O melhor para Luna
Luna andava de um lado para o outro do seu quarto parecendo bastante nervosa. Estava pensando na conversa que tinha tido com Hermione há apenas algumas horas, não sabia o que iria fazer.
Daria uma nova chance ao Krum ou continuaria com Rony? Era mesmo uma questão difícil.
- O que será que eu devo fazer? – suspirou pesadamente e se sentou na beirada da cama – Sinceramente, não tenho a mínima ideia do que fazer. Nunca pensei que fosse passar por essa situação um dia.
Tomou um susto quando a porta do quarto foi aberta. Era o seu pai que parecia ter acabado de chegar do trabalho.
- Oi minha filha – ele disse entrando, lentamente, no local – Só vim aqui saber se está tudo bem com você.
- Está tudo bem sim – respondeu, embora não soubesse muito bem se isso era verdade.
- Rosa disse que você chegou em casa e veio direto para o quarto, nem comeu nada – explicou – Você não costuma fazer isso, fiquei preocupado.
- Fui visitar a Mione e lanchei junto com ela – mentiu, na verdade estava tão preocupada em conversar com a amiga e, depois, no que ela tinha falado, que não tinha pensado em comer nada.
- Então está bem – completou – De qualquer maneira, pedi para Rosa fazer o seu prato favorito. Peço para ela te avisar assim que estiver pronto.
- Obrigada – deu um fraco sorriso, estava começando a sentir o seu estomago roncar, mas não poderia dizer nada para ele.
- Você tem alguma prova importante amanhã? - perguntou mais uma vez – Por isso está trancada no quarto? Está estudando?
- Só estava revendo as matérias, não é nenhuma prova – mentiu, mais uma vez – Acho que vou ver como é que o Ian está. Ele está tão quieto que nem parece que está em casa.
- E ele não está mesmo em casa – o homem disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
- Mas é claro que ele está – a loira disse – O busquei na creche, como faço todos os dias depois da aula.
- Você não pegou – explicou – Rosa disse que você chegou em casa sozinha. Pensei que você tivesse que estudar para alguma prova, por isso tive pedido para ele ficar um pouco mais na creche.
- Essa não! - colocou a mão na testa – Não acredito que esqueci de buscar o meu filho na creche.
Ela não disse mais nada, apenas saiu correndo em direção ao seu armário para poder escolher uma roupa. Se arrumou o mais rápido possível e saiu descendo as escadas correndo.
- Espera, Luna – o senhor Lovergood disse fazendo a garota parar na matade do caminho – Leva o meu carro – jogou a chave para ela.
- Você tem certeza? - pareceu um pouco incerta – Você nunca gostou que eu usasse o seu carro.
- Vai ser bem mais rápido ir de carro que de táxi – lembrou – Só tente não correr muito.
- Pode deixar! - concordou com a cabeça antes de abrir a porta.
Durante todo o caminho Luna ficou pensando como pode ser tão relapsa, estava tão preocupada com o seu futuro amoroso e esqueceu de buscar o seu próprio filho na creche, justamente ele que era a pessoa mais importante da sua vida. Tinha prometido, no dia em que Ian nasceu, que nunca iria deixar nada interferir no relacionamento dos dois e não era isso que estava fazendo nesse momento.
Chegou a creche menos de vinte minutos depois. Por sorte, várias crianças, que saíam um pouco mais tarde, ainda estavam no local.
- Olá Luna – uma das babas falou dando um pequeno sorriso – Já estávamos quase te ligando, demorou muito para vir buscá-lo.
- Eu sei, me desculpe – disse depois de suspirar pesadamente – Foi apenas um pequeno contratempo, não vai mais se repetir.
- Vou buscar o Ian lá dentro para você – avisou – Ele está lá dentro brincando com as outras crianças.
Não demorou muito para a mulher voltar com o menino no colo. Luna o puxou para si e o abraçou com bastante força.
- Meu bebê! - o beijou no topo da cabeça – A mamãe nunca mais vai te esquecer aqui até mais tarde, eu prometo.
Quando chegou em casa o jantar já estava pronto. A loira ficou muito feliz em ouvir isso, pois estava com muita fome.
- Acho que primeiro vou fazer a comida do Ian – avisou – O coitado ficou na creche todo esse tempo e deve estar faminto.
- Pode deixar que eu faço a comida dele, Luna – Rosa falou.
- Tem certeza disso, Rosa? - disse – Posso fazer isso, não vou demorar muito mesmo.
- Falo questão de ajudar com ele – garantiu enquanto o tirava do colo da mãe – Pode jantar tranquila que o Ian vai estar muito bem cuidado.
O jantar foi feito em total silêncio. O senhor Lovergood já tinha percebido que tinha algo de errado com a filha, mas não quis falar nada com medo de acabarem tendo uma discussão.
- Acho que já vou subindo para o meu quarto – avisou assim que terminou de comer – Estou um pouco cansada, além disso, tem aula amanhã de manhã.
- Está bem, minha filha – ele disse – Tenha uma boa noite!
Antes de ir para o andar de cima foi até a cozinha pegar Ian, que ainda estava com Rosa. Deixou o filho no quarto e foi em direção ao seu.
Já tinha trocado de roupa e feito a sua higiene pessoal quando viu o celular em cima da mesinha ao lado da cama. O pegou e começou a discar, tocou quatro vezes antes que alguém atendesse.
- Alô! - seu coração deu um salto quando escutou aquela voz do outro lado da linha.
- Oi Victor, aqui é a Luna – disse tentando não demonstrar que estava nervosa, apesar de suas mãos estarem tremendo – Você disse que eu podia te ligar qualquer hora, então estou te lingando.
- É claro que eu me lembro que eu disse isso – comentou – Só não esperava receber essa ligação a essa hora.
- Sou mesmo uma idiota por estar ligando tão tarde – bateu na própria testa – Se preferir eu posso ligar uma outra hora.
- Não tem problema, Luna, eu não estava fazendo nada – garantiu – O que você queria falar comigo?
- Eu estive pensando muito no nosso relacionamento desde o dia em que nos encontramos – explicou – O que você acha de nos encontramos? No dia em que você preferir.
- O que acha de sábado? - sugeriu – Podemos nos encontrar no meu apartamento e jantamos lá, tudo bem a vontade. Não tenho jogo esse final de semana mesmo.
- Preferia que nos encontrássemos em um lugar mais público – admitiu, não sabia se seria capaz de ficar sozinha com o ex-namorado – Estava pensando em um piquenique no parque, sábado a tarde.
- Admito que é um programa bem diferente – estava rindo levemente – Mas acho que pode ser divertido. Está marcado.
- Perfeito – completou - Nos encontramos sábado na hora do almoço no parque da cidade.
Assim que a loira desligou o celular se jogou na cama. Aquela foi a melhor opção, por mais que gostasse de Rony, Victor era o pai do seu filho e nunca iria se perdoar se não lhe desse uma segunda chance. Essa era a oportunidade dos três serem uma família.
Iria a esse piquenique e depois veria como as coisas ficariam. Mas não poderia dizer que não tinha tentando.
Sábado amanheceu com um céu ensolarado, perfeito para se passar o dia ao ar livre. Luna acordou bem cedo para poder arrumar a comida que iria levar para o piquenique.
Fez alguns sanduíches de queijo e pegou alguns sucos de caixas que estavam na dispensa, por fim, pegou algumas maçãs para a sobremesa. Logo em seguida ouviu passos vindos da sala, era o seu pai.
- Oi minha filha – disse enquanto se servia de uma xícara da café – O que você está fazendo.
- Vou fazer um piquenique no parque – explicou – O dia está tão lindo, é melhor aproveitar, não é mesmo?
- É verdade – respondeu – E mande lembranças ao Rony por mim, já faz tanto tempo que ele não aparece aqui em casa.
Ela pensou em dizer que não era com Rony que ia fazer o piquenique, mas preferiu ficar quieta. Não queria dar mais explicações a respeito disso.
- Então aproveite bem o dia – avisou – Pelo jeito o Rony está te fazendo muito feliz e isso é muito bom.
- Estou mesmo muito feliz – depois de falar isso começou a sentir culpada pelo que estava fazendo, mas agora era tarde demais.
- Mas pode ir avisando para o seu namorado que, se ele fizer alguma coisa que te magoe ele vai ter que se ver comigo – disse em um falso tom de ameça.
- Quanto a isso pode ficar tranquilo, o Rony nunca vai fazer nada para me magoar – infelizmente, não podia falar a mesma coisa de Victor, mas esperava desfazer essa imagem muito em breve – Vou indo lá para cima, preciso arrumar o Ian, ou vamos chegar atrasados.
Colocou uma roupa bem leve no filho, depois o deixou em cima da sua cama e foi trocar de roupa também.
- Já pode ir, meu filho – o pegou no colo e deu um beijo na sua bochecha dele – Você está ansioso para ver o papai de novo?
- Papa! - bateu palminhas muito feliz – Papa!
- As coisas vão ser diferentes daqui para frente – garantiu o puxando para mais perto de si – Eu te prometo.
Pegaram um táxi na porta de casa e foram diretamente para o parque. Como já tinha imaginado, o local estava cheio, mas conseguiu um lugar bem debaixo de uma árvore, aonde tinha uma boa sombra.
Estendeu um toalha no local e se sentou, juntamente com Ian.
- Agora só precisamos esperar – avisou, embora o menino não estivesse prestando mais atenção nela – Daqui a pouco o seu pai já vai chegar.
Cerca de uma hora se passou e na da de Krum chegar, a loira estava começando a ficar preocupada. Tinha pensando em ligar, mas não podia parecer muito ansiosa.
- Aonde será que ele está? - olhou para o relógio de pulso pela milésima vez – Será que ele pensou bem e não quer mais nos dar uma segunda chance.
Por sorte o jogador de futebol chegou. Ele foi correndo em direção a ela no momento em que a viu.
- Desculpa pela demora – apressou-se em dizer – Acontece que eu tive uma reunião de uma hora e demorou mais tempo que estava imaginando.
- Não tem problema, o importante é que você está aqui – não pode deixar de sorrir – Por favor, se senta.
Foi nesse momento que ele percebeu a presença do menino que estava com as costas encostada no tronco da árvore.
- Oi garotão – passou a mão no cabelo do filho deixando-o, levemente bagunçado – Como é que você está?
- Fala com o seu pai, Ian – Luna pediu – Ele está muito feliz em te ver, não é mesmo, Victor?
Mas o menino não respondeu nada, estava com uma cara levemente emburrado. Não pareci querer estar naquele lugar.
- O que acha de comermos? - o homem sugeriu – Aposto que ele deve estar com fome.
Durante a refeição, Krum contou sobre o clube de futebol que estava jogando na Bulgária antes de se contratado pelo Chelsea, disse que aprendeu muito naquele local.
- Agora me conta sobre você – pediu – O que tem feito nesses últimos três anos. Confesso que parece que não passou nenhum dia desde a última vez em que te vi.
- Não aconteceu nada de interessante na minha vida – deu de ombros – A escola e tomar conta do Ian tomam quase todo o meu tempo.
Ele não disse nada a respeito disso, apenas voltou a comer o seu sanduíche e tomar o seu suco.
Depois que terminou, Ian avistou uma borboleta e começou a correr, desajeitadamente, atras dela. A loira não pode deixar de rir.
- Sabe, Luna – Krum começou a falar, de repente – Confesso que eu fiquei surpresa por você ter trazido o menino. Pensei que fosse ser só nós dois.
- Você me pediu uma segunda chance e é o que estou fazendo – lembrou – Achei que a melhor maneira de começar seria com um almoço em família. Assim vocês dois se conheciam melhor.
- Acho que eu não fui bem claro quando falei com você naquele dia – continuou – Quando pedi uma nova chance, queria uma vida nova, somente nós dois.
- Somente nós dois – o olhou de cima a baixo – E com quem eu iria deixar o Ian? Ele é só um bebê.
- Poderia deixá-lo com o seu pai ou até com a sua avó – sugeriu – Eu gosto de você, Luna, mas um filho ainda é muita responsabilidade. Quem sabe daqui há alguns anos podemos ter um outro bebê?
- Deixa eu ver se eu entendi, direito. Você quer que eu largue o meu filho, fique com você e depois teremos outro bebe, é isso mesmo? - disse um pouco mais alto do que tinha planejado – Você não mudou nada mesmo, deveria ter adivinhado.
- Espera, Luna – ela fez menção em se levantar, mas ele a segurou pelo braço – Está dizendo isso como se fosse um coisa horrível.
- E é horrível, qualquer um pode ver, menos você – finalmente, conseguiu se levantar – Não sabe o quanto eu me arrependo de, um dia, ter saído com você. Ainda mais de ter tido um filho com você.
Começou a arrumar as suas coisas de voltar na cesta, rapidamente, queria sai de lá o mais rápido possível, nem olhar para cara dele.
- Só tenho mais uma coisa para falar – virou-se para o homem – Fui uma idiota em ter pensado em te dar uma segunda chance. Mas nem pense em me procurar mais uma vez, nunca mais vou cometer esse erro.
Saiu do parque rapidamente e não demorou muito para estar em casa. Subiu as escadas e se trancou no quarto junto com o filho, sem falar com ninguém.
Passou quase uma hora chorando e sentia muita raiva de si mesma por isso, aquele idiota não merecia nenhuma lágrima sua. Precisava ser forte, como tinha sido da outra vez que ele a deixou.
O telefone começou a tocar e esticou o braço para pegá-lo. A foto de Rony estava aparecendo na tela e decidiu deixá-lo em cima da cama novamente. Não tinha condições de falar com ele naquele momento.
- Papa! - Ian começou a falar, bem animado.
- Sei que eu te decepcionei falando que o seu pai ia começar a conviver com a gente – estava mais triste pelo que o filho iria pensar de tudo isso do que dos seus próprio sentimentos – Mas, quem sabe, quando você for mais velho, vai entender o que está acontecendo.
- Papa! - ele repetiu, agora colocando as duas mãozinhas em cima do celular, bem aonde estava a foto do ruivo.
Luna se sentou enxugando as lágrimas e olhou, alguns segundos, para o filho. Ele estava dizendo que Rony era o seu pai.
- O Rony gosta muito de você, não é mesmo, meu filho? - deu um fraco sorriso – E ele também gosta muito de você.
Foi então que ela percebeu que o amor da sua vida estava lá na sua frente o tempo todo. Não precisava procurar pelo ex-namorado, tinha tudo que precisava com Rony.
- Eu também queria que ele fosse o seu pai – admitiu – Queria muito mesmo, mas não se pode mudar o passado.
Em seguida, Luna pegou, mais uma vez, o carro do pai. Dirigiu até a casa dos Weasleys e tocou a campainha. O jeito era rezar para que ele estivesse em casa.
- Oi Luna! - o ruivo abriu a porta, também parecia surpreso – Que surpresa te ver aqui, você sumiu nesses últimos dias.
- Eu sei, desculpe por ter sumido – admitiu – Eu quero conversar com você. Tem tempo para me ver?
- É claro, tenho todo tempo do mundo – deu espaço para que ela pudesse passar – Pode entrar.
- Tem mais alguém em casa? - ela quis saber, notando que a sala estava totalmente vazia.
- Não – respondeu – Meus pais foram visitar o meu irmão mais velho, Gui; Fred e Jorge foram resolver um problema na loga e a Gina está treinando com a equipe de líderes de torcida.
- Mas hoje é sábado – lembrou -Ela foi para escola no sábado treinar com as líderes de torcida.
- A final do campeonato está chegando e o diretor as deixou usar a sala de dança para treinar – explicou – E, pelo jeito que a minha irmã saiu determinada, ela vai demorar. Tenho pena do restante da equipe.
- Gina deve ser uma capitã muito exigente -riu levemente – Eu fui líder de torcida, antes de tudo acontecer, mas não chegamos a competir em lugar nenhum. Só torcíamos nos jogos.
- Mas não vamos falar a respeito disso agora – passou a mão pelo rosto da namorada – Estamos sozinhos aqui.
- Que bom – estava determinada, de novo – Vamos até o seu quarto, acho que vai ser melhor assim.
Subiram as escadas e foram para o único quarto que ficava no terceiro andar. O ruivo se sentou na beirada da cama e a loira preferiu sentar na cadeira.
- Já estamos aqui – disse, por fim – O que você tem para falar comigo e que é tão importante? Confesso que estou ficando preocupado.
Luna disse absolutamente nada, apenas começou a chorar. O garoto se aproximou dela e a puxou para mais perto de si.
- Vai ficar tudo bem, Luna – deu um beijo no topo da cabeça dela – Apenas me conte que aconteceu, eu posso te ajudar.
- Eu sou uma pessoa horrível, Rony – levantou a cabeça para poder olhá-lo melhor – Não mereço que você esteja me ajudando assim.
- Você é uma pessoa maravilhosa, Luna – garantiu – Nunca duvide disso, não importa o que os outros digam.
Então ela contou tudo que tinha acontecido desde a última vez que se viram. Começando pela visita de Krum, ela indo pedir conselhos para Hermione e o piquenique.
- E o pior de tudo é que, no fundo, já sabia que isso iria acontecer, mas não queria acreditar – enxugou as lágrimas que caiam no seu rosto – Isso só prova o quanto eu só ingênua.
- No fundo eu já esperava que isso aconteceu e eu não te culpo – deu de ombros – Você só está querendo o melhor para o seu filho e o melhor para ele seria ficar ao lado do pai.
- Você é mesmo incrível, Rony – não pode deixar de sorrir – Não sei se outra pessoa pensaria o mesmo que você.
- Só quero o melhor para você, mesmo que fosse ao lado do Krum, ficaria feliz pela sua felicidade – estava bem sério – Eu te amo.
Ela ficou em silêncio, apenas o encarando. Estava tentando absolver tudo que tinha acabado de ouvir.
- Você não precisa falar nada, só queria que você soubesse – continuou – Por algum tempo pensei que amasse a Halley, mas estava enganado. Nunca pensei que fosse sentir o que estou sentindo por você.
- Eu quero falar, sim – o interrompeu – Você tem sido maravilhoso comigo desde o momento em que começamos a sair e é totalmente carinhoso com o meu filho. O que para mim, é o mais importante de tudo, o Ian precisa de alguém que o ame, já que o pai não quer saber dele.
- Vocês dois são muito importantes para mim – o ruivo disse – Nunca tenha duvida disso.
- Eu também te amo – Luna continuou – Acho que não tinha percebido isso antes, mas você é totalmente perfeito para mim.
Rony, simplesmente, diminuiu a distancia entre os dois e a beijou. Começou com um simples toque de lábios, mas foram aprofundando o contato. Quando se separaram, encostou a testa na dela.
- Você não precisa se preocupar com nada, meu amor – garantiu – Vou fazer de tudo, para você e para o Ian.
Dessa vez foi a loira quem o beijou, o garoto a puxou e foram caminhando, sem se separar, em direção a cama. Continuaram as caricias, calmamente, mas logo foram ficando as urgentes e, em poucos minutos,todas as roupas estavam no chão. Fizeram amor pela primeira vez, juntos, naquela tarde tranquila de junho.
Algumas horas mais tarde estavam deitados na cama cobertos por um lençol. Luna estava deitada de costas para o namorado e ele estava com as mãos em sua cintura.
- Sabe Luna – começou a falar antes de beijar o ombro dela – Tenho um convite para te fazer.
- O que é? - virou-se para ficar de frente para ele – Não me diga que vai me pedir em casamento? Por mais que a gente se ame, ainda somos muito novos.
- Não é isso, mas pode se estender a um pedido de casamento no futuro – explicou – Gostaria de ser o pai do seu filho.
- Como assim? - o olhou em dúvida.
- Ian não tem o nome do pai na certidão de nascimento, não é mesmo? - balançou a cabeça afirmativamente – Eu vou assumi-lo como meu filho. Ele terá o meu sobrenome e todos os direitos que um filho biológico teria.
- Não posso te deixar fazer isso, Rony – respondeu – Uma coisa é você ser meu namorado e sair junto com ele as vezes. Assumi-lo como se fosse seu filho é outra coisa completamente diferente.
- Eu quero isso! - garantiu – Além disso, sinto como se o Ian já fosse mesmo meu filho, só que agora ele seria legalmente.
- Os seus pais nunca vão aceitar – lembrou – Você acabou de fazer 18 anos, é muita responsabilidade para assumir ainda tão novo.
- Sou maior de idade, não preciso da autorização deles para nada – deu de ombros – E minha mãe está doida para ser avó e está cobrando um neto do Gui e da Fleur desde que eles se casaram no ano passado. Não era o que ela estava esperando, mas vai ficar feliz do mesmo jeito.
Deu um selinho na loira e ficou fazendo carinho na bochecha da garota, que não pode deixar de sorrir.
- Além do mais, você se vira para cuidar do seu filho sozinha desde os 14 anos – completou – Tenho certeza de que vou conseguir te ajudar com ele.
- Se você insiste tanto – respondeu, por fim – Eu aceito que você seja o pai do Ian. Não poderia pensar em alguém melhor do que você para isso.
- Prometo que você não vai se arrepender – a beijou mais uma vez – Vou pesquisar o que preciso fazer e vou tentar colocar o meu nome na certidão de nascimento o mais rápido possível.
Passaram o resto da tarde conversando sobre o futuro que começariam a construir juntos. Somente eles dois e o pequeno Ian.
***
N/A: Ta ai mais um capitulo.
Era para eu ter postado mais cedo, mas eu tive que fazer uma coisa na rua, ai já viu neh?
Mais, voltando a fic...
Fiquei assustada com as ameaças no outro capitulo caso a Luna trocasse o Rony pelo Krum. Vcs acham mesmo q eu ia fazer isso, eu amo R/L nunca ia separar o meu segundo calsinho favorito de HP.
Eu acho o final desse cap um dos mais fofos de toda a fic, ele mostra o quanto o Rony amadureceu desde o começo da história e também o quanto ele ama a Luna.
E o Ian chamando o Rony de papai também foi a coisa mais fofo, não acham?
Bom, é isso, até sábado com mais um capítulo.
Comentem!
Comentários (9)
Muito fofo MESMO o Ian chamando o Rony de papa =DQuero agora um momento bem fofo entre o casal H/H e...que bom q vc gosta de R/L e tbm tem medo de ameaças ! shaushuasaBj
2012-02-10A coisa mais fofa foi o Ian chamando o Rony de ''papa'' foi demaissssssssssss! Como o Krum é.... cafajeste! Nossa eu to sem palavras pra ele!E Rony e Luna juntos, que fofos! (por mais que eu prefire Romione)Eu amo a sua fic, e sinceramente não quero que acabe! ):Já pensou em fazer alguma continuação? Eu fico imaginando a Nina e o Ian juntos quando forem mais velhos, você podia pensar em algo do tipo não é? hahaahahhahhahaBeijão!
2012-02-10Ai que fofo!! Rony e Luna... Amo demais esse casal... *-*E agora que o Rony vai ser o pai oficial do Ian... Ah, vai ficar tudo tão lindo!! *-*Ah, parabéns! A fic tá linda! Super-mega-fofa!! xDContinua!! =D
2012-02-09Aimeldels! Caramba! Por um momento eu realmente acreditei que tu fosse fazer ela ficar com o Krum! Ainda bem que ela enxergou o idiota que ele é. Querer deixar o Ian, mas credo! Já dava uns tapas nele! *RUN* O Ian chamando o Rony de "papa" foi o mais fofo! *---* E o Harry? E a Mione? Espero que eles tenham um capítulo todo tb. (cara, tu me estragou... eu simplesmente não suporto H/H.. ¬¬) Senti falta dos outros ships nesse cap... Mas né... Não se pode ganhar todas... Esperando ansiosamente pelo próximo cap. (se conseguir postar mais cedo, eu agradeço) Bjbj, Láh. ^^
2012-02-09senti falta de HH, mas td bem esse capítulo excelente compensou a falta, abraços
2012-02-09Que lindo o meu wonwon todo fofinho com a luna...MEU DEUS O IAN É MUITO FOFO *__*
2012-02-09¬¬ ELA REALMNTE DEU UMA SEGUNDA CHANCE PARA ELE? Mas pelo menos ele mostrou o quão babaca ele é e a Luna viu a verdade.*.* Rony estava tão fofinho.Adorei ele nesse capítulo e o Ian? que vontade de apertar as bochechas dele!rsrsr Amei o capítulo curiosa pela continuação, att assim que der, por fvaor.Beijos... (P.S.: ainda bem que vc deixou ela com o Rony se não eu seria obrigada a entrar na fic e dar uma surra nos três, na Luna por ser idiota e cair na do Krum, no Krum por ser um babaca, e no Rony por ver a mulher que ama ir embora e não fazer nada!)
2012-02-09OMG!!! Capítulo liiiiiiiinnnndooooooooooo!!! Rony e Luna são tão perfeitos juntos, tão fofos, romanticos *-* Confesso que fiquei com o cor ação na mão quando ela pensou em dar uma segunda chance àquele Krum desgraçado!!! ¬¬ Mas depois quando foi procurar o Ron e ele pediu para ser legalmente o pai do Ian quase chorei de tanta emoção!!! Meu Mérlin você escreve bem demais, a cada capítulo me surpreendeo mais e mais =D Espero mais momentos R/L e HHr no próximo capítulo pleaseeeee!!! PS: A gina não vai ter o castigo dela não? Queria ver ela se dar muito muito mal pelo que fez à Mione empurrando ela da escada ¬¬ hauhauhauahuahuah momento maligno!
2012-02-09bom, agr eu te amo, escritora linda.. fez o Krum parecer o total idiota que ele é mesmo u.u sua fic é ótima, continue assim *.*
2012-02-09