Desculpas por água abaixo



A semana passou bem rápido depois da detenção que Luke tivera que cumprir, já era sexta feira. Mas um fato deixava aquele dia ruim: ainda faltavam dois banheiros, ou seja, mais um sábado perdido por causa daquela maldita briga que se metera. Por falar em briga, Tiago, Sirius, Remo e Pedro saíram da Ala hospitalar logo no domingo. Luke queria se desculpar com eles, porém não tinha cara para chegar neles e falar: “desculpa”, primeiro porque achava que eles começariam a rir da sua cara e segundo porque Luke não tinha coragem de chegar perto deles de novo, sem temer um ataque surpresa ou revanche.


Foi perdido nesses pensamentos que Lily encontrou Luke parado em frente ao tabuleiro de xadrez.


— Luke? Vai perder o café desse jeito.


— Ah, olá, Lily, estava te esperando. Só que me perdi nos meus pensamentos um pouco.


— Contá-los a alguém pode ajudar a diminuí-los.


Eles saíram do Salão e foram para o Grande Salão. No caminho, Luke contou para Lily tudo o que andava pensando.


— Bom, entendo o que você quer fazer... Mas, mesmo assim, você não estava completamente errado naquela hora, então não sei se deve se desculpar.


— Eu já te contei exatamente o que aconteceu lá?


— Exatamente, não. Por quê?


— Porque isso muda muita coisa. Vou te contar no café.


Entraram, então, no Grande Salão. Seguiram para a mesa da Grifinória, que estava quase completa. De longe, Luke avistou todos os seus “inimigos” que o encaravam, seus olhares eram praticamente idênticos aos de uma leoa que protege sua cria de alguma ameaça, furiosos, amedrontadores e com vontade de atacar.


— Olhe como eles olham para mim – Luke cochichou para Lily.


Porém, assim que Lily virou para olhá-los, todos normalizaram os rostos, Luke pode jurar que viu Tiago sorrir.


— Estão normais, Luke, ou o mais normal que conseguem ficar. – Comentou Lily. Luke não discutiu, apenas confirmou e disse que podia ser coisa de sua cabeça.


Sentaram-se na mesa e começaram a comer, enquanto comiam, Luke contava tudo o que fizera com os garotos de seu ano. A cada novo detalhe que Luke fazia, Lily fazia mais cara de surpresa, e a cada feitiço e encantamento que comentava, Lily fazia uma certa cara de nojo de imaginar a cena. Quando terminou, Luke declarou:


— Eu sei que o que eu fiz com o Tiago foi demais, aquele Feitiço Redutor foi sem eu pensar. Espero que não fique brava comigo. – Luke abaixou a cabeça de vergonha ao terminar de falar.


— Não vou ficar brava com você, bobinho. Mas realmente, isso foi demais.


— E agora, o que você acha?


— Bom, depois de tudo o que você me contou, acho que você tem mais culpa na história do que achei que tinha, então acho que você devia pedir desculpas sim.


— Ótimo, então hoje, no fim do dia, eu falo com eles, ou pelo menos tento.


Terminaram o almoço e foram para a primeira aula do dia, História da Magia.


A aula passou relativamente rápido, tratando-se de História da Magia, uma matéria que Luke nunca gostou, mesmo que conseguisse se sair melhor do que muitos alunos, esse último fato se dava, pensava Luke, porque tinha uma boa memória e marcava muitas datas com facilidade.


Após aquela aula, os alunos tiveram Herbologia. Esta matéria era uma das mais legais para Luke. Para falar a verdade, Luke sempre gostou da maioria das matérias, apena História da Magia que ele não gostava. Todos os alunos seguiram para fora do castelo, sentido as estufas.


Assim que entraram e pegaram seus lugares, Luke olhou para Tiago e Sirius, que estavam sentados à sua frente, e viu Tiago pegar a varinha e fazer uma chama em sua ponta, isso fez com que uma péssima lembrança voltasse para sua cabeça.


Luke fitou o nada e a cena praticamente passou por toda a sua mente, a estufa pegava fogo, Mandrágoras bebês gritavam, raízes vivas estavam agitadas, um pequeno vaso com Visgo do diabo se agitava, o ar praticamente estava irrespirável e Luke estava ali, parado, olhando para toda aquela destruição sem saber o que fazer, ele era um aluno do primeiro ano, não tinha ideia alguma do que fazer, a única ideia que veio em sua cabeça foi correr e foi exatamente o que fez. Entretanto, enquanto corria, um relógio caiu de seu bolso e ficou na grama...


— Luke! Luke! Olá? – era a doce voz de Lily que Luke ouvia e foi essa voz que o trouxe de volta para a estufa número 3.


— Oi? – manifestou-se Luke – Hum, desculpe, estava tendo uma lembrança.


— A professora está falando, preste atenção.


Foi isso que Luke fez. Depois de a professora terminar de explicar o que queria que fizesse, os alunos colocaram as mãos para trabalhar. Durante o trabalho, Luke tentava o máximo não olhar para Tiago, pois sabia que ele tentaria provocá-lo de novo.


A aula foi legal, então passou rápido. Antes do que queria, já estavam no almoço, depois de uma fantástica aula de Trato de Criaturas Mágicas. Durante o almoço, Luke de um sorriso involuntário, provocando a curiosidade de Lílian:


— Do que você está rindo? Meu cabelo está feio?


— Não, ele está perfeito, assim como você – respondeu Luke – Eu lembrei de uma coisa...


— Assim você me deixa sem graça... Mas do que você lembrou?


— Lembrei de uma menina que eu vi sendo atacada por uma fada mordente e logo depois ela virar a minha melhor amiga.


Lily sorriu, aquele foi o sorriso mais lindo que Luke já viu.


— Posso te falar uma coisa?


— Claro.


— Eu te amo.


Lily ficou boquiaberta, não tinha ideia do que iria responder.


— Mas calma, eu sei que quem tomou seu coração foi outra pessoa, Eu te amo como minha amiga, confiaria minha vida a você.


— Eu também te amo, Luke. Confiaria minha vida a você também.


Ambos sorriram, estava claro para os dois que ali tinha uma amizade mais que verdadeira.


Terminaram o almoço e foram para as duas aulas restantes: Defesa Contra as Artes das Trevas e Runas Antigas, nessa ordem.


A aula de DCAT foi ótima, na verdade, não tinha como não ser melhor. Ela foi uma aula prática, o que já aumenta a chance de ser boa em 50% e, para completar, ela foi uma aula prática de feitiços defensivos. O que os alunos tinham que fazer era: receber um ataque do professor, defender-se e contra-atacar, usando o feitiço que mais parecia melhor para a pessoa, a grande maioria escolheu o feitiço: “protego” para a proteção e o feitiço de desarme para contra-ataque por ambos serem um dos mais fáceis de se realizar. Porém, Luke e Lily quiseram fazer diferente, é claro. Eles queriam fazer uma das coisas mais difíceis quando se trata de feitiços defensivos, defender e contra-atacar com o feitiço lançado pelo oponente, teoricamente, fazer isso era fácil, porém dependia do feitiço lançado pelo atacante. Luke e Lily não haviam combinado nada antes.


A vez de Luke chegou:


— Senhor Burgage, um dos finalistas do campeonato das casas.


— Exato, professor, mas que não pode lutar na final.


— Pena, muita pena, gostaria de ver seu desempenho. Agora, estupefaça!


“Típico”


Luke cortou o ar, sentiu o feitiço “chegar” e a apontou a varinha para o professor de volta, o feitiço voltou contra seu mestre e o professor caiu.


— Parabéns, Luke, muito bom mesmo – disse o professor se levantando.


Após a vez de Luke, foi a vez de Lily. Ela fez exatamente igual a Luke, depois de sua performance eles apenas se entreolharam e sorriram.


— Como foi quê...? – começou Lily.


— Não sei! – respondeu Luke.


O professor se levantou após a auto-defesa de Lily e declarou:


— Bom, a aula já terminou, parabéns a todos. E 40 pontos para a Grifinória pelas performances do senhor Burgage e da senhorita Evans. Podem ir.


Todos saíram da sala. Quase todos viraram par a esquerda, porque teriam aula de Adivinhação, porém Luke virou para a esquerda, pois teria aula de Runas Antigas, apenas ele do 4º ano da Grifinória prestava essa matéria.


O corredor da sala de Runas não era muito povoado, já que muito poucos prestavam aquela matéria, pois a maioria a considerava difícil e inútil de se fazer e esses pensamentos só faziam com que Luke gostasse mais da aula, pois podia fugir um pouco de todos os alunos que sempre via, de Tiago e seus seguidores e podia ver coisas realmente interessantes.


Elizabeth Morgan, professora de Runas antigas, já os esperava na porta da sala. A professora era alta e magra, cabelo meio cacheado e castanho, seus olhos eram meio alaranjados, Luke nunca a vira mal vestida, a maioria das vezes ela usava um xale preto e um pequeno chapéu também preto, o vestido sempre mudava. O de hoje era um roxo bem escuro e longo, quase se confundia com o xale.


— Boa tarde, professora.


Luke entrou na sala, ela estava igual a sempre, era a mesma desde o primeiro dia de aula que tivera com ela. A sala era limpa, completamente limpa, não se achava uma sujeira, corria o boato de que era a própria professora que limpava, nenhum elfo jamais tocou um dedo ali, as cadeiras, que pareciam nunca ficar ruins, estavam arrumadas em fileiras, a mesa de Elizabeth ficava no canto esquerdo da sala. A sala era sempre quente na medida certa, nunca demais nem de menos, o que a tornava uma das salas mais aconchegantes de todo o castelo, porém não havia uma só lareira, Luke sempre achou que isso era um feitiço da professora.


— Estamos quase na época de provas, temos mais três semanas antes dela – começou a professora, em frente da classe –, então vou começar a dar a matéria e passar alguns exercícios. A matéria já foi dada, então façam os exercícios da página 189 até 195 para a próxima aula, só que vocês vão começar agora.


Todos abriram os livro, não houve um só muxoxo de desaprovação, essa era uma das coisas que Luke mais adorava naquela aula, ninguém reclamava, nunca ouviu uma só reclamação dos alunos sobre a professora ou sobre o que ela pedia.


Luke concentrou-se nos exercícios, não era muito difícil no começo, mas a dificuldade aumentava cada vez que ele avançava. Já estava na página 192 quando um pequeno, pequeno mesmo, pássaro de papel entrou voando pela janela e pousou em sua mesa. Ele olhou em volta, parecia que ninguém vira. Pegou sua varinha e tocou no pequeno objeto, ele se abriu e foi possível ler uma mensagem nele:


Me encontre no campo de Quadribol, preciso falar com você.


Até lá,


Lily


Um bilhete simples, apenas um favor, nada de mais. Luke leu e releu, o bilhete estava escrito em um ótimo português, com a exata caligrafia de Lily, Luke ficou admirando aquele pequeno pedaço de papel por um longo tempo antes de voltar a fazer suas tarefas. “É, eu ainda não consegui esquecer ela...”


A aula passou um pouco mais lentamente depois de receber esse bilhete, o que não era bom, porque queria saber logo o que Lily ia contá-lo.


Tentando esquecer o assunto do bilhete, Luke voltou para seus exercícios. Fazê-los não era difícil, mas demorou mais que o normal para terminar apenas um deles, pois ficava olhando em seu pequeno relógio de pulso as horas, que parecia demorar cada vez mais para passar.


Luke estava quase pegando seu material e gritando “Vou embora daqui” quando ouviu a voz de sua professora liberando-os da sua aula. Luke nunca adorou tanto ouvir isso. Arrumou suas coisas e saiu correndo pela porta.


Pensou, primeiro, em ir a sala de Adivinhação ao invés de ir ao lugar combinado, porém esta sala se localizava completamente do lado oposto de onde estava, então seguiu para o Campo de Quadribol.


O caminho era praticamente interminável, o campo parecia cada vez mais distante, a cada passo que dava, parecia que o campo também dava um passo. Mesmo assim, depois de intermináveis quilômetros percorridos, Luke enfim chegou ao campo, entrou e viu que ele estava deserto, olhou ao redor do campo, vazio...


— Olha só, ele veio – Luke ouviu uma voz, identificou-a como a de Sirius –, tão fácil de enganar, tão fácil de manipular.


Sirius estava sozinho, voava numa vassoura. Por instinto Luke pegou sua varinha e apontou.


— Onde está Lily? Vocês não fariam algo com ela, isso eu sei.


— Você acreditou mesmo que foi ela que escreveu aquele bilhete? – Luke não respondeu – Isso significa que estou melhorando cada vez mais.


— Como ousa?


Sirius riu, pegou a própria varinha e apontou para a as balizas do outro lado do campo.


— Boa sorte, você vai precisar. – Sirius voou para o outro lado do campo.


Luke ficou sem entender o objetivo daquilo. Porém, quando virou, viu o que aconteceu: vinte balaços vinham em sua direção e, atrás deles, vinham mais vinte goles. As quarenta bolas se aproximavam muito rápido, Luke não tinha ideia do que fazer, apenas arregalou os olhos. As bolas formaram um grande círculo em volta de Luke e, uma a uma, elas começaram a investir contra Luke. O garoto apenas desviava, porque não era difícil, porém, depois de certo tempo, elas começaram a investir num número maior de vezes e numa velocidade maior. “Estou mais que ferrado”


Luke olhou para Sirius pelo canto do olho, ele estava sentado na arquibancada e sorrindo, com certeza fora ele que enfeitiçara tudo. “Vou usar tudo que sei, ele pede isso. Se eu sobreviver, será mais que uma benção, porque usar tudo que li sem algum treino é a maior burrada que eu posso fazer. Então, é exatamente isso que vou fazer”


— Sirius, você mexeu com a pessoa errada para me atrair aqui. – Luke fuzilou-o com o olho.


O garoto, mais que decidido, apontou a varinha para o chão, murmurou um encantamento que leu num livro da sessão reservada, girou a varinha numa circunferência e cortou-a no meio. O que Luke esperava aconteceu, o chão em sua volta tremeu e raízes verdes com espinhos brotaram do chão, esmagando cada goles e cada balaço. A ponta da varinha estava verde musgo e assim Luke podia controlar as raízes.


— Ainda é fácil de me manipular, Sirius? – Luke apontou a varinha para Sirius e as raízes foram em sua direção. Sirius montou na vassoura e voou para o lado oposto, Luke seguiu-o com a varinha, as raízes estavam quase agarrando Sirius quando ele resolveu ir para o centro do campo e subir.


Luke se irritou e gritou, fez um movimento circular no ar e apontou para cima, todas as raízes se uniram numa só e perseguiram Sirius, porém ele estava alto de mais, as raízes não chegariam. Então numa estratégia quase que precipitada, Luke fez um xis no ar e as raízes se desfizeram em milhões de espinhos que perseguiram Sirius com mais afinco que as raízes fizeram.


Sirius já estava muito alto, Luke nem o via mais, porém conseguiu saber o que houve quando viu que caia muito pó lá de cima. “Deve ter soltado um feitiço de fogo”. Sirius desceu com a vassoura, parou no centro do campo e soltou faíscas da varinha. “Um sinal”


Luke praticamente esperava que isso ia acontecer. Todos os amigos de Sirius chegaram, todos eles voando em uma vassoura. Luke não pode deixar de notar o olhar de Tiago, era uma olhar matador.


— Vamos brincar um pouco, Luke – disse Tiago.


Os quatro amigos apontaram as varinhas para Luke e soltaram o mesmo feitiço. Numa medida de desespero, Luke se lembrou de quando viu sua mãe duelando com três pessoas ao mesmo tempo e usou o feitiço ‘protego totalum’ em um campo reduzido. Foi exatamente o que ele tentou fazer. Luke fez outro movimento giratório em torno de si e usou o feitiço de proteção. Isso funcionou, por sorte.


— Vão precisar de mais – ameaçou Luke. O garoto apontou a varinha para o chão e a sacudiu. Praticamente toda a areia no campo flutuou e foi na direção de Luke, porém não o acertou, acertou apenas os que voavam nas vassouras. Tossidos foram ouvidos por todos os lados.


Luke não enxergava nada, via apenas uma nuvem de areia. Num movimento horizontal e depois circular, Luke fez com que a areia fizesse uma esfera em torno dele. Os outros se distanciaram da esfera e começaram a lançar feitiços dos mais variados tipos, porém nenhum deles passava pela proteção.


— Vai ficar dentro da sua toca, medroso? – soltou Tiago.


Todo o ódio que Luke tinha por Tiago já estava no auge desde a primeira batalha que tiveram, não iria guardar nem mais um pingo de ódio pelo garoto, iria descarregar tudo o que sabia. Num movimento complicado, seguido de outro encantamento que lera num livro, Luke fez com que a areia se unissem em vários montes de areias que ficaram flutuando. Luke girou o pulso e os montes de terra viraram facas com lâminas mais que afiadas. A essa altura, Tiago e seus amigos já estavam voando loucamente para fazer Luke perder a concentração, porém não funcionou e Luke conseguiu acertar o feitiço “Oppugno” em casa um deles. Luke nunca deixaria as facas realmente acertarem e aniquilarem os seus oponentes, mas vê-los correr por todo o campo de Quadribol e lançando feitiços ineficazes contra as facas era realmente engraçado, Luke começou a rir.


  Foi rindo que Luke sentiu uma forte dor no estômago. O garoto caiu de joelhos e segurou um provável vômito que viria. “Confesso que achei que demoraria menos tempo para acontecer isso”. Luke concentrou-se o máximo que conseguia e ergueu a cabeça e viu um feitiço estuporante vindo em sua direção, conseguiu se defender daquele, mas não tinha certeza se conseguiria se defender de vários ao mesmo tempo.


De algum modo, Tiago e Sirius tinham conseguido se livrar das facas, Luke não conseguiu ver direito o que aconteceu. O que importava, agora, era que eles lançavam feitiços contra Luke e ele só podia correr, não iria tentar se defender. Entretanto, sua estratégia de correr foi por água abaixo quando Sirius ajudou os outros dois a se livrarem das facas, Luke não tinha mais o que fazer.


“Eu posso morrer por fazer isso, mas acho que é o que resta.”


Luke parou, respirou fundo, apontou a varinha para cima e disse um feitiço um tanto quanto estranho. Todo o ar em volta deles pareceu, por um segundo, sumir, mas voltou com uma imensa força, ventos fortes passavam pelo campo de Quadribol.


Após realizar esse feitiço, Luke perdeu a consciência por poucos segundos, mas recobrou-a a tempo. Seus inimigos caíram em pé no chão e começaram a lançar feitiços em Luke. O garoto nem teve como pensar em se defender, recebeu todos eles de uma fez.


Numa atitude de defesa, Luke fez com que todo ar se concentrasse em sua volta, como um furacão com Luke no centro, a força do vento só aumentava. “Tenho que fazer outra coisa”


— Expecto Patronum! – disse baixinho, se concentrando na frase: “Minerva, campo de Quadribol” e um leão saiu de sua varinha, atravessou o furacão e saiu do campo sentido o castelo.


Não aguentando mais segurar tamanha energia, Luke liberou todo o vento que se concentrava em sua volta. Antes de desmaiar, Luke conseguiu ver todos os outros sendo arremessador pelo ar. Depois disso, apagou e caiu no chão, como se estivesse morto.

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