E depois da calmaria...



N/A: Então galerinha, cap novo no ar...espero muitos coments, ok? Rsrsrsrs. Bjs p/ todas, em especial p/ minha beta Violet...super beta, sempre pronta p/ me ajudar nas minhas crises de criatividade...hehehe

Aninha weasley – que bom que vc está gostando, continue acompanhando, o cap 7 virá com grandes surpresas...

Lê (Letícia.weasley) – sei que demorei a postar, mas sério, tive total crise de criatividade...me perdoa? Rsrsrs

Nanda – amiga, valeu por ter comentado, vc sabe como sua opinião é importante p/ mim...

Aline Granger – a Cho ainda vai aprontar p/ cima do nosso casalzinho...continue acompanhando que vc vai ver!!!

Alulip – adorei seu coments, a parte do Lupin na loja de roupas tb é uma das minhas favoritas!! Rsrsrs

caroline_granger – é a primeira vez que vc comenta, não? Espero que continue acompanhando, pode deixar que eu passo na sua fic assim que eu puder, e com certeza vou comentar, ok?



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Apesar de todos os problemas, da morte de Sirius, do retorno de Voldemort e tudo o mais, uma estranha sensação de felicidade acompanhou Harry Potter durante todo o verão.



Tudo parecia correr bem. A Ordem da Fênix estava um passo a frente dos planos do bruxo das trevas, Harry havia tirado um peso do coração ao se abrir com os amigos e sua relação com Dumbledore voltara à normalidade. Às vezes se perdia em tristeza lembrando-se do padrinho, mas sua cicatriz não doera nenhuma vez nesse verão. Isso só podia ser um bom sinal. Tinha certeza que sim.



De vez em quando sentia uma angústia indefinida, quando recordava a ameaça que pairava sobre Hermione, mas procurava afastar isso da cabeça. Não queria pensar nisso agora. Não quando estava tendo férias tão maravilhosas.



Harry estava dividindo muito bem o seu tempo. Passava horas e horas treinando quadribol com Rony e Gina, jogando Snap Explosivo ou, quando Hermione o chateava muito, estudando oclumência ou outras coisas interessantes para as reuniões da AD (que Dumbledore já tinha concordado em manter, entusiasmado).



Discutia estratégias de quadribol com Rony, que o deixava espantado com tantas idéias (muito boas, por sinal) de novas jogadas e métodos de treinamento. Através de Hermione e Gina tinha notícias de Neville e Luna, que para a surpresa de Harry e hilariedade de Rony, estavam namorando.



Descobria a cada dia uma companheira em Gina, também apaixonada por quadribol, inteligente e moleca. Com alguma freqüência Harry se pegava cismando a respeito da garota, que às vezes parecia tão calma e controlada e às vezes parecia uma menina travessa. Ele não sabia de qual face da ruivinha gostava mais.



Aos poucos aprendeu a respeitar a força de uma garota que conseguia se impor a seis irmãos dominadores e ciumentos, como diria Che (Guevara) sem perder a doçura. Aprendeu a gostar mais e mais do brilho travesso dos olhos castanhos, sempre que um plano mirabolante surgia em sua mente e do riso fácil que o acompanhava da hora que se levantava até a hora que ia se deitar. Não entendia como nunca a notara antes. Ele não era cego, era?



Mas a verdade é que Gina havia mudado sim, mas Harry também. A perda do padrinho o abalara profundamente e de uma forma que ele mesmo não fazia idéia. Os vínculos com aqueles que sempre se mantiveram do seu lado, mesmo quando ele se descontrolava e gritava, com aqueles que independente de qualquer coisa que ele fizesse lhe apoiavam e eram leais, agora se faziam sentir muito mais fortes no coração do menino-que-sobreviveu.



Os Weasley, Hermione, Dumbledore, Neville, Luna e os membros da Ordem eram agora mais que amigos. Eram sua família. E ele passou a valorizar cada vez mais todos eles. Inclusive Gina, que para alívio e êxtase secreto de Harry, não havia recebido mais nenhuma carta.



Gina, mais que ninguém, notou a mudança em Harry. Ela reparou como ele estava mais atencioso com as pessoas que o cercavam. Como incentivava Rony no quadribol e como ouvia vigilante os conselhos de Hermione. Como se interessava pelo trabalho do Sr. Weasley no Ministério e consolava a Sra. Weasley de qualquer preocupação com os filhos ou que ele próprio. Como era gentil com ela...(agora que as inusitadas explosões sempre que ela recebia uma carta pareciam ter parado). Gina observou que Harry não parecia se importar em passar tanto tempo em sua companhia, agora que Rony e Hermione fugiam sempre que possível para ficar de chamego... parecia até gostar. Ah, mas que boba ela era! Claro que ela gostava dela! Como se fosse uma irmã...



A ruiva tentava manter essas palavras de Harry gravadas na sua memória, porque já estava correndo um sério risco de perder de novo a tranqüilidade duramente conquistada para um certo par de olhos verdes e cabelos arrepiados. E ela não ia permitir isso, por mais gentil, carinhoso, forte, ágil, bonito... “Ah, meleca de dragão!” – Gina obrigou seus pensamentos a voltarem para o rumo. Ela não ia deixar que Harry fosse o centro da sua vida e de seu coração novamente. Não ia mesmo!



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Quando conseguiam desviar de suas cabeças esses pensamentos conflituosos, Harry e Gina aproveitavam para caçoar horrores do mais novo casalzinho do grupo.



Rony ficava decididamente rubro de vergonha sempre que Gina cantarolava com inocência (mal) fingida uma certa música... E Hermione quase subia pelas paredes quando Harry soltava indiretas na mesa de jantar - ela morria de medo da reação da Sra. Weasley – o que Harry sabia ser uma bobagem, provavelmente a primeira bobagem que a amiga já devia ter pensado na vida, já que ela sabia tanto de tudo, afinal, a mãe de Rony adorava Hermione.



O ruivo também preferia adiar a revelação do namoro para a família:



- É que namorar escondido é mais gostoso...dá uma sensação de aventura, sacou? – explicou Rony sorrindo e olhando para Hermione, que caminhava à frente com Gina.



- Ah, claro...finge que me engana que eu finjo que acredito – caçoou Harry – você não quer é ouvir a zoação de Fred e Jorge, quando eles descobrirem essa bomba!

- Quê?! Eu não sou covarde – Rony respondeu ofendido (mas desviou o olhar do amigo) – Se você quer saber, está andando demais com a Gina...”tá” implicante que nem ela!



Harry riu.



Os quatro amigos estavam se dirigindo ao riacho da propriedade que havia pertencido ao Sr. Crouch. O calor estava quase insuportável e eles tinham decidido aproveitar a última tarde de férias com um piquenique e um banho no riacho. Na hora a idéia parecia ótima, mas quando eles alcançaram a margem, se entreolharam constrangidos. E a coragem de ficar só de roupa de banho na frente uns dos outros?



- E aí? Quem vai cair primeiro na água? – Rony olhou esperançoso para Hermione.



- Vai sonhando! – Hermione riu para o namorado – Você primeiro! - disse olhando para Harry.



- Hã?! Eu? Por que não a Gina? - foi a vez da ruiva receber um olhar cobiçoso.



- Até parece! – Gina quase se engasgou – você é ou não um grifinório, Harry Potter? Cadê a sua coragem?



- Nem vem que não tem! Você também é uma grifinória – replicou o moreno, sorrindo.



- Vamos comer primeiro, depois a gente vê o que vai fazer – sugeriu Rony.



- Ah...não... – Hermione olhou para o riacho indecisa – Se a gente comer primeiro e mergulhar depois pode ter indigestão...



Gina não se conteve e riu.



- Você é uma peça Mione! - exclamou a garota – Vamos fazer um acordo: a gente fica de costas um para o outro, tira a roupa de cima dos trajes de banho, conta até três e pula na água ao mesmo tempo, ok?



Os outros três concordaram. Eles fizeram como combinado e Gina começou a contar:



- Um...dois....três!



TCHIBUMMMMMMM!!!!!!!



- Nossa, a água está um gelo!! – reclamou Hermione.



Rony se virou para a namorada e seu queixo caiu. A água do riacho era muito transparente, então todo o cuidado que eles tiveram não adiantou nada.

Rony teve uma visão completa do que a namorada escondia debaixo das vestes de bruxa e ficou bastante impressionado. Hermione ficou completamente sem graça.



- Rony!! – repreendeu Hermione.



- Quê? – o ruivo se fez de desentendido, enquanto se aproximava da namorada sorrindo perigosamente.



- Rony, que cara é essa? – Hermione perguntou apreensiva, enquanto recuava para a beira do riacho.



O ruivo estava exatamente com a mesma cara que fazia quando estava prestes a abocanhar um enorme e delicioso pedaço de tortinha de caramelo. E Hermione sabia disso. E na verdade, ela não ia se importar nem um pouquinho em levar uma mordidinha.



Harry observava a cena entre dois namorados, divertido. “Blargh! Olha o que o amor não faz com as pessoas...Tadinhos”. Procurou Gina com o olhar, pronto para se juntar a ela numa zoação com os amigos, mas a garota, mais rápida que Hermione, já estava há muito tempo na outra margem do riacho, observando Harry e os outros de longe.



Harry sentiu um calor repentino quando pegou Gina olhando em sua direção. Mesmo distante, percebeu que ela corava. Isso o agradou. De repente se lembrou de um certo par de pernas muito interessantes.



- Ei, volte aqui, corajosa!! – ironizou, antes de mergulhar para ir atrás da ruiva.



Gina viu de longe o brilho malicioso nos olhos verdes. Não conseguia entender esses olhares de Harry. Poderia até pensar que....mas não. Não podia ser. Preparou-se para o ataque.



Harry emergiu na frente de Gina, os olhos arregalados (como eles estava sem óculos, tinha que ampliar seu campo de visão) e um sorriso presunçoso. Não teve tempo de falar: Ah! Gina, num movimento rápido, iniciou um ataque de água na cara do garoto, às gargalhadas.



- Ei, não vale! – exclamou Harry, começando um empolgado contra-ataque.



Os quatro passaram uma tarde muito agradável, até mesmo porque Gina percebeu que Harry, sem óculos, não era nenhuma ameaça.



Eles riram, nadaram, comeram o lanche (insistência de Rony), riram e nadaram mais um pouco.



Harry e Gina estavam distraídos tentando convencer Bicuço a se juntar a eles no riacho quando ouviram a Sra. Weasley berrando a plenos pulmões:



- Acudam!!! Socorro!!! Socorro, Arthur!! Gui!! Acudam!!!



Harry e Gina viram assustados a Sra. Weasley correr desabalada para a margem onde Rony estava beijando Hermione, seguida de perto pelo Sr. Weasley e Gui. Rápida como um raio, a Sra. Weasley agarrou uma toalha e puxou Hermione dos braços de Rony, abraçando a garota freneticamente:



- Querida, querida, graças a Merlin você está bem! Engoliu muita água? – perguntava a mãe de Rony, sem soltar Hermione do seu abraço de urso.



- O que...buff....aconteceu? – perguntou o Sr. Weasley, ofegante.



- Hermione se afogou! – respondeu a Sra. Weasley, dramática.



Rony arregalou os olhos.



- Quê mãe? A Mione não se afogou! De onde a sra. tirou isso?



- Então por que você estava fazendo respiração boca-a-boca nela? – a Sra. Weasley ainda abraçava Hermione, sobre o efeito do susto.



Os olhares de Harry e Gina, que ainda observavam a cena de dentro do riacho, se cruzaram. Os dois explodiram em risadas, lágrimas saindo pelos cantos dos olhos de Harry, que teve que segurar a ruiva, para que ela não se afogasse de tanto rir.



O rosto de Rony não ficou vermelho. Ficou púrpura. Ele olhou para Hermione, meio esmagada pelo amor materno da Sra. Weasley, mas a garota mal conseguia respirar, quanto mais falar.



Fazendo um enorme esforço para ignorar o escândalo que Harry e Gina estavam fazendo, Rony falou:



- Agenteestánamorando.



- Hein? - Gui perguntou.



- A gente está namorando. Eu e a Mione.



Os Weasley ficaram uns três segundos em choque, boquiabertos. Depois foi tudo muito rápido:



- Querida! Que notícia maravilhosa! – a Sra. weasley enchia Hermione de beijos, feliz da vida.



- Ora, ora! – ria-se o Sr. Weasley, dando tapinhas nas costas do filho.



- Aêeeeee hein? Mandou bem, maninho! Mãe, assim você mata a sua nora antes do casamento – falou um Gui sorridente.



Relutante, a Sra. Weasley soltou Hermione, que teve que respirar fundo uma três vezes para recuperar o fôlego.



- Obrigada Sra. Weasley – agradeceu a garota timidamente – então...a Sra. não se incomoda que o Rony e eu...



- Mas quê! Me incomodar, que absurdo! Meu amor, eu não poderia imaginar uma namorada melhor para o meu filho! Querida, você e Harry já fazem parte da nossa família. – falou carinhosamente a Sra. Weasley.



Hermione e Rony se deram as mãos, felizes.



Gina saiu da água, já recuperada do acesso de riso, para se juntar à família. Harry pegou os óculos, que estavam sobre a toalha do piquenique e foi atrás, alegre porque a Sra. Weasley o incluíra na família.



“E puxa” – Harry pensou – “eu devia ter ficado de óculos o tempo todo”. O moreno tentava disfarçar enquanto praticamente devorava Gina com os olhos. Ela era tão...linda! “Como” – perguntou-se Harry – ““como eu posso olhar para uma garotinha que eu conheço desde os 11 anos de idade desse jeito? Por Merlin, por que ela tinha que ser desse jeitinho...tão pequenininha e suave e bonita...Por que?” – Harry começava a se desesperar.



Eles recolheram os objetos espalhados (raquetes, cesta de piquenique, bolas, etc) e voltaram para casa, em meio aos arroubos de alegria dos Weasley.



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A OdF ficou cheia à noite, pois todos queriam se despedir dos garotos, já que eles partiriam para Hogwarts no dia seguinte.



Os gêmeos Weasley estavam particularmente elétricos, pulando em volta de Rony e Hermione, e cada vez que um dos namorados abria a boca, eles suspiravam exageradamente alto, com as mãos sobre os corações (“ai, o amor não é lindo?”) e se esbaldavam de rir.



Tonks ficou extremamente empolgada e não parava de dar os parabéns a Rony por finalmente ter assumido seus sentimentos perante Hermione, lançando olhares de esguelha para Lupin.



Harry se afastou um pouco e ficou observando a cena que se desenrolava diante de seus olhos, encostado na janela.



O Sr. Weasley pressionava Hermione a marcar um jantar para o encontro oficial entre as duas famílias, Granger e Weasley. Rony tentava calar a boca dos gêmeos, que não paravam de fazer comentários constrangedores, chamando-o de “Weasley’s love machine”. A Sra. Weasley insistia que Gui cortasse os cabelos (ao que Gina fazia ferrenha oposição) enquanto ralhava com Mundugus Fletcher, que havia ascendido o seu cachimbo mal-cheiroso. Moody, Héstia Jones e Quim combinavam estratégias de vigilância, para o dia seguinte, na plataforma 9 e ¾. Tonks acabava de cair com estrépito, de uma cadeira onde estava se balançando perigosamente, porque ficara roxa de vergonha com um inesperado elogio de Lupin à cor dos seus cabelos (violeta).



Harry observava isso tudo com um sorriso. Gina se juntou a ele:



- É uma boa cena essa, não? – perguntou a ruiva, com a voz preguiçosa.



Harry concordou com um aceno. Antes que pudesse se conter, as palavras saíram da sua boca:



- Foi o melhor verão da minha vida. Apesar de tudo, Gina. Apesar de Voldemort, de Sirius, dessa maldita guerra, do perigo iminente, rondando Hermione.... Eu...passei a conhecer todos vocês melhor, até mesmo Rony e Hermione, que estão sempre comigo...eu redescobri...algumas pessoas – falou olhando nos olhos de Gina – Vocês me fazem bem. Eu não posso perder vocês.



A garota sentiu um calafrio. Sacudiu a cabeça para afastar a sensação ruim.



- Você não vai nos perder, Harry. Nós vamos estar sempre do seu lado, para o que der e vier.



Harry sorriu.



- É uma promessa Gina? Você tem que estar preparada para cumpri-la, porque eu irei cobrar hein? – gracejou o garoto.



- É uma promessa. – falou a ruiva, encostando a cabeça no ombro de Harry, sonolenta.



Pela primeira vez que se lembrava, Harry realmente se sentiu em paz, parte de uma família. Teve a impressão que onde quer que estivessem, seus pais e Sirius estavam sorrindo para ele.



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Na manhã seguinte o caldo começou a azedar. Distraídos com o início do namoro mais aguardado de Hogwarts e com os divertimentos das férias, os amigos haviam se esquecido de acompanhar diariamente as notícias do mundo mágico. A conseqüência foi Hermione entrando esbaforida no quarto dos meninos, bem cedinho de manhã.



- Harry!! Acorda! Você tem que ver isso!!



Harry deu um pulo da cama, a varinha nas mãos.



- Abaixa isso maluco!! São só a Hermione e a Gina.



- Harry, anda, coloca os óculos, você tem que ler essa notícia – a voz de Gina tinha um tom urgente.



Harry enfiou os óculos e pegou o jornal que Hermione praticamente esfregava na sua cara.



- Ô Hermione? Você acha bonito isso, de ir entrando no quarto do seu namorado chamando pelo nome de outro garoto? – perguntou Rony, fazendo graça.



Hermione se sentou na cama do ruivo, sorrindo, mas ainda tensa:



- Essa notícia...Ah, Merlin! – lamentou a garota.



Gina se sentou ao lado de Harry, que começou a ler o Profeta Diário de 4 dias atrás.



“Coluna Social – Saiba tudo sobre os ricos e famosos do mundo mágico.

DIVÓRCIO ABALA ALTA SOCIEDADE PURO-SANGUE!!!!

Os Malfoy, um dos casais mais fashion do mundo mágico acaba de se separar. A vida de luxo e prestígio dos Malfoy começou a entrar em declínio quando o Sr. Lúcio Malfoy foi preso, acusado de integrar os Comensais da Morte, fies seguidores de Vocês-sabem-quem. Os bens dessa importante família puro-sangue foram confiscados pelo Ministério da Magia, de modo que agora, a Sra. Narcisa Malfoy e seu filho Draco, vivem na casa que a Sra. Malfoy herdou do primo Sirius Black, em Grimmauld Place.

A digna senhora declarou ter ficado arrasada com a descoberta das atividades sombrias de seu marido (agora ex) e afirmou sua disposição de cooperar totalmente com o ministério na luta pela proteção dos nascidos trouxas contra Aquele-que-não-deve-ser-nomeado.

É de gente como a Sra. malfoy que nós precisamos no Ministério da Magia!

Kalúnia Silly Gossip – colunista social”



Harry ergueu os olhos para Hermione. A amiga estendeu-lhe outro jornal, agora de 2 dias atrás.



“CRISE NO MINISTÉRIO DA MAGIA!

Parece que o Ministro da Magia, Sr. Cornélio Fudge não irá mais durar muito tempo no cargo. A comunidade mágica, revoltada com a incompetência demonstrada pelo atual ministro na questão do retorno D’Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, tem exigido novas eleições.

Lembramos ainda que não houve qualquer progresso em relação às investigações sobre o atual paradeiro do bruxo mais maligno de todos os tempos, o que contribui para o sentimento de impotência e medo da população mágica.

Em meio a essa crise, começa a surgir um liderança de honestidade e coragem na figura da Sra. Narcisa Malfoy, que, recém divorciada do Comensal Lúcio Malfoy, iniciou uma ousada campanha em defesa dos direitos dos nascidos trouxas.

Greggory Mcstupid – repórter”



Harry terminou de ler a reportagem e sentiu o sangue gelar.



Rony, que estava terminando o primeiro jornal, falou:



- Ok, os Malfoy estarem pobres não deixa de ser uma ótima notícia; o divórcio, sinceramente, que se dane, eu não vejo como isso possa importar alguma coisa para alguém exceto nosso amigo doninha; agora, a mãe do Malfoy defendendo trouxas só pode ser piada. Como é que alguém pode ser tão idiota a ponto de cair nessa conversa fiada?



- Não mano, o assunto é sério – Gina falou preocupada.



- Leia esse também Rony – Hermione estendeu ao namorado o jornal que Harry acabara de ler.



- Por isso Lupin e Tonks estavam tão preocupados com a crise no Ministério...Narcisa Malfoy, ministra da magia, Dumbledore tem que impedir isso!! Está na cara que ela só está fingindo de boazinha para conseguir poder, agora que a família perdeu o prestígio – concluiu Harry zangado.



Hermione concordou com a cabeça.



- Você já imaginou como ela poderia favorecer o Voldemort, como ministra da magia? – a amiga estava pálida.



- Foi também por isso que ela não deixou o Malfoy me xingar lá no Gringotes, lembra Harry? – perguntou Gina – ela já devia estar planejando esse golpe e não podia deixar que as pessoas vissem o próprio filho agindo como o cretino que ele é, não ia pegar bem para a nova imagem da família Malfoy... – ironizou a ruiva.



- Mas que droga, ela armou direitinho! E esses idiotas do Profeta Diário estão caindo na esparrela! A gente tem que fazer alguma coisa – Harry estava muito irritado consigo mesmo, por ter deixado passar tantas informações importantes.



Se ao menos ele tivesse lido os jornais na época certa, poderia ter pedido á Luna para fazer uma contra-campanha na revista de seu pai, O Pasquim. Talvez ainda desse tempo...



Expôs sua idéia aos amigos, que concordaram em falar com Luna no Expresso para Hogwarts.



- Mas companheiro, não adianta ficar se culpando por nada agora. Sério, tenho certeza que Dumbledore e a OdF já devem ter tomado providências – Rony tentava consolar o amigo.



- Eu também acho...mas era minha obrigação prestar mais atenção nessa guerra, afinal, muita coisa depende de mim...é minha responsabilidade... – Harry suspirou, passando as mãos pelos cabelos.



- Ei, calma...você não pode fazer tudo sozinho, aqui tem muita gente para te ajudar...essa responsabilidade não é só sua, é de todos aqueles que se recusam a passar para o lado das trevas – Gina finalizou, sendo apoiada por Rony e Hermione.



Harry não respondeu. Pensou aborrecido que essa manhã não podia ficar pior.



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O café-da-manhã não ajudou a melhorar o humor de Harry. A Sra. Weasley não quis nem discutir o assunto da crise no Ministério com eles, alegando que o melhor que eles podiam fazer era se preocupar com os estudos e que a OdF era muito bem capaz de resolver seus problemas se o auxílio de um bando de crianças. Isso chateou tanto Harry quanto os outros.



Como se não faltasse mais nada, Tonks se virou para Gina, perguntando:



- E então? Vai se encontrar com o seu namorado no trem para a escola, Gina?



A auror piscou um olho para a ruiva, que assentiu sorrindo levemente.



- Ah, ela vai sim, já está tudo acertado, não é meu bem? – a Sra. Weasley aparteou – As coisas que a gente não faz por amor... – suspirou.



Foi como se um balde de água fria tivesse caído na cabeça de Harry. Ele estava tão acostumado a ter Gina por perto, conversando, rindo, implicando, que se esquecia dessa droga de namoro com o trasgo verde e fedorento do Dino Thomas. “Ótimo! Eu é que não me importo quem ela namora ou deixa de namorar!” Mas Harry sabia que estava sendo injusto. O colega grifinório não era um trasgo, era até um cara legal, só não era...só não era...só não era o cara certo para Gina! “Ele não é bom o suficiente para ela! A Gina precisa de um cara legal, que goste da família dela, que consiga ver esse jeitinho de menina-mulher...que veja como ela é danadinha, mas ao mesmo tempo meiga...linda...Ele não é bom o suficiente para ela! Ele não sabe nada sobre ela...não a conhece como eu conheço!” Harry passou a mão pelos cabelos, ainda mais aborrecido por se lembrar do romance da ruivinha– “Sério, agora é definitivo: não dá para piorar!”



- Ah, qual é mãe? Então a sra. vai dar apoio para essa história da Gina com o Dino Thomas? A Gina merece mais mãe! Ela merece o melhor! – indignou-se Rony, olhando de soslaio para o amigo.



O ânimo de Harry melhorou um pouquinho. Ele se sentiu subitamente agradecido a Rony.



- Querido, é claro que eu aprovo plenamente a conduta da sua irmã...o Dino Thomas parece um excelente rapaz, que merece uma chance no amor, não é meu bem? – a Sra. Weasley virou-se para Gina.



O ânimo de Harry despencou vertiginosamente. Só podia ser um complô. O que as mulheres Weasley tinham contra ele afinal? “Pronto!” – Harry já estava mastigando a língua de frustração, queria gritar...nem ele mesmo sabia o quê – “quem foi que disse que não podia ficar pior, mesmo?” – pensou irritado o moreno.



- É isso aí Rony, me deixe em paz, que eu sei muito bem cuidar de mim mesma! Eu não vou admitir ninguém interferindo na minha vida – arrematou Gina.



“Nocaaaaaaaaaute!!” SEMPRE podia ficar pior.



- Vou buscar o meu malão – gruniu Harry, levantando-se da mesa.



- Não vai terminar o seu café? – perguntou Hermione, que ouvira a conversa toda calada, observando o rosto do amigo.



- Perdi a fome – respondeu Harry, já na porta.



“Ahá!” – pensou Hermione, sorrindo internamente.



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Harry subiu para o que fora o seu quarto durante as férias, pensativo.



Qual era o seu problema, afinal? Agira irresponsavelmente durante todo o verão, sem se preocupar com a guerra que estava sendo travada diante de seus ollhos...deixara passar informações cruciais, não prestara atenção em nada de realmente útil, só se preocupara com Gina, e seus amigos, e quadribol e Gina...Gina, Gina, sempre Gina!!!



Por causa dessa fixação com a caçula dos Weasley ele relegara a um segundo plano a sua maior responsabilidade! Devia estar preocupado em derrotar Voldemort e não com o namoro da ruivinha!



O que ele sentia por Gina afinal? Sabia que não era só amizade. Seria realmente amor de irmão, como ele mesmo dissera para ela? Com certeza não era a mesma coisa que sentia por Hermione. Era definitivamente diferente do que sentira por Cho...não estava caído por Gina como estivera por Cho. Ele tinha se encantado com a beleza da oriental, mas ele não a conhecia de verdade. Mas com Gina, a beleza era só um detalhe a mais...a personalidade dela o fascinava. Não que a ruiva não fosse bonita...mas era o jeitinho dela que o encantava.



Harry não estava entendendo nada do que acontecia no seu coração. A única coisa que sabia com certeza é que não estava gostando nadinha desse namoro de Gina com o trasgo verde e fedorento do Dino Thomas. E ter que lembrar disso logo cedo não era nem um pouco agradável. Ainda mais com o apoio da Sra. Weasley a esse (blargh!) namoro...Inacreditável!!



Mas talvez se outra pessoa se interessasse por Gina...alguém mais próximo da família...talvez a Sra. Weasley voltasse atrás sobre apoiar esse romancezinho de meia tigela... Tinha que haver alguém que a merecesse de verdade. Mas quem?



Harry ouviu o Sr. Weasley o chamando para ir à estação.



Dez minutos depois estavam todos dentro dos carros do Ministério, em direção à estação de King’s Cross.



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N/A: Então, gente, o cap 7 está a todo vapor, Cho tentando reconquistar Harry...Dino Thomas e Gina finalmente juntos, como será a reação de Harry?.... e algo totalmente inesperado aguarda os 4 amigos no retorno à Hogwarts... bjs Clara S. Lupin.

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