É, né? A vida continua...

(n/a: Antes de começar o capitulo, o Sirius queria dizer uma coisa:
 n/SiriusBlack: EU AMO VOCÊS TAMBÉM MINHAS FÃS! \o/
 n/a: Agora, vamos ao que interessa...)

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 É incrível como eu amadureci... É, você não sacou, ok. Vou explicar. Eu já fui dispensada pelo Lupin duas vezes no passado. Na primeira, aos meus dezesseis anos, eu virei uma desalmada, chorava até ao ver um frango assado e andava me arrastando. Na segunda, eu tinha 21, eu fiquei péssima, ainda mais por que tinha perdido meus melhores amigos na época. Fiquei três meses péssima até que resolvi tentar seguir em frente. Bem, eu amadureci bastante desde isso. É claro que eu sinto que metade do meu coração foi cortado e jogado para os testrátilos, mas eu já estou começando a chorar menos. Graças à Anne e a minha querida mamãe.
 Bem, no dia seguinte de minha conversa com Sirius, eu fui para o encontro mensal com Anne (nossa forma de não perder contato). Contei a história para ela. Ela começou com ''Mas ele não é disso!'' e acabou com ''Como minha mãe dizia, ponha uma mini-saia e o mundo que te segure!''. Eu tentei explicar que eu não curto muito mini-sais, mas ele não quis ouvir. E a minha mãe, me disse que '' homens cometem erros, mas quando um deles comete muitos, talvez o homem seja um erro''. É muita filosofia para mim, mas eu entendi. Ou Lupin cometeu um erro ao me trocar pela enjoadinha-de-vinte-e-poucos-anos-colorida ou o Lupin é um erro. Depois de horas para perceber qual das opções é a certa, preferi não pensar no assunto e seguir o conselho de Anne (excluindo, é claro, a parte de botar uma mini-saia).
 Minha escolha? Dar um gelo no Lupin e planejar a forma mais dolorosa de matar a Tonks. Mas eu ainda estou em dúvida entre arrancar seus órgãos e dar para os corvos e amarrar suas pernas e seus braços e esticar até arrancá-los. O único problema é que iria fazer uma sujeira danada... Alguém aqui precisa parar de ler mitologia grega... Vai me dizer que você também não que matar ela? Ela beijou o... ARGH EU NÃO CONSIGO CHINGAR ELE! Tá, você entendeu, não? Eu quero matar ela também, mas eu acho que você deveria escolher uma forma não tão nojenta, sabe? Ata... desculpe.
 Bem, talvez você$ pense que eu estou um pouco maníaca... É, eu estou. Mas, tirando isso e a depressão repentina eu estou quase normal. Já voltei a vestir cores além de preto e cinza, já rio, já ão choro de três em três segundos. Só não imagina que eu saio saltitando por ai vestindo roupinhas coloridas cheias de carinhas felizes, rindo alegremente de tudo e só chorando de tanto rir. Não. Na verdade, só alguém que já me conhece perceberia que eu estou muito mais fria que o normal. Ah! Só para constar, aquele acidente alcoólico além de super incomum, não se repetiu. Tá, vamos aos fatos além sobre pessoas menos importantes.
 Bem primeiramente eu suspeito que Anne e Sirius se encontraram desde que Sirius foi inocentado. Sim, eu desconfio, mas nem ele, nem ela querem abrir a boca. Na boa, eu conheço a Anne. Ela nunca trairia o marido, mas eu temo que talvez Sirius ainda seja uma paixão secreta dela... Ou eu to tendo alucinações de novo! A segunda opção é mais provável... EI! Bem, continuando. O meu planejamento de morte para a colorida é com um prazo grande, por que algum ser genial a pôs como um dos aurores que reforçará a segurança de Hogwarts. E o lupino está convivendo com seus iguais no momento. Ele até me mandou uma carta... E ela está na forma de cinzas na minha lareira. Mas no momento eu tenho problemas maiores para cuidar do que uma cartinha queimada.
 Bem, enquanto eu narrava, eu me escondia de dois comensais. É, eu estava espionando um deles quando outro se juntou e eles me viram de relance. Moral: Eu saí correndo Beco Diagonal abaixo. E com eles na minha cola. A minha sorte é que eu sou muito mais rápida. Esgueirei-me por dentro de um beco e esperei. Ouvi os passos chegando ao lado de onde eu estava.
- Você viu para onde foi? - Um dos comensais perguntou
- Não... Quem diabos era? - O outro respondeu
- Não faço a mínima idéia, mas era uma mulher. - O primeiro respondeu
- Como sabe? - O segundo feioso perguntou
- Tinha um cabelo enorme e usava roupas femininas. Além de que não tinha corpo de homem. - O comensal nº 1 respondeu
 Soltei uma exclamação indignada enquanto eles riam. Tentei recuar pelo lado mas eu acho, acho que pisei na cauda de um gato, por que o animal soltou um miado muuuuito alto. Eu adoro gatos, mas ele deveria perceber que eu estava em questão de vida ou morte, não? Tá, voltando ao foco principal, o miado do gato foi a minha deixa. Sai correndo por uma rua que acabava no beco. Os comensais estavam me seguindo, mas o gato os atrasou. Acabei na rua principal. Continuei correndo até ouvir o barulho de risadas e conversas. Estranhei, mas corri até a fonte do barulho. Dei de cara com a Gemialidades Weasley. Sem pensar duas vezes, entrei. MUITAS crianças estavam lá dentro. Barulho também é uma coisa que havia em grande quantidade. Perfeito.
 Me enfiei entre as pessoinhas e fiquei espionando pela vitrine. Os comensais passaram correndo pela frente da loja que nem dois retardados. MUAHAHAHAHAHA WIN! Hehehe, agora só preciso sair daqui sem que os gêmeos me vejam... oh merda.
- Professora! - Os ruivos exclamaram ao mesmo tempo
- O que faz aqui na nossa humilde loja? - Fred perguntou
- Não se animem meninos, estou literalmente só de passada. - Eu falei ofegante (eu corri quilômetros, com licença?!)
- Andou correndo, professora? - Jorge perguntou
- Assuntos confidenciais, contaria se não estivéssemos no único lugar do Beco Diagonal onde tem pessoas. - Eu disse - Bem, agora, eu preciso ir.
- Agora você nos deixou curiosos, o que houve?! - Eles disseram ao mesmo tempo
- Curiosos? - Perguntei marotamente - Então tá, adeus.
 Saí da loja e aparatei para casa. Ai eu percebi que eu tinha aparatado no lugar errado e aparatei na entrada do Ministério. Entrei e fui para o Departamento dos Aurores. Ai começou o inferno que alguns chamam de trabalho.

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 Se passou um tempo. Eu, para falar a verdade, estou extremamente bem. Tão bem que as pessoas até desconfiam. Bem, eu sou uma boa atriz, sei mentir bem, então eu consegui fazer com que parecesse que eu estava super bem, feliz da vida, otimista e alegre.
- Você não tá bem, né? - Sirius perguntou
- Nem um pouco - Respondi
- Mas você melhorou bastante. - Sirius disse - Antes chorava ao tocar no assunto
- Segui uns conselhos da Anne. Estou vivendo pelo menos. - Eu falei
- Você a encontrou? Ela tá bem? Falou alguma coisa de mim? Como ela está? - O cara perguntou
 Não pude deixar de soltar um sorriso malicioso.
- Tira esse sorrisinho da cara e me responde! - Sirius protestou
 Eu ri.
- Eu encontrei com ela a quase um mês atrás, ela está ótima, ela está normal e ela fez as mesmas perguntas quando eu falei que falei com você.
 Sirius sorriu com o canto da boca e suspirou levemente.
- Sirius, eu preciso te perguntar uma coisa a muito tempo. Posso perguntar? - Pedi
- Claro o que? - Ele respondeu
- Você gosta da Anne?
- Ela era uma das minhas melhores amigas! - Ele disse como se fosse óbvio
- Não seu tonto! Eu quero saber se você gosta dele da mesma forma que eu... que eu gosto daquele babaca lupino.
 Sirius loevantou as sobrancelhas pela frase. Bem, primeiro, eu finalmente perguntei sobre seus sentimentos pela Anne, segundo, eu chinguei o Lupin. É, são duas coisas a se pensar.
- Giucci... eu não sei. - Ele admitiu - Eu nunca me apaixonei... O mais próximo que chegou disso foi a Marlene... - Eu levantei as sobrancelhas quando ele disse o nome da Mckinnon. Ela namorou com ele, foi uma relação séria durante a Ordem da Fênix original, mas tipo... Ela morreu! - Mas vendo a Anne de novo, depois de tanto tempo... Eu acho que sempre gostei dela, mas... Ela é...
- Casada, sim Sirius, ela é casada. E é por isso que eu estou preocupada. Sirius, eu to começando a achar que você ainda é a paixão secreta de Anne. - Ele sorriu ao ouvir isso - Lembrando que se você falar isso para ela, eu te mato da forma mais dolorosa o possível. - Ele parou de sorrir - Sirius, eu... Sinceramente, eu adorei ver vocês juntos na escola. Era muito, muito fofo. Mas eu vou com a cara do Paul, ele é um pirralho legal e eu acho que você não devesse roubá-la dele. Ter a pessoa que ama tirada de você repentinamente dói muito.
 Sirius se tocou que eu não estava pensando em Paul quando disse a última frase.
- Giucci, tudo vai se resolver, eu tenho certeza que a única coisa que vocês precisam é de um tempo para conversar sozinhos...
- Eu não quero ver a cara dele nunca mais, Sirius! - Protestei
 Nesse momento, a campainha tocou. Tá, para começar, eu to na casa de Sirius. Ele finalmente a comprou e me chamou para vê-la. É uma casa bonita, mas, francamente, precisa de um toque feminino. E na boa, não vou ser eu que vou dá-lo. Sirius correu para abrir a porta. Parou na frente dela com a mão na maçaneta.
- Quem é? - Ele perguntou
- Merlin, Sirius! Remo John Lupin, lobisomen, acabo de voltar de uma viajem nada agradável e gostaria que você pelo menos...
 Sirius abriu a porta nesse exato momento e saiu, me deixando trancada do lado de dentro. Sabe quando o seu sangue congela? Foi assim mesmo. Eu estava muito bem... até ouvir a voz dele. Meus olhos arderam e eu senti a vontade de aparatar para o mais longe de lá o possível. Mas ai a voizinha interferiu: Você vai fugir?! Yeah! Você é uma Giucci ou não é?! Ok, eu fico... Minha visão começou na ficar embaçada. Sequei as lágrimas antes que elas descessem. Graças aos céus eu aprendi a usar maquiagem a prova d´água...
- ... Vamos entrar? - Ouvi Sirius dizendo enquanto abria a porta
 Sirius entrou. Então ele apareceu. Lupin sorriu ao me ver. Eu desviei o olhar antes que começasse a chorar novamente.
- Julieta? Como vai? - Ele chamou
- Como se ligasse para como me sinto... - Murmurei irritada - Estou bem. Dentro do possível - Respondi friamente
- Como assim, como se eu ligasse? - Lupin perguntou confuso - É claro que ligo.
- Aé. Claro que sim. Totalmente. - Eu disse ironicamente
- O que houve, Julieta? - Lupin perguntou preocupado
- Eu agradeceria se você passasse a me chamar de Giucci. - Respondi virando o olhar - É melhor eu ir.
- Por que? - Sirius perguntou
- Trabalho. - Respondi
- Hoje é domingo. - Lupin observou - Por que quer que eu te chame de Giucci?
- Eu sei que hoje é domingo. - Falei me levantando - Tchau Sirius.
 Saí rapidamente da casa e fechei a porta atrás de mim. Ouvi Lupin comentando algo como O que houve? e aparatei para casa. ARGH, POR QUE DIABOS EU PRECISO AMAR UM HOMEM TÃO DESLIGADO?!

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(n/a: MIL PERDÕES PELA DEMORAAAA! Eu prometi que ia postar ontem, mas deu um problema na 1ª fic e acabou que eu não consegui acabar. Só para avisar, A Animaga e os Marotos já saiu de observação. Obrigada pelos comentários, bem, tchau :)

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