Tal pai, tal filho
Capitulo 14
CAP POV Thomas.
São exatamente duas e cinco da manha. Eu? Bom, você pode pensar que eu tenho insônia ou algo do tipo, mas não. Anna, Alan e Rick tinham que inventar de fazer uma festa hoje. Resultado? Eu, em um estado não muito bom.
- Ei Naty – eu disse interrompendo o beijo com uma voz embriagada. “Naty” é uma garota, chamada Natalia da minha casa. É aquela típica patricinha de cabelo loiro e vingativa. É. Ela estava sentada quase em cima de mim, em uma cadeira ao meu lado, e pra variar eu estava beijando ela até que vi a pior cara de ódio que Anna pode dirigir a mim e ela saiu da sala. – Eu vou ali e já volto ok? – eu disse e me levantei recebendo um sorrisinho dela. Cambaleando um pouco, e tropeçando aqui e ali, cheguei até a porta e sai também. Anna estava parada no corredor, com uma garrafa de bebida na mão, e sentada no chão.
- Por que o senhor pegador não esta se engolindo com a preciosa “Naty”? – ela disse com ódio.
- A qual é Ann? – eu disse me sentado ao lado dela.
- O problema é que o meu melhor amigo fica por ai se agarrando com um bando de vagabundas e daqui a pouco tá me procurando pra escolher as alianças do casamento. Esse é o meu problema. – ela disse com mais ódio ainda deixando seu cabelo castanho cair sobre seus olhos.
- Isso tudo é ciúmes Ann? – eu perguntei em uma clássica voz de idiota
- Me faz um favor? Sai daqui antes que eu taque essa garrafa em você. – ela disse segurando a garrafa com tanta força, que ela poderia quebrar a qualquer momento.
- Ann...
- Não vai sair? Eu saio então. – ela disse deixando a garrafa no chão e correndo em direção aos jardins.
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POV ANNA
“Aquele idiota mental”!Eu pensava enquanto corria até os jardins. Quando cheguei lá, estava tão distraída em matar mentalmente o Thomas, que esbarrei em Alan.
- Ei por que a pressa Ann? – tinha certeza que meus olhos ficaram vermelhos por que ele disse: - Ei princesa o que foi? – ele me abraçou e eu me pus a chorar com a cabeça apoiada em seu peito.
- Obrigado Alan. – eu consegui dizer entre o choro.
-Pelo o que? – ele disse afagando a minha cabeça. Eu olhei bem fundo nos olhos dele e pus as minhas duas mãos no rosto dele.
- Por estar sempre comigo. – eu disse e sorri. Eu pude jurar que Le me beijaria, mas ele me jogou um olhar triste, como se alguma coisa o estivesse prendendo.
- Eu estou sempre ao seu lado Ann – ele disse me abraçando mais forte. – Eu prometo.
- Ei, Ann! – Gritou Rick correndo em nossa direção – A... To atrapalhando alguma coisa?
- Não! Claro que não – eu disse me afastando de Alan com as bochechas coradas e sorri de lado para Alan. – E por que você está parecendo um louco desenfreado desse jeito?
- É o Thomas. Ele disse que vai se jogar da torre de astronomia. – ele disse tentando parecer serio, mas sem sucesso por causa da bebida.
- Idiota ruivo... - eu disse com raiva – Vamos antes que ele cometa suicídio.
* * *
Alan, Anna e Rick chegaram bem na hora que eu ia ultrapassar a grade.
- Thomas Lucas Weasley seu grande imbecil, sai daí! – gritou Anna
- E por que eu faria isso? – eu disse com a voz muito embriagada, levantando a garrafa no alto derrubando ela no chão.
- Por que você é um bêbado no sense. Sai daí anda. – disse Anna. Eu não entendi metade do que ela falou.
- Eu tenho ótimos motivos ok?! – eu disse. Ela me olhou com um ar de reprovação e disse para Alan e Rick:
- Eu vou dar um jeito nisso. Voltem para os dormitórios. – ela disse e os garotos não se mexeram. – AGORA! – Ela disse com raiva e os dois saíram. Ela me olhou com um olhar de cansada e veio até mim, colocando as duas mãos no meu rosto, fazendo com que automaticamente eu colocasse os braços envolta da cintura dela.
*Perigo* alertou meu cérebro.
- Por que você está dando uma de suicida?- ela perguntou
- Por que eu não sou de grande importância pra ninguém. – ela ia protestar, mas eu continuei – e você sairia bem melhor com o Alan não é? Admite, eu não sou especial pra ninguém.
- Você é especial pra mim. – ela disse um pouco vermelha. Eu sorri e quando ia beijá-la, ela me lembrou:
- Temos que voltar para o dormitório – ela sussurrou com a boca a centímetros da minha.
- Só um minutinho vai... – eu disse me aproximando cada vez mais...
Mais...
A três centímetros e ela se afastou de mim.
- Anda logo, idiota ruivo. Antes que nos peguem. – ela disse e pegou a minha mão, me guiando para o dormitório.
Essa era a Anna que eu conhecia.
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