O Castigo Predileto do Filch
Ótimo, perfeito! (note a ironia)Quando as coisas resolvem melhorar um pouquinho pro meu lado, Merlin decide se divertir ás minhas costas e aprontar comigo!
– Por que você me odeia tanto Merlin?? O que foi que eu te fiz?
Estava desesperada pensando em como inventar uma desculpa rápida. Eu e Abrax estávamos virando grandes amigos e, não poderiamos perder essa amizade só porque eu estou com a minha mão presa no cabelo dele, deu pra entender? Bom, em todo o caso, é algo assim!
Eu suava frio. Mas já havia me metido em encrencas tão piores, por que estava tão nervosa nesse mal entendido?
Abrax virou o rosto para poder se acomodar melhor mas, consequentemente minha mão foi junto e eu não fiquei nada acomodada!
E agora, o que farei? Comecei a bater o pé impacientemente, era o que eu fazia quando estava em uma situação difícil!
Oh não, Merlin você não pode nem me dar mais um minutinho? Abrax começou a levantar a cabeça e minha mão acompanhava cada movimento.
– Jane, a aula já terminou? - ele me perguntou enquanto bocejava.
– Bem, sim - disse constrangida.
– Então por que não me acordou? Vamos perder boa parte do almoço!
Ele fez o pior, levantou e minha mão que estava presa, o puxou de volta.
– EI! O que aconteceu Jane?
– Longa e confusa história.
– Então explique essa longa e confusa história na qual sua mão foi parar no meu cabelo...
– Bom, saída, grifinória, Minerva,tropeço, confusão, tudo resolvido! - falei palavras totalmente desconexas esperando que ele deixasse passar.
Ele fez uma cara pensativa muito engraçada por sinal. Passados uns cinco minutos ele me observou atentamente e começou a falar:
– Bom, então vamos por partes. O sinal do fim da aula bateu - ele me olhou esperando apoio e eu assenti - e Minerva aquela garota da Grifinória te empurrou e voc~e tropeçou - sabia que era uma mentira deslavada mas fui obrigada a concordar devida as circuntancias - e quando você tropeçou, se apoiou em mim e sua mão ficou presa? - ele esperava que eu eu concordasse e assim eu fiz.
– Mas já está tudo certo, só precisamos passar no banheiro e tirar minha mão do seu cabelo.
– Jane, parece que ás vezes você esquece que é bruxa. - ele tirou a varinha do bolso e conjurou um feitiço que, para mim, era totalmente desconhecido.
– Pronto, agora vamos lá dar um jeito naquela sangue- ruim de uma figa, Grifinória abusada! Como ousa empurrar minha amiga?
– Você acha realmente necessário Abrax? Quer dizer,já conseguimos resolver tudo não? - perguntei-lhe desesperada.
– Jane, você é minha amiga, não vou deixar que uma Grifinória idiota te empurre e fique por isso mesmo. - isso seria muito mais fofo se fosse verdade.
Não teve jeito, tive que sair aos tropeços atrás do Abraxas que se dirigia ao Salão Principal. Bom, pelo menos acho que não havia tanta gente no Salão nesse horário.
Merlin, como eu nasci com o dom da enganação! Eu só via o Salão Principal lotar daquele jeito quando era o primeiro dia de aula.
–Ei McGonagoll! - ai essa não, todos do que estavam no salão se viraram para ver o que ia acontecer, e eu sentia que ainda ia sobrar pra mim!
– Malfoy, o que você quer? - ela perguntou friamente.
– Você acha que pode sair por ai empurrando a minha amiga e vai ficar tudo bem?
– Não sei do que você está falando Malfoy, talvez tenha tomado uma bela dose de hidromel, você não está falando coisa com coisa - ela disse lhe dando as costas. Mas ele a puxou pelos ombros forçando-a olhar para ele.
– Ei loiro oxigenado vai com calma ai!! - disse Charlus Potter. Sim, o avó de Harry Potter.
– Ela empurra a minha amiga e acha que pode ficar impune?
– Abrax, ela nunca me empurrou. - tudo bem, sabia que ia dever muitas explicações pro Abraxas mas, não podia deixar Minerva McGonagoll levar a culpa por mim.
– Como assim? - Abrax me perguntou confuso, e com razão.
Eu claro, muito corajosa, só consegui sair correndo antes que as lágrimas começassem a cair na frente de todos.
***
Nos últimos dias estava conseguindo evitar Abraxas exepcionalmente bem. Tão bem que poderia me tornar um espiã á serviço do Ministério da Magia.
Olhava assustada por todos os lados, vigiava Abraxas em todas as suas refeições e só comia depois que ele tivesse ido embora. Comecei até a usar uma touca e óculos escuros para me disfarçar ainda melhor.
No momento estava na tapeçaria do sétimos andar, estava escondida atrás de uma estátua pois havia escutado passos. Estava certa ao ter me escondido pois era Abraxas com seu amigo Mcnair. Esperei os dois passarem para relaxar no lugar.
– Ainda fugindo de Abraxas? - ouvi uma voz logo atrás de mim e soltei um gritinho exasperado.
Estava parado atrás de mim nada mais nada menos do que o fabuloso Tom Riddle (ultimamente estou tão ironica!).
– Você me assustou - eu susurrei pra ele - e estragou meu disfarce - eu disse emburrada.
– Seu disfarce é tão ruim que duvido muito que esteja enganando o Abraxas - claro que eu fiquei totalmente envergonhada. Todos esses dias tenho achado que estava disfarçando muito bem.
– Bom, isso é o que você pensa e sua opinião não conta pra mim. - eu lhe respondi friamente.
– Em todo o caso, eu passei aqui só para te avisar que o Filch acabou de me dizer que vamos cumprir nossa detenção hoje á noite. - ele me disse e saiu andando.
Depois que ele saiu andando, tive que continuar com meu plano e me enfiei no meio de um grupo de garotas que fofocavam alegremente...
Quando eram nove da noite eu e Riddle tivemos que ir cumprir nossa detenção. Estávamos esperando Filch ir nos "buscar" como se fossemos criançinhas.
– Não sei por que você está tão nervoso Riddle. É só uma detenção, o que de tão ruim pode acontecer? - eu lhe perguntei totalmente relaxada enconstada na parede.
– Só porque você ama se meter em encrencas eu não tenho que seguir o seu exemplo Stone. Você só pode ser louca, gostar desta detenção.
Ele parecia realmente muito perturbado e parecia falar sozinho. Estava até me "assustando".
Filch finalmente havia chego e, estava estampando um sorrisinho sádico que eu nunca havia visto. Não andamos muito, parece que nossa detenção ia ser em uma das masmorras.
– Me dêem duas varinhas - ele ordenou e eu e Riddle obedecemos.
Ele pegou meus pulços e me puxou, me levou em direção á algumas algmes e me prendeu á elas. Logo depois fez o mesmo com o Riddle.
– Espero que não se divirtam pirralhos imundos. - ele nos disse alegremente e depois saiu com Madame Norra em seus calcanhares e fechou a porta.
Agora entendi o por quê do Riddle estar realmente desesperado por ficar de detenção. E devo admitir que, agora eu também compartilhava desse desespero.
Agora me lembrava, toda vez que eu ficava de detenção o Filch teimava em me lembrar que anos atrás ele pendurava as crianças e as deixava se debater e gritar até não aguentarem mais, me lembro dele dizendo que sentia falta dos gritos e mais, que esse era seu castigo predileto.
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