O Livro.
Capítulo 24 – O Livro.
Já estava tudo pronto para a festa. Lilian sempre preferiu fazê-la sem tema, mas desta vez atendeu o pedido de Cris e fez relacionada à quadribol. Era o décimo primeiro aniversário de Harry e o décimo de Cris.
Como mãe, ela estava triste era o sinal que o filho estava crescendo e ia para a Escola, mas ela sabia que nunca ia poder ficar com ele grudado em sua asa para sempre. Principalmente que já conhecia a sua versão adulta, ou quase, e isso a deixava com orgulho.
- Você realmente quer contar isso hoje? – perguntou Lilian para o marido.
- Será melhor fazer isso logo, e eles entenderam o que se passa com eles. – respondeu Tiago.
- Tudo bem. Então é melhor fazermos isso de uma vez. – respondeu a ruiva. – Harry, Cris. Venham aqui.
Em pouco tempo os dois meninos estavam chegando à sala. Cris estava com a toalha na mão, pronta para o banho e Harry estava com os cabelos molhados, sinal de que saíram do seu agora.
- Sim. – disse a menina com pressa, ela não queria se atrasar para a própria festa.
- Seu pai tem um assunto sério para falar com vocês. – respondeu a ruiva. – Não será muito demorado.
- Vocês sabem que depois que um bruxo completa onze anos ele vai para uma escola de magia. Aqui na Inglaterra, nós vamos para Hogwarts. – disse Tiago e ao ver que os filhos assentiram, ele continuou. – Vocês sabem também que a escola foi fundada por quatro grandes bruxos. Mas o que não sabem é que eles tiveram descendentes e eles também eram poderosos. Mas com o passar dos anos foram mudando de nomes e foram esquecidos por todos. Bom o que quero dizer que hoje ainda há descendentes deles por aqui, e os Potter são a família de Godrico Gryffindor.
- UAU! – exclamou Cris.
- Então é por isso que temos mais poder que os outros. – disse Harry.
- Isso mesmo. Eu estou contanto isto para vocês para que possam tentar se controlar na escola. Eu sei que é quase impossível isso, mas devem tentar. E sem contar que isso é segredo, ninguém que não contenha o sangue da família pode saber. – disse Tiago.
- Mas a mamãe sabe. – observou de forma obvia a menina, já que Lilian estava ali e não mostrou nenhuma surpresa como eles.
- Só podemos contar para pessoas com quem iremos nos casar, de preferência depois disso. A única pessoa que sabe disso fora da família é a Tia Minerva. Mas foi só por que eu precisava de alguém para me ajudar na escola. E por ser muito próxima da mamãe e do papai. – disse Tiago. – Como vocês podem ver, nem mesmo o Almofadinhas e o Aluado sabem.
- Pode deixar que não contamos para ninguém. Como se alguém acreditasse. – disse Harry.
- Eles acreditaram se ver os seus poderes. Portanto você não pode ficar mostrando eles para todo mundo. Por isso nunca deixamos você se transformar na frente dos outros.
- E por que ele pode se transformar e eu não? – perguntou Cris emburrada.
- Cada um tem um ritmo para seus poderes. Eu só comecei a me transformar depois que entrei na escola, mas um primo meu só se transformou depois que saiu dela. Mas ele começou a demonstrar poderes que eu não sabia que tinha antes de mim.
Ainda pensando no que foi dito os dois meninos subiram para terminar de se arrumar para a festa de aniversário.
A festa foi bem animada, principalmente que ela contou com os Marotos, e seus filhos, os pais de Lilian e os do Tiago, além da Mel, alguns membros da Ordem como Hagrid e os irmãos Prewett e alguns amigos dos dois meninos que viviam na redondeza.
Harry subiu para seu quarto feliz e cansado, levando alguns presentes inclusive a sua nova vassoura de corrida, uma Nimbus 2000, dada pelos seus pais mesmo sabendo que alunos do primeiro ano não podem ter vassouras pessoais e a coruja que Hagrid lhe deu.
Quando chegou ao seu quarto percebeu que algo estava diferente. Um pássaro vermelho estava em sua cama. Em sua pata estava um livro também vermelho, mais para sangue.
Ao ver o menino o pássaro soltou um pio reconfortante e pegou fogo desaparecendo. Harry percebeu que devia ser uma fênix.
Harry se aproximou da cama e viu que em cima do livro tinha um cartão, que dizia simplesmente:
Feliz aniversário, Harry Potter.
Lorde Gryffindor.
Ele sabia quem era esse cara, foi quem derrotou Voldemort, e era conhecido de seus pais, mas por que somente agora ele iria entrar em contato com ele. Deve ser por agora ele saber o segredo de sua família.
Harry, então pega o livro e o analisa. Não havia nada escrito na capa. Ele abriu o livro e viu que não tinha nada escrito no livro. Ficou intrigado, mas logo perdeu o interesse pelo livro em branco e largando o aberto em cima da cama foi se trocar para dormir.
Foi quando ouviu uma voz que lembrava um rugido.
- Feliz aniversário, Harry Potter.
Harry se virou para ver quem poderia ter entrado no seu quarto. Não encontrou ninguém ali.
- Você acaba de me ver e não sabe onde estou? Olhe de novo. – disse a voz.
Harry voltou a se aproximar da cama e viu algo estranho. O livro em branco agora projetava a imagem de uma pessoa, que se ele não se enganasse era o tal de Lorde Gryffindor.
- Você é Gryffindor? – perguntou o menino.
- Digamos que eu sou a imagem dele apenas. Uma projeção de sua personalidade e memórias. Algo que te auxiliara no seu caminho.
- Como assim?
- Fui criado para ser uma espécie de guia na sua jornada, alguém que poderá te ajudar a desenvolver seus poderes e a viver sua vida. Um amigo.
- Então você foi criado para me ajudar. Mas por que eu?
- Você está destinado a ser grande. Mas para isso precisa de ajuda, mesmo com seus pais e amigos, você precisa de mais alguém. Um conselheiro, alguém em quem você possa confiar seus segredos e que não poderá revelar a ninguém. Alguém que te entenderá, mesmo quando você mesmo não o fizer. Alguém que sempre estará ao seu lado.
- Mas como eu poderei andar com um livro em branco para baixo e para cima, e pior se alguém te vê, pode acabar com o segredo da família.
- Não se preocupe com isso. O livro que foi usado e diferente do que você costuma ver. Ele é encantado, de forma a ser apenas um livro quando alguém diferente de você o abra. Ele na verdade é o melhor livro que você poderia ter. Ele reúne o melhor livro de algumas matérias que você terá na escola e precisará em toda sua vida. E a reunião do melhor em Transfiguração, Feitiços, Poções e Defesa contra as Artes das Trevas. De forma a ser seu melhor recurso na escola para essas matérias.
- Bom, muito bom, mas como eu faço para ter acesso a isso tudo?
- Simples, você só tem que falar a matéria que você quer e o assunto. Infelizmente algumas coisas não terão aqui. Mas te garanto 95%. Sem contar que eu posso te ajudar a qualquer momento. E apenas aqueles que você quiser poderão abrir me.
- Mas é se alguém te roubar?
- Um feitiço antirroubo foi colocado em mim. Se alguém com más intenções me pegar ou pegar algo em que eu estiver dentro, como uma mochila ou baú, ela terá a mão queimada e nenhum feitiço funciona em mim, ou onde eu estiver.
- Você funciona apenas para mim, ou também para minha irmã?
- Você tem uma irmã? Interessante. Não sei a resposta. Você terá que fazer um teste. Peça para ela procurar uma matéria no livro e veja se funciona. Não quero aparecer para ela ainda, se ela conseguir me ver.
- Está bom. Mas vou fazer isso amanhã, agora eu estou com muito sono e ela já deve estar dormindo. Seu nome é Cris, ela é minha fada.
- Tudo bem. Então até amanhã.
Harry acabou dormindo, mas Gryffindor ainda estava aparecendo. Assumindo a sua forma original ele fala.
- Sua vida está diferente da minha, mas mesmo assim não será tranquila. Devo proteger também a sua Fada, e te juntar rápido com a Gina. Agora entendo como ela caiu rápido na lábia do Tom, preciso te ensinar esta lição. Você confiou muito rápido em mim.
- Você não gosta mais de mim. – disse Cris chorosa.
- Você sabe que isso não é verdade. – disse Harry a abraçando.
- Então por que você está indo embora?
- Eu tenho que estudar e ficar que nem o papai. Ano que vem você vai se juntar a mim, vai estudar em Hogwarts. Ai você fará muitos amigos e se esquecerá de mim.
- Nunca, você sempre será meu Anjo.
- E você será a minha Fada. Eu prometo conversar com você todos os dias e se você realmente precisar de mim eu venho, não me importo em perder algumas aulas, você é mais importante.
Lilian ficou de longe vendo a interação entre os filhos. Ela ficou imaginando se a Petúnia fosse uma bruxa se elas se comportariam assim também ou brigariam do mesmo jeito.
Deixando o passado de lado se vira para o marido que acaba de entrar com Remo na casa. Eles teriam que levar o Tony para a plataforma, já que o pai do menino era um professor e deveria se apresentar antes.
- Remo você ainda não me falou quem são os professores. – disse a ruiva.
- Bom além de mim, e da Mimi que vocês sabem bem. Tem o Flitwick que ainda dá aulas de Feitiços, o Binns mesmo morto ainda dá História da Magia, tem a professora Sprout, que ensina Herbologia, a professora Sinistra de astronomia e o Hagrid que ensina Trato de Criaturas Mágicas. – disse o professor de DCAT.
- Tá faltando um, e eu sei que vou me arrepender de perguntar. Quem dá Poções? – perguntou Tiago.
- Severo Snape. – disse rápido e baixo o lobisomem.
- Repete que acho que eu entendi errado. – disse Lilian, já esperando a explosão do marido.
- Certo, o Snape está dando aulas.
- RANHOSO. O que Dumbledore tem na cabeça? – começou a explosão. – Ele não lembra o que ela tentou fazer com a Lilian, ele pode tentar fazer isso com qualquer menina ali. Eu devia ter matado ele naquela noite.
- Calma, Ti. – disse Lilian se aproximando do marido. – Nada me aconteceu.
- Mas....mas... é o Ranhoso. – disse ele de forma quase infantil.
- Eu sei meu amor, mas Dumbledore deve saber o que está fazendo.
- Ele dá aulas quase o mesmo tempo que eu. – disse Aluado de forma a deixar claro que ele também não gosta da ideia – Ele só não me enche o saco, porque ele tem medo, não sei se por causa do Fenrir.
Ele falou bem baixo o apelido, de forma a nenhuma das crianças pudesse ouvir.
- Isso não vai impedir que ele infernize a vida do Harry. Como ele fez da outra vez. Ele estará apoiado nas regras. – disse Lilian preocupada.
- Amanhã na reunião da Ordem a gente discute isso com ele. – disse Remo.
- Certo. Agora vai que ainda temos que tentar desgrudar aqueles dois. – disse Tiago apontando para o Harry e a Cris, que não se separavam.
- Aluado, sempre que você sentir que Harry não está na escola, procure aqui em casa. – disse Lilian, mostrando que o menino tem sangue maroto e pode simplesmente abandonar a escola.
- Vou ficar de olho nele, pelo Mapa do Maroto. – disse ele saindo.
- Você vai ter que fazer outro, Aluado. Ele já esta com o Harry. – disse Tiago com um sorriso maroto nos lábios.
- Você não fez isso. Me diga que você não fez isso. – choramingou ele.
- Assim quem sabe você não vê o que você fez com os professores e monitores na sua época. – disse Lilian.
- Isso é retaliação, Li.
- A culpa é toda sua. Se tivesse me falado dele no quinto ano, eu não perderia noites de estudo rodando pelos corredores frios. Enquanto você fingia que andava e ia direto para os transgressores. E não foi o Ti que me falou, foi a Anna. – disse Lilian.
- Melhor eu ir mesmo. – disse Aluado, aparatando assim que saiu da casa.
- Você se lembra como passar pela barreira? – perguntou Lilian para o filho.
- Não seria mais fácil aparatar lá pra dentro de uma vez? – perguntou Harry.
- Seria, mas você sabe que não pode ficar mostrando seus poderes. – disse a ruiva.
- Eu não sou burro pra fazer isso. Ia chover de interesseiros em cima de mim e da Fada. – respondeu o menino.
- Isso mesmo. – disse Tiago. – Tenha cuidado onde você se transforma. Use o Mapa, ele nunca mente.
O grupo se dirigiu para a barreira onde acabou esbarrando em um grupo de ruivos que pareciam também serem bruxos.
- Hogwarts? – perguntou o auror para a que parecia ser a mãe de todos ali.
- Sim. Este ano está entrando meu sexto filho lá. Ano que vem será a vez da Gina. – disse ela apontando para a única menina do grupo.
- Meu filho Harry e meu sobrinho Tony começam lá este ano, ano que vem será a Cris. – disse Lilian orgulhosa. – Meu nome é Lilian.
- Me chamo Molly Weasley. – disse a senhora. – Meus filhos, Percy, Fred, George e Rony.
Tiago e Lilian trocam olhares ao perceberem quem eles são.
- Eu sou Tiago Potter. – disse o auror.
- Arthur já me falou de você, diz que você já o ajudou algumas vezes, sem contar que os meus irmãos falam muito de vocês.
- Quem são? – perguntou Lilian quando todos já estavam na plataforma.
- Gideão e Fábio Prewett. – disse Molly.
- Sim. São grandes amigos nossos. – disse Tiago.
Lilian se virou para Harry e Tony e disse:
- Quero que vocês se comportem, nada de se meterem em confusões só para parecem com seus pais.
- Claro, mãe. –disse Harry e depois somente para o primo, - como se isso valesse de algo, as confusões sempre me perseguem.
- Agora vão. – disse Tiago.
Os dois meninos depois de abraçarem os adultos e Cris entraram no trem pegando uma cabine para eles. Harry ficou perto da janela para poder ver os pais e escutou.
- Viu mãe, era ele, Harry Potter. – era a voz da menina Gina.
A porta se abriu e revelou Rony.
- Posso me sentar com vocês.
- Claro. – disse Tony, já que Harry ainda olhava para fora, ele nunca ia entender a ligação entre esses dois.
- Meu nome é Rony Weasley. – disse ele. – E verdade que você é Harry Potter?
- Sim. – disse Harry mostrando a cicatriz na testa.
- Desculpe, você deve estar enjoado das pessoas te perguntarem isso. – perguntou ele.
- È só você não tentar venerá-lo ele não liga. – disse Tony. – Meu nome é Tony Lupin, nossos pais resolverão serem irmãos, por isso somos primos.
- Isso explica. – disse Rony.
- Oi, posso me sentar aqui. – disse uma menina entrando na cabine deles. – E que não achei nenhuma cabine vazia.
- Claro. – desta vez quem falou foi Harry. – Você também está no primeiro ano?
- Sim. Meu nome é Hermione Granger. – disse ela olhando diretamente para Harry. – Você é Harry Potter, li tudo sobre você nos livros que eles mandaram a gente comprar. Bem não nestes livros, mas eu comprei vários outros para que eu pudesse estar bem próxima de todos, sabem, eu sou de uma família não bruxa.
- Não sei se tudo que tem nos livros é realmente a verdade, eu era muito pequeno quando aconteceu. – disse Harry.
Assim ficaram conversando sobre a escola até a chegada a Hogsmeade, parando apenas para comprar alguns doces com a mulher do carinho.
Ao desembarcarem escutam a voz de Hagrid.
- Alunos do primeiro ano, por aqui. Alunos do primeiro ano.
- Oi, Hagrid. – disseram Harry e Tony ao mesmo tempo.
- Ora se não são os filhos dos Marotos. Como vocês estão?
- Estamos bem. – disse Tony. – Você viu por ai o Neville? Não o vimos no trem.
- Ele já pegou um barco. Acho melhor você irem. Não querem atrasar o banquete.
- Nunca. – disse Harry pulando para dentro do barco.
A viagem de barco foi tranquila. E ninguém iria esquecer a vista do castelo. Logo estavam parados na porta esperando a professora McGonagall.
Logo ela surgiu com o seu coque e rosto severo.
- Bem Vindos a Hogwarts. Eu sou a professora McGonagall, e vice-diretora da escola. Vocês serão selecionados entre as quatro casas: Corvinal, Grifinória, Lufalufa e Sonserina. Seus sucessos renderão pontos para sua casa e suas falhas descontarão pontos. Agora vamos.
Harry não sabia como seria a seleção. Nunca tinha se preocupado com isso. Mas agora ele sentia um frio na barriga. Não queria ir para outra casa que não fosse a Grifinória, mas não queria usar seus poderes para isso.
Ficou bem aliviado quando percebeu que teria que apenas que colocar um chapéu.
- Um chapéu. Os gêmeos me disseram que teria que lutar com um ogro. – disse Rony ao seu lado.
Depois que o chapéu fez o seu discurso, começaram a chamar os alunos.
A primeira a ser chamada foi Hermione.
- Grifinória. – disse o chapéu.
A menina foi rapidamente para a mesa que a aplaudiu. Depois foi Neville que seguiu o mesmo caminho. Antony também foi para a casa vermelha. E chegou a vez de Harry.
- Potter, Harry. – disse a professora.
Fez um silêncio no salão que foi de impressionar.
- Sim, sou eu mesmo. – disse Harry e todos começaram a rir. O moreno se virou e deu uma piscadinha para a professora antes de colocar o chapéu.
- Uma mente nada má, mas vejo grande poder. Onde devo te colocar?
- Sonserina, não. – pensou o menino.
- Sonserina, não. Não vejo o porquê, você seria grande lá, mas quem sou eu para colocar um descendente de Gryffindor lá. Por isso eu te coloco na
- Grifinória. – berrou o chapéu.
Agora ele estava feliz. A mesa a qual ele se dirigia parecia romper com os berros de todos, principalmente de seus amigos e dos gêmeos Weasley.
O banquete estava fabuloso, como Sirius tinha lhe dito que era. Logo estavam todos em seus dormitórios.
Ele dividia o dormitório com Simas e Dino, além do Rony, Neville e Tony. Depois de lançar um feitiço silenciador em volta de sua cama, ele resolve falar com a sua irmã.
- “Fada”
- “Anjo” – respondeu.
- “Eu consegui ficar na Grifinória”.
- “Meus Parabéns. Quer que eu avise o papai e a mamãe, ou você avisa.”
- “Eu já avisei, mas acho que a tia Mimi vá falar com eles.”
- “Agora eu to com sono. Nos falamos amanhã. Beijos.”
- “Beijos”
Agora faltava uma pessoa. Se é que podia se chamar assim. Tirando o livro vermelho da mochila ele abre e espera que Gryffindor apareça.
- Vejo que já esta em Hogwarts.
- Sim, acabei de chegar no dormitório. Fui selecionado para Grifinória.
- Meus Parabéns. Fico orgulhoso disso, apesar de nunca duvidar disso.
-Obrigado.
- Mas tem algo que quero discutir com você. Você confiou muito rápido em mim. Um livro que pensa. Devia ser mais cuidadoso.
- Que mau um livro poderia me fazer?
- Quando eu estava na escola uma menina achou um diário em suas coisas e começou a escrever nele. O diário passou a responder e ganhou a confiança da menina. Mas aos poucos o diário começou a se revelar e a possuir a menina, fazendo a fazer coisas terríveis, quase provocou a morte de muitas pessoas na escola, inclusive a dela. Isso só parou quando destruí o diário.
- A magia presente em você que me fez confiar em você, mais que você mesmo.
- Se é assim, está bem. Isso indica que você já consegue perceber a magia em objetos. Fico mais tranquilo. Mas acho que é melhor você ir dormir. Amanhã você tem aula cedo.
- Boa noite.
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