Viagens Temporais.
Capítulo 97 – Viagens Temporais.
Um dos melhores jogos de quadribol para ver era contra a Lufa-lufa. Eles podiam não ter o melhor time, o que não acontecia há alguns anos, mas sempre se empenhavam no jogo, independente do que acontecia. Do apito inicial à captura do pomo, eles jogavam da mesma forma.
Harry sabia disso, e pediu para o time ficar ligado. Não queria perder justamente seu último jogo. Ele buscava um recorde. Seria sua 18ª vitória consecutiva, e ainda mais todas com sua captura. Era um número expressivo, que dificilmente seria igualado, muito menos batido, já que não era comum alguém entrar no primeiro ano como ele.
Ele poderia estar completando 21 partidas, se não fosse o Torneio Tribruxo. Pelo menos em números oficiais. Agora ele se lembrou de que jogaria, ou já jogou, três jogos no passado.
A sua ansiedade agora era para essa viagem. Tanto Fenrir, quanto Logan afirmaram que deveria ser em um dia especifico, no começo de maio, mas precisamente dia 2, que por sorte seria em um sábado.
O momento, entretanto, era para se concentrar na partida que precisava jogar, e quem sabe ganhar. Fez sua preleção rápida, pois sabia por experiência que uma muito longa, como as de Wood, só serviam para fazer o nervosismo aumentar ao invés de diminuir.
O placar final não refletiu o que realmente foi o jogo. Mais uma vez este ano, a Grifinória vencia sem sofrer pontos.
Isso não significa que Rony não teve trabalho. Ele precisou fazer muitas defesas, algumas extremamente difíceis. Sempre se podia ouvir o coro de “Weasley é nosso Rei”, a versão grifinória da música que Malfoy tentou espalhar, mas nem mesmo os sonserinos cantavam.
As meninas estavam inspiradas, quase não perdiam um lance, e ainda davam trabalho para os artilheiros adversários, que tinham que usar da velocidade e jogo individual para tentar algo.
Harry tentava até encontrar o pomo, mas esse parecia que queria que o jogo corresse. Mas bastou que um brilho dourado aparecesse para que uma corrida começasse. A apanhadora amarela tentava acompanhar Harry, mas a velocidade dele era sua grande vantagem.
Esse pomo estava dando trabalho, mudando de direção constantemente, passando perto de outros jogadores e da torcida, o que tornava as coisas mais emocionantes.
Tudo acabou com uma bela captura de Harry.
Abril passou rapidamente com todos treinando e estudando.
Não foi surpresa para eles quando os Weasley apareceram para a viagem. Certo que apareceram um dia antes, não queriam perder nenhum momento perto de Gina.
A maior surpresa foi o tamanho da barriga de Fleur. Quando eles contaram da viagem, não estava tão grande.
- Mamãe disse que é o sangue Veela. – disse a francesa.
Ficaram todos na Sala Precisa. Não seria bom avisar para todos o que estava acontecendo. Mas uma coisa que não se podia controlar, eram os gêmeos. Sempre que estavam no castelo eles davam um jeito de aprontar algo. Desta vez eles deixaram uma caixa de seus doces na frente de cada Salão Comunal. Queriam ver se haveria alguém esganado para comer. O efeito seria manter todos presos nos salões. Era a contribuição deles para a irmã e o cunhado.
Logan e Fenrir disseram que seria melhor que eles tentassem recriar a cena. O momento para a viagem seria ao entardecer.
Tiago e Sirius criaram um espaço no jardim, onde eles poderiam ativar o vira-tempo sem que ninguém visse.
Molly a toda hora abraçava a filha como se não fosse vê-la mais.
Dumbledore sabia que algo estava acontecendo no castelo. Ele sabia que havia uma movimentação estranha, e a ausência dos Marotos e de seus Filhotes poderia ser um indicativo, ainda mais que Minerva só aparecia nas refeições.
Outro sinal era de que ele não conseguia sair de sua cadeira, desde que sentou depois do almoço.
Harry estava com os ouvidos doendo. Toda hora um ruivo chegava perto dele para mandar que ele cuidasse de Gina. Como se isso fosse possível.
Não foi difícil chegar até o ponto da viagem. Graças ao conhecimento das passagens mais secretas e de não ter quase ninguém fora dos salões, por estarem com medo.
Quanto mais perto do local, mais sérios todos ficavam. Até mesmo os gêmeos estavam quietos. Chegando lá, ninguém falava nada, só ficavam olhando para Harry.
- Se eu me lembro bem. – disse Lilian. – É necessário um feitiço poderoso para ativar esse vira-tempo.
- Vira-tempos não precisam disso. – falou Mione.
- Esse é diferente. – explicou Minerva. – Vira-tempos normais podem fazer a viagem por horas, dias, ou mesmo um ano. Mas esse é especial. Quanto os outros são alimentados pelo poder interno deles, esse precisa de poder externo para funcionar. Quanto mais alto o poder do feitiço mais longe se pode viajar.
- Que feitiço você vai usar, Harry? – perguntou Rony.
- Deve ser o mesmo feitiço que Voldemort usou. – falou Gina, que sabia de mais detalhes. – Um feitiço agressivo para uma viagem e um defensivo para a outra. Não importa a ordem.
- E qual será agora? – perguntou Arthur.
- A Maldição da Morte. – disse Harry. – Usei a de Voldemort para viajar da outra vez.
Mesmo os Marotos ficaram chocados com isso. Sabiam da parte do feitiço agressivo, mas não que era um de Voldemort, ainda mais a própria maldição da morte. Todos ficaram constrangidos, nenhum poderia realizar esse feitiço, pelo menos não na atual circunstância.
- Eu faço. – disse Logan. – Sempre soube que seria o único a conseguir isso aqui.
- Mas... – disse Molly.
- Não se preocupe Molly. – disse ele. – Eu tenho treino para isso. Sem contar que os sentimentos de vocês por Harry não permitiriam que vocês fizessem algo contra ele. E como somos de clãs rivais, mesmo sendo amigos, ainda tem certa animosidade entre nós. E precisa de alguém com poder que se igualaria a de Voldemort. Aqui só tem, eu, Dani, Harry, Tiago, Cris, Lilian e Gina. Eu sou a melhor opção.
- Melhor acelerar o processo. – disse Sirius. – Vocês vão perder a janela de tempo.
- So o Harry mesmo. - disse Fred.
- Com um vira-tempo, perdendo tempo. – completou George fazendo todos rirem.
Harry, Gina e Logan se posicionaram. Harry com o vira-tempo na mão, Gina encostando em suas costa e Logan a sua frente.
- Avada Kedrava. – disse Logan, olhando com os olhos de grifo para o vira-tempo.
Quando a luz verde atingiu o objeto, Harry desapareceu, Gina demorou alguns segundos para fazer o mesmo.
- Deu certo? – perguntou Tony.
- Sim. – disse Dani. – Na outra vez, a mudança foi imediata. Assim que Gina desapareceu pessoas sumiam, o castelo foi se regenerando, tudo acontecia para ficar da forma que estamos vendo agora.
- Como você sabe disso? – perguntou Flávia. – Você também estava aqui?
- Não, estava em Avalon. – disse a loirinha. – Mas tenho premunições.
- Esqueci disso. – falou Flávia.
- E quando eles voltam? – perguntou Fernanda.
- Por volta da meia noite. – respondeu Logan. – Mas antes vamos ter alguém chegando.
Ninguém entendeu isso. Será que Cláudia estaria chegando?
- Gui. – chamou Fluer. – está na hora.
- Hora do que? – perguntou o ruivo.
- Do seu filho nascer. – disse ela.
Foi uma algazarra só. Todos falando ao mesmo tempo, parabenizando os dois.
- Quietos. – disse Molly. – Gui, Fleur, vocês vão para a enfermaria. Se eu me lembro, Tonks teve o filho aqui. Quem não tem que estar na enfermaria, para a Sala Precisa.
Logan aparatou com os futuros pais, com Lilian na sua cola.
Poucas horas depois, Fleur entra com uma menina na sala precisa. Victory Delacour Weasley era apresentada a sua família. Gui partira para França para buscar os sogros e a cunhada.
- Vai ter trabalho com essa menina. – disse George.
- Vai perder os cabelos esperando por ela. – completou Fred.
- Eu se fosse vocês não ficavam fazendo piadinhas. – disse Logan. – Todos os Weasley terão uma menina.
- Eu não terei. – disse Carlinhos.
- Tem certeza? – perguntou Logan.
- Pelo menos até encontrar a mulher certa. – respondeu o trator de dragões, mais por medo da cara da sua mãe que pelos poderes de Logan.
Próximo da meia noite, estavam todos no jardim esperando pelo casal. Foi quando o relógio marcou exatamente a hora cheia que uma luz branca apareceu, e quando ela se extinguiu, duas pessoas eram visíveis.
Logan foi o mais rápido, e conseguiu segurar os dois, que desmaiaram.
- Eles estão bem? – perguntou Molly preocupada.
- Estão. – disse Lilian os examinando.
- Eles precisam de tempo para as memórias se organizarem. – disse Logan. – Não é fácil ter memorias de duas vidas. Pelo menos não estamos mais sozinhos nessa.
Logan pegou Gina no colo.
- Ficar aqui não é uma boa ideia. Eles precisam ficar confortáveis. Eles vão acordar somente amanhã. – disse ele aparatando.
- Ele é o mais forte e deixa Harry aqui. – reclamou Tiago.
- O filho é teu. – disse Lilian, desaparecendo com Molly.
Cris e Dani seguiram eles, levando Fleur e Tonks com os meninos.
Comentários (3)
Aaaaah! Cara, eu amo essa fic! Sou loucamente apaixonada por ela. Coitada de mim quando ela acabar :'( Eu adoro o seu jeito de sempre terminar o capitulo me fazendo rir por alguma fala dos personagens no final. Sério! Simplesmente incrivel! Posso não comentar em todos os caps, mas to lendo e amando, ok? Rs. E, como a Giio falou, estamos chegando ao 100° cap! Uh! Parabens, rs. Ficou ótimo o cap! Parabens, Mago! Beijos, Lu.
2012-07-31*-* noossa, ficou muito bom mesmo! e já tá kuase nos 100 capitulos O.O' u-a-u!^-^ esperando o proximo' kk'
2012-07-22ficou ótimo! tomara que tudo de certo com a conciliação das duas memórias deles.
2012-07-21