O início d'O dia
Os raios de sol estavam entrando pela janela de meu quarto naquele primeiro de setembro. Eram 9 horas d'O Dia. O dia em que eu ia, pela primeira vez, embarcar no Expresso de Hogwarts.
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- Luninha? Você acordou, querida? - disse papai, cantarolando – Fiz pudim para você!
- Estou descendo, pai! - eu disse sonolenta
A sala onde meu pai trabalhava estava, como sempre, bagunçada e cheia de exemplares de O Pasquim sobre as mesas. Desci as escadas cambaleando e dei um beijo de bom dia em papai.
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- Então, tudo pronto para ir pra Hogwarts? Malão? Passagem?
- Tudo certo, pai – sorri. Estava muito nervosa. Papai se recusou a contar sobre a seleção, as
aulas ou qualquer coisa do gênero. Disse que é surpresa.
- Que horas parte o Expresso, filha?
- Ás 11 horas. Nós vamos até a estação aparatando?
- Sim, vamos aparatar perto da estação e vamos caminhando até lá. Agora, filha, vá se arrumar! Não queremos chegar atrasados.
- Certo.
Fui para o meu quarto e coloquei uma camiseta com estampa de pavão, uma calça preta e meu colar habitual de rolha de cerveja amanteigada. Já eram 9:30 e ainda tínhamos que passar na casa do Sr. Sotter para entregar um pouco de sopa de dilátex.
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- Luna, está pronta? Ele está nos esperando!
- Quase, pai! Já desço!
Coloquei mais um par de meias no malão e dei uma última olhada no meu quarto. As paredes pintadas de azul com estrelas amarelas estavam um pouco desbotadas e havia um enfeite com libélulas que trazia um som agradável ao bater do vento. O malão fez um barulho absurdo ao descer as escadas. Papai estava me esperando na cozinha, usando um longo casaco verde e azul.
- Vamos, vamos, filha! O Sr. Sotter não tem todo o tempo do mundo! - Eu segurei o braço deles e aparatamos. A sensação de estar sendo puxado pelo estômago veio e chegamos a uma pequena casinha.
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