Harry Potter



N.A.: Bom, no cap. anterior Draco abriu seu coração para Harry, que pareceu não gostar disso. Vamos ver o que Harry acha disso de verdade, voltando no momento em que saiu da sala batendo a porta...


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                Quando Harry bateu a porta ao sair, estava com muita raiva de Malfoy.


                "Aquele loiro aguado pensa que é quem para chamar Hermione de Sangue-Ruim? Aquela fuinha me paga!" - Harry pensou - "Já sei o que vou fazer"


                Hermione, que estava parada do lado de fora esperando Harry, pareceu assustada quando Harry a beijou. Ele pensou que Malfoy estaria olhando e foi exatamente por isso que ele agarrou-a. Como já tinha mentido, falando que estava começando um relacionamento com ela, achou que Malfoy ficaria com mais raiva. Mas, um outro lado seu não queria isso. Harry não gostava dela mas sabia que Ron sim. Estava com um pouco de medo da reação do amigo, mas agora o que o estava preocupando era Malfoy. De repente, a garota se afastou dele.


- Harry... O... O que foi isso? - Ela perguntou, com a voz trêmula


- Hermione, desculpe. Vamos falar sobre isso depois... Mas o que quero que saiba é que eu amo você!! - Harry falou alto, para que Draco escutasse, mas no mesmo momento se sentiu mal, por mentir para ela, sua melhor amiga. - Você já tomou café? Eu não estou mais com fome....


- Já tomei sim, nossa próxima alula é Herbologia, daqui a uma hora.


- Brilhante, vamos voltar para a sala comunal então!


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De volta para a sala comunal da Grifinória, os dois ficaram de mãos dadas o tempo todo. Harry queria muito contar a verdade a ela, mas se contasse tinha certeza que a magoaria e se não contasse também. Só que se não falasse nada, poderia até acontecer algo entre os dois, quem sabe... Harry notou que Ron ficou mais calado do que o normal, mas Hermione pareceu não notar. Ele sabia que, apesar de achá-la nerd de mais, Ron sempre gostou dela mais do que como uma amiga...


- Harry, acho que vou aproveitar essa meia hora restante para estudar no quarto, qualquer coisa peça para alguma garota me chamar, está bem? O mesmo vale para você, Ron. - Disse Hermione, já subindo a escada.


                Quando a garota entrou no dormitório, Harry se aproximou de Ron e perguntou:


- Ron, o que aconteceu? Eu fiz ou falei algo de errado? - Harry sabia que Ron não tinha consciência de seu conhecimento sobre a "paixão secreta" que o ruivo tinha por Hermione, então decidiu fingir.


- Não Harry, não é nada. Na verdade é que estou preocupado com o exame de História da magia de amanhã. Vou procurar a Gina para chamar Hermione, para ela poder nos ajudar a estudar. - Ron tentou sair de lá, mas Harry entrou na frente, barrando-o.


- Eu sei que você gosta da Hermione e que está bravo comigo por estar namorando com ela. Pode falar o que quiser, sou seu amigo, não quero perder essa amizade por causa de um namoro. - Harry falou baixinho


- Ok Harry, tem mais alguma coisa que você sabe? Saia da frente, eu quero achar a Gina. - Falando isso, Ron empurrou Harry e saiu da sala.


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As aulas do dia foram normais, Harry nunca foi de prestar muita atenção nos professores mesmo, na maioria das aulas ele conversava com Ron, que agora estava com raiva porque ele tinha começado um namoro com Hermione, que na verdade fora por causa de Malfoy... Tantos problemas... Mesmo assim, o tempo passou muito rápido, ele ficara pensando em uma pessoa que estava começando a fazê-lo mudar de idéia, alguém que estava ficando muito especial desde aquela manhã. Então, pensou em Hermione. Estava muito confuso, não sabia o que sentia por quem ali. Então ele escutou o sinal da última aula do dia tocando - acabara a aula - e saiu da sala, andando em direção a sala da Grifinória.


                Estava cansado, foi direto deitar-se e adormeceu rapidamente, mas o estranho foi que ele não sonhou com nada, nem viu a mente de Voldemort. Simplesmente dormiu.


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                No dia seguinte, quando estava tomando café e conversando, Hermione ficou séria e adquiriu uma expressão preocupada.


-O que foi, Mione? - Harry perguntou


- Nada, é só o Malfoy. Ele nunca olhou para nós, de repente, do nada ele decide virar e olhar... Estranho...


- Vou falar com ele. - Avisou o moreno.


- Por quê? - Quis saber Ron


- Sobre ontem. Novos horários da monitoria. Volto já. - Dizendo isso, ele foi andando calmamente até o loiro, que parecia não notar sua presença.


                De repente, Draco virou o rosto e Harry teve uma boa visão de seus olhos - vermelhos - , o que o assustou um pouco. Malfoy estava andando rápido na direção de Potter, ainda sem percebe-lo, até que bateu sem querer em Harry e caiu. O moreno estendeu a mão para ajudá-lo a levantar.


- Não preciso de sua aj... Oi Harry! – Disse Draco, aceitando a ajuda do garoto, mais para senti-lo do que para se levantar, Harry pensou, mas não ligava.


- Malfoy, poderia falar um instante? – Disse Harry, indicando o corredor vazio.


- Claro! – Draco pareceu animado e ansioso, mas logo percebeu que as pessoas podiam olhá-lo, então mudou sua expressão – Quer dizer, não costumo perder tempo com gente que não presta, mas como estou de bom-humor hoje, abro uma exceção.


-Brilhante! – Disse Harry, indiferente.


Chegaram em uma sala pequena, a mesma em que Draco abrira o coração para ele.


- Vi seus olhos... Estão vermelhos. Por quê?


- Culpa sua Harry! Ontem de manhã, saindo daquele jeito, me deixou muito triste. Chorei a noite toda por você. Não saia mais daquele jeito, ok? – Malfoy pediu, mas foi de um jeito arrogante, o seu jeito de pedir as coisas.


- Er... Tá, mas eu tenho um problema.


- O que foi Harry?


- Eu estou muito confuso, não me entendo mais... Não sei o que pensar.


- Será que eu posso ajudar? – Malfoy agora não estava fazendo gracinhas, ele estava preocupado. Dava para notar pelo tom de voz.


- Acho que... Talvez sim. - Terminando de falar, Harry agiu mais por impulso do que vontade. Ele encostou rapidamente seus lábios nos de Malfoy, precisava saber o que sentia por ele. – Er... Ahn... Malfoy? Tudo bem?


O loiro estava paralisado, de olhos arregalados e fixos no nada. Harry até pensou em jogar um Finite, mas não havia ninguém ali que pudesse ter usado o Petrificus Totalus.


- Harry... Você e eu... O que você... Harry...!


                Dizendo a ultima palavra, Malfoy se atirou aos braços do moreno e o beijou. Por um momento muito curto, Harry não percebeu o que estava acontecendo, mas quando notou, abraçou Draco e puxou-o mais para perto de si, com uma das mãos nos cabelos loiros e perfumados de Malfoy e a outra em suas costas...

CONTNUA...
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N.A.: Bom esse é o menor capítulo da fic toda, então não se preocupem, os próximos serão maiores ;)

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