O namorado de Louren



Hermione terminava de dar instruções a Dobby, que fazia o jantar. Estava tudo preparado para receber o namorado de Louren, embora Harry ainda não tivesse se acostumado muito com a idéia.


- Mãe, como eu estou? – a menina perguntou, enquanto estava descendo as escadas.


Louren estava com uma calça jeans e uma blusa preta.


- Você está ótima querida! – ela respondeu – Tenho certeza de que o seu namorado vai adorar – sorriu, pois se lembrou dela quando estava na mesma situação – Aliais, você ainda não me disse o nome do seu namorado!


- Quando ele chegar vocês saberão – respondeu – Tenho certeza de que vocês vão gostar muito dele – completou subindo novamente as escadas.


A menina estava andando pelo corredor, quando sentiu alguém a puxando.


- Louren me ajuda a prender o cabelo? – Miley perguntou, fazendo cara de cachorrinho sem dono para a irmã.


- Está bem! – respondeu, entrando no quarto da garota.


Harry estava descendo as escadas e encontrou a esposa, arrumando as almofadas no sofá.


- Eu já disse que você está linda hoje? – perguntou, a abraçando por trás e depositando um beijo em seu pescoço.


- Para falar a verdade, hoje você ainda não falou! – ela respondeu, com um sorriso maroto nos lábios.


Ele a virou e beijou de leve seus lábios, mas logo foi aprofundando o beijo. Nesse momento Emma e Brian estavam descendo as escadas.


- Além da gente ter que agüentar a Louren se agarrando a noite inteira com o namorado dela, temos que presenciar essa cena também – a garota disse, fazendo cara de nojo.


- Você fala isso agora, mas quando tiver o seu namorado também vai querer agarrar ele toda hora – Hermione disse, rindo da cara da filha.


- Por favor Mione, uma filha namorando já basta! – o homem disse – Daqui a pouco você vai querer casar a Miley.


- Harry, você tem que admitir que um dia as suas filhas vão crescer! – ela disse.


- Mas pode ficar tranqüilo pai! – a menina disse – Eu ainda tenho 12 anos, não pretendo arranjar namorado tão cedo.


- E quando ela arranjar, eu fico de olho nele! – Brian falou.


- Esse é o meu garoto! – Harry disse – Vamos negociar o fato de você começar a vigiar o namorado da Louren quando vocês estiverem em Hogwarts.


- Você não tem jeito mesmo, Harry! – a morena disse.


Nesse momento a campainha tocou.


- Deve ser o garoto! – a mulher disse – Cadê a Louren?


- Não sei! – os outros três disseram juntos.


- Eu vou atender a porta! – disse – Harry, vai procurar ela.


- Não, eu vou atender a porta! – ele disse – Quero dar uma boa olhada na cara desse garoto. Quem sabe, consigo fazer algumas ameaças.


Ele caminhou até a porta. Quando abriu, encontrou Draco Malfoy sorrido para ele.


- É só você Malfoy! – disse, mesmo eles sendo amigos continuavam a se chamar pelo sobrenome – Nós estamos esperando visita.


- Olá Potter! – ele disse – Não se preocupe, eu não vim para ficar. Só vim trazer o Wiliam – completou, apontando para o filho que trazia algumas flores na mão.


- O Wiliam? – Harry não estava acreditando no que tinha acabado de ouvir.


- Eu quase não acreditei quando o meu filho me disse que ele e a sua filha estavam namorando – voltou a falar, como se não tivesse reparado na expressão chocada do outro homem – Nós, finalmente, vamos ser parentes! – completou, dando uma palmadinha nas costas do amigo – Eu tenho que ir. A July está com febre e vamos levá-la ao St Mungus.


- Está certo, tchau! – disse, antes do outro ir embora.


- Boa noite senhor Potter! – o garoto disse, entrando na casa.


- Harry! – Hermione disse, enquanto descia as escadas ao lado de Louren e com Miley no colo – A Louren estava ajudando a Miley com o cabelo e... Wiliam, o que você está fazendo aqui?


- Oi Wiliam! – a menina mais velha disse, indo dar um selinho no namorado – Mãe! Pai! Esse é o Wiliam, meu namorado!


- Olá senhora Potter! – ele disse, beijando a mão da mulher – Essas flores são para a senhora – entregou as flores que estavam em sua mão – Não tinha reparado quando vi a senhora pela primeira vez, naquele natal. Mas agora eu sei de onde a Louren puxou a beleza.


- Obrigada! – ela disse – Ele é uma graça! –sussurrou no ouvido da filha.


- Eu sei! – disse da mesma maneira! – Vem Wiliam, vou te mostrar o resto da casa – puxou o garoto pelo braço e subiu as escadas.


- Quem ele pensa que é para usar o método de elogiar a mãe para ganhar a confiança de todos – Harry sussurrou no ouvido da esposa – Eu usei esse método.


- Harry por favor, seja simpático com ele! – ela disse – Pelo menos nós conhecemos a família toda dele.


- Esses são os piores, já se sentem da família e começam a tomar liberdades – respondeu - Aliais, é melhor eu ir atrás deles – já estava começando a subir as escadas.


- Você não vai a lugar nenhum! – ela respondeu, segurando o marido pelo braço.


Louren levou o namorado até o seu quarto. O lugar era bem espaçoso, tinha uma cama, vários ursinhos de pelúcia e uma mesa onde vários livros de feitiço, penas e pergaminhos estavam espalhados.


- Desculpa a bagunça, eu estava fazendo a minha redação de transfiguração – a menina disse.


- Não tem problema! – ele disse – Isso me faz lembrar que tenho que escrever a minha também.


Ela riu.


- Desculpa pela reação dos meus pais quando eles te viram – ela voltou a falar, sentando-se na beirada da cama – Mas eu não tinha falado exatamente que era você o meu namorado – completou – Sei que os nossos pais são amigos, mas eu não sabia qual seria a reação deles.


- Eu entendo! – respondeu, sentando-se ao lado da garota – Meu pai ficou muito feliz quando eu contei e minha mãe também. Ela disse que sua mãe sempre a ajudou muito.


Eles ficaram em silêncio por alguns minutos. Wiliam levou a sua mão até a da namorada, que sorriu com esse gesto.


- Mesmo que nossos pais não tivessem gostado do nosso namoro, eu não ia terminar com você! – ela disse – Eu te amo, e fugiria com você se fosse necessário.


- Eu também te amo! – ele disse, chegando mais perto – Demorei muito para perceber isso e agora não quero te perder.


Eles se beijaram. Foi um beijo cheio de amor. Começaram a deitar na cama e a aprofundar o beijo cada vez mais.


- Louren! – ouviram a voz de Harry no corredor.


- Meu pai! – ela disse, se levantando da cama – Se ele nos pega aqui, estamos mortos.


Os dois, rapidamente, ajeitam suas roupas, antes que aporta do quarto fosse aberta.


- Vocês vão mesmo ficar a noite inteira ai? – ele perguntou, com um falso sorriso – Vamos lá para sala.


- Esta bem! – Louren falou, estava totalmente vermelha.


Estavam todos na sala conversando animadamente na sala.


- E então Wiliam, o que você pretende fazer quando terminara Hogwarts? – o homem perguntou, em um tom de interrogatório.


- Eu estava pensando e ser auror, igual ao meu pai – ele respondeu.


- Você precisa estudar muito para conseguir isso, sei muito bem disso – disse – Esse ano vocês vão fazer os N.O.M’s e vão ter que passar muito tempo na biblioteca estudando. Não terão muito tempo livre.


- Sabemos disso, pai! – Louren falou.


- Eu vi o último jogo da Sonserina contra a Corvinal, vocês realmente são muito bons! – Brian falou.


- Você joga na equipe de Quadribol? – Harry perguntou, começando a ficar interessado.


- Sim! Sou apanhador! – o garoto respondeu.


- Deve ser bem difícil quando a Grifinória joga contra a Sonserina – Hermione falou – Já que a Louren também é apanhadora.


- Principalmente quando ele não aceita que nós ganhamos a taça das casas! – a garota falou, fazendo uma careta para o namorado, que retribuiu.


- Falando em Quadribol! – o menino mais novo fala – No próximo ano, a Grifinória vai precisar de dois batedores, eu estava pensando em tentar uma vaga.


- Acho que eu também vou tentar! – Emma falou – Afinal, somos uma dupla.


- Vocês teriam sucesso! – o homem falou – Fred e Jorge foram os melhores batedores que a Grifinória já teve.


- Eu sempre pensei que os gêmeos que fossem seguir os passos deles fossem o James e o Arthur – a mulher falou.


- Eu estou com fome! – Miley falou.


- Vamos todos jantar! – Hermione falou – Depois continuamos conversando.


O jantar foi bem agradável. Harry parecia que estava começando a aceitar Wiliam na família. Seria capaz de deixá-lo casar com sua filha naquele momento.


- Sabe Louren, esse jantar foi bastante agradável – ele falou para a namorada quando os dois estavam dando uma volta no jardim – Você poderia ir jantar qualquer dia desses lá em casa.


- É uma ótima idéia Wiliam! – ela disse.


Harry e Hermione estavam sentados no sofá conversando.


- Ele realmente é muito simpático – o homem falou.


- Sabia que vocês estariam se dando bem até o fim desse jantar – ela falou.


- Draco, realmente criou esse menino muito bem – completou – Você acha que ele sente falta da mãe? Quando a Pansy o abandonou, ele não tinha nem um mês de vida, não tem nenhuma lembrança boa dela.


- Provavelmente sim, mas tenho certeza de que a Luna deve amá-lo como um filho – respondeu – Não entendo como a Pansy conseguiu fazer isso com o próprio filho. Eu nunca teria coragem de abandonar os meus filhos.


- Eu sei que você nunca teria coragem – Harry respondeu chegando perto da esposa – É por isso que eu te amo tanto.


Eles se beijaram. Nesse momento a campainha tocou.


- Deve ser o Draco! – disse, se afastando do marido – Vai atender a porta que eu chamo eles.


Harry foi até a porta e encontrou o loiro sorrindo para ele.


- Olá, de novo, Potter – disse – Espero que meu filho não tenha dado muito trabalho.


- Não deu trabalho nenhum, Malfoy – respondeu.


Nesse momento. Wiliam entra da sala, junto com a namorada e a mãe dela.


- Oi papai! – ele disse.


- E então, gostou do jantar? – perguntou, abraçando o filho.


- Muito! – respondeu – Nós poderíamos convidar a Louren para jantar lá em casa. Tenho certeza que a mamãe, digo, a Luna adoraria recebê-la.


- Claro que sim! – o homem loiro respondeu – é só vocês combinarem.


- Então a gente se fala depois Louren! – ele disse, a abraçando.


- Está bem! – respondeu, dando um selinho no garoto.


Eles foram embora. Um pouco depois, todos na casa dos Potters já estavam dormindo.

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