Reflexões
N/A: Isso mesmo que vocês estão vendo! O capitulo! Meu Deus, estão tão feliz por ter feito esse capitulo. Pr favor, desculpem-me a demora. De meses. Eu mereço que me batam mesmo, eu sei. Mas podem ir fundo!
Ok, sobre o capitulo. Eu estava, hã, muito intensa enquanto escrevia esse capitulo. Tanto que Gina faz uma explanação sobre os seus sentimentos por Harry. Desculpem-me se ficou chato, maçante.
Mas é que, de certa forma, eu meio que defendi Gina nesse capitulo, principalmente das pessoas que acham ridícula sua relação com Harry. Acho que vcs entenderão quando lerem. E, não se esqueçam, Gina não é normal. Assim como Harry, ela é intensa. Ela dá tudo de si naquilo que faz. É isso o que eu penso, pelo menos, e isso que o capitulo reflete.
Obrigada a todos que estão acompanhando a fic, claro. Muito obrigado mesmo por não desistirem, por me incentivarem, por me apoiarem. Vocês não tem noção de como isso foi importante para mim. Mesmo. Valeu.
E, para deixa-los lerem em paz, fico aqui com uma citação de JK Rowling, aquela que criou a série, e a única que sabe realmente tudo o que os personagens, tanto quanto o que eles pensaram, porque pensaram, e porque fizeram.
“Harry and Ginny are real soul mates. They’re both very strong and very passionate. That’s their connection, and they’re remarkable together.”JK Rowling
T: “Harry e Ginny são almas gêmeas reais. Ambos são muito fortes e muito apaixonados. Essa é a sua conexão, e eles são notáveis juntos" JK Rowling.
Bem, essa é a mestra. Eu sou apenas uma fã com saudade, imaginação fértil, cabeça romântica e humor sarcástico.
Subi para o meu dormitório rindo, e ainda estou rindo ao entrar no chuveiro.
Hermione realmente nunca deixa de me surpreender. Espero que, pelo bem geral de todos, Rony finalmente se dê conta de como está sendo absurdamente cego. E há anos, devo acrescentar.
Ninguém, e quando eu o digo (bem, acho melhor excluir Lilá do cálculo. Ela bem que se aproveitou da situação), estou falando sério. Ninguém aguenta mais assistir essa dança ridícula e infrutífera que eles realizam em torno de si. É extremamente cansativo, e admiro Harry (paro por um momento, sorrindo ao lembrar dele, antes de me concentrar novamente), admiro mesmo Harry por ter de aguentá-los –eles podem se tornar intragáveis as vezes.
Se fosse comigo, uns bons anos atrás eu já os teria trancado em um armário qualquer por tempo indeterminado. Tão simples, não?
Ok, tudo bem.
Preciso ser realista. Talvez me visse obrigada a viver como refugiada durante algum tempo. Certo, certo, durante provavelmente um bom tempo, mas tenho certeza que de eles acabariam me agradecendo, eventualmente.
Para ser completamente sincera... Eu realmente pretendia realizar esse plano, batizado carinhosamente de ‘Operação BASI’ – Beijem-se Agora Seus Idiotas- e preferencialmente este ano. Aliás (pense comigo –como alguém que não aguenta mais tanta enrolação) entre este plano, e gritar abertamente sobre como eles são duas bestas e os obrigarem a se beijar (nem que seja abaixo de azarações), a primeira opção ainda parece mais segura – se é que existe um nível de segurança considerável em qualquer opção que for.
Infelizmente, Lilá, a linda e maravilhosa Lilá, apareceu a acabou completamente com os meus planos. Seu eu realiza-se qualquer operação, desde a BASI até a ADA - Abaixo De Azarações-, durante o período TAJEN (caso você queira saber, isso significa “Temporada de Apoio a Junção de Enguias Nojentas”, e sim, é referente ao período de duração do namoro do meu irmão -Harry teve um ataque de risos quando lhe contei sobre isso). Enfim, realizar qualquer coisa seria automaticamente pedir uma morte extremamente lenta e dolorida, além da provável separação definitiva do casal que ainda nem se juntou.
Mas isso não quer dizer que eu tenha desistido, claro. Ainda tenho muitos planos na manga, caso os dois pombinhos continuem tão parados quanto duas árvores.
É só esperar para ver.
XXX
O meu momento relaxável realmente valeu a pena. Me sinto leve e bem humorada agora, talvez até disposta a ouvir os entusiasmados fãs de quadribol grifinórios.
Talvez.
Meus pensamentos estão concentrados em um certo garoto de olhos verdes enquanto me arrumo. Enquanto penteio os cabelos. Enquanto me calço.
Seja o que for que acontecerá lá embaixo agora, eu sinto que será importante. Eu desejo que seja importante.
Tenho que parar por um momento, porque noto que minhas mãos estão trêmulas, e sento na cama, respirando fundo.
Não me julgue mal, por favor. Não leve atitudes minhas que por vezes podem soar tão infantis, para chegar a conclusão precipitadas.
Eu sei que sou tão debochada e descontraída quanto o possível. Sei que não pareço o tipo de garota que se torna idiota por um menino. Sei que posso parecer até mesmo promíscua, aos olhos de alguns.
A questão é que, bem, fodam-se as aparências.
Você provavelmente não sabe, pois não contei, mas até mesmo Hermione – que sempre me apoiou- duvidou do que eu sinto por Harry. Ela nunca o diria abertamente, claro, mas era óbvio na maneira como ela geralmente reagia quando o assunto girava para ele, e na maneira como ela insinuava discretamente que eu era apenas uma fã obsessiva.
Eu nunca a retruquei, até porque, bem no início, eu talvez fosse apenas uma admiradora fascinada. Além do mais, Hermione provavelmente calaria os meus recursos com um minuto de conversa racional, me fazendo parecer tola.
Como ela passou a acreditar em mim? Realmente não sei.
O fato, é que ninguém nunca pareceu levar a sério meus sentimentos por Harry – mesmo que eles sejam meus, e ninguém possa saber o quanto eles me afetam. Tudo o que as pessoas parecem ver é aquela tola Gina de dez anos, guinchando enquanto vê Harry, mesmo que ela não tenha mais lugar. Mesmo que ela já não exista, morta junto com um basilisco, no subterrâneo.
Por isso eu fechei tão firmemente meus sentimentos por ele. Eu saí machucada, mentalmente ferida, daquela câmara, e também saí mais madura; deixar que as pessoas julgassem os meus sentimentos, as minhas emoções? Não. Muito obrigada. Decidi enclausurar o que sentia e prosseguir com a vida.
Ok, admito que nos primeiros anos da minha decisão eu realmente não consegui lidar muito bem com o quesito discrição... Mas são obstáculos naturais.
Não sei se foi exatamente a melhor decisão que fiz, mas era com a qual eu poderia lidar na época.
Mas agora...
Já me resignei ao fato de não ser normal, e, como tal, possuir sentimentos que condizem com essa situação. Também já superei o preconceito que tinha comigo mesma, nos quais afirmava em longos debates mentais que era nova demais para aquilo, que era eu mesma que dava esse caráter intenso ao sentimento, de que não estava pronta, blá, blá.
A verdade é que, independente de idade, eu não posso negar o que sinto e, por experiência, sei que não minha imaginação agindo. É simplesmente a realidade.
Eu sou completamente apaixonada por Harry.
Eu faria qualquer coisa por ele. Eu choraria com ele por qualquer motivo, porque dói vê-lo chorar. Riria com ele por qualquer razão que fosse, porque vê-lo feliz é inexplicável. Iria com ele para o quinto dos infernos, porque eu preciso olhar por ele, e fazer o que estiver a meu alcance para protegê-lo. Eu o entregaria a qualquer garota, por mais que isso doesse, e o faria sem hesitar, porque ele precisa ser feliz. Eu o deixaria partir, e não o faria mudar de decisão. Morreria e mataria por ele.
E estou soando tão exagerada nesse momento - logo a rainha do anti-melosismo, declarando clichês a torto e direito.
Podem me bater por isso, eu deixo. Estou merecendo.
Alias, não acho que alguém mereça mesmo ouvir os meus desabafos, mas não suporto a ideia de as pessoas duvidarem do que eu sinto por Harry. É o que EU sinto, po..xa.
Portanto, se você ainda julga que eu estou mentindo, me iludindo ou que simplesmente tenho a imaginação fértil, desejo ardentemente que você vá muito longe. Mas longe mesmo. Não estou aqui para fazer ninguém acreditar em mim, mas também no aguento mais que me vejam como uma garotinha encantada com a primeira admiração.
Sabe, provavelmente se fosse Hermione que gostasse de Harry, não haveria esse tipo de dúvida com ela. Mas, como eu inicialmente era uma criança tola e tímida, parece que sempre vou levar isso comigo. Eu sei que também não sou a princesa ideal, e que, em comparação a muitas garotas, sou masculinizada e até fria. Estou sempre envolvida com jogos, xingo sem fastio, sou irônica, ferina. Sei que nunca passei a imagem da frágil menina apaixonada, simplesmente porque não sou assim.
Mas não posso me mudar, e mesmo se pudesse, não o faria. Eu sou assim, essa garota durona e mal humorada, teimosa e irônica.
Eu sou completamente apaixonada por Harry, e pode ter certeza que o fato de eu não declarar meu amor a ele, e sim conquistar sua amizade, não me faz indiferente. Brincar, competir, rir com ele e também dele, não ser uma princesa delicada, nada disso me faz o gostar menos.
Ele é incrível e imperfeito, mas esses defeitos somente o tornam melhor, para mim. E eu sei que isso não faz porcaria de sentido algum, mas, realmente, eu não sou uma pessoa simples.
XXX
Comentários?
Ah, e eu não tenho Beta. Você está por sua conta e risco, infelizmente.
Comentários (1)
Fico impressionada como você descreve bem a Gina ! Você não foge nem um pouco do personagem. ta mt legal, continue assim, mas quero ver mais dialogos ! kk' Beijoos
2012-08-02