Fugindo e fingindo



Luke estava sentado na biblioteca, fazendo sua lição de Poções sobre antídotos quando...


TRIM! TRIM! TRIM


Luke revirou os bolsos assustado e viu que seu bisbilhoscópio estava apitando louca mente, ou seja, um inimigo estava se aproximando.


— Luke! Desligue isso! – Luke virou-se e viu Madame Pince fitando-o com seus olhos.


— Desculpe, Madame.


Luke se levantou e saiu da biblioteca, entrou no corredor mais próximo e começou a correr esperando seu bisbilhoscópio parar de apitar, isso demorou, pois o dele tem um alcance de 1,5 quilômetro.


Depois de fugir do perigo e de se acalmar, Luke foi para a Sala Comunal da Grifinória, sua casa, passou pela Mulher Gorda e subiu para deixar alguns livros.


Luke estava no seu 4º ano em Hogwarts, nunca teve muitos amigos, na verdade eles se limitavam à sua mãe (professora de Transfiguração, no Brasil, e a única da família que realmente gosta dele) e um menino do 1º ano, Philipe Tudd que conhecera enquanto fazia lição de casa na biblioteca e este veio tirar uma dúvida. Luke era do Brasil e recebeu uma carta para estudar em Hogwarts antes de receber para estudar no Brasil, portanto ele sempre vai para Inglaterra e só volta nas férias de verão.


Depois de guardar seus livro, Luke desceu e saiu novamente da Sala Comunal, porém estava apenas com um bisbilhoscópio no bolsa, a varinha (Pelo de rabo de unicórnio, 30 cm, revestida com Ipê) e uma raiz de Pau Brasil. Ele estava a caminho da Sala Precisa, ela aparecera para ele quando todos os alunos mais velhos, em gangues, vinham “brincar” com ele, desde então ele treina feitiços defensivos e azarações fáceis.


Chegou à sala e começou a se defender de bombas de bosta que voavam de um lado para o outro.


— Protego!


Enquanto rebatia todas as bombas de bosta Luke percebeu que um cartão aparecera perto da porta “o que é isso” pensou, mas no mesmo momento “PLAFT” uma bomba de bosta acertou-o no rosto “parem” e todas as bombas sumiram no ar.


— O que é isso? Limpar! – apontou a varinha para o rosto e toda a sujeira sumiu. Ele pegou o bilhete e leu:


Você deve enfrentar as pessoas que te ameaçam, não as tema, você é um integrante da Grifinória!


 


Luke leu o bilhete e ficou pensando no que havia sido escrito. Desistiu de treinar e saiu da Sala Precisa. Olhou para os lados e viu que ninguém passava então correu para voltar à sala comunal.


No caminho percebeu que o trio inseparável, Lupin, Sirius e Tiago, estava passando pelo corredor. “O que vou fazer? Ah... não da tempo de correr... Se me verem vão me atazanar muito... Já sei!” Luke encostou-se à parede e pensou na cor da parede, de repente todo seu corpo tornou-se da cor da parede, ele prendeu a respiração e esperou o grupo passar, depois de passarem e voltou ao normal.


— Luke, por que você não os enfrenta? – Luke virou-se e viu o diretos Dumbledore.


— Professor, que... como foi quê...?


— Não preciso ser metamorfomago para não aparecer para os alunos. Repito a pergunta, por que você não os enfrenta?


— Porque não consigo, professor, se... se o senhor sabe o que eles fazem por quê... por quê... não os para?


— Por que não posso e como o senhor não consegue enfrentá-los? Sei que é um dos melhores em Defesas contra as Artes das trevas e em Feitiços e pertence à Grifinória


— É... bem, em relação à minha casa eu acho que o Chapéu errou, se me permite dizer, porque eu deveria ser da Corvinal.


— O chapéu nunca erra. – Dumbledore virou-se e saiu.


Enquanto voltava para o Salão pensou “Por que meu bisbilhoscópio não apitou?”. Assim que passou pela Mulher Gorda, apalpou os bolsos: seu bisbilhoscópio não estava mais lá, o que faria amanhã?

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