Reunião da Ordem



Capítulo 25 – Reunião da Ordem

Minerva estava apreensiva, agora ela iria dar aula para a turma do primeiro ano da Grifinória, isso significava a primeira turma dos Filhotes de Marotos. Apesar de que apenas Harry, Cris e as meninas Black tenham desenvolvidos os trejeitos dos Marotos. Essa turma seria mais fácil que a que veria no ano seguinte, mas com Harry, em uma versão do futuro, é um dos Cavaleiros do Apocalipse, já era de se preocupar. Nem mesmo na aula anterior que era dos alunos do sétimo ano ela tinha se sentido assim.
Ao ver que os alunos começaram a chegar, ela reassumiu sua postura de professora e ficou esperando que todos se sentassem.
Os alunos chegaram conversando e fazendo barulho. Mas um parecia estar aborrecido e respondia aos colegas de forma grosseira. Era justamente Harry.
- Ah, cala a boca Tony. – disse ele ao se sentar em uma mesa, e parecia que hoje ninguém iria compartilhar a mesa com ele.
Tony se sentou com Neville e Rony com Hermione, mesmo achando ela muito nerd.  
- O que aconteceu para isso, Sr Potter? – perguntou a professora quase se esquecendo que ali ninguém sabia que ela era tia-avó dele.
- Aquele Seboso. Se ele não queria que eu respondesse as perguntas dele, não devia ter me perguntado. – disse Harry.
- Você não devia falar assim de um professor, Sr Potter. – repreendeu a professora, não acreditando que o Snape não tivesse esquecido o que tinha acontecido com os dois Potter que estudaram com ele e estava se vingando no aluno. – Você deve respeito a quem te ensina.
- Então fala para ele me respeitar. – disse ele.
- Deixa que eu explico, professora. – disse Hermione. – O professor começou com sua aula, explicando o que era matéria. E o Harry estava copiando tudo que ele falava, eu sei por que estava ao seu lado. Ai o professor Snape veio em nossa direção, e começou a falar da fama do Harry, e depois fez uma serie de perguntas de coisas que estavam no livro e o Harry respondeu a todas, com uma cara muito séria e com um tom de voz firme, sem nenhum pingo de deboche. O professor ficou irritado e descontou cinco pontos dele por quer aparecer na aula. Depois ele pediu que fizéssemos uma poção, ela até que era bem simples. E quando passou pela nossa mesa ele reclamou que a poção dele estava muito amarela e descontou mais dez pontos, sendo que estava igual a minha. Depois do nada ele tira mais cinco pontos por ele ter respirado forte demais perto dele. Foi tudo muito injusto, professora.
- Terei uma conversa com ele e se tudo for verdade, eu falarei com o diretor. – disse a professora.
- Você pode ver isso olhando as ampulhetas, nós temos menos vinte pontos professora. – disse Harry. – Ele fez questão de salientar que tinha lançado um feitiço nelas para marcar pontos negativos.
- Agora não é hora para discutirmos isso, vamos para nossa aula. – disse a professora e começou a sua aula.
Ela e o Remo tinham alertado o diretor sobre isso, principalmente se Snape acabassem percebendo que Tiago “Fenrir” Potter, na verdade é o Harry, coisa que não era muito difícil.
Depois que ela terminou a parte teórica da aula e pediu para que os alunos tentassem transformar palitos de fósforo em agulhas de metal.
A porta se abre em um estrondo revelando um Professor Snape muito irritado e todo sujo.
- POTTER! – gritou Snape entrando na sala. – VOCÊ ME PAGA POR ISSO.
- Eu sou inocente. – disse ele.
- O que aconteceu Severo? – perguntou Minerva ignorando o forte cheiro que vinha dele.
- Aquele Filhote de Maroto ali acabou de jogar uma bomba de bosta em mim, quando eu fui atender alguém que batia na minha porta. – disse ele se segurando para não esganar o menino.
- Isso é impossível, ele não saiu da minha sala hora nenhuma. E não daria tempo para ele subir correndo e estar ali parado sem suar ou estar sem ar. – disse a professora. – Você por acaso viu quem foi?
- Não, mas só pode ter sido ele. Quem mais teria condições para isso, você se lembra do que o pai dele me fez no quinto ano. Isso foi vingança por que eu tirei alguns pontos dele na minha aula. – disse ele. – Você sabe que rolou um boato antes deu sair que o tal de primo dele podia apara...
- Ninguém pode fazer isso aqui dentro, Severo. E mesmo que ele pudesse demoraria muito tempo e eu teria percebido. Não sei se você sabe, mas mais da metade da escola não gosta de você, pode ser qualquer um. Não venha acusar novamente alguém sem provas, principalmente o Sr Potter. Seu histórico depõe contra você. – disse a professora. – Agora queira se retirar você está atrapalhando a minha aula e se esquecendo da sua. Fale com o diretor ele pode tentar resolver isso para você. Estou dando para o Senhor Potter 40 Pontos como uma compensação pela sua acusação infundada.
Snape saiu bravo da sala de Transfiguração, mas as pessoas não sabiam se era por que não conseguiu pegar o Potter, mesmo ele sendo inocente, ou se era por ter recebido uma reprimenda na frente dos alunos, ou os pontos dados a casa do Leão.
- Seus irmãos me pagam por isso. – disse Harry para Rony de forma que a professora não ouvisse.
- Como você sabe que foram eles? – perguntou da mesma foram o ruivo, sem receber resposta.
- Quero todos fazendo o que eu pedi. – disse a professora retomando o controle da turma.
A turma toda voltou a fazer o que foi pedido, poucos conseguiram como era o esperado, alguns conseguiram mudar o material, outros a forma. Apenas três conseguiram a agulha perfeita. Hermione, Tony e Harry.
-Eu consegui três vezes. - disse Tony orgulhoso de si mesmo.
- Quatro. – disse Hermione, recebendo em resposta uma língua.
- Vejam o Harry tem cinco agulhas. – disse Neville olhando para a mesa do moreno.
 A professora ficou espantada com isso, ela podia jurar que ele tinha realizado o feitiço mais vezes.
- Sr Potter, eu quero conversar com você agora. O restante pode seguir para o almoço. – disse a professora.
- Te vemos no Salão Principal. – disse Rony com um tom de pesar.
- Não fui eu. – disse ele assustado.
- Eu sei. – disse ela. – Isso é muito amador para os Marotos. E acredito que você não iria se meter em encrencas tão cedo, principalmente que sua mãe deve ter falado para você se comportar mais de mil vezes na última semana. Eu quero lhe perguntar sobre a aula de hoje. Eu percebi que você conseguiu acertar o feitiço muitas vezes, mas você só tem cinco agulhas.
- Tia Mimi. – disse ele com um sorriso maroto. – Ter cinco agulhas não quer dizer que eu tenha acertado apenas cinco vezes o feitiço, como os outros. Eu depois de um tempo comecei a transfigurar de volta as agulhas para palitos para poder praticar mais. Não queria parecer que tinha feito bem mais que os outros, então cinco agulhas tava de bom tamanho.
- Vejo que seus pais te falaram para não mostrar seus poderes. Eles ficaram orgulhosos.
- Sim, eles não querem que as pessoas suspeitem que sou descendente do Grande G. – disse o menino. – acho que vai ser meio difícil, com o Professor Snape no meu pé. Se ele tentar algo comigo eu serei obrigado a me defender.
- Falarei com o diretor a esse respeito. Agora pode ir para o almoço. – disse a professora dando um abraço nele, ela tinha que aproveitar que estavam sozinhos, coisa rara, já que sempre tinha um maroto ou um filhote na casa dos Potter, quando ela ia lá.


Já tinha muitas pessoas ali para a reunião da Ordem. Faltava apenas o diretor, Hagrid e Moody.
- Gideão, conheci sua irmã ontem. – disse Tiago. – Ela é muito simpática. Seu sobrinho Rony se tornou amigo do Harry.
- Que bom que eles se tornaram amigos. Mas quanto a Molly, você ainda não a viu nervosa, e ela não tenta ser uma mãe para você. – disse o Gideão.
A conversa foi interrompida com a chegada de Dumbledore.
- Me desculpe, mas eu tenho um assunto a tratar com Alvo, antes do começo da reunião. – disse Tiago.
Ele foi em direção ao diretor, sendo seguido de Lilian, que também queria satisfações e Remo, para tentar segurar os dois, coisa que seria impossível.
-Dumbledore, que historia é essa do Ranhoso ser professor. – disse ele sem se importar com as outras pessoas em volta. – Ele é um risco para todos os alunos, principalmente para suas ALUNAS.
- Fique calmo, Tiago. – disse o diretor. – Ele me disse que aquilo que ele fez foi um momento de descontrole. E que nunca vai tentar algo assim de novo. Eu tive que dar uma segunda chance a ele, já que fui eu quem o expulsou, ninguém queria contratá-lo. Você sabe que ele é um excelente preparador de poções.
- E você acreditou nele. Ele ia ser um Comensal da Morte, se esses não o tivessem rejeitado por ter sido expulso. – disse Lilian. – Ele nunca mostrou arrependimento pelo que fez.
- Eu estou de olho nele. – disse o professor como se isso encerrasse o assunto.
- E quanto a Harry. Ele com certeza tentará descontar nele o que aconteceu enquanto estávamos na escola, tudo mesmo. – disse Tiago, Sirius já tinha se juntado a conversa assim como Mary, já que as meninas entrariam na escola no próximo ano, e também seriam alvo de Snape.
- Ele é um professor. Está aqui há muitos anos, é um profissional. – disse o Diretor.
- Então por que ele tirou vinte pontos do menino hoje? Soube que ele começou enchendo ele e somente ele de perguntas, quando ele respondeu todas, perdeu pontos em vez de ganhar. – disse Minerva se fazendo presente. – depois tirou pontos pela poção dele, que estaria muito amarela. E chegou a tirar pontos porque ele respirou muito forte. Me diz se ele não está perseguindo o menino?
- As crianças exageram, Minerva. – disse o professor se recusando a acreditar que aquilo era verdade.
- Sim, mas ele mesmo reconheceu que tirou os pontos. E o pior foi invadir a minha aula para acusá-lo de jogar uma bomba de bosta na cara dele, quando ele foi abrir a porta. Sendo que ele estava o tempo todo na minha aula.
- Amadores. – disseram os três Cavaleiros do Apocalipse ali presentes.
- Foi o que eu pensei. – disse a professora para o trio. – Agora me diz que eu estou exagerando.
- Achei que ele não iria deixar as mágoas antigas por vocês afetarem o profissionalismo dele. Terei que conversar com ele a respeito disso. – disse o professor derrotado. – Você sabe quem pode ter sido então?
- Tenho as minhas suspeitas. – disse Minerva. – Isso tem cara de Weasley.
- Fred e George começaram cedo esse ano. – disse Fabio Prewett.
- Vamos deixar esses assuntos escolares para outro momento. Acho que já podemos começar a reunião. – disse o diretor ao ver que Hagrid e Moody acabavam de chegar. – Segundo os aurores aqui presentes, os suspeitos de serem comensais e aqueles que foram liberados por “falta de provas” estão se reunindo muito frequentemente. Acreditamos que eles tentem alguma coisa contra a escola, ou àqueles que participaram da Batalha Final, tanto em Hogsmeade quanto no Ministério.
- O que devemos fazer? – perguntou Beijo Fenwick.
- Devemos reforçar a nossa segurança. O ministro Fudge não acredita que existam muitos ainda ativos, acreditando que os mais perigosos foram e continuam presos, portanto qualquer coisa que tentarmos contra eles agora será contra as leis. Mas mesmo assim ele concorda que existam alguns soltos e eles podem ser loucos o suficiente para tentar atacar os Marotos, principalmente usando seus filhos. Por isso ele estará posicionando um auror aqui na escola. Quero que ou Potter ou Black seja esse auror.
- Por que esse dois? – perguntou Moody. – Existem inúmeros outros aurores que podem fazer isso.
- Primeiro: os alvos são eles. Segundo: eles são os melhores. Terceiro: Eu quero que eles controlem um determinado professor que parece estar abusando de seu status.
Alastor olha de um para o outro e não vê grandes coisas.
- Acho que o melhor seria Potter. – disse Minerva.
- Concordo com você. Vocês têm que convencer ao chefe de vocês a permitir isso. – disse Dumbledore para todos os aurores presentes.
- É mais fácil fazer todos os outros desistirem. – disse Remo, se arrependendo ao ver a expressão marota na cara dos dois amigos.


Tiago estava patrulhando os corredores, tentando imaginar como é que Lilian e Aluado podiam gostar disso. Na escola ele ganhou todos os direitos de um professor, como aplicar detenção e conceder ou tirar pontos, além de substituir o Aluado quando ele estava com problemas peludos. Mas também ficou com os deveres, fiscalizar as detenções e fazer ronda durante a noite.
Ainda não tinha passado o horário permitido, mas alguns alunos sempre eram pegos fazendo algo errado. Duelando ou portando objetos proibidos. Ainda tinham os casais que não tinham conhecimento dos melhores lugares para amassos ainda.
Ele vê um aluno caminhar desanimado carregando uma vassoura. Era Olívio Wood, do quinto ano da Grifinória e capitão do time de quadribol.
- Que desanimo é esse Wood? – perguntou o auror.
- Estou voltando do segundo teste para achar jogadores para o time, e não consigo um apanhador. Na verdade ninguém apareceu para o teste desta vez. Seremos destroçados assim. – disse ele.
- Testa os alunos do primeiro ano então. Quem sabe você não se surpreende. – disse Tiago.
- Pode até ser, mas os alunos do primeiro ano não podem participar da equipe.
- Se você não tentar, não saberá se é possível. Mas só fazer o teste não é contra as regras, mas se for necessário tenho absoluta certeza de que a McGonagall permitirá. Quando eu era o capitão eu coloquei um time reserva para treinar com o titular e ela mandou fazer até camisas para os três.
- Foi você? Uma pena que essa pratica tenha sido deixada de lado, por falta de jogadores há alguns anos. – disse Wood mais animado. – Vou tentar isso.
O Menino saiu correndo para a torre para dar a noticia para o time.
- A Tia Mimi não ia deixar de fora o Harry. Ela já o viu jogar. – disse o auror para ele mesmo.


Lilian entra correndo no castelo, tinha recebido uma mensagem da Madame Pomfrey que Harry estava hospitalizado. Não perdeu tempo e largou tudo o que estava fazendo no St. Mungus. Ela estava preocupada, principalmente que não sentia direito o filho e Cris estava gritando na sua cabeça que tinha algo errado com Harry.
Sem perder tempo usa algumas das passagens secretas e logo está na enfermaria. Viu todas as camas ocupadas, se bem que devia haver umas a mais que da ultima vez que entrou ali. Mas mesmo assim não encontrou Harry ali.
- Poppy cadê o meu filhote? – perguntou ela desesperada.
- Onde mais ele estaria? No quarto dele logo ali. – disse a enfermeira apontando para a porta do quarto que o Guinho sempre ficava. – Ele precisa de privacidade. Tem muitas meninas querendo visitá-lo.
- Mas o que aconteceu? – perguntou Lilian, depois de sentar na cabeceira da cama e passar a mão no cabelo do filho.
- Digamos que os sonserinos não gostaram de ver o troféu de Quadribol indo para a torre vermelha. – disse a enfermeira. – Como sempre. Eles tentaram descontar no que eles acharam mais fraco no time. Encurralaram o Harry em um corredor. Deve ter sido espetacular a surra que o menino deu neles. Depois vou pedir para que ele me conte.
- Mas ele não devia estar aqui por isso. Ele sabe duelar. – disse a ruiva.
- Saber, ele sabe. O problema foi que quase metade da escola viu. E ele apagou a memória de pelo menos meia hora de todos que viram, incluindo de alguns professores. Ele está aí por principio de esgotamento mágico. Ele pode ter grandes poderes, mas seu corpo ainda não esta pronto para eles. Aqueles que você viu lá na frente são os que duelaram com ele, e alguns que não reagiram bem a ter sua memória apagada. Tem um que eu tenho que esperar para saber o que ele fez. Ele parece uma enorme bola verde. Já tentei de tudo, mas não acho um meio de reverter.
- Vejo que ele está tentando manter a promessa de não mostrar os poderes. Nem que para isso tenha que apagar memórias. – disse a ruiva aliviada.
- Estou achando que terei que ter ajuda aqui ano que vem. – começa a dizer Poppy, quando mexia uma poção para dar ao menino. Infelizmente ela não daria nenhuma poção feita pelo professor de poção para Harry. - Se ele era caçado pelos Sonserinos com aval do Severo, imagina o que esse menino vai fazer com quem mexer com a Cris, ou com uma das gêmeas. Você sabe que ele consegue ser protetor, com que ele gosta. Não quero nem imaginar o que ele faria com aqueles que se engraçarem para cima da Gina. Snape reclama até hoje de dor nas costas da queda que sofreu quando ele o atacou naquela noite. Fiquei sabendo que o Lucio Malfoy, que acertou a ruiva na batalha final mas se safou, tem um machucado no peito que não cicatriza direito.
-Espero que ele não precise disso. – respondeu a ruiva.

Harry tinha ido passar uma semana na casa de Rony, assim como o amigo já tinha ido passar uma semana na sua casa. Essa era a última noite que ele passaria ali, mas sem saber o porquê ele acordou.
- Saco, já devia ter me acostumado com os roncos dele. –disse para si mesmo, achando que tinha acordado por causa do amigo, com o qual dividia o quarto.
Aproveitando que tinha acordado, desceu para a cozinha pegar um copo de água, o quarto do Rony era muito quente no verão. Ficou ali na cozinha olhando a lua cheia pela janela. Ele tinha escolhido aquela semana justamente por causa dela. Assim aliviaria um pouco a sua mãe, que sempre ficava preocupada com o pai, e com a possibilidade dele mesmo cometer a loucura de seguir os marotos. Tony tinha ido passar uns dias na casa do Neville pelo mesmo motivo.
Enquanto voltava para o quarto, ele passa por uma porta que nunca tinha entrado. O quarto da Gina. Neste momento o vento faz a porta se abrir. E assim ele a viu.
Gina estava deitada, com seus cabelos ruivos espalhados pelo travesseiro. A luz do luar iluminava o rosto dela, fazendo uma imagem belíssima.
- Ela é um anjo. – sussurrou ele.
Foi se aproximando e sentou se ao lado dela na cama. Conteve o impulso de passar a mão no rosto da menina, para não acordá-la. Mas a vontade de beijá-la era muito forte. Inclinando colou seus lábios no dela. E por um momento sentiu que era correspondido.
Um pio de coruja o fez voltar a realidade e ele aparatou de volta para seu quarto.
Gina abre os olhos e não vê o moreno ali.
- Foi só um sonho. – disse ela desanimada e se virando na cama, mas mesmo assim passava os dedos na boca para tentar sempre se lembrar da sensação de beijar Harry. Mesmo achando que foi em sonho.

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