Capitulo 14
Capitulo 14.
Durante as três semanas, Draco dormiu no hospital, indo para casa apenas para trocar de roupa e checar a correspondência. Entre as reuniões, os cochilo, e quando não conseguia dormir a noite, estava sempre na cabeceira de Gina. Algumas vezes ficavam de mãos dadas. Outras, conversavam, contando sobre o que aconteceu a cada um antes do casamento.
Mas, naquela tarde, Gina estava disposta a brigar, alias, como vinha ocorrendo, com freqüência.
- Minha cabeça está latejando. Não pode pedir para levantarem um pouco a cama?
- Não sou seu medico, meu bem. Você já…
- Sim, sim. Já pedir ao meu medico. Não adiantou.
Draco pousou os lábios na mão de Gina, mas ela virou o rosto. Depois arrependida, voltou a encará-lo.
- Desculpe-me. Isso deve estar sendo um inferno para você, também,
- Mas veja por este ângulo: tivemos de conversar e aprender muito um sobre o outro.
Em vez de animá-la, aquelas palavras desencadearam as lagrimas de Gina.
- Como pode olhar para mim? Meus cabelos estão horríveis… estou sem maquiagem… vestindo esta camisola feia de hospital. Pareço um Hipogrifo encalhado. Isso não parece em nada com os enredos dos romances que leio.
E assoprou o nariz no lenço de papel que Draco lhe deu.
- Para mim você continua a mais bela mulher grávida que eu já vi.
- Você só está falando isso para que eu me sentir melhor.
Draco inclinou-se para beija-la, e ela entreabriu os lábios, tocando-o com a língua. Draco retrai-se, deparando com o olhar malicioso.
- Não parece tão mal, conto aparenta, sra. Malfoy.
- Vem mais tarde para averiguar, sr.
era assim todo o dia em que Gina passou naquele hospital. Parece que os dois estavam em uma espesse de namoro, meio estranho mais um namoro.
Draco saiu, tinha que ir para o escritório para uma reunião de emergência.
D&G
Tendo terminado a reunião Draco dirigiu-se, a passo lento, para o quarto de Gina. Quando entrou no quarto viu Gina, com gestos fracos, fazendo sinal para que ele sentasse. Draco se sentou e deu um beijo barulhento no rosto dela.
- A enfermeira me trouxe está televisoa (Televisão) pra que eu pudesse assistir como os trouxas têm filhos.
- Credo.
- Eu sei, e horrível.
- É, mais como você não vai poder fazer o curso para pais (Eu não sei se no mundo Bruxo existe estes cursos).
- Sabe como Proceder?- perguntou Gina, mais animada.
- Não Faço a menor idéia. Mas ainda posso aprender.- Draco ligou outra vez o vídeo.
Piscou para Gina, esperando que não começasse a chorar de novo. Merlin! Como odiava vê-la chorar. Machucava seu coração e o fazia senti-se inútil.
- Já aprendeu alguma coisa?- perguntou Draco.
- Claro!
Gina contraiu os lábios, como se fosse soprar uma vela, e respirou, rápido. Olhou, marota, para Draco.
- bem sexy, não é? Tenho também uma outra fita sobre gêmeos… tudo o que você possa querer saber.
- Não, obrigado.
- Draco? Algo errado?
Ele continuou olhando-a, sentindo-se distante, uma estranha interrogação surgindo.
- Aconteceu alguma coisa erra?- perguntou novamente.
Procurou prestar atenção em Gina. Mesmo naquele estado, ela estava linda. A beleza vinha, em grande parte do seu interior, seu coração e alma. Aquilo fez com que Draco desejasse dizer as palavras que vinha ensaiando havia semanas. Pegou as mãos dela, o olha e fixo no seu rosto, a sua voz carregada de emoção.
- Gina, depois de cause você perder nossos filhos, depois dessas semanas que passamos juntos aqui no hospital, depois que nos conhecemos melhor e deixamos nossas diferencia de lado eu chegue a uma colusão.
- Qual Draco?- Gina estava com medo, pensava que Draco iria deixa-la.
- Eu… bem… Eu estou apaixonado por você, pronto fale.- disse Draco se virando para porta.
Gina ficou supressa com a declaração de Draco.
- Você está apaixonado par mim?- perguntou perplexa.
- Sim. Pode rir de mim.
- Oh! Draco, eu não posso rir de você por que eu também me apaixonei por você.- disse Gina, de olhos baixos, um pouco embaraçada e muito envergonhada.
- Serio?
- Hum, hum.
- Quer casar comigo.
- Draco nós já somos casados.
- Eu sei. Mas só no civil.- Draco vez uma pausa.- E além do mais a gente não se lembra de nada, não é?- perguntou rindo.
- E mesmo.
- Então, aceita.- perguntou segurando a respiração.
Os olhos dela pareciam ler sua alma. Palavras não podiam descrever o que Draco sentia por ela. Ficaram sem se mover, sem falar nada.
Draco estava disposto a esperar a noite toda para ouvir a resposta.
Lagrimas começaram a cair dos olhos de Gina. Ela não sorria. Draco temeu que ela fosse recusar.
- Sim!
Draco ergueu o rosto, abrupto, e viu que um sorriso começava a ser formar nos lábios de Gina.
- Sim?- repetiu ele, sem querer acreditar.
- Sim.
Draco aproximou-se mais da cama e passou os braços ao redor de Gina, com muita delicadeza. Beijou seus cabelos e acariciou sua barriga, sentindo que o coração iria explodir.
- Espero que isso não aconteça com todas as mulheres que você visita.
- Você e a única paciente que eu visito em um hospital, e alem do mais você me tira a paciência algumas vezes, isso sim.
- No que você estava pensando?- perguntou Gina, vendo-o calar-se de repente.
- No quanto te amo…
Gina beijou-o no pescoço.
- Mais nada?
- O que poderia ser?
- Há pouco, tive a impressão de que você estava pensando em alguma coisa e que não queria me contar.
- Agora que você mencionou, lembrei: vou pedir para seu medico, deixa-la ergue um pouco a cabeça. Essa posição deve ser muito desconfortável.
- Homens!- resmungou Gina.
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