Pesadelos



Disclaimer: Os personagens de Harry Potter pertencem a J.K, só por que eu não tive a criatividade de cria-los antes é claro! Essa história não tem fins lucrativos, mas se você quiser fazer uma doaçãozinha não faz mal! Brincadeira!!!!! Bemmm, vamos parar de enrolar! Boa leitura!



Sinopse: Harry Potter está em seu 6° ano, repleto de novas aventuras. Voldemort está atrás de algo inesperado. A Herdeira adormecida despertará, aguçando o desejo de poder do Lord das Trevas. Amores secretos. Sentimentos revelados. Mistérios estão por vir!



Cap.1 – Pesadelos





Aquela era uma noite fria. Uma voz fez Harry desviar sua atenção de Neville.

-Vamos, você sabe fazer melhor que isso!- berrou um homem.

Sua voz ecoando pela sala cavernosa. O segundo jato de luz o atingiu bem no peito. Harry soltou Neville. Estava novamente descendo os degraus aos saltos, puxando sua varinha de dentro do bolso da calça toda rasgada e suja de sangue. Ao mesmo tempo em que Dumbledore também se voltava para o estrado. Sirius pareceu levar uma eternidade para cair: seu corpo descreveu um arco gracioso e ele mergulhou de costas no véu esfarrapado que pendia do arco.

-Sirius! - berrou Harry - Sirius! – Ele alcançara o poço, mas quando saltou para o estrado, Lupin o agarrou pelo peito, detendo-o.

-Não há nada que você possa fazer, Harry...

-Apanhá-lo, salva-lo, ele só atravessou o véu! – Harry se soltou de Lupin e chegando perto do véu, tocou-o e puxou-o deixando o arco completamente à mostra. Harry forçava seus olhos para enxergar melhor através do arco, a procura de algum vestígio de seu padrinho.

-Sirius.- chamou mais uma vez.

-Vamos embora Harry, não há nada que possamos fazer. – disse Lupin num tom triste, afinal acabava de perder mais um de seus melhores amigos. Eles viraram-se em direção as escadas, colocavam o pé no primeiro degrau quando ouviram uma voz perto do arco.

-Estou aqui Harry. – disse saindo de dentro do arco. Lupin ficou parado de costas para o arco ainda com o pé no degrau da escada, parecia que tinham lhe lançado o feitiço locomotor mortis, não conseguia sair do lugar, suas pernas não obedeciam.

-Sirius, é você? Que bom que voltou! Pensei que tinha te perdido. – se virou para Lupin dizendo:- Viu só Prof. Lupin, eu disse que ele voltaria.

-Me perder? – repetiu Sirius soltando uma gargalhada sombria. – Você já me perdeu Harry!

-Como assim? Não estou entendendo.- disse olhando diretamente nos olhos do padrinho, que tinham um brilho diferente.

-Você me perdeu quando me deixou cair no arco, Harry Potter! Por sua causa eu morri. – disse apontando sua varinha para a cicatriz de Harry.- Agora você vai me pagar.

-Prof. Lupin me ajuda! – suplicou Harry.

-Não Harry. Ele tem razão...você deixou que ele morresse, agora você tem que pagar!- disse se colocando ao lado de Sirius.

-Não...não é verdade! – Harry queria gritar, mas sua voz não passava de sussurros.

-AVADA KEDAVRA!- berrou Sirius, uma luz verde atingiu em cheio a cicatriz do garoto.

-Não!!! – gritou Harry caindo de sua cama com a cicatriz queimando.



Aquela era no mínimo a terceira vez que Harry Potter acordava no meio da noite, todo suado e ofegante, com um pesadelo. O mesmo pesadelo da noite anterior e a outras antecessoras a essa. A rua dos Alfeneiros estava mortalmente silenciosa naquela madrugada. Nem o barulho do vento batendo na janela, muito menos as corujas que desde o começo daquele verão, tinham adquirido o hábito de sobrevoar a rua dos Alfeneiros durante a madrugada, estavam presentes naquela madrugada de domingo. Achou estranho, mas agradeceu mentalmente por aquelas corujas barulhentas não estarem por perto. O sonho o havia deixado atordoado. Sabia que não conseguiria mais dormir após esse sonho tão perturbador. Já que estava se tornando um hábito, bem desagradável por sinal. E após cada pesadelo sentia uma vontade enorme de correr para a escrivaninha mandar uma carta para o diretor de sua escola e contar sobre esses pesadelos que o atormentavam madrugada adentro. Fez menção de se levantar...



Nem pense nisso Harry Potter! Escrever para Dumbledore, para quê? Para ele mentir mais uma vez pra você, é? Te enganar como enganou durante 15 anos! Não muito obrigado... – pensou amargurado.



A raiva que o garoto sentia por tudo que o diretor fizera não tinha diminuído nem uma gotinha. Pelo contrário. Harry sentia que se encontrasse agora cara-a-cara com o bruxo diria poucas e boas para ele, se não fizesse pior.



Confiei nele e olha o que aconteceu...



Estava amanhecendo quando Edwiges entrou pela janela de seu quarto, pousou majestosamente em sua cama. O garoto levantou, colocando seus óculos. O relógio marcava 5 da manhã. Harry já tinha 16 anos e nem havia percebido. Ao lado de Edwiges estavam mais três corujas. Harry pegou o pacote depositado em seu colo por sua coruja. Era um pacote enviado por Hermione. Um livro (N/A: que novidade!) sobre a história secular da magia, e junto havia um bilhete que dizia:



“Caro Harry,

Feliz aniversário! Como vai? Espero que bem. O que aconteceu que você não escreveu mais? Que tipo de carta era aquela que Edwiges me entregou, com apenas uma frase. “Estou bem”. É só isso que você tem a dizer? Nós conversaremos direitinho em breve, assim espero. O Rony me convidou para passar o resto das férias na casa dele e me disse irá te chamar também. Você vem não é mesmo?!

Te espero lá.

Afetuosamente, Hermione.”




-Não entendo por que esses dois cabeças dura não se acertam logo. – disse irritado. Seus amigos eram tão cabeça dura que não viam o óbvio.

Em seguida pegou o pacote que uma corujinha mínima tinha acabado de soltar em cima de sua cabeça e voava alegremente pelo quarto do garoto. Abriu o bilhete de Rony:



“Harry, feliz aniversário! Como você está? Aqueles idiotas dos Dursley não estão te incomodando, né? Espero que não. Ah sim, já ia me esquecendo. Que tal você vir para cá? A Mione vem, isso não é demais?! Manda a resposta pela Píchi.

Até mais, Rony.

P.S: Mamãe já resolveu tudo. Mandou uma coruja pedindo permissão à Dumbledore, e ele não fez objeção em você ficar aqui o resto das férias.”




Harry ao ler a palavra “Dumbledore” sentiu uma raiva crescendo dentro de si. Balançou a cabeça tentando afastar essas lembranças. Aquela não era hora de pensar em Dumbledore. Tinha coisas mais importantes a fazer. E agradecendo mentalmente a Sra. Weasley por sempre pensar em tudo, abriu o pacote enviado por Rony. O pacote que seu amigo lha mandara foi um livro com uma capa de couro e com o desenho de uma vassoura, com o seguinte título: “ Jogadores de quadribol de todos os tempos – Revisado e aprovado.”

-Legal. – disse começando a escrever a resposta para Rony. Quanto antes saísse da casa de seus tios melhor seria.



“Rony – escreveu – obrigado pelo convite. Vou adorar ir pra sua casa, não vejo a hora de sair daqui. Agradeça a Sra. Weasley por ser atenciosa e ter escrito para Dumbledore por mim.

Harry.”




Logo depois pegou outro pacote, trazido por uma coruja que ele nunca tinha visto antes, deduziu ser de Hogwarts. Trazia uma caixa de tamanho médio. Era de Hagrid. Abriu o bilhete de letras garranchosas.



“Caro Harry, mais um ano de vida. Parabéns. Espero que goste do presente.”



Abriu a caixa e viu um bolo todo defeituoso. Ele conhecia muito bem os dotes culinários do amigo e resolveu não arriscar, deixaria o bolo para quando estivesse com muita fome e essa seria sua última opção de comida.



“Eu mesmo que fiz – continuou – Te vejo em Hogwarts.

Hagrid.”




-Hum... belo bolo Hagrid. Bem, poderia ser pior. Já pensou se o bolo tivesse boca e mordesse...- olhando o bolo todo torto sua mente explorou várias possibilidades piores que ganhar um bolo de Hagrid. – Estranho, carta do prof. Lupin. – disse desamarrando a carta da pata de uma coruja-de-igreja. – Será que é alguma coisa a respeito da Ordem? Não.. não seria seguro falar sobre a ordem por carta. – E começou a ler o pequeno bilhete de Lupin.



“Caro Harry,

Está tudo bem? Gostaria que você soubesse que se precisar conversar, sobre qualquer coisa pode me mandar uma coruja. Não importa a hora. Vou ficar feliz em poder ajudar. Bem, vamos ao que interessa. O seu presente, eu peguei no fundo do meu baú junto à outras coisas minhas. Estão meio velhas , eu sei, mas acho que você vai gostar.

Feliz aniversário.

A gente se vê em breve.

Remo Lupin.”




Harry abriu o pacote e sorriu de orelha a orelha. Eram várias fotos dos marotos (na época da escola) e outras várias do casamento de seus pais. E tinham umas, na opinião do garoto, bem especiais de Sirius segurando o bebê Harry em seus braços. Vendo essas fotos, vieram à tona todas as lembranças, do dia em que foram ao Ministério da Magia, que o atormentavam.



Por que todas as pessoas que amo vão embora? – pensou olhando as fotos.- Porque você foi burro! Não fazendo questão de aprender oclumência...- lembrou uma vozinha em sua cabeça.



Estava novamente deitado folheando o livro dado por Rony quando ouviu passos perto de sua porta. Mas não ligou. O livro era mais interessante que alguns passos no corredor. Estava tão concentrado no livro que levou um susto ao ouvir a voz esganiçada de sua tia passar pela fresta da porta.

-Desça logo moleque. Não vamos esperar a manhã toda por você. – colou o ouvido na porta a procura de algum ruído.- Se você demorar mais um segundo vou deixar o Dudinha comer seu café da manhã.- gritou.- Ele está tão desnutrido, tadinho.-pensou com seus botões.- Anda logo!- gritou, dando uns socos na porta. Harry bufou. Como sua tia conseguia ser tão chata assim?

-Já estou descendo.- disse o garoto abrindo a porta.

Harry havia emagrecido mais ainda aquele verão, se é que era possível. Tia Petúnia havia intensificado a dieta, todos estavam proibidos de comer mais de 50 gramas de comida, por causa de Duda, que apesar da dieta do ano passado, por incrível que pareça havia engordado mais de 10 quilos. Os Dursley sabiam que na escola, Duda contrabandeava doce, mas eles ignoravam esse pequenino detalhe.

Já na cozinha, Tio Válter e Duda estavam esperando ansiosos pelo café. Ela ordenou para Harry, com uma cara não muito amigável, que se sentasse depressa, e serviu para Válter e Duda uma metade de um pão integral e jogou no prato de Harry ¼ de pão.

-Querida, é só isso? – resmungou Válter. Tia Petúnia dirigiu um olhar assassino ao marido, que começou a cutucar seu pão com o garfo sem levantar os olhos para a mulher.

-Mamãe, não agüento mais esse pão e esse leite sem gosto.- Foi à vez de Duda reclamar.

-É para o seu bem, meu amor. Não agüento mais os telegramas daquela velha da Sra. Porkings reclamando da quantidade de pano usado para fazer seu uniforme da escola.- se sentou e começou a comer a sua metade do pão (fazendo caretas horríveis).- Vamos, coma tudinho Dudinha.

-Continuo achando que o Dudoca está em ótima forma, como o papai aqui. – disse passando a mão pela barriga absurdamente grande.

Ah, claro...Em forma de barril.- pensou Harry fazendo um esforço enorme para não soltar uma gargalhada na frente da família Dursley.

Antes mesmo que Harry pudesse terminar de comer seu pão, Tia Petúnia já o estava expulsando da cozinha.



(...)



Minutos depois já estava em seu quarto começando a arrumar seu malão (que estava uma completa bagunça) desanimadamente, pois já passava das duas da tarde e nada da resposta de Rony. Já começava a pensar que o amigo o havia esquecido. Um tempo depois, com a metade de seus pertences arrumados dentro do malão (-Como consigo fazer tanta bagunça?), Pichitinho entrou e largou a carta de Rony no colo de Harry e foi beber água na gaiola de Edwiges recebendo olhares hostis da mesma.



“Harry, arruma suas coisas. Quando Papai sair do Ministério vai passar por ai para te buscar.

Rony.”




Harry jogou de qualquer jeito o resto dos livros dentro do malão. Tenho que avisar meus tios, antes que eles tenham um ataque ao ver o Sr. Weasley. Se bem que não seria uma má idéia. É, aquela seria uma longa e torturante tarde de espera. Desceu as escadas e se sentou na poltrona da sala de estar junto com a família Dursley. Tio Válter lia o jornal, Duda olhava alucinado para a televisão e tia Petúnia tricotava um suéter que já atingira um tamanho absurdamente grande para Duda. Tio Válter cada vez rangia os dentes mais alto e se mexia incomodamente sem parar no sofá. O garoto que sobreviveu pensava em um jeito de contar para seus tios que o Sr. Weasley viria busca-lo essa tarde e continuar vivo. Não que seus tios ficariam tristes em se livrar alguns dias antes de um delinqüente perigoso, como diz Tio Valter, mas o fato de ter mais alguém como Harry dentro da casa deles, deixava seus tios em pânico.

-Tio Valter...-começou.

-O que você quer moleque?- vociferou tio Válter. Ótimo, pelo menos ele não me ignorou.

-É que a família do meu amigo Rony, os Weasley, me convidaram para passar o resto das férias na casa deles.

-Pensei que esses anormais tinham te esquecido, como no verão passado.-interrompeu Tio Válter sem tirar os olhos do jornal.- E o que eu tenho a ver com isso? Não espera que eu te leve lá, não é mesmo?

-Não.. bem...- disse começando a sentir raiva. – sabe o Sr. Weasley?- sem nenhuma resposta do tio Harry continuou.- Bem...ele virá me buscar aqui em casa hoje pela tarde. Tudo bem para o senhor?- odiava a idéia de ter que pedir permissão para o tio, mas era a única maneira de evitar que seus tios o trancassem no quarto pelo resto das férias.

Ao ouvir o nome “Weasley”, Duda saiu correndo da sala com as mãos tampando a boca, Tia Petúnia arregalou os olhos (provavelmente relembrando a agradável “visita” que os Weasleys fizeram há dois anos.) quase se furando com a agulha de tricô e tio Válter furioso rasgou o jornal em duas partes.

-O quê?- gritou levantando do sofá.- Aquele anormal aqui em casa outra vez? De jeito nenhum.

-Poxa vida, que pena. Meu padrinho não vai gostar de saber que vocês não me deixaram ir. – se sentiu mal por mentir citando o nome do padrinho. Eles não sabiam que Sirius estava morto, então essa foi a melhor maneira que Harry achou de convencer seus tios.

-Não!- gritaram Válter e Petúnia em uníssono.

-Pode avisar esse tal de Weasley que venha te buscar, mas que não demore, não temos o dia inteiro.

-Ok - disse se levantando.

-Espera moleque. – disse seu tio coçando o bigode. – Ou melhor, vamos sair agora, e quando voltarmos não quero ver você e nenhuma dessas pessoas anormais na minha casa.

-Não Válter! – disse tia Petúnia olhando para os móveis da sala.- e se eles roubarem alguma coisa?

-Eles não são ladrões! – defendeu Harry.

-Ou pior! Colocarem algum...-ignorando o comentário de seu sobrinho abaixou o tom da voz para que nenhum visinho escutasse.- al...algum feitiço nas nossas coisas! Eles são perigosos!

-Você tem toda a razão, Petúnia. Moleque, não diga nada. Só para essa coisa chegar o mais rápido possível, ouviu bem? – Harry só balançou a cabeça e subiu para seu quarto. Sentia que se ficasse mais um segundo sequer perto de seus tios passaria mal com tanta estupidez.



(...)



Já passava das seis da tarde e nada do Sr. Weasley chegar. Harry já estava preocupado. E se o Sr. Weasley se esqueceu de mim? E se ele tiver sido atacado por Comensais? Harry continuava em seus devaneios. Tia Petúnia e Tio Válter estavam cada vez mais grudados no sofá, mantendo os olhos na lareira. Ouviram um barulho dentro da lareira e no instante seguinte fez-se uma chama verde, um homem com vestes estranhas saiu do fogo.

-Boa tarde. – disse retirando as fuligens de suas vestes.

-Boa tarde Sr. Weasley.- Harry se segurava para não rir da cara de seus tios. Era um misto de medo e nojo. Era realmente engraçado.

-Ah, Harry. Já está pronto?- o garoto balançou a cabeça afirmativamente.-Certo...certo...então, vamos?

-Claro.- Harry pegou seu malão e a gaiola de sua coruja e se dirigiu para a lareira.

-Ah, Sr. E Sra. Dursley. Desculpe não poder ficar mais. – Os tios de Harry estavam completamente encolhidos no sofá.- Tenho um compromisso, e não posso me atrasar. Ah!- exclamou fazendo com que os Dursley pulassem do sofá.- Isso é uma “tebelivão” Tenho uma... mas não funciona. Não sei o que ela tem de errado. Você primeiro Harry.- disse oferecendo um punhado de pó-de-flú para o garoto.

-ok. A toca. – Foi o que disse antes de se sentir girando cada vez mais rápido. A cada segundo ficava mais tonto. Odiava viajar via flú.





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N/A: Oi pessoal. Espero que tenham gostado, não se preocupem que a fic vai ficar pior, oopss, quis dizer melhor! ’ Bem... vou dar uma breve explicação. Esse termo “magid” eu tirei de uma fic que eu li, acho que é Draco Dormiens, e em algumas outras fics por ai. Como eu não consegui pensar em um nome melhor, eu optei por esse mesmo. Espero que a dona desse termo não fique brava comigo, me acuse de plágio e me processe! Mesmo por que, eu não tenho onde cair morta...Brigadão! Espero que gostem da fic! E reviews!!!!

Oráculo.







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