Capitulo 1
Um menino com onze anos, magro e alto, com os olhos azuis e cabelos cor-de-fogo como o acorda na manhã de quinta-feira com um susto.
--RONALD DESCA JÁ ESTÁ TARDE. – minha mãe gritou.
-- Já estou indo mãe. – falei mal humorado, não sei porque ela me faz acordar cedo todo dia.
Desci um lance de escadas até chegar ao banheiro, e o Percy como sempre estava la.
--Percy sai logo do banheiro, preciso usar – gritei irritado.
--Ah Ron não enxe.
Odeio quando o Percy fica demorando horas e horas no banheiro, até parece que ficar todo esse tempo se arrumando vai ficar mais bonito. Bati na porta de novo.
-- Percy vai logo – reclamei mais uma vez.
-- Ta bom, ta bom. – Percy falou resmungando e saindo do banheiro mal humorado.
Tirei a roupa rápido e fui tomar um banho quente e longo escutando a melhor banda que existe, as esquisitonas, até que escuto a voz de minha mãe gritando outra vez.
-- Rony desça rápido. – não sei por que ela fica me apressando tanto.
-- Calma mãe eu estou tomando banho – gritei o suficiente para minha mãe escutar.
-- Rony rápido, vou tirar o café da manhã da mesa.
-- E ainda fica reclamando de mim – escutei a voz de Percy. Como eu odeio ele.
Coloquei uma calça jeans meio rasgada e uma regata branca, quando entrei na cozinha subiu aquele cheiro delicioso de torrada.
-- Bom dia mãe, pai, Gina – falei com um sorriso no rosto.
-- Bom dia – falaram em coro, ao mesmo tempo em que meu pai e Gina foram para a sala.
Sentei-me e peguei um copo de leite e uma torrada e comecei a comer, devo confessar a comida de minha mãe é muito boa. Estava pegando minha terceira torrada quando os meus irmãos Fred e George entram pela porta.
-- Bom dia – falei animado para eles.
-- Bom dia bela adormecida – falaram juntos. Com todos esses anos ainda fico impressionado como eles se completam tanto.
-- O que estavam fazendo la fora? – Perguntei interessado.
-- Nós estávamos jogando quadribol. – exclamou George.
Quando eu ia pegar uma quarta torrada uma coruja amarronzada com as penas meio desajeitada bate na janela, na verdade já estava acostumado com isso, todo dia sempre vinha cartas do ministério para o meu pai já que ele trabalha na seção de mau uso dos artefatos dos trouxas nem liguei e continuei comendo.
-- Rony, Rony venha a sua carta de Hogwarts chegou, venha – quando minha mãe terminou de falar eu engasguei com o restinho de leite que eu estava tomando, eu nunca tive sinal algum de ser um bruxo e até pensava que seria um aborto mas os gêmeos sempre me acalmava falavam que eu com certeza eu iria ser um bruxo.
-- Sério mãe? Chegou mesmo? – Falei muito animado.
-- Claro né Rony, as aulas começam daqui uma semana, e você não achava que seria um aborto não?
-- Claro que não mãe – falei sem graça, tentando passar sinceridade.
Peguei a carta com uma cara bem animado e abri com o maior cuidado, li e reli varias vezes.
-- Nossa você tinha que ver a sua cara – debochou Fred.
-- É parece uma criança que acabou de ganhar um doce – completou Geoge rindo.
Olhei com uma cara feia para eles e me virei.
-- Qual é Rony vai ficar bravinho agora?
-- O Fred tem razão, daqui a pouco vamos pro beco diagonal comprar o seu material.
-- Você precisa se preparar pra ser um sonserino não é? – completou Fred rindo com Geoge.
-- Son-sonserino? – gaguejei.
-- Queria o que, ser um grifinório com sua coragem toda? – falou George com frisando a palavra coragem.
-- Ah Geoge claro que ele tem coragem, nem tem medos de aranha – Fred completou irônico.
-- Eu só tenho um probleminha com aranhas, mas não quer dizer que não sou corajoso – falei irritado sentindo minhas orelhas esquentarem.
-- Ih Fred, vamos ele ta nervosinho.
-- Tem razão, as orelhas já estão até começando a ficar vermelhinhas – falou Fred pegando uma torrada e dando gargalhadas.
Sinceramente eu adoro eles, mas odeio quando começam a me estressar. Subi correndo para o meu quarto e deitei na cama, será mesmo? Será que vou para sonserina? Não claro que não Rony que bobagem você só tem um probleminha com as aranhas, é claro que você vai para a Grifinória, que idéia a minha.
-- Ron venha – levei um susto quando Gina entrou no meu quarto.
-- Ah Gina que susto – reclamei.
-- Ah Ron se apresse, vamos para o Beco diagonal.
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