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(N/A: Oi gente, vi que alguns visitantes passaram por aqui, queria saber se essa história está muito ruinzinha ou se vocês curtem histórias nesse clima... Bem, se tiverem alguma dúvida, sugestão, crítica, comentem)

Amanheceu uma manhã barulhenta, cheia de objetos e vestes voando pelas cabeças dos moradores do Largo Grimmauld 12. Lupin estava indo morar com Tonks e seus pais, e precisava levar seus últimos pertences deixados no Largo Grimmaul, Rony e Harry tentavam ajudar, mas Hermione e Jamie eram muito mais úteis.


- Ronald! – Jamie e Hermione gritaram ao mesmo tempo, quando Rony fez todos caírem um lance de escadas abaixo por que ele havia tropeçado na mala que ele carregava para Lupin.


- Olhe... Ele que me mandou carregar algo enorme assim! Todos sabíamos que iria dar nisso! – Rony deixou a grande mala no canto da sala e saiu raivoso para cozinha.


- Hm, eu achei engraçado até. – Uma Tonks de cabelos verdes apareceu na soleira da porta com um sorriso divertido brincando nos lábios.


Jamie fez uma careta infantil, que Harry achou que não poderia ter deixado ela mais bonita, e se virou para Hermione para conversar sobre o sonho que ela teve, algo com sereias e hipogrifos.


- Você tá legal? – Tonks falou apenas para Harry enquanto eles se dirigiam para cozinha. – Ela está aborrecida comigo, ela sabe que ela é a próxima a voltar pra casa dos meus pais... – Ela balançou a cabeça como um sinal de indiferença.


- Eu a ouvi... Falando com Hermione ontem.. Tonks, será que pode dar uma olhada nela depois? Acho que algumas marcas de Belatrix ainda estão nela. – Harry tentava manter a voz num tom indiferente, ignorando as pequenas exclamações de preocupação vindas de Tonks. O garoto respirou fundo e tentou bloquear todas as imagens de Jamie sendo torturada. Ele entrou na ampla cozinha, e sentou no lugar que Sirius normalmente ocuparia. Monstro estava colocando algumas taças com suco de abóbora na mesa, Jamie o ajudava. Ela e ele conversavam sobre algo que Harry não ouvia, mas ficar ali a observando, era revigorante.


Jamie era maravilhosa. Seu rosto fino, com maçãs do rosto sempre rosadas e ossudas, faziam seus grandes olhos azul escuros parecerem enormes, e o mar de cabelos castanho-avermelhados que tomavam conta de seu rosto deixava a jovem com um ar misterioso que Harry não resistia.


- E então Monstro disse a ele que meu senhor Black era muito bom, e ele agradeceu ao elogio chamando Monstro de bom criado! Monstro nunca ficara tão feliz! – Monstro deixava grossas lágrimas caírem por seus olhos escuros, e Jamie sorria ouvindo suas histórias.


- Deve ter sido realmente um momento maravilhoso. – Ela concordou, sem nenhuma encenação, com um imenso sorriso.


- E então Monstro fez uma reverência e... – Monstro parou de falar no momento que todos que estavam na cozinha ouviram a porta da frente bater com mais força do que o normal. Passos ecoaram vindos do corredor da frente, parando por alguns instantes, Jamie lançou um feitiço do corpo preso em Monstro, para impedi-lo de se machucar ou revelar a quem quer que fosse a localização deles. Harry se levantou primeiro que todos, e empunhou a varinha. Os outros o seguiram quando ele fez a menção de sair da cozinha. Eles andaram com um passo leve, tentando não fazer barulho, Harry tentava se manter concentrado e não pensar que Jamie estava bem atrás dele, sendo um alvo tão fácil quanto ele.


Foi ai que viram um clarão verde voar na direção deles.


- Protego! – Hermione foi a salvadora de Tonks naquele momento, pois o clarão verde se dissolveu em sua frente, enquanto a bruxa atirava feitiços sem parar na direção da porta de entrada. Tonks não dizia os feitiços em voz alta, assim como Hermione e Lupin. Rony e Jamie diziam em alto e bom tom seus feitiços, e foi ai que tudo começou a ficar meio confuso e embaçado aos olhos de Harry. Ele não viu muita coisa, pois uma dor alucinante o atingiu, fazendo ele ter a sensação de que sua cabeça estava rachando.


E ele se viu andando, como se flutuasse, até uma clareira cheia de uma névoa a densa e estranha, quase como se tivesse vida própria, e um velho com longas barbas grisalhas vindo ao seu encontro.


- Sabe que ela não está aqui, Tom. – ele respondeu simplesmente.


- Como ousa, seu velhote falido e ridículo? – Ele fez um aceno com a varinha e o homem idoso caiu no chão se contorcendo. Ele parou depois de alguns minutos, e o velho se levantou novamente, com uma expressão serena, como se nada houvesse acontecido.


- Ela está a salva. Sinto isso.


- Então ela está viva?


O  velho vacilou. Ele pigarreou e deu um passo pra trás.


- Ela não... – Ele fez um aceno com a varinha que o idoso ricocheteou com as próprias mãos, desprovidas de varinha.


- Calado! – Voldemort se virou e fechou os olhos por um momento. Ele visualizou Harry... Depois Rony... Hermione... E finalmente...


-  É por isso que aquela Ordem ridícula a mantem tão longe de mim quanto o garoto? – uma gargalhada doentia irrompeu de sua garganta, fazendo o homem velho estremecer. – Ahh... Obrigada por facilitar as coisas para mim, Aragotton. – Voldemort fez um aceno com a varinha, mas antes que o clarão verde chegasse a Aragotton, Harry se viu no chão do hall principal do Largo Grimmauld, e grandes olhos azul escuros o fitando cheios de angústia e preocupação, e um mar de cabelos castanho-avermelhados o afogando.


- Harry! Harry... Harry, por favor! – Jamie gritava em plenos pulmões, e Harry via clarões vermelhos e verdes voando sobre a cabeça dos dois. – Har... – Um clarão atingiu Jamie e a garota caiu no chão, se contorcendo e soltando gritos agudos e angustiantes.


Ele não pensou.


Segurou sua varinha com toda força que pode e lançou um feitiço estuporante as suas costas. Acertou em cheio o comensal que havia lançado o feitiço em Jamie. A garota estava agora no chão, com os olhos cheios de lágrimas, tentando se levantar, Harry viu mais clarões vindo na direção de ambos, e lançou um feitiço do escudo entre Jamie e ele. Ele se virou para a luta que ocorria as suas costas e viu Rony caído em um canto do hall, estuporado, enquanto Lupin e Tonks enfrentavam um comensal, e Hermione outro, enquanto um terceiro, mais baixo que os outros, caído a poucos metros de Harry e Jamie. Ele se levantou e se juntou a Hermione. Eles eram ágeis, mas o comensal era rápido demais e mirava melhor que os dois juntos. Eles ouviram um baque e de repente, Tonks e Lupin estavam lutando contra o comensal de Harry e Hermione. Não demorou para um ele ser estuporado como os outros dois.


Hermione se deixou cair no chão, ofegando, procurando algo na bolsa de contas, enquanto colocava a cabeça desacordada de Rony no seu colo.


Harry correu em direção a Jamie. Ela já estava sentada, com o rosto pálido como pergaminho e os olhos cheios de pânico. Ela respirava devagar, e tinha a mão em um ponto um pouco abaixo da cintura.


- Ei.. Ei... – Harry se ajoelhou ao lado dela, e Jamie olhou para ele assustada. – Você está bem? Eles a feriram? Jamie? – a garota agora tentava se levantar, Harry a ajudou. Ela ficou de pé, e, se fosse possível, mais pálida que antes, olhou nos olhos verdes de Harry e disse, num sussurro:


- Ele sabe. – Ela engoliu seco. – Ele esta vindo Harry... Ele... – ela começou a soluçar, e soltar gemidos de dor. Harry percebeu que o ponto onde ela mantinha uma das mãos havia sido ferido por algum feitiço, por que estava manchado de sangue. 


- Tonks! – Harry gritou, enquanto colocava os braços de Jamie envolta do seu pescoço, e estava se preparando para levantar as pernas dela. Tonks veio correndo, com os olhos marejados cheios de preocupação, e ajudou Harry a levar Jamie para o quarto mais próximo.


Tonks limpou o corte que começava alguns centímetros abaixo da cintura, e dava a volta nas costas de Jamie. Harry ouvia do primeiro andar os gritos de agonia dela. E ele se mantinha inquieto enquanto Rony e Lupin lançavam feitiços protetores ao redor do Largo Grimmauld, e Hermione procurava algum outro lugar seguro onde eles poderiam ficar.


Outro grito de Jamie.


- Eu vou subir.


- Harry, não! – antes que ele conseguisse chegar até a porta da cozinha, Hermione entrou na sua frente e o impediu. A garota o olhava cheia de consolo, e ele suspirou. Harry voltou a se sentar em um canto afastado da mesa da cozinha, chutando algumas cadeiras até chegar lá. Hermione suspirou e voltou ao seu mapa. Harry se sentia impaciente. Rony e Jamie haviam sido feridos, mas Rony se recuperou rápido do feitiço estuporante, mas Jamie teve uma reação estranha ao feitiço cruciatus e a maldição que eles usavam que enchia o corpo de cortes. Tonks estava cuidando da garota enquanto eles esperavam Andrômeda e Ted chegarem, para decidirem o que fariam em relação a Jamie.


Agora que eles tinham certeza que todos sabiam sobre Jamie, Harry entendia que ela corria tanto perigo quanto ele mesmo... Mas saber que dali a algumas horas eles teriam que se separar, para se reencontrarem de novo em um futuro indefinido... O peito de Harry latejava.


- Não foi sua culpa, pare de pensar nisso... – Eles ouviram vozes vindas da porta e Rony e Lupin entraram no aposento e se sentaram perto de Harry. Rony tinha alguns cortes no rosto, e tinha a expressão frustrada.


- Ela está melhor? – Rony perguntou, querendo desviar a atenção de si mesmo. Harry suspirou.


- Não sei. Não me deixam subir. -  Ele lançou um olhar gelado para Hermione e Rony pareceu desconfortável.


- Eles já sabem de tudo? – Lupin olhou para Harry com aqueles olhos cansados, esperando uma resposta que ele já sabia.


- Mais ou menos. O que deu tempo de contar. – Era mentira. Ele e Rony falaram pouco na última noite, e mal conseguiu começar a contar para Hermione sobre Jamie, ou toda a história de Madeline.


- Sei que é difícil Harry, mas ela estará mais segura se...


- Percebem que foi por minha culpa? – Ele falou, sentindo uma raiva crescente dentro de si. – Se ela tivesse continuado lutando. Se eu tivesse fechado a conexão ela não teria parado...Ficado a mercê de todos aqueles feitiços... Ela não...


- Já chega, Harry. – Hermione sussurrou isso, e todos na sala se surpreenderam, pois ela parecia bem distante dali. Ela respirou fundo e olhou diretamente para Harry, com um olhar que Harry teria vivido bem sem ter tido que encará-lo.


- Hermione...


- Você precisa ter calma, ela não está... forte o suficiente Harry. – Ela suspirou, e mirou Harry por alguns segundos. – Você não entende o quanto é difícil ter que passar por tudo que ela está passando...


- Eu não... Entendo? – Ele sentiu uma onda de raiva crescendo dentro de si, e sabia o que estava por vir, ele se sentia cansado, e a preocupação com Jamie crescia a cada grito vindo do andar de cima, ele sentia vontade de sair correndo, mas aquelas palavras de Hermione foram injustas. – Não entendo como é ser caçado? Ou como é ser diferente? Não entendo como é não poder... Amar alguém, por medo com que aconteça com essa pessoa? Tudo por sua causa? – ele gritava em plenos pulmões, mas Hermione, diferente de Rony, não se encolheu com nenhuma daquelas palavras.


- Não foi isso que eu quis dizer. – A voz dela falhava, mas seu olhar era firme e não desviava o de Harry.


- O que quis dizer então? Que eu não sei como é... Não ter certeza de absolutamente nada? Como é ter seus pais mortos?


- Já chega Harry. – Lupin se levantou também, olhando para Harry com a mesma intensidade que Hermione. – Ela não está subestimando você, rapaz. Hermione está totalmente certa. Você não faz ideia de como é para alguém descobrir de um segundo pra outro que tem poderes extraordinários, ou horrendos, que se não souber controla-los se tornara escravo disso. – Harry ia falar, mas Lupin o impediu novamente. – Você não sabe como é para ela ter que passar por tudo isso sabendo que ela não irá acompanhar vocês na sua aventura, busca, seja o que for. Você não sabe como é ser deixado para trás, Harry.


A cozinha ficou em silencio. Lupin arfava o peito de vez em quando, pois cuspiu as palavras em tal velocidade que  mal teve tempo de respirar. Lágrimas escorriam pelos olhos castanhos de Hermione, e Harry, aquele rapaz que sempre achou que sua vida fora destinada para ser pior e mais difícil do que as das outras pessoas, pensou em Jamie. Ele respirou fundo e tomou uma decisão rápida.


Saiu da sala antes que Hermione o impedisse, e subiu as escadas correndo. Ele parou na porta do quarto que Hermione e Jamie dividiam, ele respirou fundo, e abriu a porta sem bater.


- Harry! – ele ouviu uma voz fraca, mas suave, era Tonks, que estava sentada ao lado de uma Jamie que parecia cochilar. – Achei que não viria, então dei uma poção para ela conseguir dormir um pouco..


- Não tem problema, eu esperarei ela acordar. – Harry sorriu. Era tão mais fácil quando ele tinha aquela garota por perto.


- Beleza. – Tonks tentava parecer descontraída, mas lançava olhares de dois em dois segundos para Jamie. Ela estava deitada com os olhos bem fechados, e feições suaves. Harry conseguia ver algumas ataduras nas partes expostas do corpo dela, e ele baixou os olhos. Tonks pareceu notar.


- Não se preocupe, ela está bem melhor. – ela sorriu e olhou para Jamie. – Ela é uma garota muito, muito forte. – Tonks suspirou e se levantou. Harry esperou ela chegar a soleira da porta para perguntar num sussurro, com medo que de algum jeito, Jamie ouvisse.


- Tonks... O que seus pais farão com ela?


Tonks ficou em silencio por um tempo, e Harry sentiu a resposta.


 - Provavelmente teremos que leva-la para algum outro lugar Harry... Não saberia te dizer exatamente onde... Mas acho que não demorará para eles chegarem. – Harry suspirou e Tonks esperou ele entender toda a situação e continuou. – Ela está fraca demais para aparatar, eles provavelmente iriam esperar ela melhorar. Não se preocupe, viu?- ela deu um sorriso tristonho – ainda tem alguns dias com ela.


- Obrigada Tonks. – o garoto sorriu, e se aproximou da cama onde Jamie dormia, com receio de se sentar e acordá-la. Ele observou aqueles traços que ele estudava a tanto tempo, aquela garota tão... Tão cheia de uma coisa que ele jamais achou em qualquer outra. Um sorriso invadiu seus lábios, mas logo ele se foi com a mesma rapidez que veio, pois Jamie havia se mexido de uma maneira estranha e acordado assustada.


- T-tonks? – ela mal conseguia abrir os olhos, Harry sentou-se ao lado da garota e impediu que ela tentasse se sentar, acariciou seu rosto e ela respirou fundo, Jamie mantinha os olhos fechados, mas ele tinha certeza que ela sabia quem estava ali.


- Não devia ter vindo, Harry. – ela falava em um sussurro melodioso, cheio de uma dor que era fácil de perceber. – Veio aqui se culpar por eu ser uma bruxa terrível, não veio? – ela quase sorriu, e Harry se sentiu mal, por que eles sabiam que ela exatamente por que ele estava ali.


- Não estou tão mal, mas tenho certeza que agora ela me mandará pra casa. – ela suspirou, ainda com os olhos bem fechados. – Sabe Harrie, – ele sempre corava quando ela inventava apelidos para ele. – não entendo isso... Eles sabem que eu sei de tudo. E não finja que não tenha nem ideia do que falo, Potter, por que tenho absoluta certeza que eles já lhe informaram que sou anormal, – ela sorriu de novo, ele não gostou de ela ter se referido a si mesma como uma anormal – e que Voldemort sabe que estou viva, e que sou algum tipo de garota Eleita... – ela sorriu – Mas eu não estou com medo, Harry. Garanto que o único medo que eu tenho é ter que me afastar de você de novo... Meu medo é te perder por causa de tudo que fomos obrigados a viver.


- Jamie...


- Só me prometa uma coisa, Potter. – ela sorriu, e ele percebeu que ela agora começará a abrir os olhos, iluminando todo aquele ambiente fúnebre do quarto com aqueles olhos azuis escuros.


- Nós não podemos ter isso, e você sabe. – Ele se arrependia de cada palavra que dizia antes mesmo de ser proferida, mas sabia que ela corria perigo, e que amá-lo só tornaria tudo mais fácil para Voldemort. Harry não a encarou com medo da promessa que ela proferiria.


- É claro que sei, Cicatriz. – Harry sorriu e usou toda coragem que lhe restava para encará-la, Jamie tinha os olhos marejados, e um sorriso triste nos lábios. – Mas depois de tudo... Depois dos longos dias ensolarados nos jardins d’A Toca, de Hogwarts... Depois... – Ela vacilou, e sua voz estremeceu – Depois daqueles dias que eu fui torturada, você acha que só por que é “difícil”, ou “perigoso” nós ficarmos juntos, eu vou simplesmente, desistir? – ela sorria, apesar das lágrimas. Harry respirou algumas vezes, então se aproximou bem dela, encostando sua testa na dela, e olhando nos olhos mais belos que ele conhecia, sentindo a respiração de ambos virar uma, e seus lábios roçarem.


- Não tenha medo, Harrie.


- Eles irão te achar se você vier comigo. – Ele havia fechado os olhos, e suas mãos estavam no pescoço de Jamie.- Não posso arriscar...- Ele não terminou a frase, deixou a respiração dos dois virar uma só, e o beijo aconteceu tão profundamente quanto ele poderia desejar.


Após alguns minutos, Jamie encostou a ponta dos dedos, delicadamente, no peito de Harry, para que ele se afastasse, e ela tossisse. Lhe faltava ar nos pulmões, e o garoto se sentiu mal. Ele se afastou dela, mas Jamie segurou sua mão.


- Me diga... Por favor Harry, me diga.


- Jamie...


- Do que tem tanto medo? – ela agora parecia irritada – Se você não me ama, por que tem tanto medo de eu ir com vocês? Vai morrer de culpa? Acho que não. Se não me ama, por que se preocupa que eu morra nas mãos de um sequestrador ou dele, Harry? Ein? Se não me ama,por que você se importa!?


- Eu não posso te perder, Jamie! – ele gritava em plenos pulmões, e havia se levantado da cama agora, e ficava nos pés da cama, olhando diretamente para ela. – Você sabe que não posso dizer o que você quer ouvir, por que ele pode suspeitar do que eu... Talvez sinta por você, mas e se ele tiver certeza? Não os suportarei te torturando novamente. Eu irei morrer por você, e sabemos o quanto isso pode acabar mal. Então pare de me fazer perguntas, que você Tonks, tem certeza das respostas! – Harry saiu marchando porta a fora, deixando uma Jamie paralisada na cama, sem reação.


Ela se afundou mais nos travesseiros, enquanto via grossas gotas de chuva baterem violentamente contra a janela. 

 

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