O Vencedor



Capítulo 19 – O Vencedor

Harry ruma em direção ao grifo e ao seu clone. Uma forma de todos verem os dois homens juntos e dar a impressão de estar de saída, mesmo sabendo que não conseguiria sair dali tão cedo.
- Você está bem? – perguntou para o clone que acariciava a juba do animal ao seu lado.
- Sim, estou. Fui atingido por alguns feitiços, mas não estou sentindo os efeitos deles. – disse o clone.
- Acho que seria bom você falar com seus amigos para que eles escoltem os alunos que ainda estão aqui, e depois se mande e vá ficar com a ruiva. Se ela acordar e não te ver, algo muito ruim vai te acontecer. – disse o herói rindo.
- Não acho que você possa dar ordens aos meus alunos. – disse o diretor para o Guerreiro.
- Não são ordens, são sugestões. Além do mais depois do estresse de hoje, não tem mais clima para visitas num povoado destruído. – disse ele na maior calma.

Fenrir ignorando o diretor foi falar com os amigos antes de aparatar para de volta para a enfermaria.
- Por que ele não ficou pra ajudar? Olha a bagunça que está aqui. – disse Sirius.
- Se fosse eu naquela enfermaria você ficava aqui? – perguntou Mary.
- Vamos logo com isso então. – disse o animago derrotado.

*- Eu quero explicações. – disse Dumbledore depois que seus alunos começaram a caminhar de volta a escola.
- Eu não tenho que explicar nada para você. Não sou seu aluno. Mas como será você mesmo quem vai enfrentar os repórteres e o ministério, faça as suas perguntas, responderei o que precisa e pode saber. – disse Gryffindor.
- Quem realmente é você? – começou o ancião.
- Eu sou o herdeiro de Godrico. Isso é tudo que precisa saber. Não sou seu inimigo, somente um aliado contra o Tom. – disse Harry com um olhar que não admitia contestação.
- Como você sabia das Horcruxes?
- Você não é o único que pesquisou sobre a vida dele. E depois de encontrar a primeira percebi a presença da alma dele. Eu vi muitas memórias de pessoas que tiveram contato com ele e percebi que ele queria fazer as sete, mas só tinha encontrado cinco objetos para tal feito.
- Como você descobriu como destruir a alma dele dentro de cada objeto?
- Elas foram feitas por um feitiço, portanto poderia ser desfeito por outro. Demorei a encontrar essa resposta, mas que esta bem simples, era só pesquisar bem. Encontrei um feitiço das trevas muito antigo que servia para banir a alma de alguém. Achei a ironia muito engraçada.
- Uma ultima pergunta. De onde você conhece o senhor Potter?
- Tenho feito algumas visitas ao castelo, onde inclusive encontrei a diadema de Ravenclaw ali. Vi o jogo entre os leões e os marcianos e vi a covardia que fizeram com ele, e vi um grande potencial nele.
- O que você está dizendo?
- Você viu o ele e os amigos fizeram aqui hoje. Ele recebeu dúzia de feitiços sem que ele o afetasse. Mas não se preocupe com ele, nunca se aliaria a Voldemort. Ele tem um excelente coração. Agora tenho que ir, como disse para o Tom, tenho um encontro com um bela garota. Até uma outra oportunidade.
- Espero que sua visita não seja necessária. – disse Dumbledore.
- Não se preocupe eu não retornarei para exigir meu lugar no castelo, ele continuará como uma escola e você como o diretor até que não queira mais ou morra. E um último conselho, não desfaça a ordem, Tom pode ter sido derrotado, mas seus ideais não.
O guerreiro vermelho montou em no grifo e com um rugido levantou vôo para o meio da floresta, onde deixa seu companheiro e aparata para a enfermaria.

*Dumbledore ficou parado olhando para onde o jovem voou, quando se aproximaram Alastor Moody e Rufus Scrimgeour.
- Por que você deixou ele ir? Precisamos interrogá-lo. – disse Scrimgeour.
- Nada do que eu falasse ia segurar ele aqui. – disse o professor.
- Então você poderia tê-lo azarado. – disse o auror.
- Nem se todos os aurores aqui presentes tivessem azarado ele a poucos centímetros de distancia seria possível acertá-lo. Ele brincou com Voldemort o tempo todo. – disse o diretor.
- Como isso é possível? – perguntou Moody impressionado.
- Não sei, mas aquele garoto tem um poder muito grande. E não demonstrou todo ele. Acredito que se ele resolvesse tomar o poder, ele conseguiria fazer isso sozinho.
- Mais um motivo para você tê-lo parado, Alvo. – disse Scrimgeour.
- E aumentar o mito, não obrigado. Não quero que ele derrote dois dos maiores bruxos do mundo no mesmo dia. Acredito que não o veremos tão cedo. Não termos que nos preocupar com ele.

*Harry aparata na enfermaria onde estava apenas a Papoula e seu clone velando Gina. Aos poucos o clone se dissipa no ar assustando a enfermeira. Que finalmente percebe a presença do garoto.
- Vejo que cumpriu a sua promessa. –disse ela enquanto Guinho voltava a sua forma original.
- Não será necessário me matar. – disse ele rindo. – Como ela está?
- Deve acordar a qualquer momento. – disse a enfermeira de forma caridosa. – não existe mais nada da maldição nela. Você foi rápido em trazê-la.
-Harry. – eles escutam a menina chamar.
- Shiii. – disse o menino. – Aqui eu sou Tiago, meu amor.
- Guinho. – disse ela abrindo o olho. – Me desculpe.
- Não precisa. Você está aqui. Viva, eles também. Ao contrario de Voldemort, que não assusta mais ninguém.  – disse ele a acalmando.
- E o que você esta fazendo fora de uma cama, com certeza você foi acertado por vários feitiços. – disse ela.
- Por alguns, mas nada que mereça a atenção da Poppy. Mas já que você insiste. – diz ele deitando na cama dela.
- O que os outros vão dizer? – disse ela.
- Eles se perguntaram por que não tiveram essa idéia antes. – disse ele antes das portas se abrirem e os outros entraram.
- Fiquei preocupado a toa. Eles estão ali bem. – disse Remo.
- E por que eu não tive essa idéia antes. – disseram os três marotos juntos, recebendo cada um, um tapa de suas respectivas namoradas e arrancando uma gargalhada do casal que estava deitado.
- Lírio, acho melhor que você cuide do seu braço. – disseram os Potter juntos. – você realmente achou que a gente não percebeu?
- Quando você se machucou? – perguntou Anna. - Eu não vi você sendo atingida.
- Foi quando eu caí. – disse ela olhando para baixo.
- Me desculpe. – disse Gina.
- Eu que devo desculpas. Você foi atingida tentando me salvar. – disse a ruiva.
- Não precisa se desculpar, você teria feito o mesmo por mim, tenho certeza. – disse Gina ‘principalmente se Tiago te pedisse’ pensou. – Agora é melhor você cuidar disso.
- Tudo bem. – respondeu a ruiva sentando na cama ao lado e esperando a enfermeira, com Tiago sentado ao seu lado.


*- Tenho a honra de anunciar que os boatos são verdadeiros, Voldemort foi derrotado ontem em um ataque que foi frustrado por Lorde Gryffindor, com a ajuda de alguns alunos. Estes alunos conhecidos como Marotos, e estou incluindo as suas namoradas e amigas, foram responsáveis pela proteção aos alunos. Eles receberam Prêmios por Serviços prestados a Hogwarts e a Sociedade Bruxa. – disse Dumbledore no dia seguinte. – Não contarei os detalhes, mas creio que muitos de vocês já saibam.


*Lilian estava patrulhando os corredores, realizando a sua função de monitora. Ela estava um pouco chateada, no dia anterior os meninos tinham desaparecido e não queriam contar nada para elas, nem mesmo Guinho.
Ainda estava no horário permitido para os alunos circularem pelo castelo, por isso ela não repreendeu duas alunas da Corvinal que estavam conversando em um corredor sozinhas, mas não pode evitar de escutar o que elas falavam, já que não se preocupavam se tinha alguém escutando, mesmo não tendo percebido a presença da monitora.
- Eu to falando sério, ontem eu tive a tarde mais maravilhosa. Passei ela todinha com Tiago Potter. – disse a loira.
- Não me diga. Mas com qual? O Apanhador ou o artilheiro? – perguntou a morena.
- O artilheiro. – disse a loira. – Foi tudo que eu sonhei, nunca pensei que sexo fosse algo assim.
Lilian não escutou mais nada, o ódio e a decepção eram grandes. Ela esqueceu de tudo e partiu para a sala comunal onde ela tinha deixado seu ex-namorado. Justo agora que ela estava se preparando ele faz isso. Se ele não conseguiu esperar agora, depois ele nunca conseguirá, ela não quer um marido que a traia.
Ela nem sabe como entrou na sala comunal, acredita que um calouro tinha aberto a porta para entrar quando ela entra como um furacão ali, e se dirige para a mesa onde os meninos estão jogando alguma coisa.
- Lírio, você voltou mais cedo. – disse Tiago se levantando e indo abraçar ela.
- Não me chame assim, você não tem o direito. – disse ela com raiva.
- Mas Lilian... – começou a falar o maroto mas foi interrompido pela ruiva.
- Para você Potter, é Evans. – disse ela irritada.
- Não, de novo não. – reclamou ele.
- Lilian, não. – disse Guinho, mas ela não deu ouvidos.
-Eu te odeio Potter. – disse ela.
Tiago sente uma pontada no coração, mas nada se compara a dor sentida por Guinho.
- O que eu fiz desta vez? – perguntou angustiado o moreno.
- Você sumiu a tarde inteira ontem e seus amiguinhos te encobriram, mas eu descobri o que você fez. – disse ela e não deixando ele falar. – Eu sei que você me traiu, ontem com a Susan.
- Me escute, eu não fiz nada disso, eu estava com os marotos em Hogsmeade. – disse Tiago.
- Já falei para você parar de inventar historias, EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ. Eu te odeio.
 Guinho olha para Tiago esperando que ele não fale nada que se arrependa, mas não conseguiu.
- Quer saber, Eu estou te odiando agora. – disse Tiago.
Neste instante Guinho desaba inconsciente no chão.
- TIAGO. – gritam todos.
Gina foi a primeira a chegar nele, e constata o pior, mal sentia ele em sua mente.
- A culpa é de vocês dois. – disse Gina chorando para o ex-casal.

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