Único
Boa parte da vida de Hermione Granger estava centrada em seu trabalho. Chefiava um órgão do Ministério da Magia responsável pela proteção e libertação dos elfos domésticos, bem como defesa de seus direitos. O órgão era como um sonho realizado, pois representava a concretização do F.A.L.E., movimento criado por ela mesma durante o quarto ano.
Nunca fora uma bruxa normal. Na verdade, ainda tinha muitas de suas peculiaridades: Continuava tão brilhante como antes, ou até mais; continuava dando ordens e tentando ser melhor que todos, embora tivesse melhorado muito; e, claro, ainda possuía uma certa obsessão quando se tratava de regras: jamais chegava atrasada, respeitando todos os horários, obedecia detalhadamente os modelos de vestuário permitidos e entregava todos os seus relatórios semanais em dia. Sempre foi assim, desde os tempos de Hogwarts. Tinha uma necessidade pelo correto e detestava sair do padrão.
(...)— Ah, corta essa, você não acha que vamos deixar você ir sozinho?
— Claro que não — disse Hermione com energia. — Como acha que vai chegar à Pedra sem nós? É melhor eu dar uma olhada nos meus livros, talvez encontre alguma coisa útil.
— Mas se formos pegos, vocês dois vão ser expulsos também.
— Não se eu puder evitar — disse Hermione séria. — Flitwick me disse em segredo que tirei cento e vinte por cento no exame. Não vão me expulsar depois disso.(...)
(-Pedra Filosofal – Capítulo 16-)
(...)— Mas como vamos provar isso? — disse Harry deprimido.
— Talvez haja um jeito — disse Mione pausadamente, baixando a voz ainda mais e lançando um breve olhar a Percy do outro lado da sala. — Claro que seria difícil. E perigoso, muito perigoso. Estaríamos desrespeitando umas cinqüenta normas da escola, acho... (...)
(...) disse Mione. — Só precisaríamos de um pouco de Poção Polissuco. (...)
(-Câmara Secreta – Capítulo 9-)
Exceto quando ele estava envolvido.
Também tinha problemas para lidar com mentiras. Em sua concepção, eram inadmissíveis. Principalmente em se tratando de assuntos importantes. Pensava assim desde a época de escola.
(...)— Por favor, Professora Minerva, eles vieram me procurar.
— Senhorita Granger!
Hermione conseguira finalmente se levantar.— Saí procurando o trasgo porque achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe, já li tudo sobre trasgos.
Rony deixou a varinha cair. Hermione Granger, contando uma mentira deslavada a um professor?(...)
(...)— Bem... Nesse caso... — disse a Professora Minerva encarando os três —, senhorita Granger, que bobagem, como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha?
Hermione baixou a cabeça. Harry perdera a fala. Hermione era a última pessoa do mundo que desobedeceria ao regulamento e ali estava fingindo que desobedecera, para tirá-los de uma enrascada.(...)
(-Pedra Filosofal – Capítulo 10-)
(...)- Mas, mas - gaguejou Harry -, mas... Você disse pra eu te encontrar ao meio-dia e levá-la junto, como eu faria isso sem dizer pra ela?
- Você deveria ter contado a ela de um modo diferente - disse Hermione ainda com aquele irritante ar paciente. - Você deveria ter dito que seria realmente irritante mas que eu fiz você prometer ir ao Três vassouras e que você realmente não queria ir, porque você preferia muito mais passar o dia inteiro com ela mas infelizmente você achava que de fato deveria me encontrar e se ela poderia, fazendo o maior favor, ir com você e assim você poderia ir embora mais rápido. E teria sido uma boa idéia mencionar o quanto você me acha feia também - Hermione acrescentou como conclusão.
- Mas eu não acho que você é feia - disse Harry, perplexo. Hermione riu. (...)
(-Ordem da Fênix – Capítulo 26-)
(... )- Terei que usar a Maldição Cruciatus - disse Umbridge quietamente.
- Não! - gritou Hermione. - Professora Umbridge, é ilegal. (...)
(...)- Alguém precisava agir - respirou Umbridge e sua varinha apontando para a testa de Harry. - Eles estavam tentando silenciar você mas eu fui a única que fiz algo a respeito... Somente você torcia para isso, não, Potter? Não hoje, não agora - e respirando profundamente, ela chorou. - Cruc...
- NÃO! - berrou Hermione atrás de Emília Bulstrode. - Não, Harry, nós temos que contar para ela!
- Sem chance! - respondeu Harry.
- Nós teremos, Harry, ela nos forçará de qualquer forma, mas... Mas contar o quê?
Hermione começou a chorar fracamente atrás de Emília Bulstrode, que parou de espremê-la contra a parede imediatamente.(...)
(...)Gina olhava fixamente para Hermione como se nunca a tivesse visto antes. Neville, ainda ofegante, a fitava. Mas Harry notou algo. Hermione estava soluçando desesperadamente escondendo seu rosto mas não havia nenhum sinal de lágrimas.
- Me perdoem - disse Hermione. - Mas eu não consigo aturar isso...
- Está certo, está certo garota! - disse Umbridge, segurando Hermione pelos ombros e a colocando na cadeira. - Agora... Com quem Potter estava falando ainda há pouco?
- Bem - soluçou Hermione dentro de suas mãos. - Bem, ele estava tentando falar com o professor Dumbledore.(...)
(...)- Mas nós precisamos dizer a ele algo importante! - lamentou Hermione, Harry entendeu a ausência de lágrimas.(...)
(-Ordem da Fênix – Capítulo 32-)
Exceto quando o bem-estar dele era mais importante.
O Ministério entregava aos funcionários um pequeno livreto com uma lista contendo todos os feitiços e objetos mágicos que não poderiam ser utilizados para realizar as tarefas do próprio ministério. Hermione concordava plenamente com o estabelecimento de tais limites, jamais usaria meios diferentes dos permitidos para atingir seus objetos. Essa era sua lógica, desde Hogwarts.
(...)— Tome... — Hermione atirara a corrente em torno do pescoço dele também. — Pronto? — disse Hermione ofegante.
— Que é que estamos fazendo? — perguntou Harry completamente perdido.
Hermione girou a ampulheta três vezes.(...)
(...)— Quê... Como... Hermione, que foi que aconteceu?
— Voltamos no tempo — sussurrou ela, tirando a corrente do pescoço de Harry no escuro. — Três horas...(...)
(...)— Onde foi que você arranjou essa coisa feito uma ampulheta?
— Chama-se Vira-Tempo — sussurrou Hermione —, ganhei da Profª. McGonagall no primeiro dia depois das férias. Estou usando desde o início do ano para assistir a todas as minhas aulas. A professora me fez jurar que não contaria a ninguém. Ela teve que escrever um monte de cartas ao Ministério da Magia para eu poder usar isso. Teve que dizer que eu era uma aluna modelo, e que nunca, nunca mesmo usaria o Vira-Tempo para nada a não ser para estudar...(...)
(...)— Não! — exclamou Hermione num sussurro aterrorizado. — Você não compreende? Estamos violando uma das leis mais importantes da magia! Ninguém pode mudar o tempo! Você ouviu o que Dumbledore falou, se formos vistos... (...)
(-Prisioneiro de Azkaban – Capítulo 21-)
Exceto quando se tratava dele.
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Naquela noite fria e estrelada, estava em seu quarto, sentada em frente a escrivaninha terminando de escrever mais um de seus relatórios semanais, previsto para entrega no dia seguinte. Eram quase duas horas da manhã.
Ouviu um barulho similar ao de um chicote dentro do aposento, e um aroma masculino e familiar invadiu suas narinas. Sentiu o coração acelerar e sorriu alegremente. Girou a cadeira ainda sorrindo e deparou-se com um brilhante par de olhos verdes encarando-a com imensurável adoração. O dono daquelas esmeraldas sorria sinceramente para ela, demonstrando o quanto estava feliz em vê-la. Notou que ele abria os braços para recebê-la em um abraço e correu para atender a esse silencioso pedido. Passou cada um dos braços por cima dos ombros dele, cruzou as mãos atrás de seu pescoço e apoiou a cabeça no vale entre os dois; para tal, precisou ficar nas pontas dos pés, agradecendo mentalmente por poder sentir seu cheiro e calor novamente.
Permaneceram parados daquela maneira por muito tempo: ele com a cabeça encostada na dela, enquanto roçava suavemente o nariz em suas mechas castanhas, e com os braços, abraçava-a pela cintura, sustentando-a. E ela passando os dedos carinhosamente pelo cabelo dele, enquanto depositava curtos beijos em seu pescoço, insistentemente.
- Senti tanto sua falta, Harry. Tanto. – Sussurrou pesarosamente, enquanto o apertava mais em seu abraço, como que para fundir seus corpos e nunca mais ter que separar-se dele.
Fechando os olhos ao som dessas palavras, o moreno afastou-se um pouco apenas para poder dar um singelo beijo na testa da bruxa.
- Eu também, Mione – suspirou, aliviado por estar de volta – definitivamente não estou acostumado a passar tanto tempo longe de você, minha pequena.
Hermione afastou-se apenas o suficiente para observar os olhos dele, enquanto lançava-lhe um olhar divertido.
- Cinco dias não é tanto tempo assim, Harry.
- Meu amor, se soubesse o que é passar um dia sem sua presença, jamais diria isso. – respondeu, oferecendo um sorriso – Estou me sentindo cinco anos mais velho.
Hermione riu baixinho.
- O senhor Potter não anda nada exagerado, não é mesmo? A propósito, posso não saber o que é passar um dia sem mim, mas garanto que me senti absolutamente deplorável durante esse tampo. Devo ter gritado com todo o pessoal do Ministério. Estava com péssimo humor. Vê o que sua ausência me faz? – Levantou a cabeça para distribuir beijos pelo queixo dele.
- Pois prometo nunca mais aceitar ir para uma dessas viagens internacionais de treinamento. Ficarei apenas no escritório.
Falou brincando, mas já esperava a reação seguinte de Hermione: arregalando os olhos, ela falou em tom cortante:
- De jeito nenhum, Harry James Potter! Você é o melhor auror que o mundo bruxo possui e não deve deixar de aprimorar suas habilidades, afinal a humanidade –
- Está contando comigo. – A interrompeu, dando um largo sorriso. – Sei disso, querida. Estava apenas brincando. – Moveu um dos cachos rebeldes dela para atrás da orelha. – Oh, Merlin, como senti falta desse seu discurso! – E a abraçou novamente.
- O treinamento foi muito exigente? – Perguntou Hermione, após alguns minutos, enquanto alisava preguiçosamente as costas dele – Está cansado? Com fome? Precisando de alguma coisa?
Sorrindo marotamente, Harry afastou-se, encostou sua testa na dela e colou seus olhos nos dela.
- Oh, sim. Estou cansado e com fome. Mas, depois de cinco dias, meu amor – desceu a cabeça e roçou os lábios nos dela por um breve instante – há algo do qual preciso mais desesperadamente – beijou levemente seus lábios – muito desesperadamente – levou a boca à orelha dela – Eu preciso – sussurrou – de você, Hermione Granger. Apenas você.
E capturou definitivamente os lábios dela, como que para matar as saudades deles e, mais uma vez, reivindicá-los como seus. Era simples assim: ele pertencia a ela, e ela a ele.
Hermione correspondeu de imediato, resistir a Harry era, provavelmente, o desafio mais difícil ao qual ela já se submetera. Não que ela quisesse ser desafiada. Estava gostando demasiadamente de tê-lo de volta, junto a si, sentindo seu gosto, que tanto adorava; além de estar sob efeito da sensação mais embriagante que poderia existir: a de ter, mais uma vez, a prova de que seu amor era correspondido com igual intensidade.
Quando, por um breve momento, voltou a raciocinar, já estavam na cama, Harry explorando seu corpo por cima da roupa, com a delicadeza que era característica dele, fazendo-a imaginar que estivesse flutuando, tudo isso sem parar de beijá-la. Deu uma breve olhada para sua escrivaninha, cheia de papéis espalhados, e a razão retornou com força total.
- Harry, pare. – pediu, quebrando o beijo, com respiração acelerada – Preciso terminar meu relatório. O prazo termina amanhã. – Só Merlin sabia o esforço sobre-humano que estava fazendo para afastar-se. – E sabe que nunca deixo nada atrasar.
Sentou-se na beira da cama, para poder respirar melhor e recompor-se. No entanto, sentiu que Harry se movia na cama e se aproximava de suas costas. Teve certeza quando ele beijou seu pescoço, demoradamente.
- Ah, que é isso amor... O Ministro não vai se importar. Você é, definitivamente, a pessoa mais brilhante que trabalha por lá.
- Não vou cair nessa conversa outra vez, Potter.
Sabendo que se ele continuasse ali logo cederia, a morena resolveu levantar e tentou começar uma caminhada determinada para sua escrivaninha. Isso é, se Harry não a tivesse segurado pela mão. Virou-se bruscamente para lançar-lhe um olhar de reprovação, mas esse logo se desfez devido à intensidade com a qual Harry a encarava.
Ela ficou estática e simplesmente o observou levantar-se da cama, ficando de pé, e dar um passo em direção a ela, ainda segurando sua mão esquerda. Ele continuou a fitá-la de tal modo, que Hermione achou que ia cair, graças a uma súbita fraqueza em suas pernas. Harry parou bastante próximo e bem em frente a ela, de modo que ela precisou inclinar a cabeça para cima para sustentar o olhar. Sentiu que ele acariciava as costas de sua mão com o polegar e temeu derreter.
- Você trabalha demais, Mione. – foi o que ele disse – Vamos, volte para a cama comigo. – Viu que Harry levantava sua mão e a levava aos lábios, beijando exatamente o ponto em seu dedo anelar no qual se localizava sua aliança de casamento.
A aliança era personalizada, idéia de Harry, a base era de ouro e havia um coração nela. O contorno do coração era coberto por esmeraldas e, dentro dele, existia uma pedra citrino, marrom. A de Harry era o contrário: uma esmeralda no centro, envolta por pedras citrino. Elas representavam a cor dos olhos de ambos, já que eles eram uma via de comunicação essencial entre eles. Tinha a capacidade de ler o olhar do outro desde que se tornaram melhores amigos, em Hogwarts.
Harry manteve seus lábios no local por alguns segundos e depois levantou novamente a cabeça para olhar para Hermione.
-Venha comigo, – falou, devagar e suavemente, enquanto entrelaçava suas mãos – senhora Potter.
O coração de Hermione falhou por um breve momento e ela ofegou. Fechou os olhos, tentando manter-se sã, mas Harry era como um ímã, e chamá-la de “senhora Potter” fora, de fato, um golpe baixíssimo.
Novamente com os lábios unidos aos dele, sobre a cama, ela tinha certeza de que sua noite seria perfeita.
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Acordou com um confortante sentimento de estar completa. Estava deitada de costas para Harry, que a mantinha segura em seus braços, apertada de encontro ao peito desnudo. Mesmo adormecido, a abraçava com tal ternura, que a fazia parecer uma jóia rara, merecedora de muita proteção e cuidado. Ele tinha a cabeça quase perdida nos cabelos dela, e o nariz tocando seu pescoço. A respiração lenta e suave. Hermione não podia deixar de sorrir, diante da imensidão da sensação que aquela simples cena lhe causava.
Uma rápida olhadela para o relógio e ela quase pulou da cama. Estava muito atrasada. Com cuidado para não acordar o marido, ela saiu da cama e foi em direção ao banheiro para tomar um banho rápido.
Saiu do banheiro com os cabelos úmidos e o corpo enrolado por uma toalha. Enquanto se dirigia ao guarda-roupa, sentiu que um certo par de olhos verdes estava a observar todos os seus movimentos.
- Aonde a mocinha pensa que vai?
- Espero que essa tenha sido uma pergunta retórica, Harry. Porque está mais que óbvio que preciso ir trabalhar. – deu outra olhada para o relógio – E, céus, estou absurdamente atrasada. E nem tente me impedir dessa vez, você já não me deixou terminar meu relatório ontem...
- Ora, ora. Bom dia para você também, dona mal-humorada. – Disse sorrindo, ela acabou fazendo o mesmo.
- Desculpe, querido, mas você me conhece.
- Melhor que ninguém, minha pequena. – E, observando que ela voltou a caminhar para o guarda-roupa, ele continuou:
- E é por isso que posso dizer que você está trabalhando excessivamente. E hoje, querida, não vou permitir que o faça.
Ela virou-se bruscamente para encará-lo, com expressão incrédula.
- Harry James Potter, não está realmente pensando que eu vá permitir que faça o que está propon-
- Vou dizer exatamente o que você vai fazer. – a interrompeu, enquanto sentava na cama – Ou melhor, o que nós vamos fazer. Primeiro, você vai voltar para a cama e eu vou abraçá-la e beijá-la até que fique com sono novamente. Ou então vamos simplesmente conversar até que acabe o assunto e dormiremos por mais uma ou duas horas. Quando acordarmos, vou preparar seu café-da-manhã preferido para que você coma enquanto lê o Profeta ou enquanto conversamos sobre novos assuntos, que eventualmente encontraremos, até que eles acabem. Depois, sairemos para dar uma volta no parque, pois chegou ao meu conhecimento de que será um dia lindíssimo. E, caso seja de sua vontade, poderemos até fazer um piquenique ao final da tarde. Podemos também não fazer absolutamente nada disso, mas o fato, Mione, é que hoje você ficará comigo pelo maior tempo possível. – Sorriu, satisfeito por ela ter permitido que terminasse de falar.
Por mais simples que fossem as palavras dele, Hermione estava incrivelmente tentada a fazer tudo que ele tinha proposto. Mas ela ainda era Hermione Granger.
- Não posso simplesmente faltar trabalho assim, Harry, sem explicações.
- Mande uma coruja.
- Eu quis dizer, sem motivos válidos.
- Simplesmente diga que é por questões de saúde. – Falou, como se fosse óbvio.
- E mentir? – Disse exasperada. – Eu sou a chefe, Harry, tenho que-
- Dar o exemplo. – Ele terminou por ela. – Tecnicamente, é para reduzir seu estresse, meu bem. E isso está diretamente relacionado com sua saúde.
- Harry! Já se deu conta do que está me pedindo?
- Vamos, Mione, quero que você seja minha hoje. Só minha.
- Você fala como se eu já não fosse... – Suspirou, quase derrotada.
- Volte agora para mim, senhora Potter.
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Algumas horas depois, o Ministro recebia, em seu gabinete, uma coruja com um recado que justificava a ausência de Hermione Jean Granger naquele dia de trabalho. Algo sobre problemas de saúde.
Enquanto isso, sentada confortavelmente no colo de seu marido, Hermione comia suas panquecas, preparadas pelo próprio, rindo alegremente do que quer que Harry tinha falado. Quando terminaram de comer, ela depositou um longo beijo em seus lábios e sussurrou em seu ouvido:
- Eu te amo. Tanto que meu coração chega a falhar.
Com um enorme sorriso, ele respondeu:
- Eu te amo mais.
- Não está aberto para discussões, Potter. – E o beijou novamente.
Porque, no mundo, não havia nada que fizesse Hermione Granger desobedecer regras, mentir ou faltar trabalho. Absolutamente nada.
Exceto Harry Potter.
N/a: Não ficou a coisa mais brilhante do mundo, mas espero que tenham gostado. Eu tava morrendo de vontade de escrever uma fic assim. *O*
Comentar é de graça, ok? Só dando uma idéia... hehehe
A propósito, se acharem algum erro, por favor, me avisem. :D
:**
Comentários (2)
Muito legal sua fic. Posta mais
2012-04-10Ficou incrível, parabéns. Você realmente entende a Mione *-* amo pessoas que entende essa contradição nela. Ela é a Srta. Correta em tudo, salvo quando se trata de Harry. Isso pra mim é trilões de vezes mais que amizade, uma pena que a J.K. ñ viu a perfeição do casal ;/ Enfim, a história ta muito fofa, eu amei, de verdade.
2011-11-20