Indecisos
Capitulo dois – Indecisos.
[N/A:Bom, como o nome do capitulo diz, aqui o Scorpius vai ficar muito indeciso pelo que sente por Rose. A verdade é que ele quer odiá-la, mas obviamente, não consegue. Como vocês vão ver, eu me inspirei nas músicas do divo Bruno Mars *---*
Eu acho que deve ser muito difícil amar alguém que você quer odiar, não é? Bom comentem pq senão eu vou ficar triste :( a opniao de vocês é muito importante para mim. Beijos e boa leitura]
Ponto de vista – Rose
- Lily! Dominique! Clair! Molly! Roxanne! O quê aconteceu aqui? – gritei.
As quatro ainda dormiam, meio que jogadas na cama. O quarto estava cheio de garrafas de uísque de fogo e pedaços de roupas masculinas.
Roxanne se levantou assustada, prendendo os cabelos negros em um rabo de cavalo frouxo.
- Ai Rose! Não grita!
- Não grita? Como assim? Vocês esvaziaram essas garrafas? – perguntei indignada.
- Esvaziamos. Ou se preferir, bebemos. – ela disse olhando ao redor divertida.
- O que vocês tem na cabeça? Beberam uísque ontem á noite? Trouxeram garotos para cá também? Porque não existe outra explicação lógica para essas roupas! – briguei ainda sem acreditar no que via.
- Ah Rose! Pára! Nós apenas nos divertimos um pouco... – ela começou a tentar arrumar a bagunça, eu a ajudei.
Ficamos no silencio, porque se eu falasse eu iria brigar ainda mais com ela. Como podiam ser tão irresponsáveis?
- Sabe... – ela começou rindo. – Eu me lembro vagamente de certas coisas de ontem e... bem, Drake veio aqui comigo...
- DRAKE DA SONSERINA? – gritei.
- Sim! – ela deu uma pausa para rir da memória. – Deixa eu terminar! Bom, nós quatro trouxemos alguns sonserinos para cá e Drake chamou Scorpius Malfoy. Todos nós ficamos cantando e gritando e... pirando, mas Scorpius não. Ele ficou o tempo inteiro, quieto, sentado perto da janela, ao lado da sua cama. Foi engraçado, porque enquanto todos se divertiam, ele assistia você dormir. E quando você se mexeu um pouquinho na cama, ele sorriu e foi embora.
Fiquei surpresa com a atitude do loiro. Não sabia o que dizer.
- Como tudo isso aconteceu sem que eu ouvisse?
- Se liga garota! Isso não importa! Você tinha que ver a cara do Malfoy!
- Isso é que não importa! O que você estava fazendo com Drake, aqui? – Drake Whyns era o irmão, bonitão, de Clair. Alto, forte, com o cabelinho castanho jogado de lado e olhos verdes que poderiam matar uma garota com a apenas uma piscadinha. Era um tremendo Bad Boy! Mas mesmo assim! Nenhum grifinória, que se preze, ficaria de papo e o convidaria para ir ao dormitório em plena madrugada! Essa Roxanne estava realmente doida!
- Nada demais. Apenas nos divertimos, como já lhe disse! – disse indiferente.
- Posso saber quem veio aqui?
- Drake, Damion, Clark, Scorpius, Fred, Johnny…
- MERLIM! Johnny Benson da Durmstrang, esteve aqui, ontem á noite e me viu dormindo, com esse pijama horrível? – perguntei em um grito que acordou Dominique.
- Rose, caramba! Seja discreta! Ninguém pode saber o que aconteceu ontem á noite! Olha, vamos nos arrumar, terminar de limpar essa bagunça e descer! – ela disse pressionando a testa. – Que dor de cabeça! Não poderia imaginar que uma ressaca seria tão ruim assim.
- Bem feito. – disse atrevida.
As garotas foram acordando aos poucos. Como uma boa amiga, eu as ajudei a ajeitar as coisas. Molly, Roxanne e Dominique desceram primeiro, meio que ansiosas demais, para encontrar com os garotos da noite anterior.
Eu me sentei ao lado de Lily, que penteava seus cabelos extremamente lisos.
- Então, senhorita Potter. Vai me dizer ou não, o que aconteceu ontem? – perguntei fingindo uma cara de superioridade.
- Bom... Nada... – disse roxa de vergonha.
- Diz! – quase implorei. – Eu perdi tanta coisa, quando fui embora cedo! Quero saber de tudo! Vou ter que me ajoelhar aos seus pés e implorar, ainda mais, para que você me conte? Porque se isso for preciso, não tenha dúvida que eu farei.
- Certo, sua chata! – brincou. – Eu vou dizer! Eu beijei o Fred! De língua! – eu dei um gritinho de comemoração por ela.
- Já estava mais que na hora, não acha? – ela confirmou. – Então! Depois do beijo, o que aconteceu?
- Bom... Eu e Fred já estávamos cansados, então estávamos voltando para a sala comunal, mas nós dois vimos as quatro loucas entrando, trazendo escondido quatro sonserinos e um Búlgaro. Eles jogaram um feitiço para que pudessem subir. Então eu e Fred resolvemos segui-los e quando chegamos aqui em cima, vimos que estava rolando uma festa. Nós dois ficamos bebendo e conversando até a hora que ele levou os rapazes para fora. – ela mordeu o lábio inferior. – Bom... É isso! Espero que esteja satisfeita com a historia.
- Ér... Sim, estou. Queria saber como não acordei!
- Você tem o sono mais pesado do mundo, Rose! – isso era verdade. – Ah! Já quase estava esquecendo de lhe contar! Malfoy ficou o tempo inteiro...
- Já sei. Essa historia não precisa ser repetida.
- Tudo bem, nervosinha! Então... Vamos descer? Sabe... É que eu não quero ter mais essa fama de garota atrasada.
- Eu sei que o motivo é outro! E que ele se chama Fred II! – disse a provocando.
- Ah! Já estava me esquecendo que dia é hoje! – ela disse.
Eu também estava.
- Feliz natal, Lily!
- Feliz natal, Rose.
Descemos para mais um domingo gelado. O café da manhã estava cheio de risinhos e comentários do dia anterior. Que para mim, foi só mais um dia como qualquer outro. Sem levar em conta, o meu choque atrativo pelo Malfoy. “Hoje isso não vai se repetir”! Disse sozinha mentalmente.
Ponto de vista – Scorpius.
Depois de abri os poucos, dez presentes, dos meus pais, eu desci com os meninos da Sonserina, para o salão principal.
- Esse menino é um ane! Estávamos cercados de gatinhas, e ele só ficou de olho na Wesley que dormia!
- ‘Tá Damion! Já estou cansado de ouvir a mesma historia, duzentas vezes. Eu só estava indisposto, mais nada! – eu estava quase caindo do banco, eu me abaixava tentando me esconder dentro da mesa. Não queria nem ver o que o Crabbe iria fazer quando me pegasse.
- Fica de boa! Ele não vai de bater na frente dos professores!
- Você está certo! – disse mais aliviado.
- Iii! Olha lá Scorpy! Sua namoradinha chegou! – eu me virei surpreso, esperando ver a garota dos cabelos ruivos.
Mas não. Era a chatice em pessoa.
- Scorpius, meu amorzinho. Tudo bem? Ontem você sumiu! Te procurei pelo castelo inteiro! – Disse com aquela sua voz irritante.
Eu virei os olhos. Aquela menina era um chiclete!
- É... Tomei chá de sumiço, Demetria. – disse fazendo o resto rir com a minha resposta.
- Chá de sumiço? É um tipo de poção? – Burra!
- É sim. – ironizei, e a anta acreditou. – Se me derem licença, vou ir fazer meu dever.
- E desde quando você pede licença? – Damion perguntou. – Você tem andando estranho, ultimamente...
- Tchau. – sai marchando e um pouco irritado com o bando de idiotas. Eu queria ficar sozinho. Sozinho com Rose... Fala sério! Eu precisava esquecer ela, ou iria pagar caro por isso! Iriam me zoar para caramba, e essa era ultima coisa que eu queria no momento. Já estava com problemas demais na minha vida.
Abaixei a cabeça, indo em direção as escadas. Uma sombra veio até mim, e em vez de eu me desviar apenas continuei andando. E foi questão de segundos para eu me esborrachar no chão, levando junto, alguém.
- Ai!
- Você está bem... Rose? – gritei ao ver a garota tentando se levantar. Mas eu tinha que me controlar. Não poderia sentir nada por alguém daquela linhagem. Eu cruzei os braços e fiz uma cara, não muito convincente, de mal. – Não olha por onde anda, Weasley?
Ela me encarou surpresa.
- Desculpe... Mas eu não te vi, estava distraída.
- Deveria usar seu cérebro! Se é que você tem um... – disse já acostumado a rebater.
Ela murchou o sorriso.
- Mas ontem, nós dois...
- Você tem que aprender a diferenciar passado e presente, Weasley!
Ela cruzou os braços, me deu um esbarrão proposital e depois continuou andando de cabeça erguida. Parecia estar realmente ofendida. Mas o velho Scorpius Malfoy não liga para isso!
- Seu ridículo! A mim você não esconde o que realmente sente por ela! – disse a Potter antes de seguir a amiga.
Meu coração disparou nervoso. “O que eu sinto por ela”? Mas afinal, o que eu realmente sinto por Rose Weasley? Nada, é claro!
Ponto de vista – Rose.
Idiota! Idiota! Idiota! Como pode? Quer enganar meu pobre coraçãozinho? Eu quis jogar um crucio nele.
- Mantenha a calma, amiga.
- E porque eu não estaria calma? – menti.
- Ele te enganou! – fiz cara de desentendida. – Ah, Rose! Eu te conheço mais que ninguém! Vi como olhou para ele ontem. Quase ficou paralisada!
A cena do dia anterior me voltou á mente. Ele me elogiava e sorria, mostrando seus dentes perfeitos. Seus olhos azuis me analisavam lentamente. E eu babava.
Voltei a realidade pensando, ainda: Como ele pode me enganar? Quer dizer que eu se eu coloco um vestidinho, ele me acha linda e me defende, agora se eu o tiro, sou uma garota feia e burra? Idiota! Idiota! Idiota!
- Podemos falar de outra coisa?
- Hum... Sim. Será que tem waffles? – eu apenas balancei a cabeça.
Depois do café, fui para a biblioteca fazer meus deveres. Já estava um pouco irritada também, porque meus pais não mandaram presentes. Apenas meu padrinho Harry e meus avós mandaram. Qual era o problema? Sempre ganhava presentes dos meus pais!
Mas esse não era meu principal problema. A questão era aquele loiro metido!
Agora eu não ia mais conseguir esquecer aquele idiota. Precisava me concentrar nos meus deveres e nas N.O.M’s, mas pela manhã, eu tentara me dedicar a um livro e não conseguira. E agora de novo. Eu relia a mesma frase, vinte vezes, e não conseguia entender o que dizia.
- Oi.– Albus se sentou ao meu lado, colocando a mochila sobre a mesa. – Cheia de deveres?
- Sim. – disse encarando o livro que eu, nem ao menos, me lembrava de qual matéria era. – E você?
- Vários, mas não farei nenhum. – típico do All. Ele sempre fazia as lições em cima da hora. – Viu Hugo? O procurei a manhã inteira!
- Estava conversando com Dominique. – disse com os olhos cansados. Desisti, fechando o livro.
- Desde o café da manhã?
- Sim. Ele está convencendo ela, a falar com uma tal de Margô da Beauxbatons. – disse rindo. Fazia já um tempo que eu estava sem falar com meu irmão. Ele estava sempre tão ocupado na tentativa de conquistar aquela francesa.
- Ah! Feliz natal! – ele me entregou uma caixa de biscoitos.
- Obrigada All. Feliz natal. – eu abri minha bolsa procurando seu presente. – Aqui. É só uma lembrança.
Ele abriu sorrindo. Era um quite para cuidar das vassouras
- Obrigada, Rose! Isso vai ser muito útil! – ele me abraçou. – Ah! James está te procurando loucamente! – James? Porque? Aquele menino nunca falava comigo.
- Depois eu falo com ele...
- Já ia me esquecendo! – o garoto colocou a mão no bolso, tirando uma carta. – Sua coruja me entregou isso por engano. Mas é para você. Dos seus pais.
Hugo passou correndo cheio de papeis nas mãos.
- HUGO! Espera! Quero falar com você! – o garoto ignorou Albus. – Rose, licença, eu vou lá falar com ele. Depois a gente se vê. – e saiu correndo atrás dele.
Eu peguei a carta meio exausta. Mas estava com tantas saudades de mamãe, que abri.
Rose querida,
Tudo bem? Como foi o baile? Espero que tenha sido melhor que o meu, filha. Seu pai ficou me enchendo o saco. Mas aposto que nenhum garoto te aborreceu.
Você e Albus dançaram muito? E seu irmão, se divertiu? Ele deve estar muito ocupado, pois não responde nenhuma de nossas cartas.
Muitos beijos para vocês dois.
Feliz Natal!
P.S.: Seu pai mandou-me (obrigou-me) acrescentar que se algum garoto lhe beijou, ele vai estourar a cara dele, mas finja que não leu isso, filha. Pode beijar que eu deixo.
Com amor, mamãe e papai.
Terminei a carta entre risos. O baile foi até que bom. O ruim, estava sendo, o dia depois.
Eu guardei tudo na mochila e fui para o jardim.
Estava me odiando tanto naquele momento. Eu nunca fui assim!
Me sentei em baixo da cerejeira, peguei um pergaminho, o apoiei nas minhas pernas e comecei a escrever. A minha vontade era de perguntar porque o meu presente ainda não tinha chego! Mas isso seria chato.
Mamãe e papai,
A festa foi muito boa, deu tudo certo e, papai, não beijei nenhum garoto, não se preocupe. Hugo está bem, e realmente está ocupado.
Amo vocês.
Feliz Natal.
Beijos Rose.
Estava curta, mas era o suficiente. Dobrei e joguei dentro da mochila. Fechei meus olhos descansando a mente.
- Acorda, Rose! Vamos jantar! – sentia alguém puxando meus cabelos. – Vamos Rose! Agiliza! É para hoje ou não?
Eu abri os olhos com dor nas costas.
- O que é Hugo? – gritei.
- Vamos jantar! – ele me puxava, quase rasgando minhas vestes.
- Mas já?
- “Más já”? – disse imitando, muito mal, minha voz. – É óbvio que sim! Vamos!
Eu me levantei e fui seguindo Hugo ao castelo.
- Não corre! Me espera, Hugo! – pedi.
Ele parou um pouco.
- Quer chegar atrasada? Eu não!
- Você é muito mala, moleque! – disse bagunçando seus cabelos que estavam muito bem penteados, milagre! – Penteando o cabelo para Margô?
- Pára de ser infantil, Rose! Vê se cresce! – acha que pode uma coisa dessas? Um garoto desse tamanho me dizendo para crescer? – Enquanto todas as garotas da sua idade estão por ai, agarradas em seus namorados, você está na biblioteca, enfiada em um livro! Você precisa achar um namorado para me deixar em paz!
- Em paz? Eu não falei com você a semana inteira! Nem te dei feliz Natal! Hum... Feliz natal meu pequenininho. – disse mais calma.
- Porque estava preocupada demais com o tal baile! Mas você sempre pega no meu pé dizendo o que eu devo ou não fazer! E isso incomoda! Você acha que é minha mãe! Se você parasse um pouco de cuidar da minha vida para cuidar da sua, ia perceber que esta faltando muita coisa nela! E eu não sou pequenininho! Sua mente é que é pequena – gritou voltando a andar rápido.
Ai! Essa doeu. Que menino grosso e mau-criado!
- Foda-se, Hugo! – desde quando eu falava palavrões? – Não ligo para sua opinião! E você é sim pequeno! – respirei fundo me acalmando. – Ah! Você ganhou algum presente de natal da mamãe e do papai?
- Te interessa? – perguntou.
- Por favor, responde essa pergunta.
- Sim. Ganhei uma vassoura.
Ora! Só eu que não tinha ganho um presente? Eu fiquei brava.
Parei de segui-lo, mudando de direção. Estava escuro e eu era medrosa, mas a última coisa que eu queria era voltar para o castelo e me encontrar com aquele maldito loiro e ficar perto de Hugo!
Ponto de vista – Draco.
Fui para o lado contrário do castelo. A última coisa que eu queria era me encontrar com aquela maldita ruiva. Quem ela achava que era para mexer com o meu coração?
Eu não queria nem vê-la. Sabia que toda aquela minha febre iria recomeçar.
Fui em direção ao lago negro.
Natal de merda! pensei.
Meus pais não me mandaram uma carta sequer! Eles apenas mandaram presentes, e isso não era nada comparado com uma carta de feliz natal.
Cheguei perto do lago. Me sentei não chão, morrendo de raiva.
- Fala sério! – eu me virei. Não acreditei a princípio. Eu venho para o lago para fugir dela e quem teve a mesma idéia? Claro! A Weasley!
- O que você está fazendo aqui?
- Nada! – disse em um tom quase silencioso.
Ela cruzou os braços indo embora.
- Weasley! Espera! – ela não esperou. Eu me levantei, correndo, tentando alcançá-la. O que eu estava fazendo? – Por favor! Me espera! – eu a puxei pela mão.
Ela me encarou com raiva. Seus olhos estavam molhados e vermelhos.
- O que você quer? – disse tão rouca, como se a qualquer momento começasse a chorar. Eu não queria que ela me odiasse tanto assim. Mas, afinal, o que eu queria?
- Feliz natal. – disse um pouco irritado e ao mesmo tempo orgulhoso com a minha atitude.
Ela me olhou confusa. Eu também estaria em seu lugar.
- Feliz? Essa não é a palavra certa!
- Eu sei que você é a favor da gramática, mas nem sempre as palavras precisam estar certas.
Filosofando? Eu? Iria chover!
- O que você quer comigo? Primeiro me defende, depois diz que sou sem cérebro e agora vem me desejar feliz natal? – perguntou. – Eu não sou um brinquedo que você pode enganar e controlar. Tenho sentimentos, Malfoy! – notei que ela não olhava mais em meus olhos. Ela encarava os próprios pés. – Já estou cheia de problemas com meu irmão! Não quero que você se torne outro na minha vida! Tenho coisas mais importantes a fazer do que ficar aqui numa conversa sem nexo, com você! – ela voltou a andar, rumo ao castelo.
Eu fiquei em sua frente a impedindo de se locomover.
- Licença? – ela pediu, tentando me empurrar. Missão impossível.
- Não! Você vai me ouvir! – respirei fundo. – De manhã estava irritado com os sonserinos! Falei aquilo, por impulso! Sem cérebro? Claro que não! É a bruxa mais inteligente da sua idade! Nunca iria achar isso de uma garota tão maravilhosa como você. – não queria estar dizendo aquilo! Mas não era eu que estava dizendo. Era meu coração.
Vi um sorriso no canto da sua boca. Estava dando certo.
- Vai me desculpar? – perguntei.
- Não. – disse séria.
- Olha, se eu soubesse como você era tão legal, eu teria te chamado para ir ao baile comigo! E não com a Pankinson! Ontem, queria tanto ter dançado com você! Fui um idiota.
- Você é um idiota!
- Rose Weasley, você quer ir ao baile comigo? – perguntei.
Ela me olhou confusa.
- O quê? O baile já acabou, seu burro! – ela disse cruzando os braços novamente.
- Rose, eu sou bem ignorante com essas coisas de trouxas, mas eu tenho aqui, um radinho cheio de músicas deles, eu gosto mais delas do que a dos bruxos. Meu pai me mata se souber que escuto coisas de trouxas. Bom... eu queria te mostrar a minha música preferida, posso?
- O que isso tem haver com...
Eu liguei o rádio depois de usar um contra-feitiço, pois em Hogwarts era proibido qualquer tipo de objeto trouxa. Meu vizinho trouxa chamava aquele rádio de mp3, estranho ele, não acham?
Quando tudo estava pronto, coloquei a música Marry You de um tal de Bruno.
- Eu te chamei pro baile e agora você vai dançar comigo.
Ela sorriu me deixando trezentas vezes mais doido.
A peguei pela cintura com delicadeza, dançando no ritmo da música.
- O que estamos fazendo? – ela perguntou em um sussurro, deitando no meu ombro.
Agora minha roupa estava cheirando ao perfume de rosas de Rose Weasley. Ela estava gelada, eu a abracei esquentando-a.
- O que deve ser feito.
- E o que deve ser feito? – perguntou parecendo preocupada.
- Bem... eu não sei. – rimos.
- Fique claro que eu ainda não te perdoei, Scorpius.
- Se já me chamou pelo meu primeiro nome, é porque sim. – brinquei entrelaçando meus dedos em seus cabelos ruivos.
Quando nos demos conta, a música já era outra e começara a nevar.
Ponto de vista – James.
- Mas, cara, ela já está atrasada á meia-hora! – eu disse ainda olhando para a grande porta.
- Seja paciente, Jay! Ela já vai chegar! Afinal, porque você quer tanto falar com ela? – meu irmão perguntou.
- É importante. Estou com uma coisa que é dela! – eu não agüentava mais esperar. Já estava achando que aquela menina gostava de se atrasar. Bati os pés no chão, cutucando a comida sem fome.
- Pára de ser chato! Você sabe como me incomoda quando bate o pé, assim, no chão, James! – me irritou, ainda mais, Lily.
Eu empurrei o prato e apoiei a cabeça nos braços.
A porta finalmente se abriu, mostrando duas pessoas com neve nos cabelos e sorrisos largos. Era até meio impossível de se acreditar que estavam lado a lado.
A garota sorriu e foi para o lado oposto do garoto. E eu não sei porque, mas tive vontade de quebrar a cara daquele loiro!
- Rose! – gritei imediatamente que ela se sentou. – Onde estava?
- Estava... Na-cozinha-fazendo-um-pedido-especial-aos-elfos! – ela disse se engasgando nas palavras e dizendo tudo junto.
- Na-cozinha-fazendo-um-pedido-especial-aos-elfos? – perguntei brincando com ela.
Ela riu corada. – Estou com os seus presentes. Foram entregues do meu dormitório, por engano.
- Sério? Ufa! Obrigada Jay! – ela disse parecendo que estava tirando um peso dos ombros.
- Porque havia neve e Malfoy na cozinha? – perguntei fazendo ela corar vinte vezes mais.
- Porque... bom... Sabe como esses elfos são. Sempre nos surpreendendo... – eu não era muito de falar com ela e não a conhecia direito, mas pude perceber que estava mentindo.
- É claro! – comecei a ironizar. – Pois sempre que você vai para a cozinha, você encontra uma festinha na neve com sonserinos!
- Deixe-a em paz, James!
- Quieta, Lily! Ninguém está falando com você! Se não percebeu, essa conversa é reta! – eu disse.
- Cala a boca, James!
- Cala a boca, você!
- QUIETOS! Vamos acabar com essa briga! Rose apenas foi seguir alguns de meus conselhos! – Hugo disse se metendo na conversa. Depois ele trocou um olhar de piada interna com Rose, que retribuiu rindo.
- Hora do discurso de Natal! Melhor ficarmos quietos, quem sabe ele dá uma pista para a próxima prova. – disse Fred de olhos arregalados para o diretor Longbottom.
[N/A:Então... é isso! Sei que houve um grande atraso mas meu computador estava loucão e estava me privando de usar a internet. Mas finalmente está ai! Esse capitulo eu escrevi um dia chuvoso e frio, e tive que me esforçar para ele não ficar deprê. Eu tenho alguns probleminhas para escrever essa fic pq eh a minha primeira com a nova geração e as vezes eu me pego escrevendo Draco ao invés de Scorpius ou Rony no lugar de Hugo, então se virem algum errinho, me avisem porfavor. Vejo vocês no próximo capitulo que será postado logo, não esqueçam de dar reviews para eu não me sentir uma foreveralone rs’ Beijos para vocês meus queridos (: ]
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