Todos temos nossos conflitos

n/a: MINHAS LEITORAS QUERIDAS! FELIZ NATAL! DESCULPEM PELO ATRASO! Mas o cap tá vindo e eu acho que vocês vão gostar! É um pouco mais sério, mas vai mostrar um outro ponto de vista da história, vai ser interessante. Agora as noticias! Má noticia: infelizmente eu não achei a porra do machado para destruir o meu computador. Boa notícia: se eu tivesse destruído o meu computador, o cap. demoraria mais para vir e eu provavelmente estaria de castigo no Natal D:
 Chega de enrolação! Vamos ao que interessa!


 POV Remo Lupin


 Julieta saíu do quarto rapidamente. Senti um sorriso se formando em meus lábios. Com algum esforço o desfiz. Mas era difícil. Além do mais, ela me ama. Ok, pare de sonhar, Lupin. Você sabe que é errado. Não precisa me lembrar. Bufando, acabei de calçar meus sapatos e saí do quarto. Assim que cheguei na sala e vi Sirius lendo um Profeta Diário no sofá eu me lembrei de que estava completamente furioso.
- Primeiro: O que diabos você está fazendo na minha casa? Segundo: Por que diabos você entrou na droga do quarto? E terceiro: Esse jornal é meu? - Perguntei agressivamente
 Sirius levantou os olhos e soltou o sorriso maroto de sempre.
- Ora, bom dia senhor Giucci.
- Calado. - Repreendi corando - Só faça o favor de me explicar o que diabos você está fazendo aqui.
 Sirius suspirou e pôs o Profeta na mesa.
- Ontem eu avisei que iria passar aqui. - Ele começou - Eu bati na porta. São nove horas, achei que você já deveria estar acordado, então achei estranho. Tentei abrir a porta e ela abriu. Mais cuidado da próxima vez, eu poderia ser um comensal e ele não esperaria na sala lendo jornal. - Sirius acrescentou - Eu entrei. Vi roupas no sofá e ouvi vozes vindas do quarto. Eu fui até a porta e ouvi um pouco. Era vozes e não gemidos, eu resolvi fazer uma brincadeira e abrir a porta. 
- Falando nisso, me desculpe, eu pensei um pouco e acho que já passou da época de fazer marotices. - Ele complementou - Acho que a Giucci não vai me desculpar tão facilmente. Ela me mandou para o inferno assim que me viu. E como me chamou de Black, vai ficar um tempo sem falar comigo.
 Passei a mão no rosto nervosamente.
- Sirius, me ajuda.
- Eu falei com um tom de voz desesperado
- O que houve, Aluado? - Sirius perguntou preocupado
- Eu não sei o que fazer. - Admiti - Eu... eu falei a Julieta que eu a amo também e... deu naquilo.
- Vocês estão juntos? - Ele perguntou animado
- Não, Sirius! -  Eu disse nervoso - Por que todos querem tanto que nós voltemos a ficar juntos?
- Por que vocês foram feitos um para o outro? - Sirius disse como se estivesse ensinando 1+1  
- Não fale bobagens! Eu não quero destruir a vida dela!
 Sirius revirou os olhos
- Continue. - Sirius disse
- Eu não sei o que fazer quanto a Julieta! Quando eu me aproximo acabamos num quarto, quando me afasto, ela acaba se machucando. - Desabafei - E eu a amo. Não quero que se machuque, muito menos por minha causa.
 Sirius deu um pequeno sorriso
- O que você está dizendo é que quer voltar com ela.
- Eu não disse isso.
- Disse sim. - Ele sorriu - Aluado, eu te conheço desde os onze anos. Admita você quer voltar com ela.
 Suspirei.
- É a única coisa que realmente me faria feliz. - Eu disse aereamente - Mas isso não vai acontecer. - Cortei - Sou perigoso demais para ela.
- Eu não entendo você. - Ele disse - Aluado, ela te ama de verdade.
- Eu sei disso! - Exclamei - Ela mesma me disse isso. Mas sabe o que ela me disse antes, Almofadinhas? Ela disse que quando me viu com a Tonks... - Minha voz falhou - Ela disse que se sentiu descartada. Usada e descartada. - Quase cuspi as palavras - Você sabe como foi ouvir aquilo? Imagine uma faca flamejante espetando seu coração. Foi quase assim. Eu... eu senti nojo de mim mesmo. Eu prometi para mim mesmo milhares de vezes que nunca a machucaria. - Respirei com dificuldade - Eu queria me matar naquela hora.
 Sirius me encarava com os olhos arregalados.
- Se eu me senti assim, imagine ela. Se ela sente por mim algo tão grande quanto o que eu sinto por ela, deve ter ficado arrasada. Não quero que ela sofra. Eu só queria que ela me esquecesse e fosse ser feliz com outro. - Suspirei
 Sirius dava a impressão que estava prestes a pular encima de mim e começar a me esganar.
- Remo, ela te ama há mais de 20 anos. - Ele começou com a voz controlada- Ela levou um fora no sexto ano e continuou te amando. Ela morreu e continuou te amando. Ela passou perigo de vida todos os dias na Ordem e continuou te amando. Ela perdeu os amigos e você ao mesmo tempo, mas continuou te amando por malditos 12 anos. Ela então viu você com outra e continuou te amando, droga! E agora você tem a cara de pau de me dizer que quer que ela seja feliz com outro?! AH, VÁ A MERDA REMO! 
 Arregalei os olhos. Foi a primeira vez que eu vi Sirius falando assim e eu devo dizer que não era nada agradável.
- Eu simplesmente não entendo você! Fala que a ama e depois quer que ela fique com outro. Lupin, para dois segundinhos para pensar. Você realmente quer que ela encontre outro? Realmente quer que ela ame, outro que não seja você? Quer que ela te encoste na prateleira e vá beijar outro?
 Imaginar ela com outro me deu náuseas.
- Não, Sirius. Eu não quero. - Eu disse baixando a cabeça
- Mas você também não quer que ela fique com você, não é? - Ele continuou
- Seria perigoso demais. - Murmurei
- Mas eu aposto que você não quer que ela vire uma velha solitária, não?
- Não! Eu nunca permitiria que ela acabasse sozinha, Sirius! - Eu disse levantando a cabeça
- Ah! - Ele disse parecendo surpreso – Ok, vamos pensar um pouco. Você não quer que ela fique com outro, nem com você, nem sozinha. É isso? - Ele perguntou com uma sobrancelha levantada
- Bem... é. - Eu disse sem jeito
- Aluado...
- Eu sei, Sirius! Estou sendo egoísta e super-protetor. Por que acha que eu te pedi ajuda? - Cortei - Estou desesperado!
- Você parecia bem ontem. - Ele comentou
- Parecia. Você sabe que eu não demonstro muito bem meus sentimentos. - Eu disse sem paciência
 Sirius suspirou.
- Eu não sei se consigo te ajudar, Aluado. Desculpe-me, mas você é muito confuso. - Ele disse - Só vou dizer uma coisa. Giucci é uma grande amiga. Quase como uma irmã para mim. Eu não estou dizendo que você fez algo, mas, por favor, não brinque com seus sentimentos. Ela está muito feliz desde que visitou você no St. Mungus.
- Por que fala como se eu estivesse prestes a magoá-la? - Perguntei
 Sirius deu os ombros.
- Diga-me você. Não disse a pouco tempo que sempre a magoa?
 Suspirei.
- Vou pensar sobre isso Sirius. Não quero ficar brincando com seus sentimentos. - Eu disse com a cabeça baixa
- Faça isso. Agora senhor Giucci, eu tenho que trabalhar. Com licença - Ele disse se levantando
- Até mais, Almofadinhas. - Eu disse
- Até - Ele disse momentos antes de bater a porta
 Encostei as costas no sofá e esfreguei o rosto. Levantei-me e fui para a cozinha. Ao passar na frente de um espelho no caminho, não pude deixar de notar uma leve marca de batom em meu pescoço. Sorri de leve e a apaguei.
- Por que a minha vida aparenta ter sido escrita por uma adolescente? - Murmurei para mim mesmo

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(n/a: Gostaram? Eba! Odiaram? Foda-se. Hehe, brincadeira. Bem, como isso aqui está sendo postado no dia do Natal.... MERRY CHRISTMAS BABY! LOL, bem eu juro pelo rio Estige que vai ter pelo menos um cap antes do ano novo. Jurado pelo rio, já era. Se eu quebrar, morro em função dos deuses, então é pra valer ;) Ok, chega de enrolação que eu to com sono, adiós!

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