Cap postado 27 de dezembro
Em outro local
Jezz anda de um lado para o outro. As coisas não estão saindo como ela queria e ela tem pouco tempo para pensar em um plano b. A moça não sabe muito bem o que fazer, a última coisa que ela esperava era que o senhor Malfoy quisesse conviver com a criança, Jezz sabe que se ela se recusar ele pode dizer que não vai lhe dar nada e mesmo que ela ameace levar tudo aos jornais o olhar que ele lhe deu diz que ele estará disposto a aguentar as consequências, ela está preocupada, sem falar nas dores constantes que sente desde o ocorrido
- A senhora está bem? – ela ouve a voz e por um instante se assusta, Jezz havia esquecido completamente que tinha mais alguém em sua casa – desculpe incomodar, mas eu ouvi um gemido, como se a senhora estivesse sentindo dor
- Tive um acidente com uma poção há uns dias – Jezz responde de maneira vaga – mas não precisa se preocupar. Eu estou medicada, deve passar em breve e esse é o menor dos meus problemas – ela deixa escapar e olha assustada para Mel
- Desculpe – Mel diz de modo submisso, Jezz não sabe, mas a astuta jornalista pegou a deixa e vai explorá-la o máximo que conseguir – eu não quero parecer intrometida, mas se eu puder ajudar de alguma forma. Eu sei que crianças podem dar trabalho e criar uma criança sozinha não deve ser fácil, se o pai não está querendo ajudar talvez eu possa...
- Ah não se preocupe, eu resolvo – Jezz diz querendo encerrar o assunto – até porque não é que ele não quer saber do menino, o problema é que ele quer saber demais. Mas isso não é da sua conta, se você mantiver o menino calado já está ajudando muito
- Sim, senhora - Mel diz de modo submisso enquanto luta contra a vontade de voar no pescoço da mulher na sua frente – e se a senhora estiver melhor podemos conversar sobre a minha situação amanhã.
- Claro – Jezz diz e vê a moça se retirar
Era só o que faltava! Jezz pensa assim que a porta bate. Essa outra aí querendo se tornar minha amiga! Como se eu precisasse de algum amigo com todo o dinheiro que eu pretendo ganhar. Basta que ela mantenha o pirralho calado, o que, aliás, ela faz muito bem. Ela fica pensativa por um momento. Eu preciso logo resolver essa situação com o senhor Malfoy para que eu possa pagá-la. Ou quem sabe eu peça pra ele mandar um elfo para tomar conta do garoto... Não... Ela diz para si mesma balançando a cabeça. Ele pode achar que eu não sei cuidar do garoto e isso não seria bom, o melhor que eu faço é dar um bom salário pra senhorita Adams e fazer com que ela goste de mim a ponto de não ter coragem de sair. Jezz sorri, ela é muito boa nisso e sabe que se quiser essa moça não vai ter coragem de deixá-la.
Mas isso vai ficar para depois, amanhã será outro dia e ela precisa resolver se irá ou não deixar o senhor Malfoy conviver com o garoto.
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Na mansão Malfoy
Draco e Hermione acabaram de jantar. As meninas ficaram mais caladas do que o normal, mas o casal sabe que elas estão processando as informações e que tudo vai acabar se acertando. Lizzie foi mais difícil como era de se esperar, mas a doce Annie consegue mesmo ver o lado bom em tudo e o casal não se surpreenderia se a menina já não estivesse fazendo planos para essa criança
O casal vê uma figura na lareira – oi Harry – Hermione diz meio surpresa – tudo bem?
- Eu preciso falar com você, nós podemos sair? – o moreno diz de forma direta. Hermione e Draco se entreolham
- Claro – o loiro diz e Harry sai trazendo Gina com ele e o semblante dos dois diz que definitivamente esta não é uma visita de amigos comum...
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Pouco depois
Hermione e Draco lutam contra o estarrecimento, a situação está mais terrível do que eles imaginavam
- Essa vaca! – Hermione dá vazão a sua revolta – eu não acredito!
- Não fale assim das vacas – Gina diz – elas não seriam capazes deste tipo de coisa. Dito isso, eu concordo totalmente com você
- A gente precisa fazer alguma coisa! – Draco diz exasperado – espero que ela entre em contato o mais rápido possível pra gente tirar a criança dela
- Não! – Hermione fala em um rompante – ela pode demorar acho que a gente precisa pressionar um pouco – a morena sorri – vamos mostrar que ela não tem todas as cartas assim...
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No dia seguinte
Jezz acorda e ela pode dizer definitivamente que não dormiu muito bem, por sorte alguém está com o garoto, se ele começasse a chorar hoje ela não sabe o que faria, apenas o fato dele ser seu bilhete premiado a impediria de deixá-lo em algum lugar muito longe.
Somado a isso as dores constantes que ela vem sentindo também a atrapalham, sem falar na sua última preocupação, o fato de Draco Malfoy querer conviver com a criança. Ela precisa pensar rápido para dar uma resposta Jezz sabe que ter o controle é tudo nesta situação
Mas a chegada de uma coruja mostra que ela não tem tanto controle assim...
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Enquanto isso
Não faz muito tempo que amanheceu, mas Harry tem uma missão, não uma missão do Ministério da Magia, mas uma missão para seus amigos Draco e Hermione o que para ele significa muito.
Ele sabe que é um tiro no escuro e que a chance que eles estejam errado é grande e um lado dele sinceramente torce para que seja assim, pois estar certo significa que esta mulher foi capaz de um horror sem tamanho.
Harry ainda não entende direito como o que ele vai fazer agora pode ajudar, mas ele já aprendeu a confiar no que Hermione diz. Logicamente a sua amiga mais inteligente sabe do que está falando e Harry vai fazer exatamente como ela lhe pediu.
Ele lança em si mesmo um feitiço desilusorio. Não há tempo para disfarces, Harry vai fazer o que tem que ser feito...
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Ao mesmo tempo
Jezz lê novamente o pergaminho enquanto se contém para não soltar um grito de frustração, a última coisa que ela precisa é acordar o menino ou assustar a sua babá
Ela ainda não sabe como ele a localizou. Era só o que faltava! O senhor Malfoy exigindo ver o menino e dizendo que vai fazer de tudo para isso. Definitivamente as coisas estão saindo do controle de uma forma que ela não previu
Pense Jezz, pense. Ela diz para si mesma respirando fundo várias vezes para manter o controle. Você não pode deixar tudo o que você planejou por anos ruir assim. É hora de improvisar. Ela diz enquanto pega o pergaminho e se prepara para responder a mensagem do senhor Malfoy...
Ela precisou pensar rápido e como sempre Jezz vai lutar com as armas que tem, então ela se arma da sua melhor feição de mulher iludida e de coração partido e se prepara para conseguir uma aliada. A moça bate na porta do quarto onde Mel toma conta da criança – tudo bem com ele? – ela diz de modo suave – desculpe ter sido ríspida com você antes. É que eu tenho muita coisa pra resolver e isso deixa a minha cabeça cheia
- Tudo bem – Mel diz escondendo o espanto, ela não esperava essa faceta agora – eu não deveria ter me metido, a minha mãe sempre diz que eu me meto onde não sou chamada, mas eu continuo dizendo que se quiser ajuda eu estou à disposição
- É que o pai do bebê quer passar um tempo com ele e eu não me sinto segura em deixá-lo ir. Ele ainda é tão pequenininho, eu não me sentiria bem em me afastar dele – Jezz diz enquanto seus olhos se enchem de lágrimas
- Eu entendo que deve ser difícil para uma mãe – Mel diz usando a sua melhor feição de solidariedade – mas se o pai quer passar um tempo com ele, isso significa que ele se importa. É uma coisa boa, não é mesmo? Imagine se a senhora tivesse que criá-lo sozinha
- Nesse ponto você tem razão – Jezz diz – mas e se ele quiser tirá-lo de mim? Eu não suportaria perdê-lo e eu não saberia se ele está bem. Eu não gosto da ideia de ficar longe dele
Nesse momento Mel respira fundo e morde a língua. Ela precisa mesmo manter a sua feição solidária, embora a sua vontade seja azarar a mulher na sua frente. Ela sequer deu um nome ao bebê e agora vem com essa história de que não suportaria ficar sem o filho? Apenas com muita força de vontade a jornalista continua no seu papel de babá solidária, talvez essa seja a chance que ela tem de tirar essa criança das mãos desta mulher sem correr nenhum risco.
- Eu posso fazer uma pergunta? – a jornalista diz timidamente, ela já viu que a mulher na sua frente é prepotente e orgulhosa e que ela não vai gostar se ela se meter demais no assunto, mas ao mesmo tempo Mel está lá com um propósito e ficar quieta não vai ajudar a conseguir. Ela vê que Jezz assente com a cabeça – se ele quer passar um tempo com a criança, a senhora não pode permitir com algumas exigências? Tipo que ele fique aqui ou que ele veja a criança em um lugar público ou que...
- Ou que você acompanhe a criança! – Jezz diz com um sorriso – isso seria perfeito!
- Ah não, senhora! Eu não sei se eu poderia – Mel diz – eu não posso ficar muito tempo, eu tenho outro emprego!
- Esqueça isso – Jezz diz de forma ríspida, então a sua voz se torna mais suave – eu preciso de você, o bebê precisa de você. Não vai ser por muito tempo, eu prometo. Você pode fazer isso pelo bebê?
- Sim senhora – Mel diz – eu posso ficar mais um tempo, pelo bebê
- Então eu vou combinar direitinho, depois conversaremos – Jezz fala enquanto pega a sua varinha – só um pequeno detalhe para que nada saia errado – ela aponta a varinha para a jornalista e diz:
- Império!
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Na mansão Malfoy
Lizzie e Annie estão no quarto, nenhuma das meninas brinca ou conversa. Elas estão em silêncio como se temessem falar algo errado uma pra outra. Elas ainda estão digerindo todas as informações, as meninas não sabem direito o que isso irá ocasionar, mas ambas sabem que a vida da família mudará para sempre
- Você está calada – Annie quebra o silêncio – não precisa ficar preocupada, Lizzie. Tudo vai dar certo
- Como você pode saber? – Lizzie argumenta – e se essa mulher não quiser só dinheiro? E se ela quiser ficar com o papai? – Ela diz lembrando do seu último sonho
- Isso não vai acontecer – Annie fala com convicção – o papai ama a mamãe e ama a gente, ele não vai deixar a gente nunca
- Annie – Lizzie diz pacientemente – o papai disse que ela é uma pessoa muito má, ela fez algo com ele na África do Sul, quem garante que ela não vai tentar de novo? Quem garante que ela não vai dar uma poção do amor pra ele ou vai lançar uma império? – ela suspira – eu queria ser como você e ver sempre o lado bom, mas eu tenho medo
- Eu também tenho medo Lizzie – a caçula diz de modo sério – mas eu prefiro não ficar pensando no que pode acontecer de ruim. Nós não vamos deixar ninguém acabar com a nossa família – ela sorri e por um momento seu semblante fica muito parecido com o da irmã mais velha
- O que nos podemos fazer? – Lizzie pergunta também sorrindo
- Tenho certeza que você consegue pensar em alguma coisa – Annie diz e as duas sorriem juntas num pacto coletivo de que elas vão fazer tudo que estiver a seu alcance para manter a família unida...
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Em outro local
Harry olha para a senhora que repousa alheia a tudo e a todos. Ele usou um feitiço desilusório então a sua presença passa despercebida, seria constrangedor ter que explicar o que ele está fazendo, embora certamente ele fosse lançar um obliviate depois
Ele na verdade não se sente muito confortável fazendo isso, mas é a forma mais rápida de conseguir o que Hermione lhe pediu. Para a sua sorte a anciã não divide seus aposentos com mais ninguém e por isso fica mais fácil conseguir o que foi solicitado. Mais um pouquinho de procura, aí está! Ele sorri e prepara-se para aparatar pensando que talvez ele esteja um pouquinho mais perto de desvendar um mistério e ajudar a sua amiga
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Enquanto isso
Draco vê a coruja chegando e já sabe do que se trata, ele e Hermione leem o bilhete que é entregue ao passo que a coruja fica no parapeito esperando uma resposta. Ele olha para Hermione que assente com a cabeça o loiro pega a sua pena e escreve um bilhete breve
- Vai dar tudo certo – Hermione diz enquanto abraça o marido – eu vou trabalhar agora, mas volto pra ficar com as meninas antes de você sair – ela completa, mas antes que ela saia o barulho da lareira lhe mostra Harry Potter e o semblante dele diz que ele conseguiu o que ela precisava...
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Mais tarde
Draco caminha de um lado para o outro, ele aguarda que a mulher venha e espera que ela tenha aceitado deixar o menino conviver com ele, o loiro precisa salvar aquela criança sendo ele ou não seu filho.
Ele ouve o som da aparatação – fico feliz que tenha respondido ao meu pedido tão prontamente – ele diz com um sorriso frio
- Na verdade estava mais para uma intimação – Jezz diz – e sim eu respondi prontamente porque eu quero resolver isso o mais rápido possível, eu preciso de dinheiro para criar o garoto
- Você terá o seu dinheiro desde que eu possa passar um tempo com ele – Draco coloca a mão no bolso – por falar nisso qual é o nome desta criança?
- Por que vocês têm essas coisas com nomes? – Jezz suspira dramaticamente – eu ainda não dei um nome a ele, esperava que pudéssemos escolher juntos
- Vamos deixar uma coisa bem clara - Draco diz de forma polida, mas aqueles que o conhecem sabem que por baixo da sua capa de educação há um homem mais do que furioso – nós não faremos nada juntos, mesmo que esse filho seja meu. Eu vou criá-lo porque nunca deixaria sangue do meu sangue desamparado, mas nada do que você fizer vai me ameaçar. Eu tenho aqui 300 galeões para você se manter por algum tempo, mas eu só vou entregar se puder passar um tempo com a criança, se você se recusar não vai receber nada.
Draco vê que ela está pensando no que fazer, ele conhece bem a natureza humana pra saber que ela está decidindo se deve ser agressiva ou se ela deve aceitar e ser cordial. Dá quase pra ver as engrenagens do cérebro dela se mexendo. Ele pensa segurando um sorriso irônico
- Eu posso deixá-lo passar dois dias com o senhor – ela finalmente diz – mas o que você vai dizer para a sua família? – ela o encara
- Deixe que com a minha família me preocupo eu – Draco diz de maneira firme. De jeito nenhum ele vai discutir isso com essa golpista – o garoto vai ficar bem, eu prometo. E você pode aproveitar pra usar o dinheiro pra comprar as coisas mais urgentes com mais tranquilidade enquanto ele está comigo – ele diz de forma cordial lembrando que a prioridade é que o menino fique em segurança, ou seja, longe dela.
- Pois bem, senhor Malfoy – Jezz concorda com um sacudir de ombros –eu deixo que ele fique um fim de semana com o senhor, mas eu tenho duas condições
- Estou aberto à negociações – Draco diz de forma confiante. Ele já esperava algo assim, provavelmente ela vai pedir mais dinheiro é o seu pensamento
- Eu quero mais dinheiro quando você trouxer o menino, trezentos galeões não dá nem para o começo para criar bem um Malfoy – ela diz de modo pedante
- Vamos conversar sobre valores mais tarde – Draco diz de modo ríspido – eu vou fazer um contrato que assinaremos com a presença de advogados, e a segunda condição? – ele pergunta louco para colocar a maior distância possível entre essa mulher e a criança
- A babá irá acompanhá-lo e deverá ficar com ele o tempo todo – ela diz e Draco mal contém um sorriso, isso é melhor do que ele esperava!
- Se você insiste – Draco diz de modo casual para que ela não desconfie – mas eu lhe asseguro que eu tenho elfos totalmente capazes de cuidar de uma criança, eles vêm fazendo isso com várias gerações Malfoy
- Eu faço questão – Jezz diz de modo seguro – sem isso não há acordo
- Que seja – ele diz – mas eu quero levar a criança agora e quero escolher um nome pra ele também
- Isso não estava no acordo – ela diz com um suspiro – mas tudo bem que seja, eu não consigo pensar em nada bom mesmo. Eu vou pegar o garoto e volto em uma hora mais ou menos
- Estarei aqui – Draco diz enquanto Jezz aparata...
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Pouco depois
Jezz chega na casa e vê a sua babá cuidando do bebê exatamente como ela ordenou. Jezz sabe que se alguém descobrir o que ela fez, ela vai estar muito encrencada, afinal uma maldição imperdoável continua sendo punível com prisão em Askaban. Se bem que quase tudo o que ela fez para conseguir a sua vida de rainha também renderia uma bela sentença. Sem riscos sem ganhos, ela diz dando de ombros enquanto sente os galeões no seu bolso. Esse dinheiro vai vir a calhar e ela sabe que pode vir muito mais se ela se mantiver focada
Então ela respira fundo e vai até a sua babá – você vai levar o bebê para o senhor Malfoy passar algum tempo com ele
- Sim senhora – Mel diz. Ela sente que tem alguma coisa errada. Mas quer saber? Ela se sente bem em estar com o bebê e se Jezz quer que ela vá com ele pra algum lugar, por ela tudo bem – posso perguntar para onde iremos e por quanto tempo devemos ficar?
- Vai ser apenas um final de semana, mas você tem que estar com o bebê o tempo todo e na hora marcada tem que trazê-lo de volta, aconteça o que acontecer, entendeu?
- Sim senhora – Mel diz um pouco relutante. Tem alguma coisa estranha, mas ela não sabe o que é – quando iremos e o que devo levar?
- Vocês partirão em uma hora. Leve o que você achar que precisa para que o senhor Malfoy não pense que eu não cuido bem do bebê – Jezz a instrui – e se ele perguntar se eu te pago bem, você vai dizer que é uma babá especializada e que já cuidou de várias crianças, por isso seu preço é alto. Você vai falar o menos possível e não vai aceitar qualquer espécie de pagamento da parte dele, mesmo que seja muito dinheiro, estamos entendidos?
- Sim senhora – Mel diz e parte para arrumar as suas coisas e a do bebê com uma sensação que há algo muito estranho acontecendo, mas ela não consegue dizer o que. Só o que ela sabe é que precisa fazer o que lhe foi ordenado...
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Na mansão Malfoy
Hermione aguarda ansiosa. Em pouco tempo Draco estará de volta e ela não sabe ainda como as suas meninas reagirão ao menino que esperançosamente estará com ele. Embora Lizzie e Annie já saibam parte da história talvez a receptividade ao suposto meio irmão não seja tão boa assim, principalmente por parte da mais velha das meninas já que Annie sempre gosta de tudo e todos
Hermione sabe que vai ser difícil para a família inteira. Mesmo que este bebê seja apenas uma criança, tê-lo em sua casa vai ser um lembrete constante da traição do seu marido. Embora seu lado racional lhe diga que Draco foi drogado e não teve culpa, o seu ego não deixa de ficar abalado, a morena tem que admitir que um parte pequenininha do seu ser lhe pergunta se seu marido realmente estava totalmente inconsciente e caso estivesse consciente se ele teria gostado. Ela balança a cabeça para espantar tal pensamento. Hermione é na maioria do tempo uma mulher muito segura de si, mas ela não seria humana se esta história não a tivesse abalado
Ela ainda está absorta em seus pensamentos, quando um crack de aparatação lhe indica que seu marido está chegando...
NOTA DA AUTORA
Mais um capítulo pra vocês! Espero que gostem, estou me esforçando pra postar com a maior regularidade possível principalmente agora que estamos chegando na reta final (estou ouvindo coros de aleluia? Porque eu mesmo estou me juntando a este coro, não sei dizer ao certo quanto capítulos serão, mas não quero que sejam muitos)
Quero agradecer a todo mundo que está me acompanhando por todos estes anos pela paciência e por estar sempre por aqui. Vou fazer o possível pra postar o próximo rapidamente mas já vou avisando que pretendo viajar pra curtir férias merecidas então pode ser que demore um pouquinho.
Por enquanto é só, beijos e até o próximo
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