse, sorrindo para Déhh que deu um pulinho, animada.

-Fui elogiada por Hermione Granger. –Comemorou e Mione corou. –Você também está linda.

-Ela é linda, esqueceu? –Disse e vi Hermione abrir a boca. –É só não usar um uniforme dois números maiores que você.

-É verdade. –Concordaram Gina e Déborah. Hermione foi na frente do espelho e arrumou o vestido floral, pegou uma bolsa rosa e calçou as sapatilhas.

 

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-Vai logo, Pâm! –Reclamou Déborah e eu resmunguei, acabando de passar o rímel. Voltei para o quarto e girei em torno de mim.

-E aí? –Perguntei.

-Curto. –Foi a primeira coisa que eu ouvi, vindo de Hermione.

-Não tá curto! –Exclamei.

-Tá linda. –Disse Déborah e eu sorri.

-Sim. –Concordou Mione. –Só que tá curto. –Eu ri e ela deu de ombros. Me olhei no espelho, estava com um macaquinho de alcinha, branco com detalhes pretos. Joguei meu cabelo para trás e peguei os óculos escuros e a bolsa, calcei minhas Ankle Boots e sorri para as meninas.

 

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-Vamos. –Disse e nós descemos as escadas, na metade do caminho esbarramos em Tonks, que tentava colocar os sapatos de salto e quase caiu.

-Beleza, tô pronta! –Exclamou e nós rimos da atrapalhação dela. Ela estava muito bonita, mas simples, os cabelos azuis combinavam com a calça jeans e a camiseta.

 

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Chegamos na sala e imediatamente a conversa cessou.

-Uau. –Foi Draco quem falou primeiro, despertando os outros meninos.

-Isso é loucura, mas eu concordo com o Malfoy. –Rony falou, bagunçando os cabelos, nós nos entreolhamos e rimos de novo. Os meninos estavam todos de calça jeans, tênis e camisetas, com os óculos de sol. Rony com uma calça jeans escura e camisa branca com uma estampa de dragão, dourada. Os gêmeos Weasley estavam com camisetas vermelhas e calças jeans pretas. Fernando estava com uma camisa azul clara e uma calça jeans preta também. Seu irmão, Ian, usava uma camisa de botões preta e uma calça jeans da mesma cor, já Harry estava com uma blusa verde que realçava seus olhos e uma calça jeans clara. E por último Malfoy, que estava com uma blusa polo azul e uma calça jeans cinza. Nada mal, apesar do “padrão” masculino que é chato, mas eles ficam gatos de qualquer jeito. Abafa, ok? A Déborah que é a indiscreta do grupo, não eu.

-Por favor, levem as varinhas e fiquem juntos. –Molly começou a dizer, depois de nos abraçar, até Draco, que estranhou. –Qualquer coisa, a Tonks tem uma chave de portal.

-Relaxa Molly, eles estão comigo, estão com Deus. –A metamorfomaga garantiu e a galera toda caiu na risada, não conseguimos aguentar. –EI! Olha que eu não vou mais! –As risadas cessaram rapidamente. –Vamos lá bando de Hiena. –Chamou.

***

-Primeira parada: Big Ben. –Exclamou Ian. Nós desembarcamos daquele ônibus vermelho, não preciso comentar que nós quase nos matamos lá em cima, né?

 

-Caramba, me sinto uma anã. –Comentei quando paramos em frente ao enorme relógio.

-Você é baixinha. –Disse Fernando, eu o empurrei bem na hora em que Tonks batia uma foto, a careta dele foi hilária. Começamos a bater fotos, no inicio Draco - O Antissocial não queria bater foto, mas quando ele estava distraído, combinei com Fred ou Jorge, sei lá, e ele se preparou com a máquina, fui correndo até o loiro e pulei em suas costas, ele quase caiu, bateu em uns três outros turistas e pediu desculpas, dizendo que eu havia me esquecido de tomar meus remédios. Falando em remédio, será que eles estão na minha mala?

Depois de almoçarmos, o que deu uma conta alta devido aos Weasley’s, nós fomos até um parque de diversões e passamos a tarde toda lá.

-E agora? –Perguntou Tonks quando nós acabamos de ir em um Kamikaze, eu confesso, quase tive um treco e piripaque junto, só não quebrei a mão de quem quer que esteja ao meu lado por uma força maior.

-Olho de Londres! –Nós, brasileiros natos, exclamamos.

-Ah não! Altura não! –Exclamou Hermione apavorada. –Já chega! Quase morri naquele treco e a Pâmela quase quebrou minha mão! –Reclamou. Ops, agora eu sei de quem era a mão.

-Qual é Granger, medo de altura? Achei que os grifinórios eram corajosos. –Alfinetou Draco e Hermione rolou os olhos.

-Vamos logo, vou mostrar quem tem medo de altura. –Respondeu e Draco sorriu vitorioso, ela caíra na provocação do sonserino.

-Primeiro: Coca-Cola. –Disse e fui até a lanchonete mais próxima, todos nós saímos com uma garrafa 600 ml de Coca-Cola, a bebida dos viciados! Agora Tonks se entregava aos prazeres gasosos daquela bebida que dá estria. Merda. Nem tudo é perfeito. O dia passou muito bem, nos divertimos muito no Olho de Londres, mas quase que Rony tentou jogar Draco de lá, só não aconteceu porque a Déhh, é a Deby, a defensora dos fracos e oprimidos e dos loiros e gostosos, se meteu no meio da briga e disse que uma delegacia não estava na programação turística dela. A visão de Londres lá de cima era linda.

-Vamos voltar para o Largo? –Perguntou Fernando. Um vento chato passou, já que estávamos andando na beira do Rio Tâmisa, fazendo nós, meninas, se arrepiarem.

-Frio? –Harry perguntou para Hermione, ela concordou e ele tirou a jaqueta que havia trazido junto e entregou-a para a morena.

-Não precisa Harry, você vai ficar com frio. –Falou a morena, recusando, mas Harry a ignorou e colocou a jaqueta sobre os ombros dela, que sorriu agradecida. Ah, é nessas horas que eu tenho vontade de arranjar um namorado.

Rá! Até parece. Eu, Pâmela Samara Vicente Morais (ui, cansei), preciso de um namorado. OK, mas quando eu tô carente eu quero um. Mas abafa. De novo.

-É o amooooor! Que mexe com a minha cabeça e me deixa assiiiim! –Cantarolei perto dos dois logo Déborah me seguiu, assim como Fernando e Ian.

-Quê? –Perguntou Tonks, não entendendo nada.

-Quem nunca cantou “é o amor” para incomodar um amigo, não sabe o que é viver entre a vida e a morte. –Esclareci e ela só balançou a cabeça.

-Não tá com frio, não? –Perguntou Ian para Déhh, ela concordou e ele entregou-lhe sua jaqueta.

-E você? –Draco perguntou, indo ao meu lado, eu ri.

-Ela não sente frio. –Foi Fernando quem respondeu.

-Sério? –Espantou-se Draco.

 

-Não é bem assim, eu não sinto muito frio, sinto muito calor, mesmo. –Esclareci e o vi sorrir.

-Fogosa é?

-Super. –Respondi e acelerei o passo, mas parei ao ver uma placa. –Para tudo! –Exclamei e todos se assustaram. –Tattoo mágica, eu quero. –Disse e antes de ouvir qualquer coisa, entrei no lugar.

-Quê? Você quer uma tatuagem? –Perguntou Tonks. –Não pode, você é nova demais, seus pais não deixam!

-Meus pais estão em outro continente e eu já ia fazer uma tattoo, só que não mágica. –Beleza, eu menti na parte que minha mãe já tinha deixado, mas deixa.

-Eu também quero. –Avisou Déborah.

-Alguém mais? –Empolguei-me.

-Minha mãe me mata se eu aparecer com uma tatuagem. –Disse Rony, os outros ruivos concordaram.

-Eu passo. –Disse Hermione.

-Eu também. –Falou Harry, os outros também negaram.

-Beleza. –Falei um pouco nervosa e me dirigi até a moça que atendia. Eu e Déborah olhamos algumas tatuagens e depois entramos na sala, a tatuagem era feita com a mesma maquininha trouxa, mas cada tattoo tinha algo em especial. Déhh foi primeiro, já que a dela era menor, três borboletinhas foram feitas no ombro.

 

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-Pronto, ela vai arder quando alguém que você gosta está em perigo. –Avisou a moça que fez a tatuagem.

-Então tem alguém em perigo. –Murmurou fazendo mais uma careta. A porta foi aberta e Draco entrou por ela.

-Vou fazer uma também. –Explicou e eu sorri.

 

-Pode ir na frente. –Falei e ele riu.

-Com medo?

-Ansiosa. Eu não reajo bem à dor. –Disse e sorri para ele.

-Vou esperar lá fora. –Disse Déhh fazendo mais uma careta antes de sair da sala.

-Então, qual o senhor vai fazer? –A moça perguntou e Draco mostrou a foto. –Ela pode ficar? –Perguntou me olhando.

-Pode. –Disse e eu me assustei ao vê-lo abrir o zíper da calça e abaixa-la um pouco.

-Hum... O que significa? –Perguntei para a mossa, desviando os olhos quando ele levantou a blusa e se deitou.

-Força. –A moça disse simpaticamente. –Quando a magia dele estiver quase esgotada a tattoo irá produzir um pequeno choque para que ela pulse novamente. –Falou ligando a maquininha, aquele barulho estava me estressando. Draco não fez uma única careta, ele conversava comigo normalmente, como se aquele abdômen definido não estivesse meio à mostra e como se eu não pudesse ver a cueca (que era uma branca boxer) dele. –Pronto. –Disse passando um líquido, ele olhou a tattoo pelo espelho e eu fiz o mesmo.

 

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-Uau, ficou loco. –Murmurei, hipnotizada pela recém feita tatuagem.

-Agora a senhorita. –Disse a garota e eu concordei.

-Fecha a calça e some daqui Draco. –Mandei.

-Achei que eu poderia ver. –Comentou e eu neguei.

-Eu não reajo bem a dor, já disse isso. –Falei e ele riu, me deu um beijo no ombro (calma: beijo no ombro significa o quê? Deixa eu ver no Google... “Beijo no ombro significa que o parceiro está sempre pensando no outro, lembrando, e com o desejo de estar sempre por perto.” O.O) e saiu.

 

-Vamos lá! –Falou a mulher eu franzi o cenho. –A sua demora um pouco.

-Eu vou ter que tirar minha roupa né? –Perguntei para mim mesma e ela riu. –Da próxima vez eu venho de short. –Murmurei e pedi para ela abrir meu macaquinho, logo depois me deitei na maca e ela ligou a maquininha. AI MEU DEUS! Respirei fundo e ela começou com aquele barulhinho infernal, lembrete: escolher local sem osso para a próxima tatuagem. Gemi baixinho e mordi o lábio com força. Não sei como eu consegui me segurar, a vontade de avançar contra ela e faze-la engolir aquela maquininha estava se apoderando de mim. Ela parou um pouquinho e eu respirei, mas logo começou de novo. Beleza, respira.

-Pronto. –Disse ela, limpando o local e eu bufei aliviada. –Ficou linda, você sabe o que significa?

 

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-Não. –Disse e ela sorriu, limpando o lugar mais um pouco.

-Lealdade e sedução, você é do signo de escorpião? –Neguei de novo. –Interessante. –Murmurou e eu sorri. –Ela vai mudar de cor conforme suas emoções mais fortes. –Disse e eu concordei. -Pode se vestir.

-Quero mais uma. –Falei rapidamente e ela apenas ligou a maquininha.

***

-Aleluia, achei que você tinha espancado a moça. –Disse Déhh e eu ri de uma forma meio dolorida.

-Me deixa quieta que a vontade de chutar alguém ainda não passou. –Murmurei e eu paguei minha tatuagem.

-Podemos ver? –Fernando perguntou.

-Não rola. –Disse rindo e a tatuadora concordou. –Em casa. –Garanti e nós voltamos para o Largo, que estava super silencioso, então nós começamos a subir as escadas para o quarto.

-Ai estão vocês. –Disse uma voz saindo da escuridão, se eu não estivesse com tanta dor juro que tinha dado um soco na pessoa.

-Beleza primo? –Tonks perguntou e eu resmunguei algo que nem eu entendi direito. Fomos até nosso quarto e eu tirei o sapato e a maquiagem, fui até o quarto dos garotos e me dirigi até o malão de Draco, peguei uma camisa de botões para mim.

 

-Provavelmente ela não vai querer dormir com sua camisa. –Disse me referindo à Déborah, então fui até o malão de Rony e tirei uma camisa de lá. Já ia sair quando ouvi:

-Não dá nem boa noite. –Fernando me alfinetou, mas eu ignorei e fui me trocar.

-Do Rony. –Disse jogando a camisa para Déhh.

-A sua é do Draco? –Perguntou e eu dei de ombros, tirei aquele macaquinho e o dobrei, fui para o banheiro e coloquei a camisa do Draco e um shortinho.

-Mostra. –Pediu Gina e eu ri, erguendo a camisa e mostrando o escorpião. –Que linda! –Exclamou.

-Ficou muito legal, amiga. –Déborah falou e eu sorri, se ela soubesse que eu tenho mais uma...

-Já volto. Vou mostrar a tattoo pros garotos. –Disse e as três concordaram. –Tô entrando. –Avisei abrindo a porta, dessa vez todos eles já estavam vestidos.

-Já com saudades? –Perguntou Ian rindo.

-Não imagina o quanto. –Disse sarcástica.

-Que foi? –Perguntou Rony.

-Bom te ver também Ron! –Ironizei e ele rolou os olhos. –Tudo bem, se não querem ver minha tatuagem... –Dei de ombros e me virei, mas Harry me segurou pelo braço e me virou.

-Eu quero ver. –Garantiu e eu sorri, vi os meninos se aproximarem, inclusive Fred e Jorge.

-OK. –Disse e ergui a blusa.

-Uau. –Disseram os dois pares de gêmeos, os Weasley’s e os Ferraz.

-Legal né? –Falei e eles concordaram.

-O que faz? –Perguntou Draco.

-Muda de cor conforme os meus extremos sentimentos. –Recitei dramática e eles riram. –Beleza, boa noite. –Dei um beijo em cada um e sai. –A propósito Harry, eu acho melhor dar uma de suas camisas pra Mione, ela ficou com ciúmes. –Pisquei e sai, indo para o meu quarto. Sentei na cama e me meti na conversa que já rolava no quarto, um minuto depois bateram na porta, as três me encararam fixamente e eu fui obrigada a levantar, por pura e espontânea pressão, para abrir a porta.

-Entrega especial para a Mione. –Disseram os caras que eu chamo de amigos.

-Quê? –Estranhou ela.

-Blusas de presente. –Disseram os dois e entregaram uma blusa, cada, para ela. –Boa noite, lindas. –Disseram e deram beijos no rosto das três. –Você já ganhou beijo. –Disseram para mim e eu mostrei a língua antes de fechar a porta na cara deles.

***

-Meninas, acordem. –Uma voz meio longe falou. Eu só me virei de bruços e enfiei a cara no travesseiro. –Meninas! –Mais uma vez. Eu resmunguei algo e me limitei a empinar a bunda, me arrumando melhor. –OK. Vocês que pediram. –Murmurou e logo depois eu senti algo gelado de encontro a minha nuca, me despertando.

-AÊ! –Berramos e vimos Tonks parada de pé entre minha cama e a de Déborah.

 

-Que foi?! –Berrei levantando e tirando os cabelos molhados da cara. –Que merda! Eu tenho uma plaquinha dizendo “molhe-me”?

-Não. –Respondeu Tonks. –Mudança de planos, vamos voltar hoje para a casa de Dumbledore, então arrumem suas coisas e fiquem um pouco com a galera, já que só vão se reencontrar em Hogwarts. –Ela saiu.

-Droga. –Resmungou Déhh e foi para o banheiro correndo. -Rá! –Disse e fechou a porta, rolei os olhos, peguei uma muda de roupas e fui até o quarto dos meninos para tomar banho.

***

-Já vão? –Perguntou Harry, que estava sentado ao lado de Déhh.

-É né. –Murmurei e deitei a cabeça no ombro de Rony.

-Vão sentir nossa falta já? –Caçoou Deby.

-É né. –Disse Gina. –É engraçado ver as duas malucas se matando. –Comentou e nós rimos, vimos Draco descer as escadas, mal humorado.

-Que foi, Malfoy? –Perguntou Hermione.

-Nada não, Granger. –Resmungou.

-Essa coisa de sobrenome é jeca, não? –Disse e eles franziram o cenho. –Tipo, idiota, caramba, vocês estão dividindo uma casa, podem se chamar pelo primeiro nome. –Esclareci.

-Ele é um sonserino. –Disse Rony e eu o fitei.

-E daí? Se eu for pra Sonserina eu vou ser a Bruxa Keka? –Fernando, Ian e Déborah riram, os outros não entenderam. –Tenho que parar de me referir a coisas do Brasil nas minhas piadas. –Murmurei. –Eu não quero que vocês se tornem Best Friends, mas tipo, sei lá, pode meio que rolar uma convivência pacífica, né? Afinal, é melhor termos aliados do que inimigos na guerra. –Pronto, toquei no assunto morto. Parabéns para minha inteligência, podem falar: eu sou um poço de esperteza. OK, eu sou uma anta.

-Quem disse que ele é nosso aliado? –Perguntou Gina.

-Qual é, o pai dele é um Comensal e ele está na Sede da Ordem da Fênix, e ninguém atacou esse lugar. –Falei o óbvio. –Depois dizem que vocês são inteligentes. –Resmunguei e me levantei. –Que coisa. Todo mundo diz do preconceito contra nascidos trouxas, mas ninguém aqui um dia tentou falar com um sonserino. Eu entendo, ok? –Disse quando vi os grifinórios abrirem a boca. –Às vezes eles tiram a gente do sério, mas ele nunca me tratou mal. –Disse apontando Draco, que estava com uma bela cara de tacho.

-Claro, se isso acontecer você quebra a cara dele. –Disse Fernando e eu rolei os olhos.

-Também. –Concordei. –Mas ele não provocou ninguém, então trégua rola ou não? –Perguntei e todos me olharam. –E não me olhem assim! Eu não sou defensora dos fracos e oprimidos, essa é a Déborah, eu só não gosto do clima pesando. –Defendi-me e eles pareceram pensar.

-OK. –Foi Hermione quem disse primeiro. –Rola trégua. –Concordou e eu sorri para ela.

-Tá. –Resmungou Harry.

-Fazer o quê, né? –Disse Gina.

-Mas não se folga. –Avisou Rony.

 

-Ou a gente testa as gemialidades em você. –Ameaçaram os gêmeos.

-Nem olha pra mim, eu tô de boa. –Falou Déborah e bufou quando eu arqueei minhas sobrancelhas. –OK, amigos felizes. –Sorriu amarelo e eu ri.

-Draco? –Chamei e o vi respirar fundo.

-Tá. –Resmungou, eu me virei para ele.

-Acho que seria legal você contar aquilo que você me contou, tipo, não precisa ser exatamente o que você me disse. –Murmurei e ele pareceu ponderar.

-OK. –Disse e se virou para os outros. –Meu pai queria que eu virasse um Comensal da Morte. –Disse seco e todos ficaram em silêncio, o encarando. –Mas não vou fazer isso, seguir aquele cara de cobra nojento não está nos meus planos. –Garantiu. –Meu pai está uma fera e quer minha cabeça. Literalmente.

-Pai legal que você foi arrumar. –Comentou Gina e viu o loiro dar de ombros.

-Não me importo com ele. –Afirmou.

-Então você realmente está do nosso lado? –Perguntou Harry.

-É. –Disse dando de ombros.

-Vamos? –Chamou Tonks. –Momento despedida, vamos logo. –Disse e nos despedimos.

-Nos vemos em Hogwarts. –Eu disse.

-Se ainda estivermos vivas. –Emendou Déhh.

-E não se esqueça de que eu ainda não me vinguei. –Completei e vi ela fazer uma careta.

-É feio ser vingativa.

-Eu não acho.

-Pois seja vingativa com a Tonks, ela também te acordou com água!

-O que a dela está guardado mais para frente. –Pisquei e a metamorfomaga agitou a cabeça, eles estavam virando a cabeça como em um jogo de tênis enquanto discutíamos.

-CHEGA! Vamos. –Falou ela.

-Tá. –Dissemos.

***

-Aí estão vocês. –Falou o Tio Dumby, se levantando quando entramos na sala.

-Beleza? –Nós três dissemos e ele concordou.

-Antes de começarem os treinamentos, quero conversar com vocês. –Ele falou e nós sentamos. –Peço que levem muito a sério isso, o treinamento será importante e nós, da Ordem, queremos tê-las bem preparadas. –Acenei positivamente e vi Deby fazer o mesmo. –Vocês sabem como a seleção para as casas acontecem, mas com vocês será diferente. –Avisou.

 

-Como assim? –Perguntou Déhh e eu concordei.

-Vocês não serão selecionadas para nenhuma casa. –Disse e nós fizemos expressões de desentendimento. –As duas dividirão um Salão próprio, mas esse salão vai ter um acesso para cada casa, faço isso para que haja uma “quebra” nos tabus e preconceitos entre as casas, durante a guerra não podemos nos dar ao luxo disso. –Esclareceu. –Agora vou deixa-las sob os comandos de Tonks. –Falou e saiu.

-Sempre sobra pra mim, vocês já perceberam isso? –Resmungou a metamorfomaga. –Bem, o tal treinamento é tipo um reforço para Hogwarts. Poções, Feitiços, Transfiguração, Defesa Contra as Artes das Trevas e Artes das Trevas, sim, você irão aprender a atacar também. –Começou. –Treinamento físico puxado, mas acho que isso é normal para vocês, as duas tem forma de quem malha.

-Nós malhamos, eu pratico atividades físicas desde os 10 anos. –Dei de ombros. –Eu gosto.

-Bom, e vou ensinar vários feitiços pra vocês. Tem alguns bem legais e altamente destrutivos. –Começamos a conversar animadamente sobre o treino que começaria amanhã, durante o jantar Ninfadora falou algo que me animou ao extremo:

-Vocês poderão desenhar o uniforme de vocês, regalia de Dumbledore.

-UAU! –Exclamei.

-Mas tem o padrão dos uniformes da escola. –Concordamos.

-Quer nos ajudar? Tipo, dar opinião e tal. –Falou Déhh e eu concordei de novo, começando a fazer uma pressão básica para que ela cedesse, o que não demorou a acontecer. Logo depois de lavarmos a louça (bem, a Tonks mexeu a varinha e a louça limpou-se) fomos para a sala e começamos a desenhar os uniformes, já era meia noite quando finalmente fomos dormir.

***

-Acordem meninas. –Uma voz alta ressoou pelo meu quarto. –Uniforme no banheiro. –Finalizou e eu levantei. Olhei ao redor e lembrei que cada uma de nós estava em um quarto. Fui para o banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e coloquei o uniforme, depois passei um leve lápis de olho.

-Roupinha legal. –Murmurei empinando a bunda e mandando um beijo para o espelho. –Preciso de uma plástica. –Completei.

 

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Amarrei meu, nada pequeno e nada fino, cabelo em um rabo de cavalo alto e desci para o café da manhã, encontrei Deby descendo a escada com a mesma roupa. Cumprimentamos-nos e continuamos a descer. Tomamos um café light.

-Beleza, vamos começar com os exercícios físicos. –Fomos para o jardim, lá tinha um tipo de casa separada, mas menor. Entramos lá e a sala que era branca se transformou em uma academia bem equipada, nós começamos a fazer os exercícios.

Depois fomos para a biblioteca, depois treinamos poções e depois praticamos tudo quanto é feitiço possível. No fim do dia estávamos mortas.

E só estava começando.

Narrador Pâmela off (Snif... Morri)

O Salão Principal estava lotado, um burburinho incessante estava instalado no local.

-Viu as duas? –Gina perguntou para Harry, que negou. Os quatro já estavam na mesa da Grifinória e procuravam Pâmela e Déborah.

-Com o Malfoy elas não estão. –Comentou Hermione, logo depois os novos alunos entraram no Salão Principal.

-Nossa, quantos transferidos. –Observou Rony e viram a seleção começar.

 

-Ferraz, Fernando. –Chamou McGonagall, após todos os primeiranistas serem selecionados, e o moreno se adiantou, foi meio patética a cena dele sentando naquele pequeno banquinho, ainda mais com o Chapéu Seletor na cabeça.

-Astuto, faz sucesso entre as garotas, inteligente. –O objeto mágico pausou, antes de anunciar: -CORVINAL! –A mesa azul irrompeu em palmas, muitas garotas cochicharam animadas entre si.

-Ferraz, Ian. –Minerva voltou a chamar e o Salão aquietou-se.

-Uma cópia quase idêntica do irmão. Procura chegar ao seu objetivo rapidamente, não importando as maneiras. –Pausa. –CORVINAL! –Novamente palmas animadas vieram daquela mesa, Ian foi até o irmão, que já conversava com algumas garotas.

-Pena. –Murmurou Hermione. –Eles são legais.

-Guibiz, Bianca. –A professora chamou e uma garota loira de olhos azuis e magra subiu, parecia tímida.

-Tem um coração puro e adora fazer amizades, não gosta de passar por cima dos outros, mas isso pode te decepcionar. –O Chapéu falou sabiamente. –LUFA-LUFA! –Anunciou e foi à vez da mesa amarela explodir em palmas.

-Não vem ninguém pra Grifinória, não? –Simas falou.

-Calma, tem bastante gente ainda. –Disse Dino.

-Halle, Cristophe. –Um garoto de cabelo castanho avermelhado e porte atlético subiu os degraus e foi até o banquinho, o Chapéu mal tocou a cabeça do garoto e já anunciou:

-GRIFINÓRIA! –A mesa dos leões aplaudiu animadamente.

-Acho que eu o conheço de algum lugar. –Comentou Draco para si mesmo, na mesa da Sonserina.

-Lá Riva, Giovanni. –Chamou Minerva e um garoto de cabelos rosa subiu rebolando, causando risos.

-Já sofreu bastante, mas nunca mal tratou os outros para se vingar. Só digo para ter cuidado com as companhias, sua casa será a LUFA-LUFA! –Mais uma vez a mesa amarela irrompeu em palmas.

-Lá Riva, Sol. –Chamou McGonagall e uma garota baixinha e loira subiu a escada, arrancando assobios animados dos garotos.

-É muito ambiciosa. –Começou o Chapéu Seletor. –Mas também muito corajosa, tenho certeza que será bem recebida na GRIFINÓRIA! –Novamente a mesa vermelha e dourada aplaudiu com vontade a garota que “desfilou” até um lugar ao lado de Lilá e Parvati.

-Parece exibida. –Comentou Gina e Hermione concordou.

-Ninguém vem para a Sonserina não? –Pansy falou em uma voz arrastada.

-Manson, Tyler. –Um garoto de cabelos azul e pele muito branca subiu ao encontro de Minerva.

-Que gatinho. –Comentou Cho para Marieta. Depois de alguns segundos o Chapéu Seletor anunciou:

-CORVINAL! –A chinesa aplaudiu junto com a mesa e abriu espaço para o garoto, que sentou ao seu lado.

-McKensie, Amanda. –Uma garota ruiva, que usava o uniforme demasiadamente curto, subiu, era a última a ser selecionada.

-Essa vai para a Corvinal. –Previu Hermione, não deu outra, após meio minuto o chapéu anunciou:

-CORVINAL! –A ruiva foi até lá, sorrindo confiante.

 

-É um prazer ver todos os nossos alunos aqui! –Dumbledore se levantou para o tradicional discurso de boas vindas, depois dos habituais avisos, ele tocou em um assunto que não era novo, mas aguardado: -Gostaríamos de das boas-vindas a nova professora de DCAT, a professora Dolores Umbridge. –Uma mulher vestida de rosa e que lembrava um sapo foi indicada pelo diretor, que não parecia muito satisfeito em ter que dizer aquilo. –Tenho certeza de que se juntarão a mim para desejar a ela boa-sorte. E como de praxe o Zelador Filch me pede... –Ele foi interrompido por uma risadinha da tal Umbridge, todos viram Minerva crispar os lábios em sinal de desaprovação.

-Muito obrigada, diretor. –A mulher se levantou, mas não houve muita diferença em seu tamanho. –Pelas calorosas palavras de boas-vindas! -Sua voz tinha um tom falsamente amigável. Ela andou até lado do diretor, que pareceu ainda mais alto perto dela. –E como é bom ver esses rostinhos rosados e brilhantes sorrindo para mim. –Ninguém sorria para ela, era fato. –Tenho certeza de que seremos ótimos amigos... –Foi a vez de ela ser interrompida, as portas do Salão se abriam com estrondo, revelando duas garotas paradas.

*

-TONKS! –Berraram as duas brasileiras.

-Já vai, já vai! –Exclamou ela. –ACHEI! –Comemorou ao achar a chave de portal. –Estamos atrasadas. –Avisou.

-Avá! –Exclamaram as duas e a auror contou até três, em seguida o trio sentiu aquela estranha puxada no umbigo e quando perceberam estavam paradas na frente dos portões de Hogwarts. As duas morenas se despediram de Tonks e avançaram apressadas pelos jardins, enquanto arrumavam as capas negras com o brasão de Hogwarts, até chegarem a frente às portas do Salão Principal.

-Essa merda tá emperrada. –Déborah resmungou, tentando abrir as portas.

-‘Xa comigo. –Pâmela disse e empurrou as portas com força, abrindo-as com estrondo. –Epa. –Falou e riu, vendo todos olharem para elas.

-Déjà vu. –Murmuraram as duas ao baterem os olhos em Umbridge.

-Vamos lá. –Disse Déhh e as duas avançaram até o “altar” dos professores, o único som que se escutava eram os saltos das botas de cano alto batendo no chão.

-Precisa fazer o sinal da cruz pra subir aí? –Perguntou Pâmela e viu a amiga dar de ombros, as duas subiram sem cerimônias.

-E aí? Beleza? –Começou a Shaw.

-Foi mal pelo atraso, a Tonks perdeu a chave de portal. –Explicou Pâmela.

-Ela podia ter feito outra em vez de ficar procurando a chave de portal. –Comentou Dumbledore com um sorriso de canto, as duas se encararam.

-Pois é! –Disseram.

-Mas deixa, você conhece a Ninfa. –Pâmela balançou as mãos, indiferente.

-Perdemos muita coisa? –Perguntou Deby.

-A seleção. –Respondeu o diretor.

-Hã. –Fizeram.

-Tipo, o “muita coisa” é o jantar. –Esclareceu Pamy. –A Tonks é uma ótima professora, mas uma péssima cozinheira, comemos omelete o mês inteirinho. Acabou com a minha dieta.

-Ah, daí não, ainda não jantamos. –Respondeu Dumbledore. –Podem se sentar.

 

-Posso fazer uma coisa primeiro? –Perguntou Pâm.

-Depende. –Disse Alvo, a garota ficou nas pontas do pé para cochichar algo no ouvido do velho.

-Pera aê, tem que tirar os cabelos. –Falou arrancando risadas da amiga, uma expressão divertida do diretor e – mais uma – careta de Umbridge. A morena sussurrou alguma coisa e voltou a ficar normal. –Caramba, ‘cê é alto demais. –Resmungou e Dumbledore riu.

-Pode sim. –Disse e Pâmela deu um pulinho animado, seguido de um gritinho, acompanhada por Déhh. As duas correram até a mesa dos professores, a rodearam e foram até Hagrid, abraçando-o em seguida. O meio gigante ficou confuso, mas retribuiu o abraço.

-Eu sou muito sua fã. –Disse Déborah.

-Sério mesmo, você é muito demais. –Completou a outra.

-Agora temos que sentar, a sapa de rosa já tá querendo comer a gente viva. –Murmurou Deby e as duas correram até o lado do professor, fitando as quatro mesas.

-E agora Gely? –Perguntou Pâmela, as duas viram Draco tentar se esconder na mesa da Sonserina e se olharam, sorrindo marotas.

-DRAQUINHO! –As duas berraram e saíram correndo em direção ao loiro, que ficou muito vermelho.

-Quanto tempo. –Emendou Déborah em um tom falsamente amigável.

-Sai daí Parkinson. –Rosnou Pâmela, empurrando a sonserina e sentando-se ao lado do loiro, lhe dando um estalado beijo na bochecha.

-Quem você pensa que é? –Perguntou a garota em um tom agudo.

-Pâmela Samara, o desprazer é todo meu. –Respondeu sem olha-la.

-Da onde você conhece as gatinhas, Draco? –Zabini perguntou.

-Da viajem que ele fez fim do ano. –Foi Déhh quem respondeu. Um pigarrear foi ouvido vindo de Umbridge.

-Bem, como eu estava dizendo antes de ser interrompida: tenho certeza de que seremos bons amigos. –Começou Dolores.

-Força não, filha. –Resmungou Pâmela, deitando a cabeça no ombro de Draco, que lhe deu um beijo no pescoço, para a ira de suas “fãs”. –Faz isso não Draco, eu me arrepio fácil, demais. –Murmurou e ele riu. (Pamy aqui: sério, eu me arrepio até com o oxigênio --‘, pra vocês verem como eu sou sensível.)

-O Ministério da Magia sempre considerou o ensino de pequenas bruxas e bruxos como sendo de vital importância. Entretanto, cada diretor tem trazido coisas novas para essa escola histórica. –Ela olhou para Dumbledore e inclinou a cabeça, gesto repetido pelo mesmo.

-Tá, e daí? –Murmurou Rony.

-Progresso pelo progresso deve ser desestimulado. –Todos os alunos se entreolharam, estranhando. –Vamos apenas preservar o que deve ser preservado, aperfeiçoar o que deve ser aperfeiçoado e proibir práticas que deveriam ser proibidas. –O tom manso na voz dela deixava aquelas palavras ainda mais estranhas, a mulher finalizou o discurso com uma risadinha.

-Tenho uma sensação nada boa sobre isso. –Murmurou Déhh para a amiga, mas Draco escutou, já que estava entre elas.

 

-Você se lembra de algo? –Perguntou baixinho, as duas negaram.

-Só sensação mesmo. –Explicou a brasileira e viu o loiro franzir o cenho.

-Também não gostei dela. –Disse ele e viu a outra morena concordar.

-Bem, agora nós podemos apreciar essa maravilhosa comida! –Exclamou o diretor, após se recuperar do impacto que as palavras causaram. A comida apareceu como mágica e um burburinho tomou conta do lugar de novo.

-O que ela quis dizer? –Perguntou Harry.

-O Ministério está se infiltrando em Hogwarts. –Respondeu Hermione.

-Ei, aquele cara na mesa da Grifinória não para de olhar pra cá. –Pâmela disse para Déborah e ela olhou na direção que a amiga indicava. –Eu acho que eu conheço ele.

-Eu também, Mascote. –Disse Deby e Pâm revirou os olhos pelo apelido, Draco riu.

-Da onde? –Perguntou ela.                               

-Já vou ter certeza. –Respondeu e pegou seu celular, um Nokia n97 branco, (que havia sido enfeitiçado para pegar em Hogwarts) e consultando a agenda. Ela discou um número e colocou o aparelho no ouvido. Um segundo depois uma música tocou na mesa dos leões.

-Nossa, nossa, assim você me mata.

-AI SE EU TE PEGO! AI, AI SE EU TE PEGO! –Cantou Pâmela, se animando, todos olharam para ela, que fazia a coreografia, ainda sentada. –DELICIA, DELICIA, ASSIM VOCÊ ME MATA! AI SE EU TE PEGO! AI, AI SE RU TE PEGO! -O garoto olhou para ela, que ergueu o suco, em um brinde silencioso a ele e depois apontou a amiga, o garoto balançou a cabeça e sorriu.

-Vou lá. –Falou Déborah, depois de balançar a cabeça, reprovadora. Ela se levantou e foi até a mesa da Grifinória, deu oi para a galera e foi até o lado do “cara da bebida”. Lembram? No capítulo anterior... (Pamy aqui: aff, é aquele piá que deu mole pra ela na boate e eu puxei ela. Aquele que pagou o sorvete de não sei o quê, o que passou o número e ela não sabia o nome, lembraram?).

-Eu vou atrás dela antes que ela acabe com a própria reputação em cinco minutos. –A brasileira disse para Draco, que riu e concordou, ela se levantou e começou a atravessar o salão. –Tô que tô pegando fogo. –Disse para si mesma e começou a tirar a capa enquanto andava, revelando o uniforme. (Pamy aqui: Tô com preguiça de detalhar o uniforme, e o capítulo já tá grande o suficiente, beleza?)

 

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No cinto é o brasão de Hogwarts, e a blusa não tá amarrada. E não são todas as saias com esse tule, ok?

-Oi gente. –Falou ela e riu. –Que foi? –Perguntou ao ver a cara abobada de alguns meninos.

-Que uniforme é esse? –Perguntou Hermione.

-Dumby nos deixou “fazer” eles. –Respondeu e sentou ao lado de Gina que riu. –Por quê?

-É curto. –Disse a Granger.

-Eu gosto de coisa curta. –Esclareceu Pâmela. –Mas não tá tão curto, 25 cm a cima do joelho. –Completou.

-Amei. –Falou a ruiva rindo.

-Achei que estava bom do lado do Malfoy. –Comentou Harry.

-Qual é Potter, você não tem que ter ciúmes de mim. –Falou e olhou sugestivamente Hermione, que rolou os olhos, ignorando-a. –Vamos ver se a comida é boa. –Murmurou e começou a servir seu prato. –Quem é o cara? –Perguntou Pamy indicando Déborah com a cabeça.

-Um tal de Cristophe Halle. –Respondeu Rony. –Transferido. –Completou e viu a morena concordar. Depois do jantar todos foram levados até seus Salões Comunais, mas Pâmela e Déborah esperaram Dumbledore no Salão Principal.

-Sigam-me. –Disse e elas o fizeram, seguindo Dumbledore até o último andar do Castelo, o sétimo. –Ali é o acesso a Torre de Astronomia. –O diretor disse, indicando uma enorme escada em caracol. Eles seguiram por um corredor paralelo e pararam em frente a um quadro de um menino de cabelos castanhos claros, assim como os olhos, e com roupas nobres. –Esse é Edward, ele guardará o Salão de vocês, claro que ele é menor que os outros, mas espero que vocês gostem. –Ele sorriu para as duas. –Computador. –Disse e o garoto sorriu, antes de girar o quadro. –A senha muda toda semana. Esse quadro é como todos os quadros de avisos, é atualizado automaticamente. –Ele se aproximou e indicou uma tabela que estava fixada no quadro de avisos. –Senha dos outros Salões Comunais, essa porta –Indicou uma porta ao lado. –dá acesso aos outros Salões, não sai dentro deles, apenas no mesmo corredor. Bem, colocamos alguns regalos para vocês, espero que apreciem. Acho que é só isso. Boa noite. –Ele foi até o buraco do retrato. –Ah! Amanhã é dia livre, certo? –Elas concordaram.

-Uau. –Soltaram as duas observando ao redor. A sala era espaçosa, não tão grande, mas aconchegante.

 

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Tinha uma TV em cima da lareira, 52 polegadas, muito bonita.

-TV em Hogwarts? –Estranhou Déborah.

-Ainda bem, senão o tédio me dominaria. –Comentou Pâmela, as duas subiram uma escada e pararam em um corredor com duas portas, abriram a porta e Déborah exclamou:

-MEU! –E correu para o quarto.

 

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-OK. –Suspirou a outra morena, viu a amiga abrir uma porta que dava para um banheiro simples, mas bonito. As duas saíram do quarto e abriram a outra porta. –Pode ficar com aquele quarto, eu faço o sacrifício de ficar com esse. –Zombou Pâmela.

 

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O quarto lindo, com uma cama de casal e uma porta lateral que dava em um banheiro idêntico ao da amiga.

-Amei o closet. –Disse Deby embasbacada. –MAS! Eu não me arrependo da minha escolha, agora, hasta la vista, baby!

-Ei, ei. –Chamou a Morais e viu ela se virar. –Como foi com o cara?

-Ah! O Cris é um amor, além de gato. –Piscou e sentou-se no puf, encostando as costas no guarda roupa.

-Hum. –Fez indiferente.

-Que foi?

-Nada.

-Eu te conheço muito bem, fala. –Exigiu e a amiga bufou.

-Não gostei muito dele. –Admitiu a Morais.

-Ciúmes?

-Eu não sou ciumenta! –Exclamou indignada.

-Não. –Concordou irônica. –Ai amiga, relaxa, ok? –Falou antes de ir até ela e lhe dar um beijo no rosto. –Boa noite, Mascote.

-Boa noite, Gely. –Murmurou quando a amiga já estava na porta. –Não gostei desse projeto de prego enferrujado. –Repetiu para si mesma.

****

N/A Pamy: Hey! Beleza galera? Eu não tenho... kkkk. OK, piada horrível. Mas então, desculpem o atraso, não sei se vocês perceberam, mas nós tentamos sempre postar o cap na segunda-feira, só que eu tive uns problemitos aqui e não rolou, espero que me desculpem. Vamos as perguntas que as autoras fazem:

Pergunta 1: Gostaram do capítulo? Não sei se ficou engraçado, mas eu me esforcei.

Pergunta 2: Nós vamos colocar bastante fotos “instrutivas” (palavra bonita né?) na fic, o que vocês acham?

Pergunta 3: A seleção... Como foi?

Pergunta 4: E as tatuagens? O que acharam?

Pergunta 5: O cap tem 38 pgs no word... É, eu me passei, podem me amarrotar. Galera que não gosta de capítulo comprido, desculpe. Quem gosta saiu no lucro...

A Déhh tá na praia. Invejem-na junto comigo, please. Então ela não fez N/A e eu to postando pra ela, beleza?

Respostas:

Gabriel Alves: *.* Amamos seu comentário, só dava você nas nossas conversas no MSN, kkkkk. E aí? Riu nesse capítulo? Espero que sim, nós fazemos sempre pensando em divertir vocês. Isso é profundo né? Nossas aventuras só estão começando, ainda bem né? Mais um para o clube “tranquem as duas no manicômio”! FICO FELIZ POR ISSO! Beijos e comenta ai, amore!

Evandro Bernardi: Ev! Ev! Oi! Tudo bom? Gostou do capítulo? Nós maneiramos na loucura nesse, acho. O próximo capítulo vai ser crucial! Espero ver seu comentário aqui, beijooos.

COMENTEM! POR FAVOR. ESTAMOS DESANIMANDO...

Beijos, Pamy e a Déhh deve tá mandando beijo também.

FUI!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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