O Acidente
Na manha seguinte, Millene e Harry aparataram ás onze, logo depois de um rápido café, porque estavam atrasados. George queria falar com ela antes de ela ir, mas dormiu demais, sonhando com o que ela havia dito para ele. Levantou apressado na esperança de encontrá-la em casa, mas já era tarde.
- Bom dia meu filho, sente-se, já lhe sirvo o café. – disse Molly animada, como sempre.
- Acho que hoje é o dia mãe. – disse ele sentado esperando seus ovos com bacon.
- Dia de que, meu querido?
- De abrir novamente a loja, acho que hoje eu vou conseguir fazer isso.
- Por Merlin George, ainda bem que você percebeu isso, já era tempo.
- Eu sei, mas eu não conseguia. Vou esperar Harry e Rony chegarem para me ajudar com as caixas. As mercadorias chegaram de tarde.
- Rony vai voltar cedo, só foi almoçar na casa dos sogros, e creio que Harry vai demorar na missão.
- Não tem problema, começamos sem ele então.
O dia foi calmo, Sra. Weasley e Gina cuidaram da casa, Sr. Weasley estava trabalhando, Mi e Harry na missão e Mione e Rony na casa dos pais dela. George ficou planejando coisas e produtos para loja. Rony e Hermione chegaram ao meio da tarde, ele e seu irmão começaram planejar onde colocariam as coisas na loja. Ao anoitecer ouviram um barulho de aparatação vindo do jardim.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – ouviram um grito agudo e doloroso de uma voz conhecida. Correram até a porta, Millene estava apoiada em Harry, gritando de dor. George correu até eles. Pegou ela no colo e a levou para o quarto em que Molly, Gina e Mione estavam. Abriu a porta sem muita gentileza e a deitou na cama. Ela gritava muito de dor, ele começou a chorar sem saber o que fazer.
- O que aconteceu? – perguntou Gina desesperada.
- Alguém do outro grupo usou um feitiço de espelho, que refletiu em uma pilha de coisas trouxas que estavam na missão, tudo caiu sobre ela, eu acho que ela quebrou o braço e cortou a cabeça.
- Vão, saiam todos do quarto, eu resolvo isso. –disse Molly expulsando os meninos do quarto. Hermione correu pegar suas poções prontas e as varinhas para ajudar. Millene se contorcia de dor, estava sangrando muito. Seus gritos ecoavam pela casa toda e deixava George ainda mais preocupado.
- Eu vou entrar lá.
- Não. – disse Rony – vai ser pior para você, deixa a mamãe cuidar disso.
Depois de muitos gritos e choros vindos do quarto, eles ouviram a porta bater. Era Mione, que sentou no primeiro degraus da escada. Os três correram em direção a ela. Ela estava com o rosto ente às pernas, percebendo a presença deles apenas sussurrou.
- Ela não está bem, quebrou o braço e teve muitos ferimentos na cabeça e no peito, ela estava sangrando muito. – ela olhou para Rony – não gosto de ver pessoas sangrando, principalmente minha família. – na cabeça de todos, veio as cenas da guerra, as piores delas. Ela desabou no choro, e Rony a levou para o jardim para acalmá-la. Gina saiu do quarto e foi abraçar Harry, ela também estava chorando muito. George, sem pedir para ninguém, entrou no quarto, viu a menina que ele amava, deitada na cama, com um braço para fora do colchão, com bastante sangue ao seu redor.
- Ela está bem filho, tivemos que usar alguns feitiços caseiros para consertar os ossos quebrados, por isso ela estava aos gritos. – George sabia como doía, Molly já havia usado esse feitiço no mínimo duas vezes com os gêmeos. – Gina lançou um feitiço do sono para ela poder descansar, ela está precisando. – o rapaz nem se mexeu, ficou olhando para ela com uma expressão de desespero e medo. Sra. Weasley saiu o quarto, deixando apenas os dois no aposento. Ele se ajoelhou na beira da cama, colocou o braço dela junto ao corpo e alisou a mão doce e ensangüentada.
- Mi, porque justo com você? Eu estava tão animado para abrir novamente a loja, reviver tudo, junto com você. Eu percebi que eu preciso de você para continuar vivendo, antes de você chegar tudo era escuro e sem vida, mas agora é tudo diferente, parece que você traz a vida novamente para mim, você é mais que especial, eu acho... eu amo você. E o pior que eu só falei isso enquanto você dorme, e eu não culpo você por isso, e sim a mim mesmo, que não tenho um pingo de coragem para mostrar-lhe o quanto eu posso ser bom e especial para você. Eu te amo – ele beijou a mão de Millene e saiu do quarto em direção ao jardim para apartar, precisava falar seu irmão urgente.
Gente, eu sei que esse cap foi meio estrnho pelo sangue e tal, mas eu queria ser realmete realista nos detalhes então não vi outra maneira de mostrar a vocês. O proximo talvez venha na sexta, por causa do feriado. espero que gostem. bjbjbj
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