Uma noite em meio aos livros.
Nota antes de ler: Essa curta é talvez a maior, as outras não serão assim rsrsrsrs
COMO ISSO ACONTECERA?, ELA SE perguntou. Sibilou milhares de feitiços, mas nada adiantou. Aquela maldita porta da biblioteca não queria abrir. Mas o pior de tudo não era isso: o pior de tudo era que havia mais alguém com ela, preso naquela biblioteca.
Ela bufou. Estava quase desistindo. Mas era uma grifinória — não podia desistir. Novamente sibilou um “alorromora”, mas nada adiantou. A porta não abriu. Era como se a biblioteca estivesse protegida contra feitiços.
— Calma Lily — a voz masculina que veio de uma das estantes disse em tom calmo, o que deixou a ruiva ainda mais nervosa e irritada. — Logo irão vir nos salvar. Dumbledore já deve estar sabendo disso.
— Ouvi Minerva dizer que Dumbledore não está no colégio — a ruiva disse, sentando-se numa cadeira e colocando a varinha sobre a mesa. — Estou ferrada. Ferrada, ferrada, ferrada...
— Não fale assim, Lily — o garoto colocou a cabeça para o lado, podendo ver a garota. Estava com o corpo tampado pela estante. — Você está comigo.
— Estou muito mais ferrada, pode ter certeza.. — ele a ouviu dizer. Suspirou, cansado e começou a fuçar alguns livros. — Por que eu não copiei as questões da Marlene? Ah claro. Porque eu sou besta o suficiente para vir pegar as questões nos livros. E o que acontece? Bum! A porta da biblioteca se fecha do nada e eu fico aqui, presa com o Potter...
— Não fale como se fosse a pior coisa do mundo, Lily — ele começou agora a fuçar outra estante.
— Ah... Sim. Realmente não é a pior coisa do mundo — ela murmurou, com certa sinceridade. James parou onde estava e olhou para a garota.
COMO ISSO ACONTECERA?, ELA SE perguntou. Sibilou milhares de feitiços, mas nada adiantou. Aquela maldita porta da biblioteca não queria abrir. Mas o pior de tudo não era isso: o pior de tudo era que havia mais alguém com ela, preso naquela biblioteca.
Ela bufou. Estava quase desistindo. Mas era uma grifinória — não podia desistir. Novamente sibilou um “alorromora”, mas nada adiantou. A porta não abriu. Era como se a biblioteca estivesse protegida contra feitiços.
— Calma Lily — a voz masculina que veio de uma das estantes disse em tom calmo, o que deixou a ruiva ainda mais nervosa e irritada. — Logo irão vir nos salvar. Dumbledore já deve estar sabendo disso.
— Ouvi Minerva dizer que Dumbledore não está no colégio — a ruiva disse, sentando-se numa cadeira e colocando a varinha sobre a mesa. — Estou ferrada. Ferrada, ferrada, ferrada...
— Não fale assim, Lily — o garoto colocou a cabeça para o lado, podendo ver a garota. Estava com o corpo tampado pela estante. — Você está comigo.
— Estou muito mais ferrada, pode ter certeza.. — ele a ouviu dizer. Suspirou, cansado e começou a fuçar alguns livros. — Por que eu não copiei as questões da Marlene? Ah claro. Porque eu sou besta o suficiente para vir pegar as questões nos livros. E o que acontece? Bum! A porta da biblioteca se fecha do nada e eu fico aqui, presa com o Potter...
— Não fale como se fosse a pior coisa do mundo, Lily — ele começou agora a fuçar outra estante.
— Ah... Sim. Realmente não é a pior coisa do mundo — ela murmurou, com certa sinceridade. James parou onde estava e olhou para a garota.
— Mesmo? Ficar presa aqui comigo não é a pior coisa do mundo?
— Claro que não — ela deu um sorriso. — Seria pior se Snape estivesse aqui para me chamar de Sangue-Ruim. Mas visto a isso, acho que eu preferia que Snape estivesse aqui me chamando de Sangue-Ruim do que você. Pode ter certeza.
James franziu o cenho.
— Não acredito que minha companhia não seja tão agradável pra você.
— Não é.
— Por quê?
— Porque eu não acho que seja.
— Isso é ridículo, Lily.
— Monitora Evans para você.
James revirou os olhos e começou a andar pela biblioteca, até que chegou na mesa onde Lily estava, agora com os braços dobrados sobre a mesa e a cabeça deitada sobre eles. Ela resmungava baixinho. Xingava tudo. O dia, a biblioteca, o professor Slughorn, a tarefa que ele mandou para ela, o James...
— Por que você não gosta de mim?
A cabeça de Lily se levantou. Ela arqueou uma sobrancelha e riu.
— Não é meio óbvio? — ela disse — Você, depois do Black, é o garoto mais cretino que eu já tive a infelicidade de conhecer.
— E por que você acha isso?
— Não é meio óbvio? — ela repetiu, revirando os olhos verdes. — Potter, você é tão ruim quanto o Black. Você sai com as garotas, fica com elas por no máximo três dias e descarta. Isso é ridículo. Faz com que nenhuma garota seja boa o suficiente para você. Faz com que todas se sintam facilmente descartáveis, e isso diminui a já pouca auto-estima que elas têm. Isso as machuca, sabia?
James Potter continuava calado, enquanto Lily parava. Ele iria abrir a boca para argumentar, mas não saiu nada. Lily voltou a falar.
— É cansativo — ela disse —, chegar ao banheiro e encontrar uma garota chorando por lá. E eu, como toda boa monitora, vou lá conversar com ela, perguntando o que havia acontecido e se eu poderia ajudar com alguma coisa. E sabe o que a garota diz? Se não é “Sirius Black” é “James Potter”. E acredite, no banheiro do segundo andar chovem garotas assim, falando de você. Até a Murta-Que-Geme está louca de raiva de você. As meninas com quem você fica e descarta estão roubando o lugar de consolo dela — Lily disse de maneira irônica a última frase. Uma de suas sobrancelhas estava erguida, de maneira desafiadora.
Novamente, James abriu a boca para falar. Mas não saía nada. As palavras não vinham até sua língua. Até tentava formular alguma coisa, mas não conseguia nada. O silêncio decaiu sobre os dois. Lily, hora ou outra, respirava fundo, cansada. Ela realmente esperava que alguém fosse “salvá-la” da companhia de James Potter.
James suspirou.
— E se eu contasse para você — ele começou, calmamente. Sabia que tentar ter uma conversar com Lily sem levar patada era difícil —, que eu não iria, de forma alguma, lhe descartar como as outras?
— E se eu contasse para você — ela imitou o tom de voz dele —, que eu não iria, de forma alguma, acreditar nisso? — ela deu um sorriso simpático, aparentemente falso. Mas depois o sorriso se desmanchou. — Ah Potter, pare com isso. Nunca que vou sair com você.
— Lily...
— Monitora Evans.
— Que seja — ele disse, dando de ombros. Mas logo seu semblante ficou sério — É realmente difícil acreditar que eu não quero lhe machucar? Que eu gosto de você mesmo?
— Vindo de um maroto e de um líder deles ainda por cima, sim, é muito difícil. Você vem sempre com o mesmo papo para cima das garotas que aparecem no banheiro do segundo andar. Não pense que vou cair nessa história de bom moço que promete que nunca vai machucar a mocinha. Pfff. Conte a do papagaio agora.
Patada, patada, patada. Era a única coisa que James Potter levava desde que tentara sair com Lily Evans. E ela sempre vinha bem preparada. A única coisa que não mudava, eram seus argumentos em relação porque ela não queria sair com ele. E obviamente, sua resposta. Não. Não, porque você é um garoto prepotente, metido, fútil e infantil. Não, porque você machuca as pessoas, Potter. Não, porque nem morta eu sairia com você. Não, não, não, não...
Mas ele sabia que havia algo por trás daqueles olhos verdes, um grande segredo. Aqueles olhos verdes eram os olhos mais misteriosos que ele já tinha visto em toda sua vida. Eram verdes vivos, hipnotizantes, penetrantes. Mas ao mesmo tempo, misteriosos. Ele não conseguia ler Lily. Ele conseguia ler qualquer pessoa apenas pelos olhos. Mas Lily...
— Lily — ele chamou-a.
— Eu já disse: Monitora Evans.
— Dane-se — ele reclamou. — Sabe que eu nunca vou lhe chamar desse jeito. Por que insiste? — agora era ele que estava ficando irritado. Talvez fosse o clima que se instalara naquela biblioteca; talvez fosse pela escuridão que ela estava passando a ser. Ou talvez fosse pelo fato de ele estar com Lily Evans, numa sala escura, ambos trancados, e ainda não ter pegado ela pelas coxas, prensado-a na parede e a beijado como sempre quis sonhou. Em sonho... Literalmente. Ele realmente sonhava fazendo isso com Lily Evans.
Só que nenhum dos outros marotos sabia disso. Porque se não James iria ser zoado pelo resto da vida pelos melhores amigos.
— Não gosto que você me chame de Lily.
Mais uma patada. James estava batendo o recorde naquele dia.
— E por que não? Isso mexe com você por dentro? — ele perguntou em um tom malicioso. Porém, mesmo no escuro, pode ver o rosto de Lily corar furiosamente. — Ah... Não me diga. Isso mexe com você mesmo?
— É claro que não mexe comigo, Potter! — ela disse irritada.
— Então porque você está ficando vermelha? Hein Evans? Porque você está ficando vermelha?
Touché!
Lily Evans grunhiu e virou a cara, encarando a janela da biblioteca. A lua agora brilhava no céu azul escuro. Ela suspirou, agora se acalmando.
— Será que vamos ficar presos aqui a noite inteira? — ela perguntou em um sussurro. Seu peito subia e descia calma e lentamente. James pode perceber porque os braços cruzados sobre ele acompanhava a respiração dela.
— Não sei. Mas seria divertido — ele sorriu. — Passar a noite com você aqui... Você com frio e eu o único corpo quente para lhe esquentar...
— Potter! — ela gritou.
— ...E imagine só os comentários no dia seguinte... James Potter e Lily Evans, dormindo juntinhos na biblioteca...
— Potter! — ela gritou mais alto. Dessa vez, James colocou as mãos no ouvido.
— Ok. Tudo bem — ele disse. — Mas, Lily...
— Se não vai me chamar de Monitora Evans, pelo menos de me chame de Evans, e não Lily. — sua raiva era evidente nas suas palavras.
— De jeito nenhum — James disse, mas antes que Lily fosse protestar, ele continuou — Agora que eu descobri que lhe chamar de Lily mexe com você, obviamente eu não vou parar de lhe chamar de Lily.
— Potter... — ela repreendeu.
— Lily, Lily, Lily, Lily, Lily, Lily...
— Pare de ser tão chato, James!
James parou. Seus olhos castanho-esverdeados se arregalaram e pode ver o rosto da ruiva ficar tão vermelho como os seus cabelos. Ela virou a cara, olhando novamente para a janela. Ele ouviu bem? Ela o chamara de James e não de Potter? Impossível. Não. Ele precisava ouvir aquilo de novo.
— Do que você me chamou? — ele tentou esconder a animação por baixo daquelas palavras, tentando parecer calmo. Mas foi sem pouco sucesso.
— De J... Potter. Eu lhe chamei de Potter. É. Isso mesmo.
— Não. Você me chamou de outra coisa. Você me chamou de James.
— Então por que você pergunta?
— Porque eu quero lhe ouvir falar de novo — ele sussurrou.
— Eu não vou lhe chamar de James de novo.
Ele riu e ela colocou a mão na própria boca, indignada.
— Escapou, tá legal?! — ela disse, indignada.
— Mas foi tão doce escutar... Fala de novo, fala.
— Não.
— Só mais uma vezinha...
— Não.
James respirou fundo. Ficou observando o rosto furioso e corado da garota ruiva à sua frente; ela era uma completa tentação, mesmo furiosa. Os cabelos ondulados e ruivos caindo pelos ombros, os lábios contorcidos numa linha reta — provavelmente se agüentando para não falar umas poucas e boas para o maroto —, os olhos encarando furiosamente a lua brilhante no céu escuro.
Perguntou-se como tinha tanta sorte de ficar preso com ela naquele lugar — mas também se perguntou como tinha tanto azar de levar patadas da única garota que ele realmente se importava na escola, que ele realmente gostava. O que ele havia feito para merecer tanto desprezo da parte dela?
Tudo bem. Aquela parte de ele machucar as garotas. Mas nenhuma delas nunca reclamou, ele pensou, franzindo o cenho. E tem outra: azarar Severus Snape. Ah, mas isso é divertido, ele novamente pensou, dando um sorriso.
— Está rindo sozinho? — tinha certa diversão na voz de Lily. O coração de James deu um solavanco.
— Está reparando em mim?
— Não tem nada melhor para olhar. Tinha a lua — ela olhou novamente para a janela — mas as nuvens cobriram ela. Então, como só tem você, vai você mesmo.
— Cogitou a idéia de apenas fechar os olhos?
— Boa idéia. Estou morrendo de sono mesmo. — ela rapidamente fechou os olhos, e deitou de bruços na mesa.
— Ei Lily, pare com isso. Escute, quero falar com você.
Ela levantou a cabeça com uma lentidão exagerada. Espreguiçou-se na cadeira e resmungou alguma coisa. Estava caindo de sono.
— Fale — ela murmurou.
— Olhe nos meus olhos e diga que nunca pensou em ter algo comigo.
Ela riu.
— Isso é fácil! — ela disse.
— É fácil? Então olhe bem nos meus olhos e diga que também não me ama.
Ela se calou com as risadas.
— Por que você quer que eu fale isso?
— Para eu perder as esperanças. É cansativo ficar levando patadas. Porém, minhas esperanças só têm aumentado ultimamente. Então, por favor, diga.
Ela ficou encarando seu rosto, com a cara fechada — o que, James achou adorável. Ela com a cara irritada era simplesmente uma graça a seu ver. Lily estufou o peito e se aproximou de James. Seus olhos verdes ficaram presos aos castanho-esverdeados iluminados pela luz do luar. Ela piscou algumas vezes, parecendo ficar desconcertada.
— Potter — ela disse primeiro. — Eu não lhe amo.
— Nos meus olhos, Lily.
— Eu olhei nos seus olhos!
— Não olhou. Desviou no último momento. Não quero que você corte o contato visual comigo. — ele disse calmamente. O hálito fresco do rapaz bateu no rosto de Lily como um tapa; ela sentiu-se desnorteada — Pense que está fazendo algum feitiço, alguma azaração pra cima de mim que não se pode cortar o contato visual.
Ela piscou duas vezes e depois deu um sorriso.
— Tudo bem. Quem sabe eu consiga lhe azarar mesmo.
Ele riu baixinho junto com ela, baixando o olhar. Assim que levantou o olhar para ela, já sentiu o olhar penetrante dela. Aqueles olhos verdes e brilhantes... Não queria escutar aquelas palavras — mas agora era obrigado. Havia pedido para ela fazer aquilo. Estava crente que James nunca a teria.
Pela primeira vez em toda sua vida, James estava desistindo de algo.
— Eu não... — Lily começou a dizer, mas acabou piscando uma vez. Sua face corou. — Eu... Eu n... Eu não... — ela friccionou os olhos e os abriu novamente. — Droga — ela murmurou.
— Droga? — ele perguntou, com um pequeno sorriso se formando nos lábios.
— É que... Eu esqueci o que ia falar. Eu... Eu nunca tinha reparado bem nos seus olhos. São castanho-esverdeados, sim? São bonitos. — ela disse rapidamente. Lily sentiu seu rosto ferver de vergonha. Ela sabia que parte daquilo não era verdade.
— Mesmo? — o sorriso de James ia aumentando. — Então vamos lá e diga de uma vez. As minhas esperanças estão se aumentando cada vez mais com você me elogiando desse jeito.
— Cale a boca Potter.
— Fale logo, Evans.
— Eunãoteamo — ela disse rapidamente, se enrolando com as palavras.
— Eu já disse. Nos meus olhos.
Lily grunhiu. Ela apoiou os cotovelos na mesa e se inclinou para mais perto de James. Seus rostos ficaram centímetros ridiculamente curtos de distância — James analisou bem. Apesar escorrer um pouco pra frente e bum, seus lábios estariam colados aos dela. Há quanto tempo esperava por isso?
O contato visual começou. Lily prendeu seus olhos verdes nos castanho-esverdeados do rapaz. Ela respirou fundo.
— Eu não t... Eu não... — ela respirou fundo novamente e piscou. Voltou a encarar os olhos do rapaz. — Eu não... — ela havia se esquecido novamente? — Eu não consigo — ela sussurrou com um fio de voz.
— Era o que eu queria escutar — ele sussurrou, e sua mão automaticamente foi para a nuca dela, trazendo-a mais perto e acabando com toda aquela distância, que parecia enorme, entre os dois lábios.
Nos primeiros segundos, Lily não sabia o que havia acontecido; não havia digerido a cena. James tinha noção disso, porque ela não havia se mexido um músculo. Estava se preparando emocionalmente para o tapa que viria a seguir, por parte de Lily.
Mas o tapa não veio.
Diferente disso, a mão que era para acertar em cheio o rosto do rapaz, agora estava na sua nuca, e a outra mão em seu cabelo. Os lábios de Lily começaram a se mexer de acordo com os dele.
Ele não estava acreditando.
Havia “roubado” um beijo de Lily. Ou pelo menos tentado. E ela não lhe dera um tapa. Pelo contrário: estava o beijando. Ele estava beijando Lily Evans. A garota que lhe dava patadas. Que lhe desprezava. Que sempre recusava seus convites para ir para Hogsmeade.
Ele realmente não estava acreditando.
Seus lábios se desprenderam, por parte de James. Lily piscou duas vezes, ofegante e seguiu James com o olhar; ele dava a volta na mesa, indo até onde ela estava. Antes que ela pudesse falar qualquer coisa, ele simplesmente disse calmo:
— Ter uma mesa no meio de nós não é algo muito bom ou confortável — ele murmurou e novamente, seus lábios colaram aos dela. Suas mãos foram diretas para suas coxas, levantando a garota e a colocando sentada na cama. Elas subiram e foram de encontro para a cintura. Suas línguas dançavam juntas, no mesmo ritmo. James achou incrível a maneira como seus lábios se encaixavam perfeitamente.
Como a última peça do quebra-cabeça.
Ninguém viera os socorrer na biblioteca — e depois daquele momento, nem queriam que fossem socorridos. Passaram a noite lá e saíram apenas na manhã seguinte, com a bibliotecária assustada ao ver dois alunos, um menino e uma menina, dormindo encolhidos e juntos na mesma cadeira da biblioteca, encostada na parede.
E sobre o que aconteceu naquela noite com James e Lily, naquela mesa da biblioteca... Apenas os livros poderiam contar. Afinal, eles foram, as únicas testemunhas sobre o que aconteceu.
Contudo, desde quando livro fala?
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