Sina

N/A: Olááááá... Fiz mais um capítulo pra esse presente da minha filha, Artemis Granger. kkkkkkk

Algumas coisas não levei em consideração, como Sirius ter morrido. E estou escrevendo baseado nos filmes e não nos livros, apesar de ter lido todos e amado. :P

Espero que agrade.

Boa leitura!

* * *

　

5° ano - Jardim - 17:45.

　

- É verdade? - Draco cruza os braços. - Você estava no ministério com o idiota do Potter?

- É sim. - Hermione responde fechando o livro. - Sinto muito...

- Sente muito? Não precisa fingir pra mim, tá? - apertou os punhos. - Aquele maldito vai pagar.

- Malfoy! - Hermione grita nervosa. - Eu sinto realmente por você, somente por você.

- Não sente não. Você não entende como é...

- Malfoy, você sabe por ordem de quem seu pai estava lá, sabe que ele escolheu a coisa errada, na hora errada e no local errado. Harry não foi atrás dele.

- Eu sei do que ele foi atrás! - Draco deu as costas para ir embora. - Sinto muito por você ter estado lá, na hora errada, no local errado e com a pessoa errada, Granger.

Hermione sentiu uma ponta de remorso ao ver Draco tão magoado.

　

5° ano - Salão Comunal - 20:17.

- Harry, preciso falar com você.

- Se for sobre o Malfoy já deu o que tinha de dar essa conversa, Hermione. - ele sacode a bolsa procurando a pena para fazer a lição de transfiguração.

- Mas Harry el...

- Não, Hermione, ele está furioso, eu sei, mas não é culpa de ninguém aqui se o pai dele é um retardado e se meteu com Voldemort.

- Não adianta, Mione, - Rony concorda. - não é culpa nossa.

Hermione saiu batendo o pé e gritou já perto de sair do salão:

- Essa primeira questão que você fez, Harry, está completamente errada. - e a porta se fechou atrás dela.

- Caramba, Harry, qual será a resposta certa? Se chamarmos de volta, ela vem?

Harry balançou a cabeça negativamente e abriu seu livro para estudar.

　

5° ano - Expresso de Hogwarts - 11:23.

　

Draco andava pelo corredor do trem a procura de algo para se distrair, não queria ficar ouvindo gracinhas das pessoas da sua turma por seu pai ter sido preso e também não queria escutar os "milhares" de "sinto muito" explanados por Zabini, o único a não criticá-lo.

Olhava rapidamente para algumas cabines querendo que por toda sorte do mundo ele encontrasse alguma vazia, não achou, mas encontrou uma quase vazia exceto por Hermione sentada lendo um livro.

- Tive a impressão de ter visto os dois idiotas em outra cabine lá trás. - Draco fecha a porta antes de se sentar.

- É... Eles estão tendo uma conversa de homem.

- E terminou vindo pra cá para ler? - Draco sorri de escárnio. - Bela companhia que você tem.

- Se estiver falando do momento o sarcasmo é benvindo. Segura tua onda que eu não estou interessada em discutir agora. - ela vira a folha.

- Estou só, Granger, e deveria te odiar por isso. - Draco fala sem mostrar emoção em seu rosto. Ela apoia o livro nas pernas e o encara.

- Só? O que você quer dizer com isso?

- Não tenho mais amigos na sonserina, minha mãe está dando atenção ao meu pai agora preso. Quem eu tenho para ficar ao meu lado?

Hermione quis dizer que ele nunca tivera realmente amigos, porém, não quis piorar a situação.

- Imagino.

- Lembro que você era sozinha quando entrou na escola. - Hermione torceu o nariz. - Depois o cicatriz e o pobretão ficaram seus amigos. Foi aí que comecei a lhe ver como a sangue-ruim.

- Aonde você quer chegar com essa conversa? Pensei que tínhamos amenizado isso nas aulas de reforço.

- Quero dizer, Granger, que dentre todas as pessoas você era a última que eu imaginava que estaria aqui ao meu lado, nesse momento.

- Podemos ser colegas, Malfoy.

- Já cheguei a pensar em ser seu amigo, Granger. Logo após o soco no terceiro ano, pensei que você poderia ser meu guarda-costas. - Hermione sorriu. - Mas já não sei se será possível.

- Eu ser seu guarda-costas ou sua amiga? - ela brinca e logo recobra seriedade ao ver o olhar dele abalado.

- Lembra do hipogrifo? Quando me atacou?

- Você foi estúpido ao ir de encontro a ele! - Hermione o corta.

- Eu seeeei. Só quero dizer que você foi a única a pedir a Hagrid para me levar a ala hospitalar. Embora eu tenha exagerado um bocado. - um meio sorriso apareceu. - Não esqueci disso nem por um minuto.

Hermione sorriu bondosamente.

- Podemos não ser inimigos? - ela pergunta esperançosa.

- Impossível dizer isso, Granger, impossível dizer. - ele se levanta e a olha uma última vez antes de bater a porta.

　

6° ano - Em um corredor de Hogwarts - 9:59.

　

- Malfoy. - ele a olha apático. - O que você foi fazer na Borgin & Burke? - colocou as mãos na cintura.

A expressão dele mudou de apático para surpreso.

- Quem te disse isso? - ele pergunta ameaçadoramente.

- Sou eu, Malfoy, não interessa se alguém me disse...ou eu tenha visto - ela completa em pensamento. Logo ele se sente "desarmado" ao vê-la ansiosa por algo que ele fez. Algo nada bom.

Ele quis explicar, sentia sua garganta arder. Tinha aprendido a gostar da sabe tudo e nesse tempo aprendeu que fez tudo errado até aquele momento, exceto por ficar em paz com ela. Iria abrir a boca para falar o que foi fazer na Borgin & Burke, iria explicar todos os motivos, quem sabe pediria ajuda também, ela talvez pudesse ajudá-lo. Ele articulou as palavras que sempre escapavam quando pensava em iniciar a conversa e se sentiu o cara mais ridículo do mundo ao perceber que ela o olhava desconfiada e um tanto divertida, isso deveria ser por conta das expressões de babaca na face dele.

Finalmente começaria, iria dizer tudo a ela.

- Escuta, Granger eu... - seus olhos se fixaram num ponto atrás dela. - Não lhe interessa, sua...sangue ruim. - Draco quis morrer pelas suas últimas palavras e logo olhou novamente para o ponto detrás dela e viu que seus colegas, Zabini e Goyle, tinham ido embora.

Olhou para Hermione, sua expressão apática novamente e controlou seus sentimentos ao ver uma lágrima descer pelo rosto da morena.

"Imbecil." Falou pra si próprio ao sentir a mão dela de novo contra o seu rosto mas, ao invés de soco, foi um tapa não muito firme mas arderia juntamente com a garganta dele e o coração.

　

6° ano - Salão Comunal. - 10:35.

　

Draco adentrara o salão com cara de poucos amigos e quando um menino o chamou para

falar de Pansy Parkinson, ele pareceu rugir para o colega. Zabini o alcançou antes que algo mais grave acontecesse.

- Meu amigo, você deve estar arrasado.

- Goyle acreditou? - perguntou sentindo a face corar.

- Sim. Disse que você fazia bem em xingá-la. - apoiou seu peso no outro pé, parecia querer falar algo mais, mas não sabia se deveria.

- É só o que preciso saber. - Draco responde e caminha para seu quarto, porém Blaise fecha os punhos e o segue.

- Draco, preciso falar com você.

- Agora não, Blaise. Não tenho cabeça para nada. - puxa o braço que seu amigo segurara.

- Sério, cara, preciso realmente falar com você.

Draco para e o encara definitivamente recuperando o seu rugido anterior.

- Não pode ser aqui, - sussurrou. - é sobre ela.

 

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