Idiota
Capitulo oito – Idiota.
Ponto de vista – Rose.
Scorpius estava estranho comigo. Bom, desde que voltamos para o chalé das conchas, ele estava calado, gostava de ficar andando sozinho pela praia e ia dormir cedo. E isso estava me fazendo sentir mal e sozinha. Nós tínhamos apenas mais um dia juntos e parecia que ele não queria estar comigo.
Lily estava tão feliz me contando grandes novidades sobre Fred e eu queria compartilhar as minhas também, mas não podia.
- Quer sorvete? – perguntei me sentando ao seu lado.
- Não obrigado. – ele disse sem ao menos levantar a cabeça. E o fato de falar sem olhar nos olhos me irritava. Mas continuei olhando para o mar para mostrar que eu também podia ser ignorante.
- Quer fazer alguma coisa?
- Não, estou com sono.
O que eu te fiz? perguntava mentalmente.
- Você... está bravo?
- Não.
- Parece... Você está bem?
- Ahan.
Suas palavras curtas estavam me irritando. Eu tinha tido a melhor noite da minha vida com ele, e tudo aquilo que aconteceu naquela casa tinha sido tão bom!
Ele tinha se esquecido? Da festa? Do banho? Ele tinha se esquecido que me beijou?
Não sabia o que estava se passando, mas parecia que ele queria manter distancia de mim.
Eu acho que te amo.
A frase não saia da minha cabeça.
E agora? O que você quer comigo Scorpius? Só queria um beijo e nada mais?
- Fala comigo! – pedi.
- Não tenho nada a dizer...
- Pára! Porque você está assim comigo? Eu sei que tem alguma coisa e você não quer me dizer! – disse tão irritada que seria capaz de dar um crucio nele.
- Rose, eu estou bem, só não estou afim de conversar!
- Espera! Quem está de TPM aqui sou eu! Eu... fiz algo errado? – perguntei cavando a areia com os pés.
- Não! Claro que não. É sono... Vou me deitar um pouco e quando eu acordar eu já vou estar mais conversativo.
- Me promete?
Ele se levantou fingindo que não ouviu.
Ponto de vista – Hermione
Casa dos Weasley’s.
- Querido eu vou levar Hugo para passear e mais tarde volto. – eu disse pegando a bolsa e indo para a cozinha, onde Rony estava sentado sobre a bancada com os braços cruzados e com a mente longe.
- Ron? Tudo bem você?
- Oi? – ele disse piscando algumas vezes e voltando a realidade.
- Eu vou sair, ok?
- Mione, eu acho que Rose não está bem... – ele disse andando de um lado para o outro.
- Porque acha isso? – perguntei levantando a sobrancelha levemente.
- Eu sinto Hermione! Sinto que ela não esta bem! Onde me disse mesmo que ela está? Na casa de qual amiga?
- Na casa da Clair Whyns! Se lembra?
- Ah! Deve ser por isso que as coisas não estão bem! O pai dessa menina é um sonserino e um dos irmãos também! Ela pode estar em perigo querida! – ele disse com os olhos bem arregalados.
- Não diga tolices! Ela está bem!
- Vamos no parque ou não, mamãe? – Hugo perguntou.
- Claro! Vamos! Tenho que ir querido. – eu lhe dei um beijo que fez Hugo fazer careta, e completei – Se acalma e pára de neurose, hein?!
- Tudo bem. Tchau! Se divirtam.
Ponto de vista – Rony.
Peguei a vassoura e fui até a casa dos Whyn’s. Bati na porta e esperei com os braços cruzados.
- Oi, Ron! – disse Katy. Ela estava diferente. Já uma mulher! E me fez lembrar do tempo que nós éramos... próximos. – Quanto tempo.
- É... muito. – eu disse com um tom nostálgico. - Katy desculpa incomodar, mas posso falar um segundinho com a minha filha? Só quero checar uma coisa.
- Filha? Sua filha? Me desculpe, Ron, mas Rose não está aqui.
- Onde ela foi?
- Ron ela nunca esteve aqui. Não este mês, pelo menos.
BloodyHell!
- Ai Merlim! Rose! Rose disse que vinha para cá! E ela... Ela não veio! Onde ela está? Por Merlim, consegui perder até minha filha!
- Se acalme, vou ver se tenho alguma noticia dela! Se quiser pode entrar...
Eu a segui até a sala e me sentei apoiando a cabeça nos braços.
- Drake, Clair, Petter! – os três filhos foram até a sala.
Drake e Clair eram gêmeos completamente diferentes. Um sonserino e uma grifinória. E Petter era um baixinho sardento, corvinal que tinha cara de ser super inteligente.
- Algum de vocês tiveram noticia de Rose Weasley essa semana? – ela perguntou calma.
- Eu não!
- Nem eu...
- Eu sim! – disse a garota. – recebi uma carta. Posso pegá-la se quiserem.
- Por favor! – pedi.
Logo ela chegou com a carta, e rapidamente reconheci a letra da minha filha, e não sei o porque, mas isso me acalmou um bocado
.
Clair,
Você não vai acreditar onde estou! E muito menos com quem estou sou!
Bom, você acreditando ou não, vou falar. Estou na casa do meu tio, com Scorpius. Sim o Scorpius que você diz que é bonitinho, mas chatinho. Mas vou te dizer uma coisa, ele não é nada chatinho! E bota bonitinho nisso!
Mas é isso porque quero te contar os detalhe pessoalmente.
Espero que esteja bem. Me mande suas novidades.
Beijos Rose.
- Ajudou? – a garota perguntou.
- Muito! Obrigado! Preciso ir agora!
Sai da casa e encarei a vassoura por alguns segundos. Eu tinha que chegar mais rápido. Decidi então aparatar. E antes que sentisse o enjôo, eu corri até o chalé.
Ponto de vista – Rose.
- ROSE! – eu me virei assustada.
Merlim! É a voz do meu pai.
Ele parecia estar perto. Corri ao lado oposto tentando me esconder. Entrei na casa tentando achar o loiro.
- Scorpius!
Eu o puxei da cama, ele abriu os olhos assustado.
- Rose, já te disse que não estou afim de conver...
- Meu pai está aqui! Precisamos nos esconder! – eu o puxei e fomos no esconder no canto de trás da casa. – Fica quieto!
- É você que é uma matraca Rose! O problema é você ficar quieta!
- Não sou uma matraca. Eu falo o essencial, é você que fala demais, eu não falo muito, você realmente acha que eu falo muito? Porque você acha isso?
- Ahh... Por nada... Você fala só um pouquinho. – ele disse irônico.
- Pelo menos eu não sou anti-social!
- Eu não sou anti-social!
- Ah imagina! – foi minha vez de ironizar. – Então você é chato!
- Não sou chato! Você é chata.
Ahh... Ele queria briga é?
- Não sou nada!
- É sim! Você fica na biblioteca o tempo inteiro! E depois eu é que sou o anti-social!
- Mas você é! E é chato! E grosso! Você é grosso com todo mundo! – eu já nem lembrava mais que meu pai estava lá me caçando.
- Não sou grosso! Sou um pouquinho seco com quem merece.
- Eu mereço?
- Não.
- Então porque você está sendo seco comigo esses dias? – perguntei aproveitando o assunto.
- Não estou! Você que anda um chiclete!
- Eu não ando um chiclete, nada! Cala á boca! – eu disse batendo nele.
- Cala á boca você!
- Olha Scorpius não me vem tirar do sério! Você só fala os meus defeitos e nem olha os seus!
- E quais são os meus, queridinha Rose? – ele perguntou fazendo uma voz irritante.
- Você é falso!
- Falso nada!
- Falso tudo! Pros seus amiguinhos você se faz de machão e que não tem sentimentos e tals! Que encara qualquer uma e que pega qualquer garota da escola, mas eu, só eu, sei a verdade sobre você.
Ele estava vermelho, mas tentou se controlar.
- E qual é a verdade?
- Você é carente! Não queria estar na sonserina porque sabe que lá não tem nenhum amigo verdadeiro! Na verdade, você não tem nenhum amigo! Sou sua única amiga! Morre de medo dos seus pais e por isso não disso o quanto está irritado com eles por eles não darem a mínima por você. E você finge que não liga para mim. Finge que não liga para o que eu sinto! Mas eu sei que você fica preocupado comigo! Sempre me aquecendo e me perguntando se estou bem! Você fica me chamando de amiga, amiga, amiga e blá blá blá, mas sei que não é amizade o que você sente, e você só fica com esse papinho porque tem medo do que vão pensar de você! Tem medo de ser julgado pelos seus “amigos”. A verdade é que você me ama, mas tem vergonha de mim! – eu disse tão rápido, sentindo todo o ódio sair de dentro de mim e sentindo as lagrimas escorrendo nas minhas bochechas. Ele estava roxo. Roxo de ódio, roxo por saber que era tudo absoluta e totalmente verdade. – É Scorpius! Você me ama e tem vergonha de mim!
- Eu nunca disse nada disso! – ele disse rouco como alguém que segura o choro.
- Certas coisas não precisam ser ditas.
- Quer saber?! Tudo isso é verdade! Mas de uma coisa você está errada, Rose...
- Ah é? E que tipo de coisa é essa? – eu perguntei colocando a mão na cintura.
- Eu nunca estive apaixonado por você! E nunca estarei! Eu não te amo! Não te amei! E nunca vou te amar!
Já levou um tiro no peito com alguma palavra? Bem, foi isso que aconteceu.
- Mentira! Mentira, Scorpius! Você disse que me amava e...
- Disse que achava. Mas eu estava errado! Não te amo! E acho que é o contrário. Você me ama. É, não é Rose? Você me ama! Você é louquinha por mim! – eu estava o odiando tanto naquele momento, mas tive que agüentar.
- Não amo! Quem vai querer amar um monstro como você que acaba com os corações das pessoas? E eu sei o que você está fazendo! Você sabe que logo as aulas vão voltar e que você vai ter que voltar a me tratar mal na frente dos seus amigos. Então você esta tentando brigar comigo para que eu não sofra com a sua falsidade na escola! Você esta tentando quebrar meu coração para tornar tudo mais fácil. Para ninguém sofrer com a separação, e para que possamos esquecer tudo que aconteceu esses dias. Você acha que está ajudando, mas deixa eu te dizer uma coisa, não está!
Ele ficou quieto.
- E daí se estou fazendo isso?
- Então você assume!
- Assumo! Assumo que não quero lembrar disso quando as aulas voltarem. Assumo que quero te esquecer. Assumo que quero lembrar de você como a idiota que me deu um lugar para ficar em uma semana.
- Ah! Então é isso? Sou a idiota que te deu um lugar para ficar? – a essa hora já estava me afogando em lagrimas. – A idiota que você adoro beijar e assumiu achar que estava apaixonado? Sim! Eu, Rose Weasley, sou uma idiota. Idiota por acreditar em você! Idiota por ser sua amiga e acima de tudo, idiota por pensar que estava apaixonada por você. Não! Não estou! Te odeio! Te odeio! Te odeio! Te odeio mais que tudo Malfoy! Você não é nada para mim! Nunca mais quero olhar para sua cara. Seu canalha! Sai daqui!
- Vou sair! Mas antes quero que saiba que também te odeio! Garota mesquinha e mimada você é!
- Eu sou mimada? Você realmente tem certeza que sou eu? Você tem tudo o que quer na hora que quer! Você é o mimado! – eu gritava e ele também.
- Tudo que eu quero? Ah claro! Realmente tenho tudo que quero! – ele ironizou. – Tenho pais que me amam assim como tenho amigos verdadeiro que me ajudam quando preciso!
- Você tem amigos verdadeiros que te ajudam quando você precisa! Só que você não nota isso! Sou eu! Eu! Eu que te ajudei e você agora faz isso! Me joga na cara o quão desimportante e idiota que sou!
- Você está distorcendo tudo!
- Não! Não estou!
- Quer saber eu não preciso nem ao menos te agradecer por ficar aqui! Olha aqui, - ele pegou dos bolsos uma grande quantidade de dinheiro, jogando-o na minha frente. – isso aqui dá até para você viajar para Pequim se quiser!
- Não quero que você agradeça! Só quero que você suma da minha frente!
Ele estava saindo quando eu gritei.
- Pegue seu dinheiro! Também não o quero! Não quero esse dinheiro imundo que veio de você! Aliás, tudo que vem de você não presta!
- Ah! Claro! Como se tudo que viesse de você fosse ouro!
- Olha pelo menos eu sou uma garota inteligente que não deixa ninguém me enganar!
- A é? Pelo que sei eu te enganei!
- É o que você acha! O único que sempre é enganado, aqui, é você!
- Olha aqui, Rose, ninguém nunca me enganou! Sempre soube que estavam sendo falsos comigo!
- Ora, mas não estou falando dos seus “amigos”. Estou falando de você! Você se enganou. Você se engana! Dizendo o quão me odeia, apesar de saber que é mentira!
- Vai voltar nesse assunto mesmo sabendo que eu realmente não te amo? E outra, você também se engana! Dizendo também que me odeia, quando você me ama!
- Não me engano! Eu te odeio mesmo! Odeio por te amar! Não queria isso! Não queria me apaixonar por alguém tão egoísta e repugnante como você.
- É! Me ama.
- E você? Não me ama? Tem certeza disso?
- Pára de ficar voltando no assunto, já disse que te odeio! – ele gritou segurando com toda a sua força, as lagrimas.
- Odeia mesmo? Então olha em meus olhos e diz isso!
Ele subiu os olhos, me encarando. Seus olhos estavam vermelhos.
- Que saco, Rose! – ele ficou em silencio pelo que pareceu eternidades, até que finalmente abriu a boca respirando fundo e deixando as lagrimas rolarem por suas bochechas. – Eu te amo!
Eu não sabia mais o que dizer. Ele também não.
Eu não sei o que deu em mim. Eu não sei o que deu nele. Mas quando me dei por mim, estava com os nosso lábios colados nos beijando. Com raiva, com ódio, com fúria e com... amor.
Ele retribuindo o beijo com os mesmos sentimentos. Não queria nunca que aquele beijo acabasse nunca. Nunca.
- ROSE WEASLEY? O que é isso?
É... estava demorando demais para alguém nos interromper.
Espera! Essa pessoa que está interrompendo é... meu pai! Merlim... Estou ferrada!
- Pai!
- O que você está fazendo aqui? Porque disse que ia para casa da Whyns? Quem é esse? E porque vocês estavam se beijando? Porque você está chorando? O que esta acontecendo?
- Pai, calma! É... Bom... Pai é uma longa historia, me desculpe eu...
- Ronald! – mamãe chegou com Hugo ao seu lado. – Katy me ligou falando que você veio para cá! Porque você está aqui?
- Hermione, olha isso! Rose estava aqui sozinha com esse garoto e não na casa dos Whyn’s! Eu sabia que ela corria perigo! Você seqüestrou minha filha, menino?
Scorpius jogou os braços pra cima como quem se rende.
- Eu... senhor me desculpe já estou de saída.
Grande rolo no qual eu estava metida.
- Não, não! Vai ficar aqui e explicar tudo!
- Calma amor! Vou te explicar tudo! Esse é o amigo da Rose, o Scorpius Malfoy...
- Ma-Malfoy?
- Calma, Ronald! Bom! Ele não tinha onde ficar essa semana e eu sugeri que ele fosse para casa só que sei quanto você o odeia por isso recomendei que ficassem aqui! Só isso!
- Esconderam de mim? Todos sabiam? – confirmamos. – Até tu Hugo?
- Bom... Sim. – meu irmão disse fazendo cara de anjo.
- Não posso acreditar que vocês me enganaram! – ele disse nos olhando desapontado.
- Porque senão você iria ficar assim, Ron! Não queríamos isso! E Rose gosta muito dele por isso achei bom que eles ficassem juntos!
E Rose gosta muito dele... Rose gosta muito dele? Eu gosto muito dele? Eu gosto dele? Dele... Scorpius? Scorpius você gosta de mim? Você realmente me ama? Me ama? Eu te amo? É... Eu te amo.
- Absurdo! Ele estavam se beijando e vai saber o que mais esse garoto fez com a minha filhinha! Rose faça suas malas! Vamos embora e você nunca mais vai olhar na cara desse menino!
- RONALD! Não é assim que as coisas funcionam! Deixe eles! Só tem mais amanha porque domingo eles voltam para a escola!
- N-U-N-C-A! Rose Weasley se você voltar a falar com esse Malfoy eu te deserdarei.
- Pai!
- Ronald!
Eu e mamãe gritamos juntas, ambas revoltadas.
- Não quero saber! Já disse! Pegue suas malas e vamos para casa e se por acaso eu souber que você voltou a falar com esse Malfoy imundo, as coisas irão se agravar e vou te colocar em um colégio na França!
- Beauxbatons?
- É! Agora, vai logo Rose Weasley! – ixi! Nome inteiro, é melhor correr!
Eu subi e lá de cima ainda era possível ouvir os sermões que papai dava em Scorpius. Mas eu não estava com dó dele! Estava com dó de mim e só! E ao mesmo tempo com raiva de nós dois! Porque eu beijei alguém que odeio tanto?
E o pior de tudo é quem por mais que eu quisesse, o gosto dele não saia da minha boca. Muito menos seu cheiro!
ARRRRRRGH!!!
Desci com a mala escorrendo na minha mão que tremia de nervoso.
- Ok! Então vamos para casa! – papai foi na frente sentando no banco de passageiro e Hugo atrás.
Eu e mamãe estávamos indo para o carro, mas então ela me disse:
- Vai lá rapidinho se despedir dele.
- Não quero, mãe.
- Vai! Não ligue para as asneiras que seu pai diz. Vai lá e se despede dele. Fala que vocês vão se ver no domingo.
- Mas papai...
- Esquece seu pai! Vai!
- Mas eu não sei se eu quero!
- Rose! Pára de alucinar e vai!
Relutante, eu fui.
Orgulhosa demais, eu nunca pediria desculpas pelo meu discurso! Senti que estava certa! Ele me amava mesmo! Mas é obvio que tinha vergonha! Vergonha de ser visto andando com a Weasley mestiça e nerd da escola!
Como pude ser tão besta a ponto de me apaixonar por um riquinho, puro-sangue, metido a bad boy?
Ele estava sentado na cama com a mala na mão, pronto para partir.
- Malfoy...
- Rose... Me desculpa! Eu não quis causar toda essa briga na sua família! – ele disse se levantando, tentando se aproximar de mim. Mas eu fui fugindo dele dando passos para trás.
- Tudo bem! Amanhã, lá em casa, ninguém mais vai lembrar disso. Mas, e você? Vai para onde? – perguntei evitando olhar em seu olhos.
- Vou para um hotel até chegar a hora de ir para a King’s Cross.
- Vai ficar bem?
- Sim, obrigado.
- Então tá. Tchau. – disse o mais seca que pude.
- Rô... Eu não quis! Eu não quero...!
- Tchau, a gente se vê... um dia quem sabe.
Eu sai com dor no peito. Entrei no carro e me sentei ao lado de Hugo que me olhava com pena.
Apesar de tudo, apesar das brigas, eu sabia que podia confiar em Hugo.
Me deitei em seu ombro e fui para casa. Chorando até dormir.
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