Reencontros Inesperados
-Ginny minha filha... diga que não é verdade! Diga-me que não casastes com Draco Malfoy!
Pede o senhor Weasley numa súplica angustiada, seus olhos marejados e a mão sobre o coração cansado doente. Do outro lado Ronald encarava sua irmã severamente, olhos estreitos, rosto vermelho e mãos fechadas em punhos.
O mundo parecia ter parado de girar na mente da ruivinha. A respiração contida em sua garganta a sufocava e o desespero infligia seu peito dolorosamente sob a imagem desolada de Arthur Weasley e a expressão decepcionada de seu irmão Ronald.
Seus olhos arderam na eminência de lágrimas. Sentiu as mãos estremecerem de um frio inexistente, suas pernas tremularam e o seu corpo parecia ter dobrado de peso quando se percebeu apoiando-se contra a porta para manter-se de pé. Isso não poderia estar acontecendo, não agora, não assim!
Angustiada, encontrou Luna com os olhos, a loira encarava a amiga com o coração amordaçado dentro do peito, os olhos sonhadores estavam agora alarmados pela surpresa e o lábio inferior preso fortemente entre dentes enquanto forçava-se a manter-se em silêncio.
-Não precisa mentir para nós Ginny!
Sibilava Ronald quebrando o silêncio fúnebre entre eles, lançando para sua irmã um olhar profundo e perturbado. Ela trajava vestes requintadas, mas os antebraços e o rosto estavam sujos, repletos de cortes e sangue. Furioso amaldiçoou mentalmente Draco Malfoy, jurando vingar-se do sonserino bastardo que deixara sua única irmã em tal estado.
Ginny abriu a boca em choque absoluto, mas nenhum ruído escapara de seus lábios.
-Deixe-a em paz Ronald!
Repreende Luna afastando-se do ruivo e correndo até Ginny com preocupação estampada em seu rosto. A loira segurou o braço da amiga a levando para dentro do quarto, ela estava pálida como um fantasma.
-Diga-me Ginevra!
A voz grave de Arthur fez o coração de Ginny pular uma batida tamanha surpresa, ele jamais a chamava pelo seu primeiro nome completo, o patriarca Weasley encontrava-se genuinamente magoado com sua única filha.
-Eu não menti!
Diz fracamente a grifinória recuperando-se do choque.
-Ele mudou pai, ele não é o mesmo homem cruel de antes!
Conclui arfante. Olhando no fundo dos olhos de seu pai, desejando de todo coração que ele pudesse enxergar a verdade através de seus olhos como sempre fizeram ao conversarem por longas horas a admirar as estrelas em sua humilde casa próxima à estrada real.
Arthur era muito mais do que uma figura paterna para Ginny, era seu herói, seu melhor amigo, seu confidente, a confiança dele era um dos maiores tesouros que a grifinória possuía e vê-la quebrando em milhões de pedacinhos sem que lhe dessem a chance de se justificar, a estava matando por dentro.
-Como não?
Interrompe Ronald mordaz avançando sobre a ruiva, para no instante seguinte ser impedido por Neville.
-Não ouses tocar nela!
Alerta o espião feroz para o general grifinório.
-Fosses tu Neville? Fosses tu a tirar minha irmã das garras do Malfoy?
Pergunta Ronald surpreso com a chegada do amigo.
-Não era uma prisioneira! Nunca fui!
Gritou Ginny furiosa, não iria permitir que Ron continuasse torcendo a sua verdadeira história com Draco desta forma tão abominável. O ruivo encarou a irmã estupefato, nunca ouvira Ginny rebelar-se contra ele desta forma.
-Foi ela que me salvou Ronald, não o contrário!
Responde Neville severamente para espanto do general.
-O que estais a falar?
Repreende o general voltando-se para o próprio pai agora.
-A maldição obrigava o Malfoy a encontrar alguém que o amasse! Ele usou os sentimentos de Ginny papai! E ela se deixou ser usada para salvá-lo!
Estourava Ronald até Ginny seguir até ele possuída por sua ira, ergueu para o alto sua mão direita antes de esbofeteá-lo no rosto.
-Eu não me deixei usar por homem algum Ronald!
O silencio que se seguiu era tenso, pesado, sufocante. Os irmãos trocaram olhares feridos e intensos demais para ser interrompido por palavras.
-Deverias ao menos respeitar a condição do nosso pai!
Sibilava a ruiva com os olhos vermelhos, balançando negativamente a cabeça em desgosto antes de voltar-se para o seu pobre pai, que agora sentava na cama, com uma mão apertando com força o peito, respirando com dificuldade, não se sentia nada bem.
-Draco não é mais o monstro que foi amaldiçoado por um elfo meses atrás! Ele aprendeu a amar de verdade, aprendeu a respeitar os outros, abriu mão de conforto e dos prazeres de uma união com a duquesa corvinal porque me amava!!! Ele estava disposto a lidar com essa guerra por conta própria para não me machucar!
Desabafa Ginny não contendo mais as lágrimas que avançavam desesperadamente por seu rosto delicado. Luna levou uma das mãos à boca enquanto Ronald permanecia no mesmo lugar que Ginny o deixara, com uma mão sobre o lado do rosto onde ela o havia acertado.
Neville assistia a tudo em silencio absoluto, tentando não intrometer-se no que era claramente uma discussão em família, no entanto se algo ameaçasse Ginny, estava disposto a enfrentar o próprio general da Grifinória em sua defesa. Era o mínimo que lhe poderia oferecer, depois que a ruivinha o salvara bravamente da morte pelas mãos de Goyle há poucas horas atrás.
-Filha... você sempre foi tão doce e ingênua... nunca deveria tê-la trazido comigo para esse inferno de reino!
Murmurava Arthur ignorando as palavras da filha.
-Deveria ter escutado vossa mãe, e tê-la casado o quanto antes!
Insistia pesaroso o senhor Weasley para horror de Ginny.
-Não papai! Não digas isso! Draco nunca me machucou, nós nos amamos!
Protesta entre soluços a grifinória, agora segurando a mão do seu pai enquanto este tentava fervorosamente controlar as fortes emoções que sentia.
-Ginny será que não entendestes ainda? Ele vos manipulou! Usou da sua inocência da forma mais vil!!! Nenhum Malfoy tem coração, isso foi tudo uma armadilha suja daquele infeliz!
Gritava Ronald para sua irmã, apertando com força o punho de sua espada. Não podia acreditar que o desgraçado do príncipe sonserino enganara sua doce irmãzinha a tal ponto de fazê-la voltar-se contra os seus. Isso era imperdoável.
-Ronald seja razoável!
Alerta Luna interferindo novamente em defesa da amiga ruivinha.
-Razoável? Luna todos aqui estão cegos ou o quê?
Esbraveja o grifinório em fúria.
-Olhe como Ginny está machucada! Isso foi tudo culpa dele! Eu tenho certeza!
Vociferava apontando para os ferimentos da irmã mais nova enquanto discutia com Luna que o encarava magoada.
-Estás cometendo um grande erro Ronald, estás cego pela tua raiva!
Responde Luna afastando-se de Rony e deixando o quarto a passos firmes.
-É melhor deixar que eles conversem a sós!
Sugere Neville tentando levar Ronald para fora do quarto. O espião percebera o estado do Sr. Weasley e a ira do general, sabia que nesse momento Ginny precisava esclarecer as sua situação com seu pai antes de enfrentar seu irmão.
-Não! Não posso permitir que esse absurdo siga adiante!
Gritou Ronald fora de si empurrando Neville longe.
-JÁ CHEGA!
Gritou Ginny recebendo a atenção de todos naquele pequeno quarto no mesmo instante. A grifinória finalmente se colocara de pé, respirando pesadamente e com as mãos ligeiramente trêmulas, no entanto, sua voz emanava de uma autoridade e firmeza capazes de silenciar até o revoltoso general da Grifinória.
-Em primeiro lugar Ronald!
Começa apontando feroz para seu irmão mais velho, os olhos em chamas e a determinação guiando cada um dos seus passos em sua direção.
-Sendo o único entre nós que não presenciou qualquer acontecimento na Sonserina nos últimos meses, deveria engolir suas palavras antes de sair cuspindo bolas de fogo como um dragão sobre algo que mal terias idéia!
Acusa tão furiosamente que o ruivo mal conseguiu abrir a boca para protestar, ela estava decidida a derrubar por terra uma a uma das acusações sobre sua união com o príncipe sonserino.
-Estive a cuidar sozinha do nosso pai enquanto você estava no conforto do palácio com seus amiguinhos da nobreza grifinória! Sacrifiquei anos para curar a sua doença e a primeira coisa que fazes ao reencontrá-lo é tentar levá-lo à morte! Não tens idéia do que está provocando em seu coração?
Repreende fervorosamente a ruiva levando o general a recuar um passo impressionado com a postura da sua irmãzinha.
-O que aconteceu entre vocês em Hogwarts ficou em Hogwarts! Não sou mais uma menininha indefesa, não sou mais uma criança desde que deixei o condado da Grifinória para tratar nosso pai aqui! Negociei a liberdade de nosso pai por um objeto mágico que me foi dado pelo elfo que amaldiçoou o príncipe e não com um casamento forçado!
Responde a ruiva amargurada e ao mesmo tempo amotinada com o comportamento seu irmão. Ele não podia condenar seus sentimentos por Draco, ele não tinha esse direito.
-Não podes negar que seu “adorado” príncipe foi um carrasco miserável e prepotente! Sua “paixãozinha” idiota não pode apagar todos os crimes que ele cometeu!
Insiste Ronald falando entre dentes, seu rosto a poucos centímetros dela numa postura ameaçadora.
-Ele se arrependeu das crueldades que fez! Quem é você para negar uma chance a alguém que se mostra verdadeiramente arrependido? Ele está lutando contra o próprio pai nesse momento para impedir que o bruxo das trevas ocupe a Sonserina! Está arriscando o próprio pescoço enquanto discutimos Ronald!
Defende-se a ruivinha apertando os olhos com força.
-Não digas que vosso distinto “marido” pretende lutar lado a lado com o príncipe Harry nessa batalha?
Questiona sarcasticamente o grifinório recebendo um grunhido furioso de sua irmã.
-Ele pode ser orgulhoso demais para unir-se à Grifinória, mas, também tem a certeza de que nenhum de vós confiaria nele por culpa de seu passado!
Revela Ginny fora de si.
-Ótimo, então o covarde enviou você aqui para pedir ajuda?
Interfere Ronald ácido.
-BASTA!
Agora Neville puxa o general pelo braço e o joga contra a parede com força puxando sua espada e colando-a perigosamente na garganta do ruivo.
-Malfoy pode ser o desgraçado mais infame da face da terra, mas se tivesse que apostar a minha varinha em algo, iria estar do lado de Ginevra! Tenho certeza absoluta que ele ama sua irmã! Ele a ensinou a usar uma varinha tão bem quanto manipular uma espada, colocou seu próprio general como escolta para ela, enfrentou uma cobra dez vezes maior que ele para salvá-la e a proibiu de procurá-lo porque não a queria machucada nessa guerra! Ele sabia que reagiria assim e tentou poupá-la disso!
O espião grifinório estava farto da explosão de Ronald, não suportava ver como Ginny estava lutando para defender-se das acusações cruéis de seu próprio irmão.
-Eu vi Ronald, eu estive lá! Eu acompanhei cada passo deles, ouvi seus planos, vi a forma como Malfoy seria capaz de desistir de qualquer coisa por ela! Mérlin, Luna presenciou isso, toda a corte sonserina presenciou a adoração que ele tem por ela, o elfo que amaldiçoou o príncipe está no andar inferior nesse momento se desejar interrogá-lo, mas, escute vossa irmã agora e tenha um mínimo de respeito pela condição de seu pai!
Empurrando a lâmina de sua própria espada com força, Ronald deixou o quarto em silêncio absoluto, mas, não sem antes lançar para Ginny um olhar furioso.
-Obrigada Neville!
Agradece Ginny respirando fundo, reunindo todas as suas forças para não desabar ali mesmo. O espião apenas fez uma breve reverencia para a princesa sonserina antes de deixar o quarto silenciosamente fechando a porta atrás de si. Sabia muito bem o quanto a ruivinha precisava falar a sós com seu pai.
-Será que agora podes me explicar o que realmente houve aqui!
Exige Arthur severamente encarando a filha.
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Cedric caminhava silenciosamente entre a multidão de pessoas no mercado real. Sabia que este era o caminho mais longo e mais movimentado para a casa de Luna, haviam pessoas demais por todos os lados, no entanto sua experiência como general o ensinara que estes ambientes agitados eram os melhores meios para se chegar a informações importantes sobre um reino desconhecido.
Ouvia atentamente cada conversa, atentava para as pessoas, observando cuidadosamente como se portavam, como falavam e em como seguiam suas vidas. Havia muitos comerciantes, homens simples do campo vendendo suas hortaliças, mulheres jovens carregando cestas de flores de um lado a outro, senhoras de idade avançada ofertando lindos tecidos feitos à mão, crianças carregando sacos de grãos para ajudar seus pais ou então guiando carroças com especiarias por toda a vila em busca de um bom comprador.
Era um reino sofrido, mas como qualquer outro, as pessoas buscavam seguir com suas vidas honestamente, sem grandes ambições, sem maldades e curiosamente sem magia. A fama do condado sonserino era forjada num reflexo tortuoso de seus soberanos, os Malfoy. Seus súditos eram tidos como criaturas violentas, cruéis e ambiciosas, espalhavam-se boatos de que as crianças eram ensinadas a odiar grifinórios desde cedo e que deviam obediência e adoração à família real sonserina.
Cada jovem na idade de dezesseis anos apresentar-se-ia de bom grado ao exercito da serpente sonserina e preparariam-se para a guerra contra aqueles que não eram dignos de possuir magia! Com algumas poucas conversas ele percebeu que tudo que ouvira antes, tratava-se de uma gigantesca mentira. Pais temiam que seus filhos fossem levados pelo exercito real, famílias pagavam fortunas como impostos e quando não sustentavam-se mais tornar-se-iam escravos do rei Lúcius.
Nenhum súdito ou camponês poderia possuir uma varinha, a menos que pertencesse à realeza. Fazer uso de qualquer item mágico sem a permissão da família real sonserina, era severamente punida com a forca. Estrangeiros eram evitados a todo custo, não por serem odiados pelo povo, mas por serem alvos constantes dos ataques dos guardas reais entre tantas outras atrocidades que poderia ouvir.
Hermione tinha razão, o povo sofria nas mãos do rei Lúcius. E qualquer criatura mágica naquele reino, era tida como ameaça aos planos da coroa do condado. Balançou a cabeça negativamente, cobrindo o rosto com um capuz de couro antes de entrar numa espécie de taverna local. Pediu uma bebida enquanto tentava absorver as informações que descobrira no mercado.
Ao seu lado a bolsa de couro onde Hermione escondera os mapas e pergaminhos com suas pesquisas e no bolso da capa algumas moedas de ouro, nenhuma arma, nenhuma espada, não desejava levantar suspeitas. Assim que sentou-se numa mesa da taverna, ouviu as gargalhadas esganiçadas de um grupo de homens trajando armaduras reais.
Eram cinco deles, entraram na taverna já bêbados, destruindo tudo em seus caminhos. O senhor que servia as bebidas tremia desesperado quando o maior deles o puxou pela gola de suas vestes o arrancando por trás do balcão e atirando-o ao chão.
-Onde estão nossas moedas de ouro?
Bradou o grandalhão para o velho senhor que cobria o rosto com as mãos temendo ser golpeado a qualquer instante.
-Entreguei tudo o que tinha noite passada, não tenho mais dinheiro!
Desculpava-se agoniado sob o olhar furioso do homem de armadura.
-Ele está mentindo!
Diz um deles apontando a lâmina de sua espada em direção ao senhor no chão.
-Por favor, acreditem em mim, não tenho mais moedas de ouro, mas posso pagar com outras coisas, tenho bebidas muito boas, comida...
Insistia angustiado implorando para que os guardas reais não cobrassem sua dívida de impostos e transformá-lo num escravo.
-O rei não quer suas bebidas! Ele quer ouro!
Esbravejava o mais novo deles chutando o senhor no estômago violentamente. Cedric levantou-se furioso, vira o bastante! Seguiu determinado até o grupo de homens que espancava impiedosamente o dono da taverna e puxou o maior deles pelo ombro.
O grandalhão encarou Cedric com um ar hostil.
-O que quer?
Resmungou ignorando completamente seus companheiros a desferir golpes bárbaros sobre um senhor de idade avançada.
-Aqui estão as moedas de ouro! Deixe-o em paz!
Diz entre dentes o Lufa-lufa, estendendo o saquinho com moedas para o guarda real que o encarava descrente. A essa altura, seus companheiros deixaram o pobre senhor no chão e encaravam curiosos o general lufa-lufa.
-Onde arranjou esse ouro? Você não se parece com os homens da sonserina!
Acusa o grandalhão estreitando os olhos para Cedric que mantém uma postura inabalável até então.
-Estou fechando a livraria que pertence à minha irmã, Hermione Granger! Não sou deste condado!
Justifica sem se deixar intimidar pelos guardas que agora o cercavam perigosamente.
-Não aceitamos dinheiro de estrangeiros!
Vociferava o grandalhão, mas sem devolver as moedas de Cedric.
-Então terão de deixar esta taverna de mãos vazias!
Responde seriamente antes de arrancar o saquinho com as moedas das mãos dele e apontar para a porta atrás de si. Os cinco homens gargalharam alto, ridicularizando o jovem lufa-lufa... mal sabiam eles que instantes mais tarde estariam sendo jogados pela porta da taverna, desarmados, inconscientes e sem suas armaduras.
Cedric deixou as moedas de ouro com o senhor e seguiu pacificamente para a casa de Luna, carregando com ele cinco disfarces perfeitos para infiltrarem-se na fortaleza Malfoy.
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Zabini estreitava os olhos perigosamente, sua mão direita alcançando o punho de sua espada enquanto ouvia a voz irritante de Astoria a gritar-lhes mais e mais ordens.
-Leve-me até o príncipe AGORA!
O ex-general contou até dez mentalmente, respirou fundo fazendo um esforço sobre-humano para soltar o punho de sua espada, tamborilando nervosamente os dedos sobre o mesmo. Com seu sorriso mais leviano, voltou-se para a duquesa Greengrass.
-Milady, como estava dizendo à vossa majestade, as condições do príncipe não são as melhores nesse momento por isso creio que seja mais “apropriado” aguardarem os criados trazerem-no ao castelo!
Falava lenta e pausadamente como se estivesse a dirigir-se a uma criança de sete anos de idade.
A ironia brilhava nos olhos negros do sonserino e Astoria abria a boca dramaticamente numa expressão indignada, sentia-se enraivecida por um mero súdito da realeza impedi-la de ir ao encontro de seu futuro marido, e mais ainda por ser tratada como uma criancinha tola.
O tom irritantemente “calmo” e falsamente “paternalista” de Blaise Zabini a tinha ofendido diante dos criados da rainha. Estreitou os olhos, empinou o nariz e estufou o peito orgulhosamente.
-Não vos pedi conselhos! Dei-lhes uma ordem!
Anuncia venenosamente entre dentes a corvinal, apontando a varinha para a porta diante dele.
-Mostre-me o caminho se não desejar ir para a forca!
Ameaça a duquesa mantendo o mesmo olhar furioso sobre o ex-general. Maldita seja! Pensava Zabini, a garota estava interferindo em seu plano.
No entanto, mal teve tempo para responder à ordem da duquesa, pois, a rainha Narcisa posta-se ao seu lado, segurando firmemente o antebraço de Astoria, reunindo suas forças para apoiar a corvinal.
-Leve-nos até meu filho! Astoria tem razão, precisamos vê-lo não importando suas condições! Ele deve saber que não está sozinho, e que pode contar conosco!
Anuncia a soberana sonserina ostentando um semblante firme, contrastando com os olhos incrivelmente avermelhados pelo choro.
-Se assim desejam!
Responde a contra-gosto o ex-general, liderando o caminho para os calabouços reais a passos determinados, rápidos, sem hesitação. Seu semblante era sombrio e propositalmente, ignorou os olhares e gemidos de repugnância das duas mulheres que o seguiam ao passar entre as celas dos escravos. O lugar era frio, fétido, as pessoas amontoavam-se em pequenos espaços, mal vestidas, sujas, famintas... desesperadas e desamparadas.
Narcisa e Astoria seguiam horrorizadas com o que viam, mas, nenhuma delas demonstrou o mínimo de compaixão, nem mesmo no momento que atravessaram as celas onde trancavam as crianças que serviam ao palácio. Alcançando a escadaria suja e estreita que dava para o subsolo, havia pouca luz e um forte odor de sangue no ar. Eles estavam diante da cela da morte.
-Expelliarmus!
Gritou o ex-general tomando as varinhas de Narcisa e Astoria.
-Joguem-nas no calabouço até segunda ordem!
Exige o sonserino para o horror das duas. Seus próprios criados as tomaram pelos braços lançando-as de encontro aos moribundos da cela mais tenebrosa do palácio sonserino.
-Tirem-nos daqui! Eu exijo que libertem-nos!
Gritava a rainha finalmente percebendo a armadilha do ex-general Blaise Zabini.
-Sinto muito majestade, mas tenho outras ordens a seguir e libertá-las não está em meus planos!
Responde com um sorriso satisfeito o moreno, dando as costas para as duas mulheres nobres.
-Estão dispensados, mas não deixem que ninguém venha para o calabouço até o caid da noite!
Explica Zabini aos criados que obedeciam com prazer. Ver as duas mulheres mais desprezíveis do reino pagando por suas maldades valia a pena os riscos que estavam correndo.
-Você se arrependerá mortalmente disso Zabini!
Gritava Narcisa.
-Morrerás na forca!
Gritava desesperada Astoria.
-Isso é música para meus ouvidos!
Cantarolava Blaise ao subir as escadas tranquilamente ouvindo os gritos e maldições das duas soberanas em sua direção.
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-Filha! Eu não aprovo a forma como enfrentastes vosso irmão mais velho! Ele a ama, estava preocupado com sua segurança tanto quanto eu estou agora!
Repreende o velho e cansado Sr. Weasley balançando vigorosamente a cabeça num aceno negativo.
-Papai ele não tinha o direito de jogá-lo contra mim!
Defende-se a grifinória enxugando as lágrimas antes de sentar-se numa cadeira próxima a cama de Arthur.
-Ele não me colocou contra ninguém! Mas estava desesperado, acreditando que alguém estava brincando com os seus sentimentos, tirando proveito da sua irmãzinha!
Explica o patriarca com ar cansado.
-Draco não tirou proveito de mim! Eu o encontrei muito debilitado pela maldição pouco depois que os guardas sonserinos deixaram nossa casa! Eu estive a cuidar dele por dias, ele sofria dores terríveis papai! Simplesmente não podia abandona-lo!
Explicava a ruivinha sentindo o coraçãozinho apertar com as lembranças do sofrimento do seu príncipe pelos efeitos da maldição.
-Ele é um príncipe! Tem criados e curandeiros a sua disposição Ginny! Não tinhas obrigação alguma de cuidar de um Malfoy!
Interrompe o Sr. Weasley nervoso ao segurar as duas mãos da sua filha entre as suas.
-Ele havia abandonado o palácio! O rei mandou caçá-lo como um javali selvagem! Iriam machucá-lo ainda mais papai!
Defende-se Ginny deixando a angustia falar mais alto que a razão.
-Como poderias ter tanta fé nisso querida?
Questiona Arthur com um semblante desamparado, ainda acreditando que sua menina fora cruelmente enganada.
-Porque enfrentamos todos os perigos lado a lado, passamos por dementadores, fugimos dos soldados do rei e escapamos dos ataques insanos da Lady Lestrange, porque Draco recusava-se a seguir as ordens de seu pai! Todos o viam como um monstro e não mais como um príncipe!!!
Falava enfaticamente ansiosa a ruivinha.
-Ginny... há muitas coisas que ainda não tem explicação nessa história!
Alerta o patriarca seriamente, trazendo Ginny de volta à razão estava deixando as emoções falarem através dela e precisava do máximo de concentração e segurança para convencer seu pai da inocência de Draco.
-No começo... nós discutíamos o tempo inteiro, era quase impossível tolerarmos um ao outro! Ele era arrogante e me chamava de impertinente e petulante boa parte do tempo! Trocávamos insultos constantemente, mas no fundo entendíamos a revolta que o outro sentia com os caminhos tomados pela vida! Enquanto eu só desejava ir embora do reino com meu pai, e como ele sonhava em ser livre das manipulações do rei e seguir a própria vida!
Começa a princesa com um pequeno sorriso nostálgico. O coração aquecendo com as lembranças dos primeiros dias na mansão Black ao lado do seu sonserino de olhos metálicos.
-O que pretendes dizer-me com isso Ginny?
Pergunta Arthur mais interessado na narrativa de sua filha mais nova. A ruivinha apenas lhe sorriu brevemente entregando-lhe uma xícara de chá e puxando a varinha de suas vestes lançou um rápido encanto de aquecimento sobre a xícara deixando seu velho pai impressionado.
-Que nenhum de nós escondia o que realmente pensava um do outro! Sabíamos que pertencemos a mundos diferentes, reinos diferente, famílias diferentes... temos gênios completamente incompatíveis... mas... aos poucos... fomos nos aproximando!
Confessa sentindo o rosto esquentar, mordeu o lábio inferior ligeiramente corada antes de prosseguir.
-Ele me ensinava a usar magia, conversava comigo, contava da sua vida no palácio e como fazia de tudo para ser como seu pai... até o dia que foi amaldiçoado! Ele se decepcionou com o rei, descobriu que ele preferia mais poder do que o bem do próprio filho e por isso fugiu!
Ginny desvia o olhar de seu pai para a janela, esperou alguns instantes, mas como Arthur não a interrompeu, decidiu por continuar, com um longo suspiro a princesa sonserina volta a falar.
-Estávamos na mansão Black por dias e nos aproximamos depois que ele me salvou do ataque das acromantulas numa tarde tempestuosa! Ele disse que poderíamos ir embora da sonserina em paz depois que ele se recuperasse, mas as coisas mudaram e nos apaixonamos!
Nesse momento a grifinória encarou firmemente os olhos castanhos do seu pai, seu coração acelerou desejando do fundo da sua alma que ele entendesse seus verdadeiros sentimentos.
-Não acreditas que foi repentino demais? Ele poderia tê-la enganado, usados uma poção do amor, lançado-lhe um feitiço!
Contraria o senhor pousando a xícara na bandeija no criado mudo ao lado de sua cama.
-Ele não podia usar magia papai, e acredite em mim ele jamais acertaria os ingredientes de uma poção do amor!
Responde Ginny com um sorriso vitorioso, sabia que Arthur não poderia argumentar contra isso.
-Quando nos casamos ele ainda estava sob efeito da maldição! Até o momento em que vim visitá-lo papai, Draco estava na forma de um trasgo e mesmo assim eu continuava o amando tanto quanto no dia do nosso casamento, e foi o amor que ele sente por mim que o fez vencer a maldição há poucos dias atrás!
Termina a grifinória com os olhos banhados em lágrimas, mas sustentando um sorriso sincero em seus lábios rubros como sangue.
-Realmente o amas minha filha? O amas tanto assim?
Pergunta o Sr. Weasley comovido com a determinação de Ginny em defender o homem que a desposara.
-Sim papai! Eu o amo muito, eu nunca imaginei que um dia seria capaz de amar tanto assim! É como uma explosão poderosa de calor dentro do peito cada vez que nos aproximamos! E o mundo parece para de girar quando ele me abraça, sinto uma imensa vontade de sorrir a cada vez que ele chama meu nome e sinto saudades absurdas quando ele não está por perto! É inexplicável e maravilhosamente única a sensação de estar com ele!
Confessa a garota abrindo o coração para seu pai. Arthur respira pesadamente sem desviar os olhos da sua pequena menina que agora mostrava-se uma verdadeira mulher.
Não teria como voltar atrás, independente dos motivos que levaram sua filha ao caminho do príncipe sonserino, ela já encontrava-se perdidamente apaixonada por ele, e nada do que pudesse fazer iria mudar os sentimentos de Ginny por Draco Malfoy.
-Então é definitivo minha querida? O jovem príncipe sonserino é mesmo o dono do vosso coração?
Pergunta gentilmente levando uma das mãos para o queixo da grifinória levantando o rostinho pálido da ruivinha.
-Sim papai!
Responde sem hesitar.
-Então não tens que me provar nada mais! Como disse antes, se este homem foi o escolhido de teu coração, é digno de minha bênção!
Responde tranquilamente o Sr. Weasley. Os olhos da grifinória ampliam-se em choque e um sorriso iluminado enfeitou seus lábios no momento em que pulou na cama de seu pai e deu-lhes um abraço apertado com todo o carinho e gratidão que sentia.
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No andar inferior da casa dos Lovegood, Ronald andava nervosamente de um lado para o outro enquanto Neville continuava sentado numa poltrona assistindo impaciente ao general cobrir o pequeno elfo Dobby de perguntas.
-Mas, se por acaso ele enganasse a Ginny, ele ainda poderia escapar da maldição não é? Se ele a fizesse acreditar que estava perdidamente apaixonada por ele? Ele poderia usar amortentia!!!
Esbravejava o ruivo. Neville massageava as têmporas exaustivamente, Ronald Weasley estava o tirando do sério.
-Não! Se o príncipe enganar a moça de coração puro a maldição ficar mais forte! O príncipe Malfoy só escapar da maldição com sentimentos puros, e a moça de bom coração mostrar à ele os sentimentos bons! Dobby estar muito orgulhoso!
Explicava o pequeno elfo confuso com a fúria do ruivo.
-Será que não entendestes ainda que isso não poderia acontecer Dobby??? Ele é um maldito sonserino rico e Ginny uma simples camponesa grifinória! Estamos em guerra!
Gritava o Weasley praticamente arrancando os cabelos em desespero.
-O amor verdadeiro vencer qualquer guerra! O príncipe precisar de amor assim como a moça de coração puro! Você não poder interferir!
Acusa o elfo estreitando os olhos para Ronald furioso.
-Oh eu vou impedir sim! Assim que acabarmos com essa guerra anularemos a união de Ginny com o Malfoy e encontraremos um casamento adequado para a minha irmã! Isso é uma promessa!
Garante o general seriamente.
-Não irás anular união alguma Ronald!
A voz feroz de Ginny fez o grifinório congelar diante do elfo e finalmente voltar-se para sua irmã que descia a escadaria suavemente.
-Ginevra não iremos discutir isso agora!
Ameaça o ruivo entre dentes.
-Não iremos discutir meu casamento de forma alguma!
Responde altiva a ruivinha.
-Ótimo até porque essa união ilegal nunca poderia ser chamada de casamento!
Reponde mordaz o grifinório recebendo olhares reprovadores de Luna e Neville.
-Poderia sim!
Ronald quase engasgou com a própria saliva quando Hermione gritou atrás dele. A grifinória seguiu com Harry para a casa de Luna após uma longa visita à sua velha madrinha, Batilda Bagshot.
-Pelos céus Hermione, poderias ter-me matado de susto!
Acusa o general com uma mão sobre o coração.
-Oras não sejas tolo!
Repreende amigavelmente Harry batendo no ombro do melhor amigo antes de dirigir-se para Ginny.
-É um prazer finalmente conhecê-la Ginny! Hermione sempre falou muito sobre vós!
Cumprimenta Harry com uma breve reverência antes de apertar calorosamente a mão de seu amigo Neville.
-Como estava dizendo Rony, a união de Ginny e Malfoy é totalmente válida uma vez que a maldição foi desfeita e a confirmação dos votos foi completada com a benção de Batilda Bagshot há poucos dias atrás! Nem mesmo um voto de destruição poderia detê-los!
Conclui Hermione seriamente para seu amigo ruivo antes de seguir ao encontro de Ginny e cumprimentá-la com um forte abraço.
-Não se preocupe com Rony, nós cuidamos dele!
Sussurra a princesa grifinória antes de encerrar o abraço.
-Graças aos céus estás de volta Hermione, senti tanto sua falta!
Confessa a ruivinha agradecida por ter alguém do seu lado nesse momento.
-Dobby! Agradeço por ter ficado de olho na Ginny!
Hermione dirige-se ao pequeno elfo que conversava com Harry e Neville no momento. A morena se aproximou do pequeno elfo oferecendo-lhe um abraço que deixou o pequeno mais vermelho que os longos cabelos de Ginny.
-Como está vosso pai?
Pergunta Luna aproximando-se silenciosamente da ruivinha, agora que Harry, Hermione, Ronald e Neville discutiam a situação da Sonserina.
-Ele está mais calmo agora! Tivemos uma longa conversa, mas acredito que o tenha convencido do meu amor por Draco!
Responde a grifinória num suspiro cansado.
-Não devias se expor tanto assim! Tu és tão teimosa quanto Hermione!
Aconselha Luna balançando negativamente a cabeça para a amiga levando a ruiva a ampliar os olhos em nervosismo.
-Luna o que...?
Começa a perguntar, mas a loirinha a interrompe alegremente.
-Tenho uma forte intuição que será uma menina, ou duas!
Diz a corvinal com um sorriso genuíno piscando um olhos para a ruiva antes de seguir para a porta, já estava mais do que na hora de Cedric chegar! Ginny leva uma das mãos sobre o ventre enquanto obrigava sua respiração a retornar ao ritmo normal. Luna poderia ser surpreendente às vezes.
Um sorriso frágil enfeitou seu rostinho, ela ainda não tivera coragem para revelar à Draco sua recente descoberta. Do outro lado da sala, Hermione contrariando a vontade de Ronald, chama Ginny para a pequena reunião que os grifinórios faziam para determinar os meios para se chegar ao palácio sonserino.
-Neville nos disse que há uma passagem para o esconderijo do bruxo das trevas na biblioteca!
Começa Harry seriamente.
-Dobby poderia nos aparatar nas proximidades do castelo Malfoy, no entanto só há uma capa da invisibilidade, como poderíamos entrar sermos ermos percebidos?
Questiona Hermione preocupada.
-Poderíamos intercambiar nossa entrada, negociando um refém com os soldados!
Sugere Neville.
-Bem... Tenho o rei Snape como refém e sou a única que conhece os caminhos daquele palácio além de Neville!
Explica a ruiva ignorando os gemidos de protesto do seu irmão mais velho.
-Mas como poderemos entrar no palácio sem sermos descobertos?
Questiona Neville atento ao plano de Ginny.
-Com essas armaduras!
A voz de Cedric se faz presente no meio da sala. Atrás dele estavam Harry Potter e Hermione Potter. Agora o pequeno grupo de ataque estava reunido, finalmente a invasão ao castelo Malfoy parecia mais e mais concreta.
-Seguiremos o seu plano Ginny! É só mostrar o caminho!
Diz Hermione docemente para a amiga ruivinha.
-Temos que agir rapidamente! Draco planeja bloquear de vez essa passagem depois de enfrentar o rei Lúcius!
Revela a ruivinha puxando sua varinha.
-Estamos preparados para o que vier!
Responde Harry com determinação.
-Mas... eu gostaria de fazer um pedido... em nome de Lady Greengrass!
Interfere Cedric recebendo um olhar aturdido da princesa sonserina.
-O que desejas de Astoria?
Questiona Ginny visivelmente confusa.
-Quero deixar Snape e Greyback para Daphine Greengrass! Ela merece a sua vingança!
Explica o lufa-lufa diante dos olhares solenes de seus companheiros.
-Daphine está viva?
Questiona Ginny impressionada, a imagem do corpo do jovem cavaleiro Nott ainda viva em sua memória.
-Sim, Cedric a salvou poucos dias atrás!
Explica Hermione para a amiga.
-Estás bem Ginny?
Pergunta Neville percebendo que a ruiva ficara novamente pálida.
-O corpo de Nott, ainda estava no palácio a ultima vez que estive lá!
Diz a grifinória levando a mão sobre a boca quando foi acometida por uma sensação desconfortável em seu estômago.
-Estão vendo! Esses são os Malfoy!
Gritava Ronald inconformado.
-Cala a boca Rony!
Exigia Harry impaciente.
-Ronald, temos de nos concentrar nessa missão! Não há tempo a perder!
Repreende Cedric.
-Tudo bem! Mas, ninguém vai me impedir de acertar as contas com o Malfoy!
Bradava o general furioso, cruzando os braços sobre o peito e apertando os olhos com força. Estava irredutível, nada nem ninguém o poderia privar de tirar satisfações com o príncipe sonserino a respeito de suas reais intenções com Ginny.
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Wow demorou pra sair o capítulo XD mas estamos de volta à ativa hauhauhauhauhauhuauhuahauhua estou tentando postar o capítulo desde a madrugada de segunda-feira, mas minha net simplesmente não está ajudando muito ¬¬
Alylyzinhaaa meninaa esse capítulo é totalmente, completamente, loucamente dedicado a você \o/ fiquei tão animada quando vi seu ultimo comentário *-* sou uma fã eternamente apaixonada por Harry&Hermione, mas Draco e Ginny se tornaram um dos meus casais favoritos!!! Aiaiai Yukito eles são tão fofos juntinhos!!! E como prometido post finalmente onlineee essa semana! Draco ainda não apareceu muito por aqui até porque o momento do encontro com Lúcius será algo definitivamente marcante!!! E agora? Gostou do capítulo? Alguma crítica? Alguma sugestão??? Comentaaa XD
Comentários (3)
Pelo amor de Merlín, Atualiza garota, preciso urgentemente terminar de ler essa Fic, tô apaixonada *--*
2013-02-20Quando vc vai atualizar??????? Não desistiu da fic né???To morrendo de curiosidade...por favor atualiza!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2012-10-26Olá!!! Adorei o capitulo e a dedicatoria!!! Gente como o Rony é intransigente... Meu deus ele não deixa a gina falar e não ouve ninguem!!! que bom que o pai dela a ouviu e viu que a gina ama mesmo o Draco... e por falar nele .. ele vai ter um trabalho enorme com os cunhados..se o Rony já está se preparando para enfrenta-lo imagino o que os outros vão querer fazer.. tadinho...Adorei o Zanbini prendendo a Narcisa e a astória nas celas.. elas merecem kkkkkk.. ele ganhou muitos pontos comigo rsrs...Ai que lindo a Gina está gravida!!! vai ter um bebe junto com a Mione!!! Quero só ver quando o Draco souber .. vai pirar.. duas vezes rsrs por ela estar gravida e por estar se arriscando na guerra...E por falar em guerra.. seria bem legal ver o Draco e o Harry lutando junto nessa guerra... ia provar para todos que ele mudou de verdade.. e até porque só o Harry pode destruir o bruxo das trevas...E vai ter algo entre a Daphine e o Cedrico??? acho que eles combinam.. ambos tiveram um desilusão... Bem vou ficando por aqui .. senão esse comentário vai ficar gigante... vou ficar esperando ansiosamente o próximo capitulo.. que com certeza não vai demorar!!! beijos e até mais!!!
2012-09-14