Baile de Inverno

Capítulo 31 – Baile de Inverno

- Mãe, estamos prontas. – disse Cris entrando na enfermaria com Gina.
- Vamos logo. – disse a medibruxa. – Devemos ficar o menor tempo possível fora. Mas primeiro vamos passar na Toca. Você primeiro Gina.
- A Toca. – disse a menina desaparecendo nas chamas verdes.
- Eu queria que seu pai pudesse ir conosco. Seria mais rápido. – disse Lilian para a filha.
- Também acho. Mãe, você sabe quem convidou a Gina? Ela não quer falar de jeito nenhum, mas disse que ficaríamos supressos.
- Sei, Fada. Mas não se preocupe, ela não corre nenhum risco.
- Tudo bem. – disse a menina entrando na lareira.
As duas saíram na cozinha da Toca, onde Molly esperava por elas.
- Que bom que você pode nos acompanhar, Lilian. – disse Molly. – Eu não sei se conseguiria levar essas duas para fazer as compras, sozinha. Faz mito tempo que eu não compro um vestido de festa.
- Quem melhor que uma mãe pra isso? – disse Lilian. - Vamos meninas, diretamente para a loja da Madame Malkins.
As duas meninas foram de novo para a lareira.
- Aqui está o dinheiro, Molly, conforme o prometido. – disse Lilian entregando o ouro para ela. – Não seria legal que me vissem pagando pelo vestido da acompanhante do meu filho, sabe como é a língua desse povo.
- Sei bem. Principalmente que a Gina não quer que ninguém saiba que ela vai com o Harry, ela tem medo que os irmãos encrenquem com ele. Ela gosta mesmo do seu filho.
- Eu sei. Mas vamos logo, senão não conseguiremos segurar as duas.
As duas ruivas preferiram aparatar para a loja. Quando chegaram viram as duas meninas já tirando as medidas.
- É para os ajustes, mãe. – disse Cris. – Temos que estar perfeitas.
Gina se encantou com um vestido verde, que caiu perfeitamente bem nela. Lilian achou muito bonito e que combinariam bem com as vestes de Harry. Já Cris pegou um azul marinho que ela sabia ser uma das cores favoritas de seu par, com quem ela anda se correspondendo pela harpia do garoto, sabendo que dificilmente a sua coruja aguentaria tantas viagens assim.

- Mione, eu estou preocupado. – disse Rony para a menina enquanto estavam estudando na biblioteca.
- Com o que? – perguntou a morena.
- Gina. Ela disse que foi convidada para o baile, mas não fala quem foi. Acho que ela pode está se metendo em encrenca.
- Já pensou que ela pode não ter falado para que você e os gêmeos não tentem convencer o coitado do contrário. Ou você já se esqueceu que os Weasley têm a mania de serem superprotetores. A Cris não falou para ninguém quem é o par dela, nem por isso que o Harry está se descabelando com isso. Aliás, você sabe com quem o seu amigo vai?
- Já tentei perguntar pra ele, mas ele sempre me enrola e não conta, nem mesmo a Cris sabe desta vez. – disse o ruivo. – Os gêmeos estão fazendo um balcão de apostas, mas nem eles mesmos querem ariscar algo. Mas já fizeram alguns planos para descobrir isso. Mas a metade é pura brincadeira e a outra o próprio Harry já conseguiu estragar.
Os dois estavam tão compenetrados na conversa que não perceberam alguém chegando perto deles.
- Srta Grranger. Desculpe interrromper, mas gostaria de te perrguntar algo. – disse Vitor Krum de forma bem envergonhada.
- Pode falar. – disse a menina.
- Gostaria de saber se você querr ir ao Baile comigo?
- Me desculpe, mas eu já tenho par. – disse a menina sem olhar para Rony, que sabia estar com as orelhas vermelhas de raiva.
- Tudo bem então. – disse o búlgaro se afastando.
- Não adianta falar nada, Rony. Ele foi bem simpático, e não podia saber que eu já ia acompanhada. – disse a menina para o amigo.
- Mas, mas... Acho que na verdade ele queria era espionar o Harry e ter ao lado dele alguém que o ajudasse a decifrar o ovo.
- Não fale assim dele. – disse a morena. – Até cinco minutos atrás queria um autografo dele.
Madame Prince com toda a sua experiência, expulsou os dois da biblioteca antes que atrapalhassem os outros alunos.

Rony estava descendo as escadas, já pronto. Esperaria a Hermione no salão comunal, para seguir para o Salão Principal. Ali já estavam Neville e Tony, que seria os pares de Fernanda e Flávia, respectivamente. Os dois acharam melhor convidar as duas, para que elas pudessem ir a festa e para que elas pudessem aproveitar a festa, ou seja Sirius não ficar em cima das duas, pois iriam com pessoas conhecidas e que ele poderia confiar.
- Será que elas vão demorar. – disse o ruivo nervoso. – Elas saíram para se aprontar pouco depois do almoço e ficaram horas planejando tudo nestes últimos dias.
- Você deveria saber que seria assim, Rony. – disse Neville.
- As gêmeas sempre se atrasam, mas acho que é para infernizar com o Tio Almofadinhas. – disse Tony. – Mas acho que hoje elas não farão isso, todo mundo quer saber quem é o par misterioso do Harry.
- Desta vez você acertou, lobinho. – disse Cris descendo as escadas. – Elas já estão descendo. Desculpe não ficar para fechar as bocas de vocês, mas eu tenho que ir. Meu par está me esperando lá em baixo.
Os três literalmente estavam com a boca arreganhada com a beleza da pequena ruiva. Que feliz saia pelo retrato da madame gorda.
- Harry ganhou mais uma aposta. – disse Fred.
- Sim, faltam as outras quatro desta noite. – disse George. – Se tudo se confirmar me lembre de nunca mais apostar com ele.
- Pode apostar nisso. – respondeu o irmão.
Logo em seguida desceram Flávia e Fernanda. Novamente as bocas de todos caíram quando viram as duas.
- É melhor fechar a boca. – disse Flávia. – Não queremos que vocês morram engasgados caso um besouro entre ai.
- Muito engraçado Srta Black. – disse Tony.
- Eu achei, mesmo. – disse Fernanda.
- Vocês duas são dose. – disse Neville. – Vamos?
- O Harry já foi? – perguntou Flávia.
- Não, ele ainda está se aprontando. – disse Tony.
- Ele sempre é o primeiro a ficar pronto. – disse Fernanda. – O que aconteceu?
- Ele demorou me ajudando. Essa roupa era um desastre. – disse Rony.
- Nem parece que foi alterado por magia. – disse uma das meninas.
Mas Rony não prestava atenção. Hermione despontou na escada. Ela estava linda, em um vestido rosa claro, com cachos perfeitos e uma leve maquiagem. O ruivo só acordou quando os gêmeos bateram em sua boca para fechá-la.
- Não quero morrer afogado. – disse George, mas Rony nem reclamou.
- Mione, você está linda. – disse ele, deixando a menina sem graça.
- Você também está muito bonito. – disse ela. – Vamos?
- Claro. – disse ela.
- Agora só falta a última. – Disse Fred para o irmão. – Ainda não nós surpreendemos com nada.
- Falou cedo de mais. – disse o outro apontando para a escada.
Dali descia Gina. Ela estava toda produzida, realçando a sua beleza natural, deixando os dois abismados. A menina nem se preocupou com os dois, só reparou em Harry encostado em uma parede perto dali.
- Você não vai assim, não. – disseram os dois ao mesmo tempo.
- Vou sim, mamãe me ajudou a escolher o vestido e não serão vocês dois que me impediram de ir. – disse a ruiva, sem alterar a cara.
- Pode voltar. Não quero que qualquer marmanjo fique olhando para você. – disse Fred irritado.
- Eu sei me cuidar, alem do mais, meu par bota qualquer engraçadinho para correr, só levantando a sobrancelha. – disse ela.
Antes que os dois pudessem reclamar, foram puxados e se viraram e deram de cara com Angelina e Alicia.
- Posso saber o que está acontecendo aqui? – disse Angelina.
- Vocês vão ficar aí, reclamano como duas velhas mal amadas da menina mais bonita do castelo, ou vão nos levar para a festa. –disse Alicia. – Pois podem ter certeza que arrumamos pares num estalar de dedos.
- Meninas, não é bem assim. – disse Fred passando o braço pelo ombro de Angelina, gesto repetido pelo irmão com a outra artilheira. – Só estávamos brincando enquanto vocês não desciam. E como podem ver ela é a única aqui para isso.
- Sei muito bem. – disse a menina.
- Vamos? – disse George encaminhando seu par para a saída.
Gina ainda pode escutar os dois tentando se desculpar com as duas, ela sabia que seriam desculpados, mas as meninas iam fazer um pouco de charme para os dois. Ela logo voltou sua atenção para Harry que se aproximava lentamente, a admirando e dando tempo para ela fazer sua análise também.
- Você está maravilhosa, Foguinho. – disse Harry. – Fico feliz pela pequena cena dos seus irmãos. Assim consegui me recuperar e poder falar de novo.
- Deixa de ser besta, Harry. – disse ela dando um tapa nele, mas sem conseguir tirar o sorriso do rosto.
Os dois seguiram para o Salão Principal, por causa dos atalhos que tomaram não encontraram ninguém.

- Será que o Harry vai demorar muito? Ele é o único de falta. – disse Rony para Hermione.
Perto dos dois, Fleur estava com o capitão do time de Quadribol da Corvinal, Cedrico estava com a Cho e Vitor estava com uma francesa.
- Acho que não, ele é pontual. – disse Hermione. – Alias, olha ele ali.
A menina apontava para o alto das escadas, onde o menino descia de braço dado com sua acompanhante. Todos que estavam no Hall de entrada do castelo pararam e se viraram para os dois, que nem perceberam nada, pois estavam conversando animadamente.
- Quem é ela? – perguntou alguém ali perto. – Nunca tinha visto alguém tão bonita assim no colégio.
- Deve ser alguém de fora. – disse a acompanhante da pessoa que perguntou. – Fiquei sabendo que Dumbledore permitiu que alguns alunos de outras escolas viessem ao baile deve ser um destes.
- É a Gina. – disse Rony com raiva.
- Você esperava quem. – disse a morena. – Não vá brigar com eles, agora. Isto é uma festa, portanto se cuide.
Rony bufou um pouco antes de se acalmar.
- Bom, antes ele, que tá todo mundo de olho, principalmente os professores, que um qualquer. – disse ele.
- Isso mesmo. Agora vamos entrar que logo começará o baile com o dança dos campeões, e isso eu não perco por nada. – respondeu a morena.
Harry e Gina só perceberam que chegaram ao salão, quando houve a diferença de luz. Mas tiveram pouco tempo para pensar nisso, logo estavam sendo conduzidos para a pista de dança.
A ruiva ficou impressionada com a habilidade do moreno, na pista.
- Mamãe fez questão que eu soubesse dançar, me ensinou desde pequeno. Eu não gosto muito, mas com uma parceira como você, não vejo mais nenhum problema. – disse ele fazendo a garota corar novamente.
- Você adora me deixar vermelha.
- Vermelho é a minha cor preferida.
Logo depois da valsa, foi solicitado que sentassem nas mesas, o casal foi para a mesa dos campeões e juízes.
- Boa noite. – disse alguém que eles não esperavam ali.
- Percy? – disse Gina. – Fico feliz que esteja aqui. Mas o que você faz aqui?
- O Sr Crouch passou mal, e pediu que eu o substituísse, acho que não é nada grave, apenas um resfriado mágico, mas como todos sabem o Sr Crouch tem uma saúde de um minotauro. – disse o ruivo.
- Vejo que você está bem no seu emprego. – disse Harry. – Desejo melhoras para ele.
- Obrigado Harry.
Logo a atenção se voltou para Dumbledore que pegou o Menu e escolheu.
- Começarei leve, Legumes cozidos no vapor. – disse ele para o prato e logo apareceu um prato com o que ele pediu.
Todos entenderam a ideia e fizeram seus pedidos.
- Vamos dançar? – perguntou Gina, mesmo sabendo que ele não gostava.
Harry olhou bem para ele, e viu que ela estava animada para dançar.
- Só porque é você. – disse ele.
- Sei bem disso, você mesmo convidou a Walker para dançar.
- Tinha até me esquecido. Mas só vou quando você se cansar e quiser descansar um pouco.
Confirmando pelo menos este boato, quem tocava era o grupo As Esquisitonas. Gina estava tão ligada em Harry que não prestava atenção em mais ninguém, assim como o moreno.
Depois de mais de uma hora, Gina pediu para parar um pouco. Harry, que não é bobo, deixou a descansar na mesa onde estavam seus pais, já que não achou nenhum dos amigos, provavelmente estavam todos na pista também.
Chegou perto da mesa onde estavam as corvinais conversando. Entre elas Cho.
- Srta, daria a honra desta dança. – disse ele para Diana.
- Claro cavaleiro. – respondeu ela.
Por coincidência, começou a tocar uma música mais lenta, o que fez os dois terem que dançar próximos.
Conversaram um pouco e riram, dos outros casais. E terminada a música, voltaram para a mesa dela.
- Obrigada, Harry. Você é um exímio dançarino. – disse a menina.
- Você não fica muito atrás. – disse ele de forma galante.
- Harry, você dança a próxima comigo? – perguntou Cho com ciúmes da amiga.
- Me desculpe Chang, mas estou cansado e tenho que salvar a Gina do Sirius. Você me entende. – dispensou da forma mas gentil que achou, mesmo assim a oriental não gostou da recusa.
Harry voltou rapidinho para a Gina, sabia que tinha muitos garotos de olho nela, mas foi só ele se aproximar que todos saíram correndo.
- Foguinho, missão comprida. Agora eu sou todo sei. – disse ele de forma que só ela ouvisse.
- O que a Chang queria com você? – perguntou ela irritada.
- Uma dança. Mas para que eu iria ter meus pés amassado por ela, se posso estar ao seu lado.
- Certo, Vamos pegar uma bebida e dar uma volta nos jardins, aqui está muito abafado. – disse ela mais alto de forma que quem estivesse perto ouvisse.
- Sem uma palavra sobre isso. – disse Harry para a mesa antes de se afastar.
- Hoje eu já disse que adoro esse menino? – perguntou Mary, que tinha ido ‘vigiar’ o marido.
- Só você. – reclamou Sirius, recebendo apoio de Remo. – Aposto que essa coleira aqui foi ideia dele também.
- Não, a ideia foi minha mesmo. Mas foi ele quem me ajudou a conjurar de modo a você não ser capaz de retirar ela tão cedo.
- Como eu faço para tirar ela? – perguntou o auror emburrado enquanto todos à mesa davam gargalhadas.
- Você tem que tirar a minha roupa. – disse a loira.
- Mary, isso é coisa que se ensine para o meu anjinho.
- Primeiro, de anjo aquele lá só tem a cara, e segundo foi ideia dele. Ele anda achando o Almofadinhas meio para baixo e quis ajudar, sem envolver o Fenrir.
- Vou ter uma conversa muito séria com ele. – disse a ruiva. – Não quero ser avó tão cedo.

Harry e Gina pegaram cerveja amanteigada e foram em direção aos jardins. Caminharam conversando sobre o que cada um esperava para as próximas provas do torneio. Até que ouviram uma voz conhecida.
- Sabe Olímpia, quando te vi, percebi que você era igual a mim. Sabia que não existiam muitos assim. Me diz. De que lado da sua família é?
- Não estou entendendo, Rúbeo. Do que você está falando.
- Do sangue gigante. – disse o professor de TCM. – Eu tenho por parte da minha mãe, ela era uma das mais ferozes da Inglaterra, mas me abandonou quando eu tinha cinco anos, sabe é da natureza deles.
- Harry, acho que devemos sair daqui. – disse Gina de forma a não ser ouvida pelos dois.
- Sim, mas antes. – disse ele esticando a mão e prendendo um besouro que estava escondido em um arbusto próximo. – Se você escrever algo que ouviu ou sobre o baile em geral, como Dumbledore disse, você desejará ser uma espécie que hiberna por mais de um século.
O moreno arremessou o besouro longe, a ruiva não duvidaria se tivesse lançado para fora dos limites da escola.
- Agora podemos ir. – disse ele a abraçando e aparatando para o hall de entrada.
- Você pode aparatar em Hogwarts? Bem que eu suspeitei naquele dia que você me convidou. – disse a ruiva esquecendo completamente do besouro.
- Posso. – disse ele simplesmente sem soltar o abraço. – Alias, acho que só eu e meu pai, conseguimos isso. Portanto não é para falar nada com ninguém.
- Prometo não falar pra ninguém. – disse ela.
- Mas eu não te trouxe aqui para isso. – disse ele. – Snape já passou por aqui e está no jardim, acho que é seguro agora.
- Seguro pra que? – perguntou ela.
- Pra isso. – disse ele, beijando a de forma carinhosa. – Estava com vontade de fazer isso desde que vi você descendo aquela escada.
- Espero que a vontade não tenha passado ainda. – disse ela puxando ele para mais um beijo.
Na porta do salão um casal observa tudo, feliz pela cena vista.
- Espero que não enrolem muito. – disse Lilian para o marido. – Dá outra vez eu quase que bati nos dois, pela demora.
- Sinto informar, meu Lírio, mas ele é um Homem Potter, terá que batalhar ainda pelo amor dela. E nossa sina, desde Godrico.
- Deixemos esses dois se resolverem sozinhos por hoje, vamos dançar. – disse a ruiva puxando o marido de volta para o salão.
- E melhor mesmo, tenho que ficar de olho naquele ser que está com a Fada.

- Adorei a noite. – disse Gina para Harry na ponta da escada que levava para o dormitório feminino.
- Eu também. – disse ele. – Principalmente a cara dos seus irmãos quando te viram comigo, foi hilária.
- Só deles, e dos seus amigos então. – disse a ruiva. – Mas a melhor foi a da Cho, que não acreditou que era eu.
- Claro que não, ela nunca ia admitir que tinha alguém mais bonita que ela na escola. – disse ele.
- Deixa de ser mentiroso.
- Eu não sou mentiroso, você é bonita, muito mais bonita que ela, e nem precisa de maquiagem para isso. – disse ele dando um beijo nela.
Ela não conseguiu responder a isso, e subiu as escadas de forma sonhadora. Mal ela abriu a porta escutou.
- Pode ir contando tudo ruiva. – era a voz da Fernanda.
- Isso serve para as duas. – disse Flávia, da sua cama.
Gina percebeu que no mesmo momento que entrou no quarto, Cris saia do banheiro, já pronta para dormir.
- Amanhã. – disse Gina. – Estou morrendo de sono.
- Isso não tem nada haver com o fato de beijar o meu irmão? – perguntou Cris.
- Um pouco, mas você não pode falar nada, você passou a festa toda ao lado daquele menino misterioso que eu nem vi você por lá. – respondeu.
- As duas têm muitas coisas para contar, e concordo com a Gina. E melhor esperar amanhã. – disse Flávia.
- Isso mesmo, não posso perder meu sono de beleza. – respondeu a gêmea.

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