Perdidos



Capitulo sete – Perdidos.


 


Ponto de vista – Lily


 


Casa dos Potter’s.


 


- Lily? Você está ai? Quero falar com você! – eu coloquei meu casaco e abri a porta. – Filha, quero ter uma conversa séria com você.


- Porque? Todas as outras foram de brincadeira, pai?


- Claro que não. Mas é que você... anda tão estranha ultimamente. – ele se sentou na minha cama. – Sabe, eu não tenho aquela proximidade com você, como você tem com a sua mãe, mas eu gostaria. Muito. Gostaria que você confiasse em mim como confia em sua mãe, querida.


- Não confio em ninguém!


- Pois deveria. Quando tinha sua idade, o que mais queria eram pais para poder confiar! – ele passou a mão nos meus cabelos. – Parece muito com Gina, sabia? É tão teimosinha!


Eu respirei fundo. Tão fundo que meu peito sentiu todo o ar que estava faltando há dias.


- Pai eu estou namorando o Fred! – disse quase gritando


- Eu sei. – ele disse rindo. – George me contou.


- Qu-quando? – eu perguntei tossindo sem parar.


- Bom, faz uns oito dias, já. Se bem que ele não me contou nada mais além disso. Ele só me disse que Fred fica todo tímido quando fala de você. – ele riu ainda mais. – Acho legal isso, filha. Ele é um bom rapaz. Mas nada de ficar se agarrando dele, hein?


- Ahan. Mas, papai. Eu terminei com ele. – eu disse tentando esconder as cicatrizes dos cortes.


- Como assim? Disso não estou sabendo! – ele perguntou ajeitando seu óculos.


- HARRY! QUERIDO! – mamãe gritou do andar de baixo. – Chama a Lily aqui em baixo um segundo!


- Você ouviu sua mãe. Vai lá!


Eu desci as escadas correndo quero voltar logo para a conversa com meu pai.


Encontrei mamãe na cozinha, fazendo suco.


- Filha, vai lá na casa da árvore e chama os meninos para almoçar! – ela pediu prendendo seu cabelo.


- Mas eles estão no porão!


- Não! Estão na casa da arvore!


- Mãe! Pára de teimar! Eu os vi indo para o porão! – eu disse batendo os pés no chão.


- Lily pára de ser teimosa, vai logo lá na casa da arvore!


Relutante, eu fui para o jardim. Estava vazio e silencioso, sabia que não estavam lá.


Mas só para não parecer que realmente era teimosa, comecei a subir a escada de madeira que dava para o esconderijo secreto dos garotos.


Ao chegar lá em cima, confirmei que os garotos não estavam. Para falar a verdade, tinha um lá.


- Fred? – perguntei levando a mão à boca, assustada.


Estava arrepiada e tremendo dos pés à cabeça.


- O que você está fazendo aqui? – indaguei me afastando alguns passos dele.


- Não consigo manter distância. Te avisei que viria. – ele veio mais perto e eu continuei a me afastar. – Não quero que você me odeie.


Comecei a chorar.


Fraca. Pensei de mim.


- Não ligo para o que você quer ou não! – eu disse cruzando os braços.


Ele me segurou e limpou minhas lágrimas.


- Se te machuca, é porque você ainda se importa. – eu apenas tirei suas mãos de mim e hesitei descer. – Me escuta. Te garanto que não vai se arrepender.


- Então diz, Fred! Diz e não faz me arrepender de perder dez minutos da minha vida com alguém que me traiu!


- Lily, eu disse para ela que eu daria á ela uma noite e em troca ela me ajudaria com o cubo. Mas quando eu estava beijando-a a única garota que consegui pensar foi em você. Você me veio á mente dizendo que me amava. E eu acredito que isso seja verdade. Na hora que te vi, parei de fazer aquela besteira. Errei? Claro! Me arrependi? Mais que qualquer coisa que eu tenha feito na minha vida. Para mim só existe você! Não senti nada quando beijei aquela garota! Ela não é nada comparada á você, Lily! Você é tudo que tenho e não sei o que vou fazer se eu te perder! Eu sou completamente estúpido! Foi ridículo fazer aquilo por uma prova de campeonato! Eu sou tão imbecil! Eu nem sei porque vim aqui! Você com certeza não irá me perdoar. Que garota perdoaria um idiota como eu? Eu...


Ele começou a falar sem parar, foi até engraçado.


- Fred!


- Eu nunca deveria ter feito! Ah! Se eu tivesse um vira-tempo com certeza eu concertaria isso e não faria aquela besteira e...


- Fred!


- Eu não te mereço! Sou burro! Burro! Burro!


- Fred Weasley!


- Imbecil! Como eu pude fazer isso? Eu me arrependo tanto, tanto! Se eu...


E eu o calei com um beijo. O melhor da minha vida por sinal. Molhado, afinal nós dois chorávamos como duas criancinhas. Ele me pegou pela cintura com uma das mãos e com outra alisou meu cabelo.


Quando o ar fez falta nós nos separamos. Cada um secando as lagrimas do outro.


- Você é tão importante para mim, Lily Luna Potter! Me desculpe mesmo.


- Errar é humano, Fred.


- E perdoar ainda mais.


Eu o abracei tão forte que seria capaz de quebrar suas costelas. Tudo bem, isso foi exagero! Não consigo nem abrir uma lata de azeitonas.


- Isso nunca mais se repetir! Prometo! – ele beijou minha testa, depois minhas bochechas até chegar novamente a minha boca.


- Eu te amo tanto meu ruivo lindo! – eu beijei sua bochecha, descendo até seu pescoço, mordendo-o de leve.


- Opa! Pode beijar, mas nada de amassos ai em cima! – disse papai lá de baixo.


Eu corei rindo.


- Desçam, vamos almoçar!


De mãos dadas á pessoa mais maravilhosa do mundo, eu desci da casa da arvore.


Chegando na cozinha, mamãe piscou para mim. Claro, ela já sabia de tudo.


- É claro que os meninos estavam no porão! – ela disse rindo da minha cara.


Eu apenas sorri agradecida.


James e Albus subiram gritando, para “variar”.


- Weasley! – James disse cruzando os braços e engrossando a voz. – O que está fazendo aqui? Olha, se você veio aqui para magoar minha irmã, é melhor você vazar! Ninguém machuca o coração de Lily e você não é nenhuma exceção e...


- James cala a boca! A gente já se acertou! – eu disse fazendo uma cara brava, não muito convincente.


- Ata! Então tudo bem! Eae cara, tudo bem?


Fred riu batendo de leve nas costas do meu irmão. Eu me sentei ao seu lado, entrelaçando seus dedos no meu.


- Que bom te ter de volta.


- Muito, muito bom!


 


Ponto de vista – Scorpius.


 


Enquanto isso... Em algum canto da Oxford Street.


 


Eu abri meus olhos com a pior dor de cabeça que alguém poderia ter. Me sentei tentando focalizar alguma coisa, mas tudo girava ao me redor.


Até que alguém agarrou minha mão.


- Até que enfim você acordou! Pensei que tinha morrido! O que aconteceu? Onde estamos? O que você aprontou ontem à noite, Scorp? Por favor me dê respostas!


Fechei os olhos, ouvindo aquela doce voz que sempre fazia eu me sentir melhor.


- Rose, eu não consigo enxergar nada, está tudo fora de foco! – eu pedi ajuda tentando me levantar.


Minhas costas doíam, pelo que pude perceber, tínhamos dormido no chão.


- Tudo bem, vem cá. – ela me puxou para cima, limpando os minhas pálpebras com cuidado. Tudo se focalizou e vi a ruiva linda com o cabelo mais bagunçado do mundo. – Você está bem?


- Melhor agora. E você?


- Tirando a dor de cabeça acho que estou bem! Mas estou preocupada. Onde estamos?


- Para de dizer a verdade... Eu não faço idéia! – estávamos em um tipo de quarto onde apenas havia um banheiro e um sofá. – Rose... Tô achando que você drogou a gente.


- Eu o quê? – ela perguntou dando um pulo do sofá.


- Rose, ontem tu comprou umas balinha estranha para gente, e não lembro de mais nada depois disso, tô achando que era droga! – eu coloquei a mão no bolso e achei o pacote das balas. O que estava cheio, agora estava quase no final. E no pacote estava escrito: Desejo proibido. Eu mostrei o pacote para Rose e ela caiu na gargalhada.


- Não posso acreditar que comi isso! Desejo proibido! – ela riu. – Também não me lembro nem dessa parte! Só lembro de beijar um menino do cabelo azul, comer uns petiscos com você, ir zoar o DJ e depois não me lembro de mais nada! – ela riu prendendo o cabelo. – Mas mesmo assim, essa noite foi demais. Obrigada por me dar a noite mais louca e perfeita da minha vida Scorp. – ela beijou minha bochecha e eu tentei não corar.


- Você me deu minha melhor noite também. – eu disse.


- Mas então, me conta! O que eu aprontei? – ela perguntou se virando e me encarando com seus olhos verdes.


Olhos verdes, parem de me matar por favor!


- Bom... Você... – como dizer uma coisa dessas? – Rose, você...


- Fala de uma vez só, Scorp! – ela pediu ansiosa.


- Rose, você fez bodyshot em mim! – eu disse tão corado quanto um tomate.


- Opa, opa! Calma ai! Eu fiz o quê? – ela perguntou corando comigo.


Eu respirei fundo.


- Tu quer os detalhes, ou quer que eu fale por cima?


- Detalhes, por favor!


- Bom, eu me sentei e... você se sentou em cima de mim, eu tentei te tirar mas você estava loucona! – ela riu escondendo o rosto. - Daí depois você decidiu levantar minha camisa e... Jogou a bebida na minha barriga e para terminar... Bem, Rose... Você lambeu.


- Eu... te lambi? – ela perguntou com os olhos arregalados.


Confirmei.


- Ai Merlim! Que vergonha! Que vergonha! Me desculpe! – ela disse repetindo a mesma frase sem parar.


- Tudo bem, Rose. – o que dizer para fazer ela se sentir melhor numa hora dessas? – Eu... eu gostei.


Eu gostei? Não seu loiro burro! Não era isso que você tinha que falar!


- Você gostou? – ela perguntou ainda mais indignada.


- É... foi bom. Foi gostoso.


Foi gostoso? Que tipo de frase é essa Scorpius? perguntei a minha mente.


- Foi... gostoso? – ela riu. – Ah, pelo menos você curtiu! – ela disse rindo sem parar.


- Ok! É melhor... eu tomar um banho. – eu disse tentando arrumar meu cabelo. – Sabe, eu estou cheirando a pinga, sei lá.


- Se você está assim imagina eu! – ela disse desarrumando o cabelo que eu tinha acabado de dar um jeito. – Eu tomo primeiro!


- Não! Eu disse primeiro! Eu vou!


- Eu preciso mais!


- Eu vou!


- Não! Eu vou!


- Eu!


- Eu!


E a “discussão” começou. Nós dois rindo sem parar corremos até o banheiro ver quem chegaria primeiro.


 


Ponto de vista – Rose.


 


Chegamos juntos ao banheiro e de roupa nós dois entramos juntos no box.


- Scorpius! Sai! – brinquei tentando empurrá-lo.


- Sai você!


- Ah!


Aconteceu que ele abriu o chuveiro e nós dois nos ensopamos de roupa e tudo. Rimos ainda mais, se é que era possível.


Eu gritava, ria, tentava empurrá-lo enquanto ele me puxava e ao mesmo tempo eu e ele tentávamos lavar os cabelos.


- Não acredito que estamos tomando banho de roupa! – ele disse jogando água em mim.


Eu logo joguei de volta nele, até que graças a espuma eu acabei escorregando e quase me esborrachando no chão.


Mas meu loiro salvador me segurou antes que eu chegasse ao chão. Scorpius me pegou pela cintura trazendo meu corpo para cima e junto ao seu. Junto até demais. O suficiente para sentir seu coração.


- Você está bem? – ele sussurrou.


Sussurrar deveria ser crime! Isso me arrepia toda!


- Estou sim. – disse olhando em seus olhos azuis.


Olhos azuis, parem de me matar por favor!


- Toma cuidado, princesa. – continuou sussurrando e me arrepiando.


- Não vou tomar cuidado.


- A é? Porque não? – ele perguntou roçando seus lábios em meu pescoço.


- Porque eu sei que você sempre vai estar junto de mim para me segurar. – eu disse me segurando em seus braços.


- Isso é verdade. Sempre. – ele disse um pouco rouco.


Eu não sabia nem ao menos em que lugar do mundo estava. Só sabia que estava junto dele e isso era a única coisa que importava. Não ligava para mais nada. Só queria nunca sair de perto daquele garoto.


Meu grande “amigo”. Amigo que eu amava tanto e que eu queria que fosse meu para sempre. Amigo que eu estava louca para beijar.


- Não consigo mais controlar essa minha vontade. – eu disse sem ligar para o que ele pensaria na hora.


- Nem eu. – um longo momento de silencio, até... – Então para quê ainda estamos nos controlando?


Ele me puxou para debaixo d’água, depois de ver que eu tremia de frio.


- Rose... – ele cochichou. – eu acho que te amo.


Eu fechei meus olhos.


- Eu acho que também te amo.


Segundos depois da nossa confusa confissão, senti seus lábios sobre os meus.


E eram lábios frios que consumiam os meus. O choque de seu corpo frio sobre o meu, quente, foi estranho. Muito bom, mas estranho.


Foi um beijo delicado e nervoso ao mesmo tempo. Estávamos querendo fazer isso há tempos.


Ele tinha um gosto tão doce.


Scorpius me segurou na cintura, enquanto minhas mãos se perdiam no meio de seus cabelos.


Nós dois sabíamos que aquilo estava errado, mas aquela era a nossa ultima preocupação.


Totalmente entregue no beijo, eu ainda consegui ouvir alguém a bater na porta.


Nos afastamos. Ele ainda sem soltar suas mãos de meu corpo, olhou para o lado.


- Quem será o infeliz que interrompe o melhor momento da minha vida? – ele perguntou voltando a sorrir para mim. – Deixa quieto. Vamos voltar onde paramos?


- Scorp, não sabemos onde estamos, é melhor abrir. – eu disse ainda saboreando o gosto de Scorpius na minha boca.


- Aww... – ele disse fazendo biquinho. – Ok.


Nos enrolamos na toalha branca, que estava atrás da porta e saímos escorregando no assoalho frio.


Scorpius ficou na minha frente e abriu a porta.


- Ah! Vocês dois! Finalmente acordaram! – disse uma velhinha gordinha e baixinha. – Vocês me permitem entrar?


- Si-sim! – dissemos juntos.


A velhinha entrou se sentando no sofá.


- Provavelmente não sabem onde estão e nem ao menos como chegaram aqui, correto? – ela perguntou rindo ao ver que os dois estavam ensopados.


- Exatamente. A senhora poderia nos contar sobre ontem à noite, por favor? – quase implorei.


- Claro meus queridos. Bom antes de tudo vocês estão em Londres, Oxford Street, sabem onde é? – confirmamos. – Então... em baixo de vocês fica a minha loja de doces. Ontem pela madrugada vocês tocaram a campainha e imploraram para comprar doces. Logo percebi que estavam bêbados e que também era jovens demais para estarem na rua aquela hora. Vocês riam sem parar e logo desmaiaram na minha calçada. Então, trouxe vocês dois aqui para cima. Eu arrumei o sofá para vocês dormirem, mas a ruivinha – ela disse se referindo a mim. – cismou que queria dormir no chão, então, você – disse apontando para Scorpius. – disse que faria companhia a ela. Daí, para terminar a historia, o casalzinho de namorados dormiram abraçados.


- Namorados? – perguntamos em coro.


- Somos amigos.


- Isso! Amigos.


- Grandes amigos.


Dissemos rindo lembrando de poucos minutos.


- Nossa! Vocês estão tão ensopados. Se quiserem podem usar as roupas dos meus filhos! Não podem voltar pra casa assim tão molhados! Por sinal, sabem voltar para casa sozinhos?


- Sabemos sim. – ele disse.


- Ah, vocês tem dinheiro para voltar?


- Sim senhora! – eu disse.


- Tudo bem, então vou pegar uma troca de roupas para vocês. Melhor já irem, porque pelo que parece, logo vai chover! – ela disse antes de sair.


Nós ficamos nos encarando por um bom tempo. Ambos sem saber o que dizer, lembrando de minutos atrás.


Scorpius abriu a boca diversas vezes na tentativa de dizer alguma coisa, mas sua boca não emitia nenhum som. Ele apenas riu, e eu também.


- A melhor semana da minha vida. – ele disse me olhando com um sorriso maroto estampado no rosto. – Nunca pensei que um dia tudo isso aconteceria.


- Eu também não. Mas as melhoras aventuras são aquelas que não planejamos. – ele começou a se aproximar e eu comecei a me preparar para o que veria em seguida.


Scorpius me abraçou colando nossos corpos.


- Licença... – nos separamos bruscamente. – Aqui estão suas roupas.


A velhinha fechou a porta nos dando privacidade.


- Eu... Vou me trocar aqui na sala e se você quiser, pode se trocar no banheiro. – ele disse pegando a troca de roupa.


- Tudo bem, eu vou lá. – eu peguei a minha troca e entrei no banheiro.


O banheiro estava quente e os vidros e espelhos estavam embaçados. Eu sorria bobamente.


 


Ponto de vista – Scorpius.


 


Rapidamente tirei minha roupa, colocando a seca. Larguei a roupa úmida no canto da sala. Fui tentar cruzá-la para chegar a janela, quando percebo que a porta do banheiro está entreaberta.


Passa reto sem olhar! Passa reto sem olhar! Passa reto sem olhar! minha mente dizia sem parar. Mas eu a ignorei.


E quando estava passando, não resisti, me virando para olhar. A ruiva estava apenas com a roupa intima, penteando os cabelos cacheados com cuidado.


Meus hormônios mexeram comigo. Eu tentei aquietá-los mas foi praticamente impossível. Eu adentrei o banheiro a pegando por trás, pela cintura. Ela soltou um longo suspiro.


Eu a beijei. A beijei com toda a minha fúria e excitação, retirando todo seu ar. Rose enlaçou sua pernas sobre minha cintura, eu a segurei firme beijando-a com fervor.


Desejo proibido...


Não deveria ser nome de droga. Deveria ser o sobrenome da Rose...


Se bem que Rose é uma droga. Minha droga na qual viciei muito ultimamente.


Ela tentava dizer alguma coisa mas estava completamente sem ar. Eu me sentei no sofá e logo ela sentou por cima, como havíamos feito na boate.


Ela beijou meu pescoço, mordendo-o e lambendo-o.


- Melhor... pegarmos... leve.... – eu disse entre seus beijos. – Estamos indo muito... rápido!


Ela estava me provocando. Até que a ruiva, que eu achava santinha, era bem mais safada do que eu imaginava. Rose arranhou minha barriga, provocando pequenos espasmos em mim.


- Rô... Melhor paramos agora! – eu disse me afastando.


Ela me olhou decepcionada.


- Aww, mas porque? – ela fez carinha de bêbê.


- Rose! Entenda, estamos sendo precipitados e agora, precisamos ir embora! – eu disse a tirando de cima de mim. – Vai lá terminar de se trocar.


- Eu até termino se nenhum tarado for lá me levar para o caminho do pecado!


- Pode deixar, vou me controlar aqui. – eu disse sentindo o aroma de Rose no meu corpo.


 


 

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