Minha amiga loira
Se passaram 2 meses. Remo estava me evitando desde o incidente na cozinha. Sirius estava cada dia mais ranzinza e rabugento. Os comensais começaram a trabalhar mais abertamente. Por exemplo, um dia eu flagrei Avery e Dolohov andando pela Travessa do Tranco. E como todos sabem que eles são comensais totais, eu imagino que Voldy está botando seus planos em ação. A Ordem? Nada bem. Houve alguns ataques aos membros e... estão no St Mungus. É... nada bem. Sirius tinha conversado com Harry novamente pela rede Floo. Os pirralhos fundaram um grupinho de estudos beeem diferente. Primeiro por que é meio que... ilegal. Segundo que é chamada de Armada de Dumbledore, a AD. E terceiro que são aulas de DCAT onde Harry, sabe, o garoto Potter, é o professor. Eu achei genial, mas bem debaixo do nariz da cara de sapo? Ahhhh eles não tem amor a vida?! Ou às mãos deles... Sabe de algo que eu não sei voizinha? Nada. Ahamm... Ok, continuando com a narração que a maldita autora me obriga a fazer (N/A: Eu crio a criatura e ela me chama de maldita... Giucci, sabia que eu posso fazer você ir pra cama com o Snape? Ou melhor! Com o Rabicho?) Ok, eu te amo autora, não faça isso! (N/A: Bem melhor...) Bem, voltando a narração que a autora mais linda, maravilhosa, inteligente, fodástica e perfeita do mundo me obriga a fazer Puxa-saco! CHEGA DE INTERRUPÇÕES! Muito bem. Eu passava muito tempo trabalhando ou me infiltrando na Travessa do Tranco para a Ordem.
Moral da história: A vida está chata. Muito chata. Extremamente chata. Tão, mais tão chata que eu nem sabia mais o que fazer. Eu já tinha tentado dar uma volta na minha velha Cleansweep (resultou na minha pessoa caindo de 4 metros em cima de uma pilha de madeira, ou seja, ossos quebrados), tinha tentado sair para fazer compras (resultou na minha pessoa brigando com uma trouxa vadia que queria aqueles sapatos perfeitos, ou seja, fui expulsa de loja :D), e até tentei enganar Remo e... você sacou né? (Resultou nele, puto da vida comigo. Desculpe pelo termo, mas ele foi o mais adequado no momento). Eu estou entediada! DA VIDA! Eu podia... Giucci, morrer NÃO É UMA OPÇÃO! EU NÃO ESTAVA CONSIDERANDO! Vem cá leitor, ouvir essas vozes na cabeça é problema mental? Por que se for eu quero me tratar o mais rápido o possível!
Tá, eu estava no St. Mungus, numa parte da ala de danos causados por magia, visitando minha melhor amiga e seu marido.
Alice Longbottom. Onde aqueles cabelos negros bem cuidados foram parar? Onde a pele macia e hidratada foi se meter? Onde o brilho de seus olhos se esconde? Este é o problema. Eu não sei. Eu olhava para ela e Frank (que estava em estado similar) e contava as coisas que aconteciam comigo. É claro que eles não estavam prestando atenção. Eles não se lembram de mim. Mas eu não sei... acho que tenho a esperança que eles se lembrem da vida sem a tortura.
- A coisa está feia lá Alice... aposto que se você ainda estivessem lá as coisas estariam muito melhor... Vocês eram geniais, já disse isso? - Eu falava. Ausência de resposta - É claro que eu já disse... Muitas vezes...
Ri com a minha falha. Eles nem ao menos me olhavam. Meu riso ficou triste. Uma lágrima correu meu rosto ao vê-los assim. Me torturava ir visitá-los? Mais que tudo. Eu ia parar? Nunca. Eu não vou deixá-los com os curandeiros, nem pensar.
Então as cortinas que circundavam a cama se abriram e uma mulher entrou.
A mulher tinha a altura médio-baixa da nossa época, o que a tornava baixinha comparada a essa nova geração. Tinha cabelos loiros ondulados e brilhantes. Olhos azuis vivos circundados por cílios longos pintados por uma boa camada de rímel. Usava uma capa de viagem de lã rosa arroxeada, um suéter cor de creme por cima da camisa social branca e calças jeans escuras. Era Anne.
- Anne? - Eu exclamei surpresa me levantando
- Giucci? - Ela disse emocionada pondo a mão na boca
Corremos (os dois metros quadrados que nos separavam) e nos abraçamos.
- O que faz aqui? - Ela perguntou
- Hããã, se você não percebeu a Alice está ali do lado... - Eu disse ironicamente
- Mas você vem muito aqui? - Ela perguntou confusa
- Eu venho uma vez por mês mais ou menos... - Eu me separei dela - E você?
- Só de vez em quando... O Profeta dá muito trabalho pra gente e ainda tem os meninos... - Ela explicou
Nota cultural: Anne virou goleira de quadribol da Harpias por alguns anos, então engravidou e foi trabalhar para o Profeta Diário
- E como eles vão? Dennis gostou do presente? - Eu perguntei. Como vocês deveriam saber, eu sou a madrinha dele. E como vocês não sabiam, o aniversário do menino foi mês passado
- Adorou. - Ela sorriu - Vão muito bem, e o Colin falou que você virou professora junto do Lupin... - Ela deu um sorriso malicioso - E eu ouvi falar que vocês não ficaram parados...
- Minha cara amiga loira, você realmente acha que ele ia sair intacto do castelo comigo lá dentro? - Eu perguntei com um sorriso maroto
- Sinto pena do pobre coitado - Ela disse dando os ombros - Por que a gente não vai tomar alguma coisa lá no Caldeirão Furado?
- Claro - Sorri - Tchau Alice - Disse me virando para a moça de rosto redondo atrás de mim
Anne sorriu tristemente e saímos do St. Mungus. Andamos pelo Beco Diagonal e entramos no Três Vassouras, onde fomos recebidas calorosamente pelo barmen banguela, Tom.
- Ora ora ora se não são as senhoritas Giucci e Blanchet! - Ele sorriu
- Srª Creevey agora Tom. - Anne sorriu
- E eu é claro, continuo a mesm senhorita Giucci de sempre - Bufei - Tem uma mesa Tom?
- Claro! Por aqui! - O homem sorriu
Ele nos indicou uma mesa no fundo do bar, que para variar estava cheio. Nos sentamos.
- Uma ceveja amanteiga e... - Anne começou
- Um copo de água de gilly por favor. - Sorri
Tom foi embora pegar os pedidos e Anne me olhou confusa
- Desde quando você gosta de água de gilly?! - Ela perguntou
- Nunca tomei essa coisa, mas como você sabe eu não tomo mais cerveja amanteigada e se eu tomasse uísque de fogo não cairia bem quando eu chegasse na s... - Eu me interrompi. Quase falei sede. Ótimo!
Ela arregalou os olhos.
- Então é verdade? Que... - Ela baixou o tom - Você-Sabe-Quem...
- Sim Anne. - Eu respondi enquanto o garçom botava os copos na mesa
- Então... Acho melhor conversarmos em outro lugar, por que eu quero saber de tudo Giucci. - Ela disse séria
Tomei um gole da água de gilly. Fiz uma careta de desgosto. Ô coisa ruim...
- Ruim? - Ela perguntou marotamente
- Detestável - Eu disse pondo o copo na mesa - Vamos conversar na minha casa.
- Vamos? - Ela perguntou abrindo a carteira
- Vamos - Eu falei pondo os quatro galeões na mesa. (bebida carinha...)
Saímos do bar e aparatamos para a minha casa. Andei pela neve que envolvia o chão. Abri a casa e entrei. Esperei ela entrar e fechei a porta. Acendi as luzes.
- Está do mesmo jeito desde a última vez que vim. - Ela sorriu - Só que antes ela era muito mais bagunçada...
- Eu estava deprimida na época, lembra? - Eu sorri - Foi a época que Remo e eu brigamos, eu não estava muito bem...
- Tá, agora me explica tudo! - Ela disse se sentando no sofá.
Ai começou a enorme narrativa de tudo que aconteceu desde que perdemos contato. Ou seja, desde o ano em que Dennis nasceu até... Hoje. Eu demorei umas duas horas de narração e as suas expressões faciais foram hilárias...
- Então... Sirius não fez nada de errado? - Ela perguntou emocionada
- Nada Anne. Eu também me senti péssima quando descobri - Eu disse
- Sabe Giucci, quando eu soube que Sirius tinha escapado de Azkaban eu fiquei muito angustiada. E uns dois dias depois eu recebi uma carta anônima... Ela dizia - Ela respirou e coçou os olhos - Me desculpe por ser um idiota. Obrigado por estar viva. - Ela respirou e me olhou intensamente - Eu... acho que ele mando, Giucci.
- Você acha?! - Eu érguntei ironicamente - É claro que foi ele! Quem mais é um idiota?! Merlin Anne! Você é mesmo lenta hein?!
- Aiinn Giucci! Não precisa ser grossa! - Ela exclamou - Mas e o Lupin? - Anne perguntou maliciosamente
- Nem se anima, ele tá bravo comigo. - Eu cortei
- Por que?! - A loira exclamou
- Por que eu tentei beijar ele há uns dois dias... - Eu disse aérea
- Não desista.
- Nunca, Anne! - Eu sorri - Você realmente acha que eu disitiria dele? O homem é um sonho... - Completei aérea
- Eu não vou comentar. - Ela cortou
- Anne, por que você não volta para a Ordem? - Perguntei
Ela suspirou
- Amiga, você sabe que eu tenho família. Paul, Colin e Dennis são tudo para mim. E se eu morrer? Não posso deixar o meu marido viúvo ou os meus filhos sem mãe. Eles precisam de mim, e mais, eu preciso deles. - Ela disse - Quando tiver os seus filhos vai saber como é.
- Ok... É que eu senti muito a sua falta. Sabe como é estar cercada de homens rabugentos e mulheres chatas todo dia? Não é legal, loira. Nada legal. - Eu falei movendo as minhas mãos exageradamente
Ela riu.
- Eu só queria ver o Sirius... - Ela suspirou - Eu não gosto dele, não. Mas eu acho que devo desculpas a ele. - Ela corrigiu
- Só poderá falar com ele depois que ele for inocentado... Ou quando ele der um jeito de fugir da sede. - Eu falei
- É... mas tudo bem, acho melhor eu ir indo... Ou Paul vai ficar preocupado - Ela disse se levantando
- Manda um abraço pro pirralho! - Eu sorri - Até mais Anne. Não vamos perder o contado desta vez hein?
- Não mais. - Anne sorriu
Nos abraçamos e ela foi embora. Olhei o relógio. 4 e meia da tarde... Sede aqui vou eu ou Sirius arranca meus membros e dá para Bicuço comer.
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Aparatei na frente da porta da sede. Toquei a campainha. Os gritos da senhora Black vieram lá de dentro. Então Sirius abriu a porta.
- Entra rápido - le disse puxando o meu braço para dentro do prédio
- Você não deve abrir a porta Sirius! - Eu bronqueei - Alguém poderia ter visto!
- Por isso que eu te puxei para dentro, genialidade! - Ele disse ironcamente
Eu ia protestar contra o seu comentário, mas uma gargalhada juvenil e exagerada veio da cozinha e me impediu. Ela logo foi seguida por risada uma masculina, a qual eu conhecia muito bem.
Lancei um olhar gelado para Sirius e andei pelo corredor. Ao entrar na cozinha, adivinha? Tonks, hoje de cabelos castanhos cacheados, rindo com Remo. O MEU Remo.
Eles pararam de rir ao me ver.
- Estou interromprendo algo? - Perguntei levantando as sobrancelhas
- Claro que não. - Tonks sorriu alegremente - Como vai, Giucci?
- Muito bem, obrigada pelo interesse. - Eu sorri meio forçadamente
- Algo de errado? - Remo perguntou
- Não. - Eu sorri de verdade agora, enquanto me sentava - Muito pelo contrário.
- E qual o motivo da sua suplema felicidade? - Sirius perguntou ironicamente se sentando na minha frente
- Eu esbarrei com Anne hoje. - Sorri
- Anne? Anne Blanchet? - Sirius perguntou interessado
- Blanchet Creevey, você quer dizer. - Eu provoquei
- Essa parte não importa - Ele retrucou - Aonde você encontrou com ela?
- No St. Mungus, eu estava visitando... a Alice. - Eu disse baixando o olhar para a mesa. Remo pegou minha mão num ato reconfortante. Sorri para ele. - E ela estava lá. - Continuei - Então nós saímos e fomos para o Caldeirão Furado para tomar alguma coisa. Falando nisso, nunca tomem água de gilly. Então nós percebemos que não daria para conversar direito em público e fomos para a minha casa.
- E vocês falaram...? - Sirius perguntou
- Eu narrei para ela tudo que aconteceu desde que eu perdi contato com ela. - Expliquei - Isso dá uns 10 anos...
- E você contou tudo? - Remo perguntou - Até da Ordem, de Siriuse... de tudo?
- Bem, é claro que tudo, tudo, ninguém contaria, mas eu falei de Sirius e da Ordem sim. - Eu respondi - Ela se sentiu mal por você Six. - Continuei me virando para Sirius
Ele deu um sorriso triste. Por um momento delirante, pensei que ele talvez fosse apaixonado por Anne, mas ai desisti da idéia. Eu não tenho muita certeza se Sirius conseguiria amar alguém de alguma forma que não fosse como amigos.
- Ela viu a carta. - Eu continuei
Ele sorriu amargamente.
- Fez alguma diferença? - Perguntou ironicamente
- Quando você puder sair dessa casa você mesmo irá ver. - Eu sorri
- Se me permitem interromper, quem é Anne? - Tonks perguntou
- É a minha melhor amiga viva e em bom estado. - Eu respondi - Ex do Sirius, atualmente é a Srª Creevey, tem dois filhos, trabalha no Profeta Diário e estudou conosco na época da escola.
- É a loira mais doidinha que existe. - Sirius sorriu
- Verdade... - Remo sorriu - Quantas vezes ela ameaçou me esfaquear durante a noite se eu te magoasse?
- Umas onze vezes? - Sirius disse marotamente - Talvez doze?
- Por ai. - Remo sorriu
- Ata... - Tonks disse
- Bem, agora eu tenho um relatório a terminar, com licença. - Falei
Me levantei e saí da cozinha para terminar os malditos
(n/a: DESCULPEM PELA DEMORAAAAAA! É que eu estou em prova final e minha mãe proibiu o computador durante a maldita semana -_-+. Mas eu tenho uma noticia ÓTIMA! QUARTA EU TO DE FÉRIAS!!! Aí vai ter um cap novo praticamente todo dia :D Nossa... que sem-vida eu, né? É, sou mesmo, bem, beijinhos e obrigada pelo comentário!)
Comentários (4)
O próximo sai hojeeeeeeee!!! E muito obrigada por lerem!!
2011-12-08Estou AMANDO a fic, e não demore a escrever senão vou morrer de ansiedade!E dá um passadinha na minha fic por favor!A Historia de Lilian Evans
2011-12-08Muito obrigada! E bem, vou postar o próximo cap hoje e você mesmo virá, ok? MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
2011-12-08AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Tô amando a história. Você escreve muiito bem! Obs.: Se o Sirius morrer eu me mato! Bjos!
2011-12-08