Parte 1 - Marotos



Sobre a história: ironicamente eu a imaginei no dia MAIS QUENTE deste outono ( 2005 ), que por falar nisso foi mais quente do que muito dias de verão. E , para melhorar, estou digitando no dia MAIS FRIO deste outono, até agora! Tudo o eu precisava... Neste tempo, com ventos fortes... Na verdade, nada de fortes, apenas gelados... Mas me deu vontade de digitar XP Então estou aqui, no quartinho mais frio da minha casa ( porque meu computador fica no quarto mais alto da torre ... quero dizer, da parte mais fria da minha casa XP ) Um horror no frio! Mas tudo bem ” Aproveitem a leitura! R&R ( read and review).

Dedico esta fic às pessoas que leram as outras e especialmente para a Mary Lupin que me dá a maior força quanto a fics. Recomendo que vocês leiam as dela também, não li tudo, mas o que eu li é muito bem escrito, e estou ansiosa para terminar de ler!





O Início de Tudo

Por Nimrodel Telcontar




Era o inverno mais frio que Hogwarts já vira em trezentos anos. O céu estava tampado pela visão de pequenas bolinhas de neve que caíam de muito alto. A maior parte dos alunos, muito sensatamente, mantinham-se aquecidos, fosse em suas camas, fosse em seus Salões Comunais, na frente da lareira. Quatro dos alunos mais populares de Hogwarts, fosse bem ou mal, também não eram exceções. Alguns alunos da Ravenclaw podiam ser vistos na biblioteca, longe do burburinho dos outros estudantes. Hufflepuffs jogavam para passar o tempo, Slytherins conversavam em pequenos grupos aos sussurros. Gryffindors estavam todos na respectiva casa. A maioria das alunas mais jovens estavam em seus quartos. Os meninos mais novos e os veteranos estavam no Salão Comunal. Nas quatro cadeiras mais próximas do fogo estavam “Os Marotos” , dois dos quais eram lendas de Hogwarts , o outro muito querido por todos e o último... Bem, ele ficaria famoso também. De certa forma...

Esses quatro conversavam, jogavam e , no caso do garoto pálido e de cabelos e olhos cor-de-mel, liam.

“Estou com muito frio” reclamou o garoto gordinho, loiro e de olhos claros. Estava envolto em agasalhos e cobertores e , nas mãos, uma grande caneca de chocolate quente , sapos de chocolate, bolo e outros doces aquecedores. Cortesia dos elfos da cozinha e dos favores de James e Remus, que também comiam alguns pedaços de chocolate. James , sentado entre Sirius e a lareira, tinha seus habituais óculos, olhos castanhos e cabelos mais despenteados do que nunca. Remus era o jovem de aparência doente sentado mais distantemente dos outros três. Olhava para o fogo como que hipnotizado.

“Peter” falou o mais bonito dentre eles, um garoto com ar de rebelde e olhos como os de um gato, azuis como o céu mais claro e cabelos negros caindo suavemente sobre seus olhos, dando-lhe uma aparência muito atraente. “ Você já tem tanta coberta que eu estou morrendo de calor só de ver. O fogo dos bruxos é mais quente que os dos trouxas, mesmo assim não melhora em nada sua situação?”

“Não” respondeu Peter. “Em casa eu nem saía da cama em tempo assim”

“Você pode voltar para lá se quiser” sugeriu James. “Não estamos te obrigando a ficar aqui...”

“Não, tudo bem, eu fico...”

“Decisão certa. Lá em cima deve estar muito mais frio que aqui” mencionou Remus.

“Todo esse papo sobre frio está me deixando desanimado” disse Sirius. “Queria que tivesse alguma coisa para fazer. James?”

“Hm?”

“Tem alguma idéia?”

“Nenhuma. Quem sabe uma investigação pelo castelo à procura de seus segredos...”

“Impossível” disse Peter”. “Já conhecemos o castelo inteiro...”

“Sempre há novos mistérios a serem explorados em Hogwarts. Aposto que nem os fundadores desta escola sabiam de tudo...”

“Mas, James... Os corredores devem estar congelados. Quer ficar doente?” perguntou Remus.

“Você deveria ser mais aventureiro, Aluado. Afinal você é um Maroto...” falou Sirius.

“Eu só acho que passo tempo suficiente na ala hospitalar, não preciso de mais”.

“Eu também não” concordou Peter.

Sirius riu do comentário. James sorriu e balançou a cabeça, como se dissesse “eu não acredito no que tenho que ouvir”. Remus apenas olhou de forma a censurar Sirius, que percebeu.

“Ah, Remus, pelo amor de Merlin! Não poderia ser mais extrovertido de vez em quando?”

Remus se fez de surpreso.

“Mas eu sou extrovertido”

“Desde quando?”

“Duvida de mim? Pelo menos não sou eu quem trai seus amigos, não é, Sirius?”

“Está insinuando o quê, Lupin?” Sirius já tinha se levantado . Remus queria dizer sobre a vez em que Sirius quase matara Severus Snape no quinto ano. Aquilo acabou em uma briga feia entre os dois, mas nunca chegaram a mencionar o caso novamente. Porém, o frio era quase insuportável e provocar uma discussão parecia a maneira perfeita de quebrar a monotonia. James, entretanto, percebeu logo , com seu senso maroto muito apurado depois de tantas brigas que vira ou das quais participara.

“Chega, vocês dois! O frio realmente mexe com vocês...”

Remus e Sirius , medindo-se com os olhos, resolveram adiar a discussão. James estava certo, aquilo era infantilidade. Ele suspirou.

“Sabem, isso me lembra do nosso primeiro ano. Estava o maior frio, mas nós fomos lá fora. Foi nossa primeira guerra de bolas de neve. Lembram?”

“Eu acabei com vocês, como poderia esquecer?” riu Sirius.

“Pelo que sei nós acabamos com Remus e Peter” lembrou James.

“Ah é... Verdade... Mas você se esquece , meu caro, que depois acabamos só nós dois, um contra o outro?”

“Haha, agora me lembro, sim. Bons tempos aqueles” suspirou James novamente. Ele olhou em volta. “Ah, caras, como vou sentir falta daqui ano que vem...”

“Ainda temos mais de um ano inteiro pela frente, então é melhor irmos planejando o melhor ano de nossas vidas...”

Os quatro olharam para o fogo. Incrível como na maioria das vezes em que estamos pensando olhamos para o céu, seja claro ou estrelado, para o fogo ou para a água... Ou mesmo para o chão ou além do horizonte... Mas dentre todos, o que dá maior poder de concentração é o fogo. E refletir foi a primeira coisa que Os Marotos fizeram ao olhar para a lareira.

“Lembro-me do nosso primeiro natal aqui” disse Sirius, com um sorriso em seus lábios.

“Tudo o que fizeram por mim, todos os meses” falou Remus olhando, pensativamente, para o fogo.

“Todas as peças contra os Slytherins” murmurou Peter.

Os quatro ficaram quietos.

“Nunca pensei que chegaríamos a este ponto tão cedo” falou Remus.

“Nem eu” concordou Peter.

“Eu também não” respondeu Sirius

“Nunca me passou pela cabeça... Despedirmo-nos” concluiu James.

“Vamos sair do baixo astral, pessoal?” falou Sirius.

“Preciso falar com Lily”

“O que, o maior 'Momento Maroto' e você não pára de pensar na ruivinha?” brincou Sirius. Os outros dois riram.

“Ah, James... Nada pode parar um veado apaixonado” comentou Remus ainda rindo. James o fuzilou com os olhos, e Remus encolheu os ombros, parando de rir, mas ainda com um sorriso. O mesmo aconteceu a Peter que ria do comentário do amigo.

“Vamos lá pra cima, gente. Mas, é claro...”

Sirius olhou marotamente para os outros.

“James... Há quanto tempo não passamos no Três Vassouras?”

“Já faz muito tempo... Está sugerindo uma visitinha?”

“U-hum!”

”Brilhante idéia , Sirius. Vamos até lá, trazemos uns Firewhiskeys... Quero dizer... Cervejas amanteigadas” corrigiu James sob o olhar de Remus, que suspirou.

“Ah, querem saber? Vou junto desta vez. Que foi?” ele perguntou , depois de ver os olhos arregalados virados para ele. “Ah, qual é, eu também preciso de umas férias da monitoria de vez em quando, o que não é muito fácil de se conseguir com vocês três por perto...”

“Bom, com o mais-que-raro consentimento de Remus, sugiro que partamos assim que eu trouxer a minha capa.”

James subiu a escada correndo. Os outros o seguiram.

“Eu acho que vou ficar desta vez, muito frio...”

“Está bem, Rabicho, já voltamos com a sua bebida” falou Sirius.

“Tudo bem você ficar sozinho, Peter?” perguntou Remus.

“Tudo, o quarto é seguro. Longe dos Slytherins, imagino.”

“Com certeza. Prontos?” falou James.

Todos que iam sair tinham pego seus casacos mais quentes e agora se dirigiam à porta. Despediram-se de Peter e foram até Hogsmeade, usando uma das passagens secretas do castelo até a vila ( a mesma que Harry usaria anos depois ). Saíram no porão da Dedosdemel; passando despercebidos, encobertos pela capa de Invisibilidade de James, chegaram à porta do bar, onde finalmente tiraram-na. Foram até o balcão. James , que pagaria as bebidas, fez os pedidos.

“Seis cervejas amanteigadas para viagem, por favor, Rosy. E aí, como vão as coisas?”

“Ah, são vocês! Que bom, eu realmente preciso de umas risadas hoje. Ouviram falar sobre Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado?”

“O que, ele atacou de novo!” exclamou Sirius.

“Onde, Rosmerta?” perguntou Remus, preocupadamente.

“Foi perto de Godric´s Hollow. Não entraram em mais detalhes, mas imagino que foi...”

“Uma armadilha para aurores. Rosy, você sabe se o meu pai ou a minha...”

“Não, não foram eles. Mas...”

“Mas o quê, Rosy?”

“Se você me perguntar, acredito que sua família esteja em maus lençóis.. Desculpe, James, mas eu me preocupo tanto com eles quanto com vocês. Espero que meu julgamento esteja errado. Duas vezes.”

“Duas?” perguntou James.

“Sim. Sobre seus pais... E sobre você. Mas acho que a segunda é realmente verdade. Afinal, você já sabia que isso aconteceria um dia, não é, James?”

Rosmerta, a garçonete, olhava para o adolescente com pena. Um garoto tão jovem, com os pais aurores tão seriamente ameaçados... Ela achava que os Potter eram o alvo em Godric´s Hollow, mas isso ela não mencionou. Seria mais uma preocupação a pesar na consciência do pobre garoto. Dumbledore decidiria o momento certo.

“Sim, eu sabia. De uns tempos para cá isso se tornou inevitável. Mas quer saber? Eu preferiria morrer como auror do que virar um dos seguidores de Voldemort.”

Naquela época, embora algumas pessoas, como Madame Rosmerta, já não o pronunciasse, o nome do Lord não era tão temido. Não até começarem os verdadeiros ataques, e o fortalecimento de Você-Sabe-Quem. Ainda era uma época de planejamento eVoldemort ainda não ouvira a profecia que mudaria sua vida para sempre...

“Concordo com o James. Ser morto a me tornar um deles” concordou Sirius.

“Eu concordo com você, também” disse Remus pensativamente.

“Bom, aqui está o seu pedido, James. Seis cervejas amanteigadas. Espero que voltem mais vezes, mas sem quebrar as regras. Alguém de Hogwarts deu-lhe permissão para virem aqui?” Madame Rosmerta esperou o “claro que não”, mas ouviu algo diferente desta vez.

“O Aluado aqui já deu, e isso é alguma coisa visto que ele é monitor, autoridade de Hogwarts!” riu Sirius.

“Obrigado por acabar com a minha reputação, Sirius” brincou Remus.

Despediram-se da garçonete e iniciaram o caminho de volta ao castelo, as garrafas chocando-se umas contra as outras, protegidas por um feitiço contra o frio exterior.

“Seis garrafas, James?”

“Guardem três para mim, que fazer uma surpresa para... Alguém.”

“Lily, por acaso?” perguntou Remus.

“Quem mais seria?” riu Sirius. “Agora, minha pergunta é outra: o que você pretende fazer com três garrafas de cerveja? Deixá-la bêbada e arrancar algo dela, como uma confissão ou algo mais... literal?”

Remus ficou vermelho e olhou para o chão. James se limitou a rir, como se fosse uma piada o que acabara de ouvir...

“Hahahaha, Sirius, quando você vai aprender a não subestimar Lily? Ela é osso duro, por que você acha que eu fiquei tão ‘enlaçado’? O charme dela, fora a aparência, é essa: sua personalidade forte. Eu nunca a forçaria a nada, e não conseguiria se quisesse.”

“Lily é ótima, James. Você sabe que ela é como uma irmã para o resto de nós.”

“Aluado, esqueci o quanto você é protetor em relação à Lily.”

O rapaz apenas deu de ombros. Passaram pela Zonko´s no caminho de volta ( a loja era incrivelmente irresistível) e chegaram na Dedosdemel, voltando pelo mesmo túnel usado anteriormente.

Refizeram o caminho, cada vez mais úmido, logo chegando ao conhecido castelo de Hogwarts.

Subiram várias escadas, passaram por inúmeros retratos até chegarem ao Salão Comunal da Gryffindor. Todos os alunos estavam com suas cobertas mais quentes. No entanto, suas fisionomias eram sérias. Tão logo os três disseram a senha e o retrato se abriu, os outros olharam para os recém-chegados com apreensão e medo, ou com violência e seriedade, como se desafiassem alguém.

“Vocês também acham que aconteceu alguma coisa?” perguntou Sirius. Os outros dois não responderam a princípio. Então, James murmurou “Peter” e encaminhou-se para a escada, sendo seguido por Remus e Sirius. Ignorando o frio que escapava pelas raras e finíssimas rachaduras entre as paredes de pedra, eles subiram até o dormitório masculino.

“Pete?” chamou James, quando alcançou o patamar da escada e abriu a porta do quarto como um tufão.

O rapaz estava sentado no chão, enroscado em muitos cobertores, suas costas apoiadas na parede ao lado da sua cama. Ele se balançava para frente e para trás, com as pernas dobradas junto ao peito. Seu rosto era puro medo. Quando James o chamou, ele se virou muito rapidamente, assustado.

“J...James?”

“O que aconteceu, Rabicho?” perguntou o amigo, unindo-se a Pettigrew no chão.

“E... Eu não sei exatamente, mas houve um ataque, James... Uma família trouxa foi atacada, perto de Londres... Bem, eles não eram bruxos, mas nascidos trouxas... Como a Lily...”

“Lily!” exclamaram Remus e Sirius em uníssono.

“Onde ela está? Ela está bem? Foi ferida? Eram seus parentes, diga logo!” James gritou. Diante de sua raiva, Peter se encolheu ainda mais dentro das cobertas.

“James, acalme-se” murmurou Remus.

“Eu não vou me acalmar enquanto não souber o que houve com Lily!”

“Ela saiu... Assim que soube da notícia” informou Peter.

“Por que não soubemos disso em Hogsmeade?” perguntou Sirius. “Estávamos lá há um minuto! A não ser que tenha sido em Godric´s Hollow.”

“Nascidos trouxas? Madame Rosmerta não disse nada sobre isso... Não pode ter sido em Godric´s Hollow, mesmo porque lá não mora muitos nascidos trouxas... E nem é perto de Londres” objetou Remus.

“McGonagall esteve aqui... Faz muito tempo... Não sei como não a encontraram no caminho...”

“Atalhos, Rabicho, atalhos... Mas continue pelo amor de Merlin!” implorou James.

“B..bom... Pelo que soube, o fato de ter sido uma família com bruxos, a maioria nascida trouxa, ser atacada foi escondido de todos pelo Ministro da Magia, a não ser de Dumbledore, que mandou os diretores das nossas casas avisar-nos imediatamente.”

“Isso explica Hogsmeade” disse Remus para si mesmo. “Mas também quer dizer que Edmund ainda quer ocultar a verdade de quem corre mais perigo!”

“Ainda está para nascer um Ministro da Magia inteligente” resmungou Sirius. “Dê-lhes um saco cheio de galeões e veja como eles fecham os olhos para qualquer irregularidade rapidinho...”

“Você está insinuando que a pessoa por trás de tudo isso pode estar pagando ao Edmund em troca de seu silêncio?” Remus perguntou, franzindo o cenho.

“Por que não? Não seria o primeiro nem o último a fazer isso” Sirius deu de ombros.

Remus estava pensativo, mas James balançou a cabeça.

“Nah... O Peter acabou de dizer que Dumbledore foi informado.”

“Talvez ele quisesse algum apoio do Dumbledore para o caso da chantagem não funcionar” disse Sirius.

“Ou talvez ele só não quisesse perder o cargo e tentou segurar a onda sozinho. Como não deu certo, recorreu ao diretor. Vocês devem saber que correm boatos de que Dumbledore é inimigo do cara por trás disso tudo, e que este tem muito medo do que ele pode fazer. Por isso, dizem, Hogwarts nunca foi atacada. Mas estou perdendo meu tempo” concluiu James. “Preciso encontrar Lily. Você disse que ela tinha saído, não é mesmo, Rabicho?”

“Sim...”

“Sabe para onde ela foi?”

Peter balançou a cabeça negativamente.

James se levantou e abriu a porta.

“Vou encontrá-la antes que ela vire um pingüim. Deixem a caixa com as cervejas aberta, posso precisar dela assim mais tarde. Au Revoir!

Os outros três olharam para o lugar onde seu amigo estivera um segundo antes de sair correndo.

“Au... Revoir?” disse Remus.

“Há, o James não perde nem uma chance. Esse é o meu garoto!” exclamou Sirius.

Remus olhou para Sirius, e deste para Peter. Depois, novamente, para a porta.

“Espero que Lily esteja bem” ele suspirou.

“Espero que James fique bem, se Lily o encontrar se mau humor! Mas... Por que será que ela saiu? Você sabe se eram parentes dela, Rabicho?

Este olhou para Sirius, confuso.

“Não, mas acho que... Acho que Lily mora perto de Londres.

Remus e Sirius se entreolharam.

“Está pensando o mesmo que eu?” perguntou Sirius.

“Se a Lily não quer ser incomodada..."

“A coisa vai ficar preta para o Pontas...”

“Só podemos desejar-lhe boa sorte. E, se bem conheço a Lily, o James vai precisar de toda a sorte do mundo...”

Os dois olharam para Peter. Este tremia com a raiva demostrada por James pouco antes.

“Peter? Você está bem? “ perguntou Remus. O garoto assentiu. Depois, ele começou a falar baixinho...

“São horríveis... Os comensais...”

“Comensais?”

“Sim. É como a profª. McGonagall os chamou.”

“O que aconteceu, Rabicho? Está nos escondendo algo?” disse Sirius.

“Não!” Peter respondeu assustado. “Não, não, não... Eu juro... Mas...”

“Mas... ?”

“Fui eu quem contou para a Lily, Sirius! É por minha causa que ela está lá fora... “ ele revelou.

Sirius riu. Remus olhou para Peter com compaixão, sorrindo bondosamente.

"Não é culpa sua. Ela saberia mais cedo ou mais tarde. E não é só isso, ela tinha mais que apenas direito de saber. Não se preocupe com isso.”

“É, e se der tudo certo para o Jamesy é possível que ele até te agradeça” acrescentou Sirius, sempre vendo o outro lado da moeda.

Peter se sentiu um pouco melhor.

“Obrigado, caras... Ah, e o que vocês têm aí?” ele perguntou, olhando a caixa contendo as bebidas que Sirius, James e Remus tinham comprado há algum tempo.

“Ah é, vamos beber! Nada melhor pra esquentar que Firewhiskey!”

“O quê?”

“Esquece o Sirius, Rabicho. O frio acaba com seus neurônios. É apenas cerveja amanteigada” Remus explicou, abrindo a tampa e estendendo uma das garrafas para Peter, que agradeceu . Sirius se serviu de outra e Remus de uma terceira.

“Um brinde?” sugeriu Sirius.

“À nossa amizade?” disse Remus.

“Ao fim da escola!” mencionou Peter. “Afinal, falta pouco mais de um ano para acabarmos...”

“À glória dos Marotos!” falou Sirius.

“Às nossas futuras aventuras” piscou Remus.

“Eà Lily, que atura o James incansavelmente desde a primeira série” riu Sirius. “Se bem que eu também merecia um brinde por isso!”

“Nós também!” riram Peter e Remus, unindo-se a Sirius.

“Saúde” brindaram todos, os problemas esquecidos...



Esta é a primeira parte de “O Início de Tudo”. A próxima parte, e última, contará como foi o encontro mais romântico (e engraçado, talvez?) de James e Lily. Não posso garantir nada porque ainda não terminei nem de escrever, quanto menos revisar ” Espero que gostem, e Review!



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