Detenção

Lumus.

Olá!!! Acho que Draco vai perder o juízo de vez. rsrsrs

Eu seeeei, eu sei, o capítulo está curto, vou tentar compensar no próximo. :P

Espero que agrade.

Boa leitura!

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6º ano - Masmorras - 10:47.

- Preciso falar com ela. - Draco estava preso por um feitiço.

- Já falei que não pode! - Zabini ainda apontava a varinha para ele. - Vou te manter preso o tempo que for pra você se acalmar.

- Cara, você é meu amigo. Deixe eu ir... - Draco tentava se desvencilhar do feitiço.

- Por ser seu amigo é que faço isso... Sabe que se falar pra ela, vocês irão se unir mais ainda e isso não será nada bom.

- ELA CORRE PERIGO! - ele grita o mais alto que pode.

- E correrá mais ainda se souberem do que você sente. - o amigo retruca. - Goyle anda te observando, seguindo. Não o deixe ter motivos para dar queixas.

Draco encarou o chão.

- Pode me soltar.

- Vai ficar quieto?

- Já estou mais calmo.

Zabini desfez o feitiço e assim que Draco sentiu seu corpo livre murmurou um "Desculpe" e saiu correndo do local. Zabini gritou um "Não" e se pôs a correr atrás dele.

Draco tentava saltar as escadas, pois sabia que seu amigo era rápido suficiente para alcançá-lo. Ele ouvia a voz atrás de si o pedindo para parar e se diminuísse o ritmo, seria pego novamente pelo feitiço.

Conseguiu alcançar o andar onde ficava a Grifinória e olhou para os lados tentando reconhecer uma juba castanha em qualquer corredor que fosse. Logo lhe ocorreu que o melhor canto para achá-la seria a biblioteca e partiu em direção de lá com Zabini em seu encalço.

Corria pelos corredores tão desesperadamente que mal dava para respirar. Girava com tanta velocidade que mais de uma vez bateu os braços na parede. Só faltava mais um pouco. E como golpe do destino, viu Hermione saindo da biblioteca com Gina ao seu lado. "É agora!" Ele pensou. Abriu a boca para chamá-la e de repente sentiu gosto de sangue. Seu corpo agora estava no chão com um peso em cima. Peso esse pertencente ao seu amigo que se encontrava em cima de suas costas. Varinha erguida em frente a sua boca.

- Que merda é essa que está acontecendo? - Hermione grita de susto.

Draco tentou explicar, mas nada saiu de seus lábios.

- Brincadeira da Sonserina. - fala Blaise tentando sorrir e levanta Draco pelo braço.

- Ele está sangrando? - ela pergunta se aproximando, porém, Blaise se posta na frente dela a empatando de se aproximar mais.

Draco, enfurecido, fecha os punhos e soca o rosto de Blaise com tanta força que ele cai em cima de Hermione.

- Perdeu o juízo? - Gina grita e ajuda Hermione a se levantar.

- O que está havendo, Malfoy? - Hermione limpa sua roupa e olha Blaise limpar o nariz que sangrava.

Draco ainda tentava falar e procurou sua varinha em algum canto de sua roupa.

- Nada disso! - Zabini reclama e aponta a varinha novamente.

Hermione fez o mesmo, mas em direção ao colega da Sonserina.

- Baixe a varinha, Zabini. - ela pede. - E trate de desfazer seja lá o que for que fez com ele.

Por um momento, Draco fez uma expressão vitoriosa.

- Não posso, Granger. Faço isso pelo bem...dele.

Hermione pensou no que estava vendo, era uma cena intrigante, baixou a varinha e fixou seus olhos castanhos nos cinzas de Draco. Suspirou.

- Se você diz, Zabini. - ela deu as costas e saiu dali.

　

6º ano - Aula de poções - 09:44.

- Como preparar a poção do amor, Hermione? - uma garota do segundo ano da Sonserina perguntava.

- Para que você quer saber? Aliás, por que está perguntando a mim? - Hermione pergunta nervosa.

- Tooodo mundo sabe que você preparou a poção pra Vitor Krum quando estava no quarto ano... - a menina explicou impaciente. Hermione se espantou.

Draco estava encostado na parede com Zabini e Goyle, esperando com o resto da turma a aula de poções. A turma da Grifinória se encontrava em frente a eles.

- Como é que é? - ela fala num tom agudo. - Eu nunca dei nada para Vitor Krum!

Uma outra menina de cabelos bastante longos surgiu ao lado da primeira.

- Que é isso, Granger? Não precisa ficar negando, né? - Hermione olhava para as duas abismada. Draco começava a se divertir com a situação.

- Quem falou isso a vocês duas?

- Não tem essa de quem falou, Hermione, - a primeira parecia mais ousada. - ajuda a gente logo! Você pegou aquele cara bonitão com a poção do amor e todo mundo viu, - Draco começou a não achar mais tão engraçada a história. - diz pra gente como se faz, vai?

- Eu. Eu. Eu já disse que nããããão fiz nadaaa! Parem com isso! Se eu pego quem anda esp...

- Escutei poção do amor? - professor Slughorn apareceu de dentro da sala. - Vocês duas, mocinhas, vou já falar com o professor Snape sobre as senhoritas, ouviram? Que conversa de poção do amor... E deixem Granger em paz! - as duas saíram correndo e Draco tentou segurar um sorriso quando Hermione passou por eles.

- Que foi, cara? - perguntou Goyle. - Que sorrisinho é esse? Achando engraçado essa piranha aí?

Não se sabe bem como aconteceu. Só foram ouvidos estalos e vistos luzes em meio a confusão que se formou. Harry havia escutado o que Goyle falou e apontou sua varinha lançando um Estupefaça nele, porém Draco já havia dado dois socos em Goyle e como ele caiu o feitiço o atingiu em cheio. Zabini, para defender seus amigos, lançou fetiços em Harry que conseguiu se defender mas, Hermione vendo a situação lançou em Zabini um Petrificus Totalus e o acertou em cheio. Pansy, que se encontrava perto, não gostou de ver seu amor caído petrificado e partiu pra cima de Hermione mesmo sem varinha, e as duas rolaram pelo chão se esbofeteando. Rony e Harry tentaram separá-las, mas estava difícil por causa do coro formado atrás deles: Briga! Briga! Briga!

O professor Slughorn voltou a porta da sala.

- SILÊNCIO!!! - ele gritou. - Eu estava nesse instante aqui e em poucos segundos vocês conseguem fazer essa balbúrdia toda? - ele olha abismado para alguns envolvidos.

Pansy estava com a boca sangrando e com um olho roxo revelando que Hermione levara a melhor com seu cabelo armado e alguns arranhões.

- Professor, quem começou foi... - Harry tentou explicar.

- Desculpe, Potter, mas não estou interessado em quem começou. Estão todos de detenção! Agora já pra dentro da sala, a aula já atrasou e muito.

Os alunos seguiram para seus lugares, mas Harry olhou para Draco caído e pensou que o professor não tinha notado. - Professor e quanto ao Malfoy?

Slughorn voltou a porta pela terceira vez. - Oh! Eu não havia visto. Vou levá-lo a ala hospitalar e QUEM petrificou esse aqui?

- Fui eu. - Hermione falou envergonhada. - Ele estava tentando acertar Harry.

O professor olhou atentamente para ela e Pansy.

- Vá limpar sua boca, Parkinson! Não vou preparar poção alguma hoje que leve sangue como ingrediente. - ele bufou. - Pelo jeito não vou preparar nada hoje, vocês estão terríveis. - ele virou-se para Zabini e murmurou um Finite encantatem o mandando para dentro da sala. O único, além de Pansy, que iria ter cuidados da enfermeira seria Malfoy.

- Quero todos, quietos e calados em seus lugares enquanto eu levo esse aqui. Se eu souber de qualquer coisa, por menor que seja, haverá detenção em grupo por um mês e prova surpresa hoje mesmo! - o professor saiu irritado levitando Malfoy e reclamando pra si próprio o dia que estava tendo.

6º ano - Salão Principal. - 12:57.

- Eu o ouvi. Não entendi como fui atingir Malfoy e como ele foi parar no chão. - Harry tentava entender.

- Malfoy o acertou com dois socos seguidos, cara, um de direita e outro de esquerda. Nunca imaginei que ele fosse capaz de bater e tão bem... - Rony falou adimirado e dando mais uma garfada no seu almoço.

- O que Goyle falou mesmo, Harry? - Hermione remexia na sobremesa.

- "Que sorrisinho é esse? Achando engraçado essa piranha aí?" Escutei isso dele. - Harry repete com raiva. - Quando dei por mim já estava aquela confusão toda.

- Estranho, não é? - Rony sacode o garfo lançando alguns poucos pingos do molho do macarrão. - Malfoy bater nele por isso? Parece que te defendeu, Mione.

Hermione encara o prato de pudim.

- Parece mesmo. Ele está estranho, cara. - Harry olha para a mesa da Sonserina.

Draco estava ainda no início da sua refeição, havia chegado a pouco tempo da ala hospitalar e comia muito devagar, como se estivesse sem a mínima fome. Ele lançava olhares para os lados e revirava os olhos quando Parkinson falava alguma coisa. Zabini, que estava ao seu lado, parecia discutir com a garota e por vezes fazia um gesto de silêncio com a mão.

Goyle sentava-se do outro lado da mesa ao lado Flint.

- É difícil saber o porquê dele ter feito isso. - Hermione afasta o prato e se levanta. Os meninos a acompanham no gesto e Draco a acompanha com o olhar.

Zabini o cutucou antes que Goyle o visse babando por ela.

- Vamos a sala de Snape daqui pouco. Ele deve estar preparando um belo castigo pra gente. - lamentava-se Rony.

- Pelo menos vamos estar juntos. - Harry lançou um olhar de culpa para o amigo.

Uma hora depois e todos estavam reunidos na sala de Snape. Harry, Rony, Hermione, Draco, Pansy, Zabini e Goyle. Todos sentados em cadeiras extremamente desconfortáveis, tanto que não houve nenhum deles que não achasse que era já parte do castigo assim que sentaram.

- Como devo chamar isso? - Snape começa com sua expressão vazia. - De delinquência? Burrice? Ou rebeldia dos que não conseguem se contentar com a fama que já possuem? - seus olhos recaem em Harry. - Vamos ver o que posso fazer com vocês... O professor Slughorn pediu que fosse bem apropriada essa dentenção. - os meninos olharam entre si. - Primeiro, devo alertá-los de que essa detenção será de um mês por todos os dias. - uma onda de 'não pode ser' foi ouvida. - Segundo, vou deixá-los todos juntos. Terão que dar uma pequena ajuda a Hagrid com o cuidado dos animais. Começando de agora. Podem ir.

- Culpa sua! - Pansy falou para Hermione quando saiu da sala de Snape.

- Como é? A culpa foi de Zabini. - Hermione respondeu.

- Minha mesmo não. Culpa de Potter.

- Não posso dizer que a culpa foi de Malfoy, não foi ele quem eu quis atingir. - olhou para Goyle que sorriu.

Logo chegaram próximo a casa de Hagrid e já o avistaram com um saco imenso e uma pá igualmente grande.

- Viemos cumprir detenção, Hagrid. - Harry avisou.

- Sim, já estou sabendo e Snape foi bem específico nessa detenção. - Hagrid balançou a cabeça. - Sigam-me.

Nenhum contestou ao ver que entrariam na floresta, na verdade, já esperavam por isso. Não andaram muito. Deram de cara com duas criaturas grandes, uma em cada lado. Ao lado delas, baldes com escovas e sabão. Harry pensou no que viria a seguir.

- Vamos dar banho nos animais ao modo trouxa, não é?

- Claro, Harry, banho e limpar tudo deles. O local que comem e também onde fazem suas necessidades.

- Erg! Limpar coco de bicho é demais. - Pansy se enojou.

- Limparão de todos os animais, Parkinson. E Goyle, você terá algo especial. - o garoto arregalou os olhos preocupado.

Hagrid fez meio que uma cena ao mostrar a casa de Canino, o cão dele. Apesar de estar um pouco distante, dava-se pra notar que ela se encontrava em estado deplorável. Suja por fora e por dentro. As fezes espalhadas por ela.

Hagrid olhou pra Goyle e falou quase adivinhando:

- Ele tem o intestino bom, - soou como elogio. - muito bom. Funciona diariamente. Duas vezes. Sem exceção.

* * *


N/A: Ah, agora quero ver Pansy sujar as mãos. rsrsrsrs

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