Parte II- Surpresa...!



Aviso 1- A história original ( Harry Potter ) não é minha... Todos sabem disso...

Aviso 2- Não notem se a história ficar meio drama mexicano ( perdão aos mexicanos, nada pessoal ) porque eu nunca escrevi romances... Não me dou bem com eles... Mas houve necessidade de me esforçar um pouco porque o capítulo é essencialmente romântico, não tem jeito. Perdoem os possíveis erros de gramática, os clichês e o provável plágio de uma famosa fala de “O Rei Leão” que me veio na cabeça depois de muitos anos sem ver o desenho. Acho que é, não tenho certeza... Mas vocês vão reconhecer rapidamente ” Esta é a última parte de “O Início de Tudo”, portanto review! Eu me sinto solitária e uma escritora decadente sem opiniões...

Agradecimento: A Kellynha Potter, que me deixou super feliz com o último comentário! Arigato Gozaimasu ( tentando escrever em japon~es, um dia eu aprendo! )




Capítulo 2 – “Surpresa...!”

Por Nimrodel Telcontar




James saíra correndo do dormitório havia poucos minutos e já alcançava as grandes portas do castelo. O tempo ainda estava congelante, mas isso não o perturbou enquanto ele procurava por Lily nos terrenos de Hogwarts.

"Foi uma armadilha. Godric´s Hollow foi apenas para distrair os aurores. Por isso nenhum foi morto...” ele pensava, enquanto andava, deixando uma trilha na neve, censurando a si mesmo por não ter pensado nisso antes.

Correu por entre a neve que já se avolumava, sendo necessário conjurar fogo para derretê-la em alguns trechos do caminho. James tinha um palpite sobre onde a garota estava. Ele a tinha visto no mesmo lugar sete meses antes, quando um parente havia morrido. Na ocasião ele não soubera o que fazer. Manteve-se à distância, vigiando- a . Sofrendo pela dor dela e pela sua própria, a frustração tomando-lhe todo. Foi neste episódio que ele fez uma promessa a si mesmo. Ele iria ajudá-la sempre que Lily precisasse. Não a deixaria derrubar mais uma lágrima sequer, a não ser que fosse de alegria.

Descobrira, então, os verdadeiros sentimentos que nutria pela ruiva. Ela não era apenas um desafio. Ela era a pessoa que dava-lhe uma razão para melhorar, uma razão para viver feliz, ela era a pessoa com quem ele queria passar o resto da vida...

Esse foi o “clique” para transformar James no que ele era.

E agora ele corria o risco de não encontrá-la, de quebrar sua promessa! E se sua suposição estivesse errada? Mas ele tinha certeza de que Lily estaria lá... Ou não?

Com o coração incerto, James continuou. Ao avistar o lago, apressou-se. Estava perto!

“Lily? Lily! Por favor, responda se estiver aí!” ele chamou.

Silêncio.

“Lily, por favor, apareça se estiver aí” disse James, aproximando-se do lugar onde, supostamente, Lily se encontrava. Finalmente, os cabelos ruivos despontaram e Lily ficou inteiramente visível. James suspirou de alívio ao vê-la... Se ele não a tivesse visto naquele lugar da vez anterior seria difícil achá-la de tão escondido era o arbusto, agora só um montinho branco, atrás do qual ela estava escondida.

Felizmente, Lily estava bem agasalhada. Após verificar e certificar-se de que Lily não viraria um pingüim tão cedo, James a chamou baixinho.

“Lily... Lily, você está bem?”

A garota estava com as pernas contra si, envolvidas num abraço. Mantinha a cabeça entre os joelhos e o peito, ocultando-lhe o rosto.

Ao último chamado de James ela olhou para ele, como se despertasse de um sonho, confusa...

“James...?”

“Lembra-se de mim, é um bom sinal. Mas como você está?”

Lily não respondeu. James se sentou ao seu lado, no chão.

“Ahh... O que é isso?” ele perguntou ao sentir que não sentava ou encostava no gelo, mas sim na grama!

“Pequeno feitiço. Sumi com a neve. Ou melhor, reduzi a neve até não sobrar nada.”

“Um reducio muito eficaz, meus parabéns” James sorriu, e Lily pareceu ficar um pouco mais alegre.

“Lily, por que não voltamos?”

“É bonito aqui. Melhor que a paisagem do castelo. Veja” ela apontou para o céu, onde o sol se punha. “Não é lindo? Ah é, esqueci que falo com James Pot...”

“Maravilhoso...” falou James.

"E no poente nasce a esperança

De enterrar nossos medos, profundamente,

Nas entranhas da terra,

Onde a luz morre.”

“A luz e a escuridão são opostos, mas veja como estão em harmonia quando trocam de lugar no céu”.

Lily o olhou, surpresa.

“Não sabia que gostava de poesia, James...”

“Eu também não” ele sorriu. “Acho que as pessoas não valorizam as obras dos outros até tentarem fazer elas mesmas, não concorda?”

“Quer dizer que...”

“Fui eu que inventei. Gostou?”

“James, você realmente me surpreende, tenho que admitir” ela riu. Então, ficou pensativa novamente, o riso morrendo-lhe nos lábios. “Sabe” ela disse. “Você está certo”

“O que disse?” perguntou James surpreso.

“Eu disse que você tem razão. A harmonia é inegável” ela sorriu para James, que retribuiu o sorriso. Então, como se percebesse o que estava fazendo de repente, ela virou-se rapidamente, voltando a mirar o lago congelado. James procurou logo algum assunto para distraí-la.

“Como você acha que a Lula Gigante e os outros ainda vivem no lago com este frio?” ele queria se matar. Lulas gigantes no meio de um pôr-do-sol sobre o gelo? Ele era burro, burro, burro...

“Eu não sei” respondeu Lily, considerando a pergunta. ‘O mundo não está perdido!’ pensou James. “Eu acho que somente a superfície congela, o fundo não. Deve ser um problema de física... Mas envolve icebergs, e aí chegamos em geografia...”

“Física? O que são física e geografia?”

“São matérias que os... Trouxas...” ela fez uma careta. Tantos anos não a fizeram se esquecer da primeira impressão causada pelo nome, em parte pejorativo, dado aos não-bruxos no mundo da magia. “...Estudam. Talvez Remus conheça um pouco... Ora, não temos nada além de amizade e, se você quer saber, não tenho que ficar dando satisfações a você!” ela começou a se levantar, mas James a segurou pelo braço.

“Por favor, não vá. Desculpe-me Lily. Estava sendo egoísta de novo...”

Lily olhou para James, surpreendida pelas palavras de James.

“Você é o mesmo James que eu conheço? Não pode ser, quem é você e o que fez com ele?” ela disse, rindo.

James se limitou a um sorriso. Lily voltou para seu lado. Ficaram em silêncio por vários minutos. E então, o garoto quebrou o silêncio.

“Lily, por que você está aqui? Com certeza não foi para ver o pôr-do-sol...”

“Não, não foi...”

“Poderia me contar?”

Lily o mirou atentamente. Não era do feitio de James se importar com os problemas dos outros , com a pequena exceção de seus três amigos. Mas uma coisa era certa: se ele realmente havia amadurecido, talvez houvesse esperanças para Sirius também...

“Eu vim para pensar...” Lily podia sentir os olhos de James sobre ela. “Você é de uma família tradicional bruxa, não entenderia...”

“São aqueles caras, não são? Os que atacaram Londres?”

Ela assentiu.

“Dumbledore os chama de ‘Comensais da Morte’. São como um grupo terrorista, matam montes de pessoas. Mas são ainda piores. Torturam, mutilam, enlouquecem... Eles têm feitiços mortais que não podem ser bloqueados a não ser por um bruxo muito poderoso”.

“Como você sabe de tudo isso?”

“Falei com Dumbledore. A profª. McGonagall me levou ao seu escritório quando lhe pedi para fazê-lo. Ele me explicou poucas coisas, mas não foi difícil somar dois com dois e chegar a essa conclusão”.

James ficou admirado com a esperteza de Lily ( afinal, eram poucos os que tiravam alguma conclusão aproveitável dos conselhos e informações codificadas ditas pelo diretor). Mal teve tempo de pensar nisso quando percebeu que Lily estava muito quieta, os cabelos cobrindo-lhe o rosto.

“Lily, não se...”

“Não me diga para não me preocupar. Você não entende! Não sabe o que é ser perseguido porque é diferente! Porque seus pais são diferentes!”

“Se quiser minha sincera opinião, embora eu não entenda exatamente o que você sente, sei o que é passar pela morte de alguém muito querido por causa desses... Comensais ou quem quer que sejam. E não quero que você também passe por isso ou fique infeliz por causa de gente que não merece sua atenção”

“Desculpe... Sinto m...”

“Está tudo bem. Você teme que sua família seja atacada, é natural que se preocupe, mas acho difícil que isso ocorra. Pelo menos enquanto você estiver em Hogwarts, não se intrometendo no que esses caras fazem. E você é muito inteligente e equilibrada, Lily, saberá lidar com a situação quando ela chegar, se chegar. Não vale a pena sofrer por antecipação” James sorriu.

Lily pareceu melhor com o comentário.

“Você tem razão! Temos que nos preocupar com o presente, o que já não é fácil... Mas isso não muda o fato de que corremos perigo e devemos estar alertas daqui em diante.”

“E quando não estivemos, Lily! Ser pego pelas costas não é um mandamento Maroto!”

“Tudo fica muito mais fácil para você, né, James?” Lily riu.

James levantou-se de um salto, ficou na frente de Lily, de braços abertos, e gritou:

“Carpe Diem já diziam os sábios! E conheço a maneira certa de fazer isso”.

“Como?”

“Surpresa, princesa!” respondei ele, piscando um olho, marotamente. “Vem comigo...”

--------------------------------------------------------------------------------

James a guiou por um tempo. Passaram da margem do rio congelado para uma floresta, onde se embrenharam. Pontas levava Lily, feliz em tê-la perto de si e por finalmente ter feito com que ela aceitasse seu ‘convite entrelinhar’. Estava tão afoito interiormente que seu coração batia forte, e seu maior desejo naquele momento era mostrar a Lily como era forte, como a defenderia de todos os Comensais da Terra, como podia se transformar em cervo e como o conseguira praticamente ‘sozinho’ no quinto ano. Mas se segurou. Um deslize e ele perderia tudo o que tinha. Por isso, limitou-se a curtas frases, explicando para ela o que mais de um ano de experiência na Floresta Proibida havia-lhe ensinado. Finalmente ele chegou perto de seu destino...

--------------------------------------------------------------------------------

Lily acompanhava James, silenciosamente. Por vezes dizia algumas interjeições ou pequenas expressões demonstrando interesse pelo que o outro falava. E sua cabeça estava a mil. Como posso estar com James Potter? Por que ele se importa tanto comigo? Por que ele nunca desiste de tentar ficar perto de mim? Por que ele mudou seu comportamento tão de repente? Terá ele amadurecido? É tão impossível imaginar James Potter como um homem maduro e responsável?. Momento para imaginar James ao seu lado, de terno, trabalhando seriamente... E quase teve um ataque de risos... Continuou a se fazer perguntas...

Por que ele me ajudou? Por que dizia tais coisas? Estará ele tentando zombar de mim ou... Estará ele sendo sincero? Será que James realmente gosta de... Teriam sido tais mudanças comportamentais ocasionadas por mim e minhas críticas?

E quanto a mim? O que sinto por ele? Ódio, amor, amizade, desprezo? O que meu coração diz? Por que as coisas mais importantes da vida são escritas em códigos! Por que é tão difícil entender a si mesmo?


Lily poderia ser uma ótima conselheira, entendia os sentimentos dos outros perfeitamente, mas não conseguia compreender a si própria. Talvez fosse por isso que ela e Remus se davam tão bem, eles entendiam tudo o que os outros faziam.

Mas aquele James ela nunca tinha visto. Ou melhor, nunca quisera ou tentara ver. Era uma personalidade totalmente nova para ela. O que, na verdade, deixava-a ainda mais confusa...

--------------------------------------------------------------------------------

James retardou o passo, tirando Lily de seus pensamentos.

“Estamos quase chegando” ele avisou.

Lily assentiu. Agora estava ficando curiosa. Por isso, afastou da mente todas as perguntas que fazia a si mesma durante todo o percurso e prestou mais atenção no caminho. Finalmente notou que nunca tinha estado naquele lugar.

“Onde estamos?”

“Perto de um lago. Fica bem perto do centro da Floresta Proibida. É e ao mesmo tempo não é uma continuação do lago onde estávamos porque eles são ligados por uma espécie de túnel aquático, embaixo do solo. Não sei como os não-bruxos os chamam”

“Entendo. Ah, pode chamá-los de... Trouxas, desde que não seja para ofender. Certo?”

“Certo!” respondeu James, animado.

Lily sorriu. James estava sendo tão educado... Sentiu-se corar e virou o rosto para o lago, tentando disfarçar .

--------------------------------------------------------------------------------

James não conseguiu deixar de pensar quão bonito era o sorriso da moça, e quase pisou em falso, voltando à realidade rapidamente. Apressou-se em seguir seu caminho, queria ver a reação de Lily quando mostrasse a ela o que pretendia. Afinal, era romântico. Pelo menos em seus planos.

--------------------------------------------------------------------------------

“Chegamos. Venha”

“Aonde?”

“Nenhum lugar, quero fazer uma surpresa. Vou tampar seus olhos, só abra quando eu mandar”

“De jeito nenhum, e se eu cair?”

“Não vou deixar, serei seu apoio”

“Estava bom demais para ser verdade”

Estava bom, é? James pensou. Pode esperar que vai ficar melhor ainda!

“Está bem, pode me vendar. Mas sem piadinhas, hein!”

“Claro!” disse, fazendo sua melhor cara de inocência.

James colocou as mãos sobre os olhos de Lily, chegando bem perto da garota. Podia sentir seu perfume floral... Era muito bom. Mas precisava voltar ao presente...

“Estamos perto?”

“Apenas a uns vinte passos, no máximo... Por aqui... Cuidado com o graveto à sua esquerda...”

Lily foi andando, seguindo as orientações de James, por uns cinco minutos. Então...

“Pronto”

“Já chegamos?”

“Sim, pode abrir os olhos”

“Se você destampá-los...”

“Ah é, perdão...”

James tirou as mãos do rosto de Lily para que ela pudesse ver o que estava à sua frente. Esta ficou sem palavras.

Diante de si estava um lago tão grande ( se não maior ) que o da Lula-Gigante, perto do castelo de Hogwarts. As árvores em torno estavam acinzentadas de tal maneira que o cenário parecia de filmes... A água estava congelada, e o céu escurecendo, deixando à mostra a lua crescente já bastante grande. Era uma paisagem muito bonita.

“É lindo, James”

“Você não acha que eu trouxe você aqui só para ver isso não é?” ele perguntou. “Tenho mais uma coisa para te mostrar”

“O quê?”

Tirando a varinha do bolso, James conjurou fogo e colocou uma tocha na árvore mais próxima do lago. Repetiu isso mais três vezes, em árvores diferentes, cada uma mais longe na extensão do lago.

“O que está fazendo?”

“Iluminando. Logo ficará muito escuro...”

Lily olhou para o céu. O sol estava cada vez mais baixo. Não poderiam demorar muito, ou estariam quebrando as regras da escola. Mas... Tudo era tão bonito!

“Acompanha-me?”

Lily se virou. Nas margens do lago estava James, uma das mãos estendida, a outras atrás das costas, sorrindo gentilmente. E estava usando patins!

“Onde você conseguiu?” a garota perguntou, muito animada e surpreendida.

“É para isso que servem as aulas de Transfiguração!” ele riu.

O passatempo favorito de Lily, além de ler, era patinar. E, é claro, James devia saber disso. Ele a conhecia melhor do que ninguém.

Ela calçou os patins e foi até o lago. James a ajudou a se equilibrar no primeiro instante, e depois ela já estava patinando graciosamente, como uma bailarina.

“Uau” fez o rapaz, admirado com a habilidade e beleza de Lily. Então, saindo de seu ‘transe hipnótico’ causado pela ruiva, foi patinar junto dela.

Ficaram assim por um longo tempo.

--------------------------------------------------------------------------------

“Não está na hora de voltarmos?”

James e Lily estavam sentados na beira do lago, ou melhor, em um sofá que ela conjurara na frente deste. Bebiam cerveja amanteigada para se aquecer ( um bem-sucedido Accio da parte de James ) e estavam enrolados num grosso cobertor. Observavam as estrelas, o céu , a lua... James mexia carinhosamente no cabelo de Lily, que estava com a cabeça em seu peito.

“Logo , logo... Queria te mostrar outra coisa antes...”

“Cheio de surpresas esta noite, James?”

“Você nem imagina... Mas vou deixar algumas guardadas para mais tarde. Olhe” e apontou para o céu. “O que você vê?”

“O céu... Escuridão, estrelas... A lua...”

“Eu posso não entender muitas coisas, mas gosto de ajudar utilizando o que sei... E gostaria de poder fazer com que a noite fosse menos medonha. Ela assusta muito, mas no fundo é apenas escura porque não tem oportunidade de ficar mais alegre. Mas” ele sacudiu a varinha “ Se dermos um jeitinho, ela pode ser mais bela do que o dia”.

No céu, uma faixa de cores ondulavam, verde, rosa , branco, violeta... Muitas cores, em perfeita harmonia, dançando no ar.

“Você conjurou uma Aurora Boreal?”

“Na verdade, não... A Aurora é muito difícil de se fazer porque é um fenômeno natural, físico como você diz... Apenas usei meus pincéis... É um feitiço muito parecido com... ”

“Com?”

“Com o que eu uso para fazer tinta colorida... Ou melhor, usava...” James sorriu . Quase estragara tudo... Na verdade o feitiço era parecido com o que ele e Sirius usavam para deixar Snape das cores do arco-íris... Mas mencionar isso na frente de Lily no primeiro encontro decente deles seria uma burrice sem tamanho.

Pigarreou. Era o momento perfeito para se declarar, antes que fosse tarde demais...

“Lily, eu queria te confessar uma coisa...”

Ela se virou, e viu James olhando diretamente em seus olhos. Fez o mesmo e fez sinal para que ele continuasse a falar, encorajando-o.

“E... eu só queria dizer que... Você é...”

Lily corou. Pressentia o que estava para vir, e estava contente por isso. Então, admitiu a não-mais-tão-terrível verdade... Gostava de James... Gostava muito... E era correspondida... E o momento seria este... Isso era apavorante de certo modo... Mas procurou se manter calma.

“É..?”

“Lily, é que... Eu sou como este céu. Escuro, sem graça... A única coisa que me faz parecer melhor são essas estrelinhas, mas nem eu mesmo sei por que as pessoas acham-nas tão especiais... Para mim são pequenos pontos espalhados apenas tentando fazer com que eu me sinta como o dia, mas não passam de pequenas coisas em um lugar muito vasto... Eu preciso de algo que me complete, Lily... Preciso da Aurora para me fazer sentir melhor, especial, capaz de ser alguma coisa na vida... Que me faça sentir seguro e que.. Faça-me lembrar que não estou sozinho... Preciso de alguém para passar meus dias, dando cor ao meu ser tão insípido.. Dando-me um motivo para continuar em frente, ser melhor, ser crente que realmente exista o que em nossa infância acreditamos tão fielmente, como a bondade e a justiça. Preciso de alguém que faça com que haja sentido em ser bom, em fazer a coisa certa. Isso porque eu só consigo ser melhor.. Só consigo ser diferente porque você está comigo , Lily...”

Ela estava sem palavras... James realmente estava se esforçando para dizer as coisas certas... E estava conseguindo.

“Então, você aceitaria... Tentar tornar tudo realidade... Tentar fazer dar certo? Porque eu acredito, não, tenho certeza... De que você é a pessoa pela qual eu esperei para encontrar... E estava bem diante de mim” ele sorriu rapidamente... Esperou uma resposta, nervoso...

Lily sorriu, sinceramente... E foi como se um peso fosse retirado das costas de James quando ela respondeu “Sim! Aceito!”

Ele encostou a boca no ouvido de Lily , com um enorme sorriso, murmurando “Não se preocupe, dará tudo certo! Não falharei com você, nunca, acredite...”

E ela respondeu “Acredito...”

Foram se aproximando-se mais e mais... E , sob a luz da lua, das estrelas, e da ‘Aurora Boreal’, que ainda brilhava incessantemente sobre eles, James e Lily beijaram-se pela primeira vez...



“Acredito... Acredito em você... Porque também te amo...”



Fim.







Espero que não tenha decepcionado quem gostou da primeira parte...



Bjs, e agradecimentos sinceros para quem leu a fic até o fim



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.